... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...
Mostrar mensagens com a etiqueta Privatizações. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Privatizações. Mostrar todas as mensagens

Máfia Privatizações, Privatização ANA; Interesses Ocultos dos Negócios Político Familiares: Banco Que Assessora Governo Tem Ligações A Interessado: BESI do BES, Barclays, City Bank, Corporacion America, Credit Suisse Controla GIP



Depois da felizmente falhada operação do roubo da TAP, capitaneada por Carlos Moedas Lehman Brothers Goldman Sachs e António Borges, Goldman Sachs, consultor do governo para as privatizações. , negociata preparada pelos amigos do criminoso cadastrado Dirceu, amigo de Relvas, o Governo de Passos Coelho prepara-se para se governar com a privatização roubo da ANA, através do habitual polvo de interesses de político negócios familiares BESI do BES, Barclays, City Bank, Credit Suisse, Corporacion America...

ANA: banco que assessora Governo tem ligações a um interessado
Crédit Suisse foi um dos fundadores do GIP, fundo britânico que estará na corrida à privatização da gestora de aeroportos portugueses

Máfia, Privatizações, Privatização, ANA, Interesses, Ocultos, Negócios Político, Familiares, Banco, Governo, Ligações, BES, Credit Suisse, Barclays, City Bank


O fundo de investimento britânico que é dono do aeroporto de Gatwick em Londres e um dos alegados interessados na privatização da ANA, foi criado pelo banco Crédit Suisse. O problema, avança a TVI, é que este banco suíço é um dos consultores financeiros escolhido pelo Estado português para assessorar a privatização da gestora dos aeroportos nacionais. Além disso, os principais gestores deste fundo de investimento vieram do mesmo Crédit Suisse.
Confuso? Vamos a esclarecimentos: a 24 de maio deste ano, a Parpública anunciava em comunicado os bancos de investimento escolhidos pelo Estado para assessorar a privatização da TAP e da ANA.
No comunicado, lia-se que a assessoria financeira à gestora dos aeroportos nacionais será prestada pelo Barclays Capital, Banco Espírito Santo Investimento, Citi Bank e Crédit Suisse. A função destes assessores é aconselhar o Estado sobre a melhor proposta para ficar com a gestão dos aeroportos portugueses.

Entre os candidatos avançados pela imprensa está o GIP, um fundo britânico de investimento em infraestruturas que é dono, entre outros, do aeroporto de Gatwick em Londres. Ora, acontece que este fundo foi criado pelo próprio Crédit Suisse, que é seu investidor.

No site do Crédit Suisse, verificamos que o Global Infrastructure Partners é um dos fundos de investimento promovido pelo banco: «O GIP é um fundo de investimento em infraestruturas fundado pelo Crédit Suisse, a General Electric e uma experiente equipa de gestores seniores e independentes».
Mas de independentes estes gestores parecem ter pouco: se olharmos para a lista de nomes que gere o fundo britânico verificamos que muitos destes gestores vieram do banco suíço. Por exemplo, o presidente do GIP era, até 2006, responsável máximo pelo banco de investimento do Crédit Suisse.

Contactada pela TVI, fonte oficial do GIP afirma que o mesmo «é um fundo de investimento independente. O Crédit Suisse foi um investidor no primeiro fundo, mas não é investidor do segundo».

A TVI sabe que o banco suíço chegou a investir 500 milhões de euros no fundo de investimento britânico que agora é um dos alegados interessados na privatização da ANA.

O Crédit Suisse e o Ministério das Finanças também foram contactados mas não houve qualquer comentário a esta situação.



Veja:

opinião de Paulo Morais sobre  Político Negócios Familiares e As Ligações de Assunção Cristas a sociedade de advogados que assessora governo nas privatizações


Máfia Portuguesa, Bancos, Políticos, Artistas, Poder E Associados, Interesses Financeiros, Negócios Político Familiares do Polvo Vampiro, Sanguessugas Conhecidos Como Donos de Portugal Que Se Governam da Exploração e Sangue do Povo Pátria Lusa


O banco Financia de Eduardo Catroga,  foi o terceiro banco a ser apoiado pelo Estado Contribuinte

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/ana-aeroportos-privatizacao-credit-suisse-gip/1388870-1728.html

Write About Or Link To This Post On Your Blog - Easy Links :
Link Directly To This Post :

Link To The Homepage :

Maçonaria, Máfia das Privatizações Mensalão TAP, Negócios Entre Irmãos: Gabinetes de Criminoso Maçom Cadastrado Condenado, José Dirceu, Amigo do Maçom Relvas Promoveram a Entrada de German Efromovich na Transportadora Aérea Portuguesa; Portugal Roubado; Levanta-te Povo



Gabinetes do maçom José Dirceu promoveram a entrada de Efromovich na TAP ... A TAP, o Brasil, o maçom Miguel Relvas e Gérman Efromovich, o empresário judeu ex boliviano agora colombiano-brasileiro-polaco


Todas as negociatas das privatizações, levadas a cabo por este governo de Passos Coelho e Relvas, ultrapassam todos os limites. É preciso ser muito estúpido para acreditar que são para bem da nação. Relvas é grande amigo do cadastrado Dirceu Rouba Hóstia CHEFÂO DO mensalão, condenado a 10 anos de prisão e ligado a Gérman Efromovich. António Borges veio do Criminoso banco Goldman Sachs, responsável pela falência do Lehman Rothers e pelo actual crise como o comprova o relatório elaborado pelo senado dos Estados Unidos. Carlos Moedas, também ele Goldman Sachs, estava no Lehman Brothers quando o levaram á falência. Sabendo de tudo isto fui investigar este tubarão a quem vão entregar a TAP, pelo preço de um avião A310 - já se prevê a troco do quê - o capital não tem fronteiras e as luvas pagam-se em Offshore, e encontrei um artigo de Consuelo Dieguez e Oscar Cabral publicado pela revista Veja em 1999, intitulado "Negócios inexplicáveis", mostra-nos como uma empresa de favela entrou nos Multi-Milionários negócios do Petróleo com recurso a embuste, trapaça e corrupção.

o judeu Gérman Efromovich, disse á TVI que o negócio foi iniciado com Teixeira dos Santos, o que é natural ter acontecido, visto que estes tipos fazem tudo a médio-longo prazo e o Teixeira dos Santos faz parte do Bilderberg Portugal, uma organização dependente do Clube Bilderberg, controlada pela máfia da banca, ligada á comissão Trilateral, uma loja maçónica global criada por Rockfeller, instalada em Portugal por Braga de Macedo, com o qual, Gaspar "trabalhou". Vitor Gaspar foi o homem que, em 1992, fez as previsões erradas para Braga de Macedo. Um tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, era quem chefiava o Gabinete do Fundador da Trilateral portuguesa, tendo mais tarde ido para o Banco Central Europeu, cujo governador é Mario Dragi da Comissão Trilateral Europeia, tendo trabalhado no BCE com Vitor Constâncio Bilderberg. Como estes tachos do BCE, são entregues a um circulo restrito, leva-nos a concluir que o Gaspar é maçom,daí ter sido escolhido para ministro das finanças. Desta Comissão Trilaeral fazem parte, o bilderberg Balsemão, Estela Barbot, a sociedade de advogados ML&GT, dondev veio Assunção Cristasm, Ricardo Salgado do Cartel de Bancos Inter-Alpha e Round Table, o Banco Financia de Catroga e outros...  Origens da crise portuguesa Lista de Sócios da Trilateral Portuguesa



A TAP, o Brasil, Miguel Relvas e Gérman Efromovich, o empresário judeu ex boliviano agora colombiano-brasileiro-polaco
http://revoltatotalglobal.blogspot.com/2012/12/negocios-inexplicaveis-vigarice-corrupcao-profissional-eldorado-brasil-empresario-favela-bilionario-german-efromovich-tap.html



Na primeira quinzena de Novembro de 2011, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, sócio e irmão do maçom José Dirceu, foi a Lisboa falar com altos responsáveis. Semanas antes, o maçom Miguel Relvas tinha recebido Efromovich, a pedido do empresário.

As consultoras brasileiras e portuguesas ligadas ao presidiário e antigo chefe da Casa Civil do ex-Presidente da República Lula da Silva, José Dirceu, condenado a mais de 10 anos de prisão pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção activa no caso Mensalão, promoveram a candidatura de Gérman Efromovich à privatização da TAP, a única proposta de compra da companhia aérea nacional que chegou a ser avaliada pelo Governo de Passos Coelho.

Dirceu, Efromovich, Irmãos, Maçom, Maçonaria, Mensalão, Máfia, Negócios, Portuguesa; Portugal, Povo, Privatizações, Relvas, Roubado, TAP,

As movimentações para o Estado vender a TAP a Gérman Efromovich, dono da companhia aérea colombiana Avianca-Taca (ligada à Avianca Brasil), arrancaram em Setembro/Outubro de 2011 quando o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares o maçom Miguel Relvas recebeu o empresário (a pedido deste) para falar do possível investimento na TAP.

Os encontros foram confirmados ao PÚBLICO por Miguel Relvas: “O Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares recebe pedidos de audiência de vária índole” e “nesse âmbito, confirma que recebeu em Setembro e Outubro de 2011, pedidos de audiência do empresário mencionado para falar com o Governo Português sobre as suas intenções de poder vir a investir em Portugal”.

Os encontros “foram concedidos e decorreram, como é usual, com a maior cordialidade”. O aldrabão Relvas que até o curso foi feito na base de corrupção, garante que desde que a privatização arrancou nunca mais teve contactos com Efromovich. Este empresário nasceu em 1950, na Bolívia, nacionalidade que recusou para assumir a colombiana (Avianca-Taca), a brasileira (Avianca Brasil) e a polaca/europeia (TAP).

Dias depois de Relvas ter recebido Efromovich começaram os contactos para ajudar Efromovich a entrar na TAP. Assim, na primeira quinzena de Novembro, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, sócio e irmão do criminoso maçom condenado por corrupção, José Dirceu de Oliveira e Silva, deslocou-se a Lisboa para desenvolver contactos, ao mais alto nível, financeiros e políticos. O PUBLICO apurou que as reuniões foram articuladas com o escritório de advocacia português Lima, Serra, Fernandes & Associados (LSF), liderado por Fernando Lima, parceiro dos vários gabinetes de José Dirceu.

Contactado pelo PÚBLICO para comentar o papel que desempenhou na promoção da candidatura de Efromovich à compra da TAP, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva começou por fazer uma confusão o que o levou a declinar pronunciar-se por não conhecer Abramovich [o bilionário russo dono do clube inglês Chelsea]. Mas, depois dos necessários esclarecimentos, acabou por confirmar que veio a Lisboa, mas “só fui recebido pelo dr. Ricardo Salgado, presidente do BES”.

Dirceu, Efromovich, Irmãos, Maçom, Maçonaria, Mensalão, Máfia, Negócios, Portuguesa; Portugal, Povo, Privatizações, Relvas, Roubado, TAP,


Para falar de Miguel Relvas aconselhou o PÚBLICO a falar com o advogado João Serra [sócio do Lima, Serra, Fernandes & Associados]: “Fala com o João Abrantes Serra. [...] porque neste momento, estamos a passar aqui por uma situação complicada e estamos a evitar contactos.” Uma menção ao Caso Mensalão que tem no epicentro o irmão, José Dirceu.

Recorde-se que O Globo, na sua edição de 28 de Outubro, publicou uma crónica de Ancelmo Goes onde este escreveu: “Quem está ajudando o empresário Gérman Efromovich a comprar a TAP é o ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares de Portugal, Miguel Relvas” que “tem amigos influentes no Brasil — inclusive, Zé Dirceu.”

Em declarações ao PÚBLICO o jornalista referiu que Relvas possui, no Brasil, “uma rede de amigos” e observou que existe, hoje, “grande articulação entre as autoridades colombianas [a Avianca tem sede em Bogotá] e o governo português.”

Foi só depois de Luiz Eduardo ter regressado a São Paulo é que os nomes de Efromovich/Avianca/Sinergy (empresa através da qual o colombiano concretizou a sua oferta de compra da TAP) começarem a integrar de forma permanente e generalizada as listas dos potenciais candidatos a comprar a TAP, uma das privatização mais delicadas e polémicas, nomeadamente, por estar em causa uma empresa de bandeira emblemática e estratégica para Portugal.

Contactada pelo PÚBLICO, fonte oficial de Efromovich negou conhecer José Dirceu, Luiz Eduardo Oliveira Silva, João Serra ou Fernando Lima, apesar de no Brasil o seu nome ser colocado como estando próximo dos petistas ligados a Lula da Silva e a José Dirceu. Já o BES optou por não comentar as informações, enquanto Joao Serra alegou dever de sigilo profissional para não responder ao PÚBLICO.



Da Redação- A Revista Visão publicou matéria na qual denuncia figuras públicas de Portugal,


A Revista Visão fala, como do (hoje) poderoso Miguel Relvas com políticos brasileiros, especialmente com o nome de José Dirceu, dado e tido como o mentor do mensalão.

A matéria diz que Miguel Relvas não é só o poderoso número dois do Governo de Portugal, também no Brasil tem amigos de peso e portas abertasDos homens do mensalão” às agências de marketing, da direita conservadora a decisores políticos e empresariais, dos media ao jet-set, a sua agenda registra várias figuras de relevo na sociedade brasileira, por boas e más razões. No Brasil, diz o texto, o ministro-adjunto garantiu sólidas amizadesinfluência e bons negócios. E foi também no Brasil que o PSD começou a ganhar as recentes eleições em Portugal.


Saiba a origem da Fortuna do judeu, Boliviano, Colombiano, Brasileiro, Polaco Gérman Eframovich

Sobre as Ligações de Relvas e Passos no Brasil e outros cambalachos

Tem amigos no mundo da economia, da política e em muitas outras áreas”.

Jorge festejou com Relvas e Passos Coelho após a tomada de posse em LisboaPaulo ajudou a fundar o novo PSD brasileiro, que há dias entregou no tribunal o processo para a legalização. O partido começou tortonos primeiros documentosapareceram milhares de assinaturas falsificadas e de pessoas já mortas. Agora, Gilberto Kassabprefeito de São Paulopresidente do PSD e próximo de José Serracandidato derrotado por Dilma nas presidenciais, tenta pôr ordem na casa. Amigo de Relvaspolêmicotenta explicar à justiça, por estes dias, o aumento do seu próprio salário em 51%.


Veja também:

Clube Amizade Corrupção Portugal Brasil; Miguel Relvas O Bem Amado, Maçonaria, Grande Oriente Lusitano, BES, PT, Mexia e Dirceu o Homem da Mala Poderoso Chefão do Escândalo Mensalão, Versão Brasileira Saga Dom Corleone com Download: Senado Governo Brasileiro Senador Alvaro Dias


Fama de Dirceu, o Rouba-Hóstia Atravessa o oceano, in Blog do Reinaldo, Revista Veja


Máfia Portuguesa, EuroMilhões Portugal, Helena Roseta Acusa Relvas: Corrupção Negócios Ilegais, Favorecimento Ilícito de Empresas de Passos Coelho



Deputados Apanhados Casos de Corrupção; Clube Amizade Portugal Brasil, Influências, "Bons Negócios" de Milhões, Miguel Relvas, Corruptos Amigos Políticos Brasileiros; e Alert Life Services


Miguel Relvas Contracta Motorista por 73.000 Euros

Estamos a ser impiedosamente roubados e só a REVOLUÇÃO É SOLUÇÃO


Grupo Espírito Santo esteve na lista negra dos aliados, dvido a envolvimento com os NAZIS, já está em mais de 400 empresas Interesses da família liderada por Ricardo Salgado abrangem mais de 20 países e em sectores que vão muito para além da área financeira



O Monopólio Financeiro Mundial


Existe no mundo de hoje, ao que tudo indica, uma força financeira centralizada operada por um gupo de Judeus Supremacistas que está a levar a cabo um jogo gigantesco e secretamente organizado, tendo o mundo como tabuleiro e o controlo universal como aposta.

Hoje ninguém acredita que a finança seja nacional nem ninguém acredita que a finança internacional esteja em competição. Existe tanta concordância nas políticas das principais instituições bancárias de cada país como existe nas várias secções de uma empresa – e pela mesma razão, são operadas pelas mesmos poderes e com os mesmos objectivos.

Provas da existência de um Monopólio Financeiro Mundial:

a) O facto do Banco Central Europeu ("forçado pelos próprios estatutos") estar impedido de emprestar directamente aos Estados Nacionais, sendo-lhe apenas permitido emprestar aos bancos a um juro próximo do 0%, que, depois, emprestam aos Estados, Empresas e Famílias a juros muitíssimo superiores.

b) Os célebres "bailouts" - dinheiro dos contribuintes oferecido gratuitamente pelos governantes aos bancos (supostamente na falência devido à "Crise Financeira") e considerados demasiado grandes para falir (e cuja queda se estima fosse um desastre para o sistema financeiro).

c) A capacidade mágica que os bancos possuem de criar dinheiro a partir do nada ao conceder crédito (necessitando apenas de uma reserva mínima), e digitando simplesmente essa quantia no teclado de um computador e creditá-la na conta de depósitos à ordem da família, empresa ou Estado que pediu emprestado. Dinheiro que não existia antes em lado nenhum!


Estas fraudes colossais implicam um conluio entre as instituições financeiras que não seria possível sem um comando único.

Certamente, as razões económicas já não conseguem explicar as condições em que o mundo se encontra hoje em dia. Existe um super-capitalismo financeiro que é totalmente sustentado pela ficção de que o dinheiro é riqueza. Existe um super-governo financeiro que não é aliado de governo nenhum, que é independente de todos eles, e que, no entanto, mexe os cordelinhos de todos eles.

Todo este poder de controlo foi adquirido e mantido por uns poucos homens a quem o resto do mundo tem permitido obter um grau de poder desmesurado, indevido e perigoso. Às populações é imperativo engendrar uma forma de arrancar à força o controlo mundial desse grupo de financeiros internacionais que forjam a seu bel-prazer a economia e a política e controlam o mundo através disso.


Chris Gupta: Esta fraude consiste na fundação e financiamento pela elite do poder de dois partidos políticos que surgem aos olhos do eleitorado como antagónicos, mas que, de facto, constituem um partido único. O objectivo é fornecer aos eleitores a ilusão de liberdade de escolha política e serenar possíveis sentimentos de revolta contra a elite dominante.

Os testemunhos seguintes demonstram como a Banca domina o poder político através da fraude dos dois partidos (a seu soldo) e que se revezam eternamente no poder:

Miguel Sousa Tavares - Expresso 07/01/2006

«Todos vimos nas faustosas cerimónias de apresentação dos projectos [Ota e o TGV], não apenas os directamente interessados - os empresários de obras públicas, os banqueiros que irão cobrar um terço dos custos em juros dos empréstimos - mas também flutuantes figuras representativas dos principais escritórios da advocacia de negócios de Lisboa. Vai chegar para todos e vai custar caro, muito caro, aos restantes portugueses. E o grande dinheiro agradece e aproveita.»

Paulo Morais, professor universitário - Correio da Manhã – 6/11/2012

Os aumentos de impostos que nos martirizam e destroem a economia têm como maiores beneficiários os agiotas que contrataram empréstimos com o estado português. Todos os anos, quase dez por cento do orçamento, mais de sete mil milhões de euros, destina-se a pagar juros de dívida pública.

Ainda no tempo de Sócrates, e para alimentar as suas megalomanias, o estado financiava-se a taxas usurárias de seis e sete por cento. A banca nacional e internacional beneficiava desse mecanismo perverso que consistia em os bancos se financiarem junto do Banco Central Europeu (BCE) a um ou dois por cento para depois emprestarem ao estado português a seis.

Foi este sistema que levou as finanças à bancarrota e obrigou à intervenção externa, com assinatura do acordo com a troika, composta pelo BCE, FMI e União Europeia. [...] Mas o que o estado então assinou foi um verdadeiro contrato de vassalagem que apenas garantia austeridade. Assim, assegurou-se a continuidade dos negócios agiotas com a dívida, à custa de cortes na saúde, na educação e nos apoios sociais.

[...] A chegada de Passos Coelho ao poder não rompeu com esse paradigma. Nem por sombras. O governo optou por nem sequer renegociar os empréstimos agiotas anteriormente contratados; e continua a negociar nova dívida a juros incomportáveis.

Os políticos fizeram juras de amor aos bancos, mas os juros pagámo-los nós bem caro, pela via dum orçamento de estado que está, primordialmente, ao serviço dos verdadeiros senhores feudais da actualidade, os banqueiros."

Paulo Morais, professor universitário - Correio da Manhã – 19/6/2012

[...] "Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos." [...]

[...] "Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters."

Fernando Madrinha - Jornal Expresso de 1/9/2007:

"Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. [...] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais."

Write About Or Link To This Post On Your Blog - Easy Links :
Link Directly To This Post :

Link To The Homepage :

Catastroika, Sequestro da Democracia Pela Dívida; A Catástrofe das Aplicaçõs Políticas da Troika FMI Casos Reais Privatizações Capitalismo Selvagem Experiência: Rússia, Grécia, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos; Colecção Video Documentários Censurados; Documentário Catastroika a Destruição de Um País, Legendado Em Português, Filme de Aris Chatzistefanou e Katerina Kitidi Edição de Aris Tryanfyllou



«A crise mundial que o sector da banca privada criou tornou-se um pretexto para o ataque generalizado aos bens públicos»
Catastroika, ADemocracia Sequestrada Pela Dívida; A Catástrofe das Aplicaçõs Políticas da Troika FMI Casos Reais Privatizações Capitalismo Selvagem Experiência: Rússia, Grécia, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos; Colecção Video Documentários Censurados; Documentário Catastroika a Destruição de Um País, Legendado Em Português, Filme de Aris Chatzistefanou e Katerina Kitidi Edição de Aris Tryanfyllou
A não perder, o documentário Catastroika, que mostra onde leva (e para quem) a onda de privatizações ao desbarato das infraestruturas essenciais. A quem não tiver tempo de ver o documentário todo, recomendo especialmente a parte sobre a privatização da água (13 minutos: de 0:50:40 a 1:04:00).
Uma análise instigante sobre conseqüências mundiais dos processos de flexibilização de normas empresariais que se iniciaram com a criação da expressão “DE-REG” (“desregula aí!”), típica da era Bush nos EUA. A crise da Grécia vista na perspectiva histórica da relação do neoliberalismo econômico com os sistemas políticos: interesses corporativos conseguindo “blindar” a vida econômica da interferência da democracia.


Catastroika, Catástrofe, Troika, Democracia, Casos Reais, Políticas, Capitalismo, Selvagem, Privatizações, Grécia, Chile, Inglaterra, França, Documentário, Video, Sequestro, Destruição, Português,


Catastroika, Catástrofe da Troika mostra as consequências brutais do neoliberalismo e das políticas de austeridade selvagem



Direção: Aris Chatzistefanou, Katerina Kitidi, www.catastroika.com)
Produção: Grécia
Duração: 1h27min.
Ano: 2012
Site: http://www.catastroika.com

Catastroika, Catástrofe, Troika, Democracia, Casos Reais, Políticas, Capitalismo, Selvagem, Privatizações, Grécia, Chile, Inglaterra, França, Documentário, Video, Sequestro, Destruição, Português,


Numa altura em que as políticas de austeridade se comprovam como catastróficas, não só, vale a pena, como é imprescindível vizualizar o filme documentário Catastroika, um filme dos mesmos autores de "Debtocracy". Dividocracia, a democracia sequestrada pela dívida, o documentário que se tornou viral no Youtube com legendas em português. O filme Catastroika de Aris Chatzistefanou e Katerina Kitidi edição de Aris Tryanfyllou explica as motivações por trás das privatizações e as consequências brutais desta austeridade selvagem que, com a desculpa da dívida, traz apenas uma solução resposta - a subjugação e a miséria.

Catastroika denuncia exemplos concretos na Rússia, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos e, obviamente, na Grécia, em sectores como os transportes, a água ou a energia. Produzido através de contribuições do público, conta com o testemunho de nomes como Slavoj Žižek, Naomi Klein, Luis Sepúlveda, Ken Loach, Dean Baker e Aditya Chakrabortyy.

De forma deliberada e com uma motivação ideológica clara, os governos daqueles países estrangulam ou estrangularam serviços públicos fundamentais, elegendo os funcionários públicos como bodes expiatórios, para apresentarem, em seguida, a privatização como solução óbvia e inevitável. Sacrifica-se a qualidade, a segurança e a sustentabilidade, provocando, invariavelmente, uma deterioração generalizada da qualidade de vida dos cidadãos.


As consequências mais devastadores registam-se nos países obrigados, por credores e instituições internacionais (como a Troika), a proceder a privatizações massivas, como contrapartida dos planos de «resgate». Catastroika evidencia, por exemplo, que o endividamento consiste numa estratégia para suspender a democracia e implementar medidas que nunca nenhum regime democrático ousou sequer propor antes de serem testadas nas ditaduras do Chile e da Turquia. O objectivo é a transferência para mãos privadas da riqueza gerada, ao longo dos tempos, pelos cidadãos. Nada disto seria possível, num país democrático, sem a implementação de medidas de austeridade que deixem a economia refém dos mecanismos da especulação e da chantagem — o que implica, como se está a ver na Grécia, o total aniquilamento das estruturas basilares da sociedade, nomeadamente as que garantem a sustentabilidade, a coesão social e níveis de vida condignos.

Se a Grécia é o melhor exemplo da relação entre a dividocracia e a catastroika, ela é também, nestes dias, a prova de que as pessoas não abdicaram da responsabilidade de exigir um futuro. Cá e lá, é importante saber o que está em jogo — e Catastroika rompe com o discurso hegemónico omnipresente nos media convencionais, tornando bem claro que o desafio que temos pela frente é optar entre a luta ou a barbárie.



Catastroika, 2012 (legendado em português
O documentário Catastroika mostra-nos casos Reais da Intervenção do FMI - Catastroika a Destruição de um País


"Após dois anos de "resgates", os governos fãs da austeridade...

... aumentaram a dívida soberana do país de 115% do PIB para 160%.

Um em cada dois jovens está desempregado...outros milhares emigram, ou têm de viver com 500 euros por mês.

As taxas de suicídio aumentaram em 20%, enquanto em Atenas, os sem-abrigo já ultrapassaram os 20.000

Catástrofe total, com Milhões de pessoas empurradas para a pobreza extrema, gente a morrer de fome, a viver do que tinha nos jardins.

A esperança média de vida retocedeu uma década, os níveis de prostituição infantil e HIV SIDA dispararaam exponencialmente.
Foi a dizimação de um país. A liquidação total de todo um país, planeada pelo ocidente e executada pela Oligaquia Russa. Uma destruição que nunca teria acontecido sem a restrição das liberdades democráticas.

A proletarização total foi um dos motivos que levaram a oposição a reagir, e Ielsin, a nova burguesia e os borucratas... a começar a lutar contra o parlamento.

O jogo está viciado. As regras do jogo têm que mudar.


Depois do mini golpe de estado de 1993 contra o parlamento, Yeltsin sente-se pronto para acelerar as privatizações. Tenho a certeza absoluta de que a privatização de 1994 não teria sido tecnicamente possível sem o golpe de estado de 1993.
A este processo chamou-se "Catastroika".

A Catastroika na Russia é normalmente referida com uma excepção

Na historia das privatizações em massa. Mas foi apenas mais um exemplo extremo... de coma a venda ao desbarato de bens públicos... é incompatível com a democracia política e económica.

A política liberal, das privatizações e desregulamentação dos mercados com cortes nas despesas sociais, muitas vezes acompanhados por aumentos em gastos militares... estas políticas foram inicialmente impostas sob ditaduras.

Os primeiros laboratórios do neoliberalismo, estavam a milhas de qualquer sistema democrático.

A prática de vender ao desbarato é trazida pelos ventos neoliberais... que sopram pela primeira vez na Universidade de Chicago (a titulo de curiosidade, registe-se que Chicago é a terra do sindicato do crime e de Al Capone).

Professores como Friedrich Von Hayek e Milton Friedman (nomes de origem Germânica)... procuram um laboratório para testar... o chamado "mercado livre" com o mínimo de intervenção estatal. (Um mercado completamente livre e selvagem totalmente desregulado, melhor dizendo, auto-regulado por si mesmo... isto é, regulado pelo Cartel Familiar da Oligarquia que o compõe e controla).

Mas como nenhum regime democrático aceitou concretizar as suas ideias e levar os seus planos por diante, viraram-se para o Chile de Pinochet (um regime ditatorial por eles criado)... e depois para a Turquia do General Evren (outra ditadura levantada e suportada por eles).

Há uma troca de correspondência muito interessante... entre Friedrich Von Hayek e a "Dama de Ferro" Margareth Tatcher, que eu cito no "Doutrina de Choque", em que Friedrich Von Hayek diz: "Acabei de regressar do Chile... e é fantástico o que o Pinochet está a fazer", e descreve a maravilhosa experiência neoliberal chilena, dizendo a Tatcher que devia fazer o mesmo... e note-se que Hayek era o mentor dela!

Porém, a "Dama de Ferro" manda-lhe uma resposta bastante severa: "esse tipo de políticas não é compatível com uma democracia constitucional." Margareth Tatcher acaba por arranjar maneira... de trazer as privatizações neoliberais para a Europa ocidental. Para o conseguir, precisará de duas guerras... e de limitar as liberdades democráticas. O que salvou a carreira política de Margareth Tatcher e a fez ser reeleita, foi a guerra das Malvinas. Ela chegou a dizer, literalmente, que: "Já ganhámos a guerra lá fora, agora temos de a ganhar em casa." E a guerra em casa era uma guerra contra os sindicatos, refira-se especialmente aos mineiros de carvão, cujo sindicato acabou de massacrar de uma forma absolutamente implacável. Foi um dos mais violentos ataques ao sindicalismo no mundo ocidental.

A Grã-Bretanha de Tatcher é um exemplo tipico de como a violação.. das leis do trabalho e dos direitos dos trabalhadores... coincidiram com a escalada de medidas repressivas. O exemplo mais emblemático é que, hoje em dia, de acocordo com a lei britânica, quando há mais de quatro pessoas a fazer um piquete de greve junto a um posto de trabalho, o protesto pode ser proibido... porque afecta a moral de quem estiver a trabalhar na empresa.

O neoliberalismo, que promete menos controle estatal, só pode ser implementado se exigir mecanismos estatais fortes.

Slavoj Zizek diz que: "Não devemos esquecer nunca que o neoliberalismo é uma ideologia; e com isto não estou a minimizá-lo de forma alguma, o que quero dizer é que, enquanto ideologia, nunca, ou raramente, é aplicado de facto em termos de políticas concretas.

Olhemos para Reagan, o primeiro neoliberal no poder. Estão conscientes de que expandiu como nunca o aparelho estatal?

É obvio que o neoliberalismo só consegue funcionar... se o Estado exercer um papel regulador extremamente forte.

Por isso, a pergunta que interessa não tem a ver com pseudo-problemas... como a quantidade de regulamentação de capital... mas é antes, quem é que vai fazer essa regulamentação?"

Greg Palast diz-nos que: "Um sistema de iniciativa privada não significa um sistema de iniciativa livre; significa apenasb que quem controla o sisatema não foi eleito; e daí a imagem do piquenique dos abutres."

Porém, os ditadores sedentos de sangue e a polícia de choque de Tacher... têm um prazo de validade...

É portanto, necessário encontrar novos meios mais subtis para infligir privatizações em massa. Ou seja, começou sem democracia, nas ditaduras, imposto pela força bruta, recorrendo á tortura e ao medo. Quando a versão democrática começou, nos anos 80, havia necessidade de criar outro mecanismo... para manter os países nos eixos, e esse mecanismo foi a dívida.

Instituições como FMI e a Organização Mundial do Comércio... desempenharam um papel fulcral na venda de países inteiros... A União Europeia segui-lhes o exemplo.

Davi Hall Director PS/RU Universidade de Greenwich : «Os pacotes de emergência do FMI foram trazidos para a UE pela primeira vez para, na realidade, abrirem caminho para as privatizações.

Tecnicamente, de acordo com os tratados, a Ue não devia fazê-lo, mas, lá está... faz parte da Troika que impôs as condições á Grécia e Portugal, e o que está inscrito nesses documentos é muito claro: "tudo isto depende de privatizações." As condições impostas pelo FMI, tal como pelos grandes bancos americanos e europeus... exigem a entrega total dos direitos dos cidadãos.»

Niguém desata a privatizar ou a desregulamentar... a menos que tenha uma arma apontada á cabeça, ou que faça parte do sistema, como é o caso da Grécia hoje em dia, o mesmo se pssa em Espanha e Portugal (veja de quem depende Passos Coelho). Basicamente existe uma pressão imensa sobre os governos... por causa da situação financeira desesperada. A dívida tornou-se o pretexto para forçar a liquidação total da Grécia.

No entanto, mais uma vez é preciso ultrapassar um pequeno obstáculo: A democracia.

Este é um daqueles momentos em que a máscara cai mesmo completamente.

Quando o mercado entra em guerra com a democracia, é como se nos dissessem que sim, podemos votar, mas tudo não passa de um concurso de popularidade.

O supostamente independente banco central, é um mecanismo para lembrar aos políticos que não podem tocar nos "nossos" (deles) briquedos.

A União Europeia e as Elites financeiras gregas... chegaram ao cúmulo de nomear um antigo governador do BCE e Goldman Sachs... para primeiro ministro da Grécia (NOTA ADICIONADA POR NÓS - acontece o mesmo na Itália com Mário Monti, em Espanha com Rajoy, em Portugal é flagrante: Passos - BES, Gaspar - BCE -FMI, Paulo Macedo - BCP, António Borges - Goldman Sachs - Santander, Comissão Trilateral, Assunsão Cristas - Galvão Teles - BCP ).

O sucessor de Papandreu, Lukas Papademos, nomeia executivos bancários, como Gikas Hardouvelis do Eurobank para o gabinete do primeiro ministro.

As relações de poder políticas e económicas... transformam-se em negociatas interbacárias.
Catastroika é O cancelamento directo da democracia.




A ideia é... podem brincar á democracia, mas, quando as coisas ficam sérias, chamam os peritos, não há tempo para mais jogos, etc., etc...

A Grécia é retratada como um país de crianças (irresponsáveis), a quem é preciso tirar as chaves do carro.

O que se está a passar na Grécia é muito sério. Foi aqui que nasceu a democracia... e agora o sistema financeiro internacional decidiu... que é também aqui que deve morrer. Acho que o termo científico é junta. Temos um grupo de políticos liderado por um banqueiro, que é, em grande medida o responsável pela bancarrota grega. (acontece o mesmo em Portugal, basta vermos a quem favorecem as Parcerias Público Privadas, as privatizações, quem governa na sombra e que foram os banqueiros capitaneados por Ricardo Salgado, a forçar e exigir a entrada do FMI em Portugal).

É uma junta de banqueiros... que não tem mais legitimidade popular do que a junta fascista de 1967. O governo de Papademous é apenas um passo rumo ao controlo financeiro da Grécia. Entretanto, a UE envia mais supervisores para o país.

Dani Rodrick Professor de Economia e Política Internacional da Universidade de Harvard diz-nos que: "Os habitantes da Florida abdicaram, em grande medida, da soberania a favor de Washington DC, mas em troca, podem decidir o que Washington DC vai fazer, porque enviaram para lá os seus representantes os senadores. É preciso chegar a um compromisso deste tipo, e não a um pró consul alemão que vai para Atenas e controla a política fiscal grega.
É óbvio que isto põe radicalmente em causa a legitimidade da democracia."

O pro-consul alemão é Horst Reichenbach. (em Portugal é o Gaspar e, Paula Von Haffe Teixeira da Cruz é descendente de judeus alemães, Carlos Moedas representa o Grupo Carlyle, Passos Coelho é o Delfim de Ricardo Espírito Santo Salgado, António Borges é Trilateral, Bilderberg, Santander do Inter Alpha Group of Banks...). O pro-consul alemão Horst Reichenbach, chegou á Grécia Acompanhado de um exército de tecnocratas. Seguem-se-lhe muitos funcionários da UE e do FMI,... que são colocados nos principais ministérios.
A task-force é, por assim dizer, como é que hei-de dizer... hmmm... o veiculo para incluir nisto os estados-membros, o FMI, a OCDE e outros.

Costas Douzinas, professor de Leis da Universidade de Londres diz que: "Estamos a viver um periodo neocolonial... em que os centros políticos e financeiros internacionais impõem políticas, não apenas a África, e á América Latina, mastambém á Europa.
... e isto torna-se uma parte integrante da organização capitalista."

Para o maoísta José Mauel Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia e membro da Ordem de Malta, vocês são uma espécie de tubo de ensaio, de um novo sistema autoritário, para toda a Europa, que se mantém democrático apenas á superfície. Como já vimos que está a ser testado na Grécia, em Itália e Portugal e eu acho garanto que se vão seguir outros países.
parado nos 19:50mn



Em como o mundo ocidental dos mais violentos Londres...



Numa altura em que as políticas de austeridade se comprovam como catastróficas, vale é imporante ver e rever Catastroika, filme dos mesmos autores de Dividocracia, agora no Youtube com legendas em português. O filme de Aris Chatzistefanou e Katerina Kitidi explica as motivações por trás das privatizações e as consequências brutais desta austeridade selvagem que, com a desculpa da dívida, traz apenas uma resposta - a subjugação e a miséria.

Catastroika denuncia exemplos concretos na Rússia, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos e, obviamente, na Grécia, em sectores como os transportes, a água ou a energia. Produzido através de contribuições do público, conta com o testemunho de nomes como Slavoj Žižek, Naomi Klein, Luis Sepúlveda, Ken Loach, Dean Baker e Aditya Chakrabortyy.

De forma deliberada e com uma motivação ideológica clara, os governos daqueles países estrangulam ou estrangularam serviços públicos fundamentais, elegendo os funcionários públicos como bodes expiatórios, para apresentarem, em seguida, a privatização como solução óbvia e inevitável. Sacrifica-se a qualidade, a segurança e a sustentabilidade, provocando, invariavelmente, uma deterioração generalizada da qualidade de vida dos cidadãos.

As consequências mais devastadores registam-se nos países obrigados, por credores e instituições internacionais (como a Troika), a proceder a privatizações massivas, como contrapartida dos planos de «resgate». Catastroika evidencia, por exemplo, que o endividamento consiste numa estratégia para suspender a democracia e implementar medidas que nunca nenhum regime democrático ousou sequer propor antes de serem testadas nas ditaduras do Chile e da Turquia. O objectivo é a transferência para mãos privadas da riqueza gerada, ao longo dos tempos, pelos cidadãos. Nada disto seria possível, num país democrático, sem a implementação de medidas de austeridade que deixem a economia refém dos mecanismos da especulação e da chantagem — o que implica, como se está a ver na Grécia, o total aniquilamento das estruturas basilares da sociedade, nomeadamente as que garantem a sustentabilidade, a coesão social e níveis de vida condignos.

Se a Grécia é o melhor exemplo da relação entre a dividocracia e a catastroika, ela é também, nestes dias, a prova de que as pessoas não abdicaram da responsabilidade de exigir um futuro. Cá e lá, é importante saber o que está em jogo — e Catastroika rompe com o discurso hegemónico omnipresente nos media convencionais, tornando bem claro que o desafio que temos pela frente é optar entre a luta ou a barbárie.

www.catastroika.com

Write About Or Link To This Post On Your Blog - Easy Links :
Link Directly To This Post :

Link To The Homepage :

Máfia Submarinos BPN SLN Negócios PSD CDS: Governo Passos Coelho Contrata Ladrão Dias Loureiro, Amigo de Cavaco Silva e Professor Catedrático da Universidade do Crime Organizado Banco Português de Negociatas Como Conselheiro Das Privatizações Ultrapassa os Limites da Pornografia Harcore XXX



MÁFIA BPN SUBMARINOS PSD CDS: De acordo com a edição Especial em papel do Correio da Manhã, CM, O Ladrão do BPN "Dias Loureiro, professor Catedrático da Universidade do Crime, Ex-Ministro do PSD em Governo de Cavaco, antigo conselheiro Estado, amigo e homem de confiança de Anibal Cavaco Silva,  fundador do BPN SLN,  especialista em branqueamento de Capitais, Roubo, Crime Organizado e desvios do BPN, é agora o novo conselheiro de Passos Coelho para as privatizações.


Máfia, Submarinos, BPN, SLN, Negócios, PSD, CDS, Governo, Passos, Dias Loureiro, Ladrão, Universidade, Professor, Passos, Cavaco, Amigo, Privatizações, Banco, Português, Conselheiro, HardCore
 

Convém fazer um pequeno historial sumário da ética do angolano Passos Coelho e da actual seita que se está a governar de Portugal. Passos Coelho, não contente com o roubo do Banco Português de Negociatas (BPN), o famoso banco do PSD, criado por Oliveira e Costa, Dias Loureiro, Duarte Lima, Catroga e outros vampiros, todos eles amigos e homens de confiança de Cavaco, e com quem o Jovem angolano militante da JSD fez a formação em PSD. O Mongolé sabendo que o povo é Pacífico e como deve achar que o povo português não passa de uns conas moles em quem dá gozo pôr cuspinho na orelha e judiar... pensando: "esta gente são uns bananas, berram, berram, fazem uma vaiazita, mas não passa daí... os cães ladram e a caravana passa... e agora é a minha vez de ir ao pote; Ohyeah, agora é a minha vez de garantir o meu futuro e da minha família, em África, no Brasil e na Ásia esperam-me um mar de oportunidades que o Grão Mestre já me garantiu assegurar os contactos necessários pra aplicar o capital e garantir o meu futuro e criar um império. E vai daí, depois de ter escolhido para adjunto, Carlos Moedas Lehman Brothers Goldman Sachs Carlyle Aguirre Newman Crimson Investments Eurohypo Investment Bank Group Deutsche Bank, um verdadeiro Assassino Económico especialista em especulação imobiliária capitais de risco e manigâncias financeiras, como convém a um homem do grupo Carlyle, um homem da banca especulativa, um Assassino Económico Goldman Sachs e Arrasador Económico do Falido e Banco Lehman Brothers, é verdade, por incrível que pareça, Carlos Moedas veio do Famoso Banco Lehman Brothers, o banco que foi o gatilho precursor da crise de dos EUA em 2008, crise de 2008 que foi o detonador da crise que nos esmaga com falências, desemprego, fome e miséria. Convém recordar que a Crimson Investments é mais um braço do mesmo polvo, e é especialista em lixos tóxicos financeiros.

Abaixo Curriculo de Carlos Moedas Curriculo StarTracking Jasson Assossiates: Carlos Moedas Lehman Brothers Goldman Sachs Carlyle Aguirre Newman Crimson Investments Eurohypo Investment Bank Group Deutsche Bank


Curriculo, StarTracking, Jasson Assossiates, Curriculo StarTracking Jasson Assossiates, Carlos Moedas, Lehman Brothers, Goldman Sachs, Carlyle, Aguirre Newman, Crimson Investments, Eurohypo Investment Bank, Group Deutsche Bank

Ver Foto abaixo sobre Carlos Moedas Crimson Investments, um Negócio da Banca Especulativa, Especializado em Lixos Tóxicos Financeiros.


Curriculo, StarTracking, Jasson Assossiates, Curriculo StarTracking Jasson Assossiates, Carlos Moedas, Lehman Brothers, Goldman Sachs, Carlyle, Aguirre Newman, Crimson Investments, Eurohypo Investment Bank, Group Deutsche Bank


Não contente, coloca como ministro das finanças Vitor Rabaça Gaspar, um rato de escritório do BCE, e servente do Clube Beija-Mão do Padrinho da Sagrada Família Beija Beija, uma família onde os beijadores têm direito a tachos político banqueiro. Num governo comletamente controlado pelos bancos privados maçonicos do Clube Bilderberg Comissão Trilateral, como demonstra a foto abaixo. Entretanto, atempadamente, dá-se a não justificada e falaciosa demissão de António Mendo de Castel Branco Borges Sassassino económico Santander Goldman Sachs Pingo Doce do FMI, para evitar falatório de conflito de interesses e blá, blá, blá.

Máfia, Submarinos, BPN, SLN, Negócios, PSD, CDS, Governo, Passos, Dias Loureiro, Ladrão, Universidade, Professor, Passos, Cavaco, Amigo, Privatizações, Banco, Português, Conselheiro, HardCore


Depois de contratado o Assassino Económico para a privataria,  o angolano Passos Coelho, do governo SUBMARINO BPN BPPP, Banco Privado Português, mais um banco PSD e uma verdadeira Saga Crimihnal! BPP, uma outra longa história.

Depois de toda a longa telenovela Rasca do calão Miguel Relvas Mestre Loja Doutorado em Corrupção político financeira. ATENÇÃO QUE A NOVELA É RASCA POR SER UM ACTOR DO CALIBRE MAIS BAIXO VIL E ORDINÁRIO. Um escroque património do anedotário nacional...

Agora, este angolano que se está a governar descaradamente, sentindo que o POVO É MOLE, depois de ter oferecido a EDP cambalacho ao Catroga, depois de ter pago as dívidas do Duarte Lima e de vender o fórum Atlântico por 21 Milhões ao genro de Cavaco Silva um caloteiro com milhares de Euros em dívida em processos em tribunal... Enfim mais um dívieda pra converter em aumento de impostos.

Depois da última negociata PPP que torna o contribuinte fiador dos bancos nas Parcerias Público Privadas. Imaginem que fazem uma sociedade, e que o sócio precisa de pedir dinheiro emprestado, se a coisa correr bem, o lucro é para o sócio, se correr mal, vocês arcam com o prejuizo  juros do sócio. Quem é que faz um negócio destes?

Você faz?


Como se ainda não basta-se, o angolano afilhado do Angelo Correia, contente com o navegar de navio tão corrupto, ao qual o Major General Bispo D. Januário Torgal Ferreira chamou de "Governo dos Diabos Negros", esse mesmo governo,  insatisfeito com o rombo provocado á Nação pelos roubos Submarinos BPN,  escolheu o ladrão Dias Loureiro vigarista profissional para ajudar a acabar de ROUBAR PORTUGAL

ACORDA PORTUGAL... contra os ladrões marchar, marchar!

Governo: Escolha cria mal-estar nos círculos sociais-democratas
Dias Loureiro aconselha Passos

Há mal-estar nos círculos sociais-democratas. Saiba o motivo, no CM.
EXCLUSIVO NA EDIÇÃO PAPEL ASSIM Q TIVERMOS MAIS INFORMAÇÃO COLOCAMOS AQUI no Revolta Total Global Por Democracia Real Já!

MÁFIA BPN
O Ladrão do BPN "Dias Loureiro, antigo conselheiro de Cavaco e especialista de desvios do BPN, é agora conselheiro de Passos Coelho para as privatizações." Passos escolheu ladrão vigarista profissional para ajudar a acabar de ROUBAR PORTUGAL

...contra os ladrões marchar, marchar!




MÁFIA BPN
O Ladrão do BPN "Dias Loureiro, antigo conselheiro de Cavaco e especialista de desvios do BPN, é agora conselheiro de Passos Coelho para as privatizações." Passos escolheu ladrão vigarista profissional para ajudar a acabar de ROUBAR PORTUGAL

Vamos acabar com esta cambada de ladrões.

...contra os ladrões marchar, marchar!

Diz com quem andas e eu digo quem tu és!

AGORA SERÁ A VEZ DA C.G.D. OU DO BdP e de arrumarem com Portugal de vez ...

Cambada de "Piranhas"!..

Isto é Gozar com o Povo,ás armas nobre Povo,Nação valente e imortal....

Este escroque, íntimo do "gang" do Aníbal, é acusado de ter desviado uma fortuna do BPN, ter "fugido" com ela para Cabo Verde, onde comprou uma ilha e construiu um "resort de 6 estrelas. Tem praticado o "low profile", não vá o diabo tecê-las, e aparecido apenas fugazmente. Nunca ninguém o chamou a pagar pelos seus crimes. Chamá-lo agora para conselheiro, seja do que for, excepto a vilanagem, só atesta o baixo QI do autor da decisão.

» o que aí vem ?!
::Espero que o povob se una a coligação PSD/CDS vai ao fundo. A partir de mais esta afronta é que "a contestação social e as vaias" tem de ser a sério e sem tréguas.
»» O negócio dos submarinos nunca mais vê a luz do dia e, pelos vistos, o processo do BPN também não!
:: O Povo, certamente, não vai aceitar mais humilhações!!!

Roubo a PORTUGAL MÀFIA BPN SLN: Antigo Conselheiro de Estado e amigo de Cavaco, o mafioso Dias Loureiro, Dono do Maior Resort Turistico na Ilha do Sal em Cabo Verde

BPN SLN: O Criminoso Dias Loureiro Antigo Conselheiro de Estado de Cavaco Silva Escapou à Penhora

EuroMilhões Portugal Prémio Máfia BPN Economia: Cavaco Duplica Num Ano Valor de Acções de 147.000,00 Euros no Banco dos Amigos Dias Loureiro e Oliveira e Costa

BPN, Banco Português de Negócios: O Que Esconde Anibal Cavaco Silva? Reavivar Memórias da Vida do Presidente da Republica


Máfia BPN SLN: Antigo Ministro de Cavaco Silva, Amigo do Presidente Anibal e de Passos Coelho, Mentiu Ao Parlamento Na Comissão Parlamentar de Inquérito

 

MÁFIA BPN SLN: Comissão Europeia Critica Actuação do Governo Português no Caso do Banco Português de Negociatas; Custo Prejuízo Superior Ao Benefício; Maior Que Roubo do  Corte de Subsídio de Férias Subsidio de Natal


Documentos para Download


Carlos Moedas carlyle Crimson_In_VidaI mobiliária


Carlos Moedas – Crimson Investment Management Download PDF


Write About Or Link To This Post On Your Blog - Easy Links :
Link Directly To This Post :

Link To The Homepage :

Máfia Privatizações Bancos Gang Portugal: Governo quer Privatizar Segurança Social ao Admitir Sistema Misto Público Privado; Acusa Jeronimo Sousa do PCP




Máfia, Privatizações, Bancos, Gang, Portugal, Jeronimo Sousa, Acusa, Privatizar, Segurança, Social, Admitir, Sistema, Misto, Público, Privado
Máfia Privatizações Bancos Gang Portugal:
Governo quer Privatizar Segurança Social»
ao Admitir Sistema Misto Público Privado;
Acusa Jeronimo Sousa do PCP

'Governo quer privatizar parte da Segurança Social', Jerónimo
 

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse hoje que o Governo quer «privatizar parte da Segurança Social» ao admitir um sistema misto público/privado.


«O Governo o que quer é privatizar parte da segurança social, particularmente os descontos mais significativos», disse aos jornalistas Jerónimo de Sousa, à margem de uma manifestação em defesa do Serviço Nacional de Saúde.

O líder dos comunistas reagia às declarações de hoje do ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Sares, que admitiu que o futuro da Segurança Social pode passar por um sistema misto público/privado.

Para Jerónimo de Sousa, o ministro está a avançar «com a ideia do plafonamento dos descontos para a segurança social».

«O Governo está preocupado com os descontos mais altos de muitos trabalhadores que inevitavelmente teriam que ir para o privado», adiantou o secretário-geral do PCP.

Jerónimo de Sousa sublinhou ainda que o Governo «não está a pensar numa velhice activa», mas sim «em prolongar o tempo para adquirir o direito à reforma, sabendo que muitos portugueses perdendo o emprego e o fundo de desemprego ficam sem alternativa».

LUSA/Revolta Total Global

Write About Or Link To This Post On Your Blog - Easy Links :
Link Directly To This Post :

Link To The Homepage :

Política Privatizações Portugal: Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas Confirma Privatização da Água de Destruição do Estado, Entrega, Concessão de Um Bem Comum Dádiva Divina á Pirataria Privada AR TV SIC



Para cumprir o há muito programado relatório políticas Ibéricas da água programa de privatização da água (transcrito abaixo), programado na agenda da reunião de 1997 do Fórum Portugal Global, pelos ladrões globalistas, da Comissão Trilateral, Bilderberg,  para fazer com a água, um bem de todos, um bem que nuca deve de deixar de estar sobre a tutela do Estado querem fazer com a água, o mesmo que com os combústiveis, são os mais caros da Europa, Assunção Cristas garante que concessão do sector da água vai avançar. Ora, como sabemos, estas medidas são anunciadas aos poucos, e o objectivo é privatizar mais tarde.


Mesmo supondo que não, impõem-se perguntar porque razão é a água concessionada?

Gera prejuizo para o Estado, mas é lucrativo para os privados!

 

Como é possível?

 

Ah! É que existe corrupção, e tal, e tal... se o problema é este, punam-se severamente os responsáveis, ou o roubo cada vez será maior!

Esta é mais uma a somar á dívida portuguesa do futuro, as garantias bancárias que são dadas aos bancos pelo Estado português, para continuarem a jogar e especular no casino da dívida pública. Pedem emprestado ao BCE a 1%, para emprestarem ao Estado português a 5%, 10%, 15%, 20%... E Portugal garante.

E desde quando um bem essencial á vida pode ser alvo de lucro especulativo?


A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, afirma que a concessão do setor das águas a privados é mesmo para avançar. O Partido Socialista acusa o governo de ter mudado de posição, uma vez que sempre falou em privatizar o sector (aqui nota-se o reverso da mesma moeda da mesma política a insistir, para criar divisão entre a opinião pública). A ministra diz que se trata apenas de uma necessária reestruturação. Restruturação? Como se dá prejuizo!?

A Água é Um Bem Comum E como Tal Deve Permancer.


A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, afirma que a concessão do setor das águas a privados é mesmo para avançar; SIC; Privados; Água; Privatizações





Privatização da água; Fórum Portugal Global; Documento Relatório; Portugal; Notícia; Noticias, RTP; SIC; TVI; DN; JN; Jornal; Público


Já aqui apresentámos um documento a comprovar que a privatização da água foi programada pelos globalistas da Comissão Trilateral portuguesa, os lacaios portugueses de Rockefeller, os globalistas do Fórum Portugal Global, a actual AIP e agora que ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, afirma que a concessão do setor das águas a privados é mesmo para avançar, resolvemos apresentar o Projecto sobre políticas da água e o Relatório sobre políticas da água de 1997

 

Projecto sobre políticas da água

 

Data desta versão 3 de Dezembro de 1997


A principal actividade do FPG em 1997 foi a de debater as águas nacionais com especialistas do sector, como contributo para uma reflexão sobre as águas nacionais e internacionais da Península Ibérica, que terá correspondência no grupo espanhol.

Foi assim criado um steering committee (composto pela Direcção do FPG e pelos Drs. Pedro Serra, Canelas de Castro, João Bau, Mário Lino, Frederico Melo Franco e João Bártolo) bem como um Conselho Consultivo.

Após várias reuniões de membros da direcção nas instalações do Centro de Sócio-Economia com os restantes membros do steering committee, e de uma primeira discussão com os sócios no almoço que se seguiu à assembleia geral ordinária realizada em 29 de Abril de 1997, o relatório foi aprovado pelos sócios na presença dos membros do steering committee acima enunciados e do grupo consultivo (nomeadamente Teresa Gouveia e Joanaz de Melo) no Salão Nobre do IICT em 22 de Outubro de 1997. O relator, João de Menezes Ferreira, ficou de incorporar alguns dos comentários, sem contudo ter a preocupação de tornar o relatório susceptível de corresponsabilizar todas as personalidades envolvidas, nem sequer a título pessoal.

Após conversações com o grupo espanhol durante a reunião europeia na Haia, o relatório foi entregue ao Presidente da República, ao Presidente da Assembleia da República e ao Primeiro Ministro em 13 de Novembro de 1997, nas vésperas da cimeira luso-espanhola.

http://www.fpglobal.pt/pt/agua.htm
Projecto sobre políticas da água
Data desta versão 3 de Dezembro de 1997

Projecto Água; Projecto; sobre políticas da água; Relatório sobre políticas da água; Água; Privatização da Água; Portugal; Espanha; Governo; Assunção Cristas; Ministra; Sic;Rtp; Tvi


Projecto Água; Projecto; sobre políticas da água; Relatório sobre políticas da água; Água; Privatização da Água; Portugal; Espanha

Projecto Água; Projecto; sobre políticas da água; Relatório sobre políticas da água; Água; Privatização da Água; Portugal; Espanha

Projecto Água; Projecto; sobre políticas da água; Relatório sobre políticas da água; Água; Privatização da Água; Portugal; Espanha


Projecto Água; Projecto; sobre políticas da água; Relatório sobre políticas da água; Água; Privatização da Água; Portugal; Espanha



Relatório sobre políticas da água

 

SUMÁRIO

1 - Ano fasto ?
 

2 - Pressupostos essenciais de uma intervenção em 1997

 

3 - Tabus e mitos


 

4 - Duas teses ou ideías directoras

 

4.1 Persistência e urgência, na vertente Internacional

4.2 Regulação e promoção empresarial, na vertente interna

Regulação

Modelo

Propriedade

Tempo

Ano fasto?

Uma tomada de posição da Associação FORUM PORTUGAL GLOBAL sobre as políticas da água na sua primeira incursão pública é à primeira vista anacrónica num ano que parece fasto em matéria hídrica.


É que a água, esse bem económico tão natural à vida que só dele nos lembramos quando nos falta, não tem, nos últimos tempos, desencadeado paixões. Não tem sido um ano excepcional, é certo, mas choveu muito, por todo lado, num país que segundo as médias comunitárias, europeias e mundias tem água bastante.

E além da meteorologia, nenhum outro facto suscitou o interesse da imprensa especializada ou a necessidade de proclamação sistemática pelo Governo de políticas económicas especificas deste sector.

No entanto, entendeu a FÓRUM PORTUGAL GLOBAL que este ano de pretensa acalmia é o ideal para afirmar duas ideias directoras, não sem antes as assentar nalguns pressupostos essenciais e tentando pelo caminho quebrar certos tabus e mitos que habitam o imaginário português.

Pressupostos essenciais de uma intervenção em 1997

O primeiro pressuposto é o de que a aparente abundância da água esconde afinal carências várias, desde a quantidade e (sobretudo) a qualidade da água prestada em serviço público aos cidadaõs, até à preservação de padrões ambientais mínimos. Os nossos índices de atendimento são os mais baixos da Europa comunitária fora das metrópoles, nos espaços rurais e no subsector do saneamento de águas residuais urbanas, tornando Portugal no único país que nestes domínios ainda tem um problema - daí que a União Europeia tenha afectado até ao final de século importantes meios financeiros para o resolvermos. Mais do que constatar que há ainda muito que fazer, pretende a FÓRUM PORTUGAL GLOBAL que não haja hesitações nas vias a seguir.

O segundo pressuposto é o de que é questão especialmente candente neste preciso momento o acesso à água, na medida em que depende em boa medida de importantes negociações bilaterais com a vizinha Espanha, que estão a decorrer há uns anos mas podem ter um desenlace substancial este ano, na habitual Cimeira Ibérica. Esta foi muitas vezes - infelizmente - uma questão divulgada com insuficiente transparência e escassa informação, que salta para os jornais apenas em momentos de crise, com o cortejo habitual de polémicas e guerrilhas político-partidárias pouco esclarecidas e esclarecedoras.

Pensamos ser boa altura para a sociedade civil, no seu vector empresarial, explicar serenamente mas bem alto - para ser ouvida lá fora - porque defende e em que condições defende o Governo nessas negociações, em consenso nacional que nenhuma questiúncula de ocasião deve toldar.

O terceiro pressuposto é o de que já se faz tarde no reconhecimento de uma actividade empresarial de futuro. Todas as economias de desenvolvimento avançado já descobriram - falta a Portugal fazê-lo - que um dos sectores de ponta em crescimento, em volumes de investimento e de emprego, em especialização e consequentes vantagens comparativas é o da economia do ambiente, e que dentro desse largo sector a definitiva empresarialização do sector da água - com criação e consolidação de unidades fortes sob controlo nacional - é uma decisão crucial e inadiável, cabendo ao Estado através do Governo central e do poder local, sem paternalismo nem óbvias discriminações, colocar as peças certas no xadrez antes do dealbar do novo século. Este é o tempo de pesar depressa as vias alternativas e de agir.

No presente sumário executivo de um trabalho mais vasto focamos duas grandes questões, sem uma interligação evidente, com prejuízo de todas as restantes. A razão simples de tal opção é que se pretende uma intervenção cirúrgica em pontos que reputamos essenciais, sem prejuízo de assinalarmos, na passada e sem as desenvolver, questões sectoriais que estão em vias de resolução ou merecem tratamento autónomo sem justificar um alerta preciso neste momento.

Tabus e Mitos

De caminho começaremos por arredar um tabu que tem nos sectores do abastecimento público de água potável e do tratamento de águas residuais urbanas dois dos seus últimos redutos, enquanto que noutros sectores, com o natural desgaste de ideias típicas dos últimos decénios - que atravessaram todas as ideologias -, tem vindo a cair sem queixumes nem estados de alma.

Referimo-nos à ideía segundo a qual só uma autoridade pública (ou uma empresa exclusivamente de capitais públicos) pode prestar um serviço público sem o desvirtuar, aceitando-se à partida - e todos aceitam - que a água, porque é um bem essencial à vida das populações que a Natureza disponibiliza e a ela sempre volta, deve ser objecto de um serviço público.

É uma verdade hoje quase lapalissiana que, num conceito moderno, esse serviço público pode e deve ser organizado em moldes empresariais autosustentados, concorrenciais e sob verdadeiro controlo dos cidadãos consumidores ( o intraduzível "accountability" britânico…), não sendo obrigatório, nem sequer preferível, que esse monopólio natural - geográficamente circunscrito - seja entregue a uma burocracia qualquer, tantas vezes distante, autocrática, opaca ou simplesmente ineficiente.

A prossecução em ambiente empresarial de um interesse público que como tal deve ser protegido, sem perder de vista, nem o princípio da universalidade de atendimento, nem o da protecção social dos mais carenciados através de tarificação apoiada pelos poderes públicos, ou até o da dinamização dos mercados financeiros pelo estímulo da corrida do público anónimo às privatizações, tudo isto se tem resolvido sem drama, paulatinamente, em serviços tão fundamentais como a energia - a electicidade, o gaz -,os transportes e as comunicações - sejam estas autoestradas, ou telefones, ou meios cada vez mais sofisticados e imateriais.

Até na cultura e nos espectáculos - de que os audiovisuais e o desporto são os verdadeiros paradigmas - falar de empresas sujeitas ao mercado e abertas à iniciativa privada tornou-se tão natural como respirar, e ninguém ousa afirmar que a tal deva corresponder o desinteresse dos poderes constituídos quanto à natureza pública do serviço prestado.

E porque não a água? E porque não estruturar a água em termos empresariais nas suas várias vertentes (captação, tratamento, distribuição regional e domiciliária de água potável, tratamento de águas residuais e outras formas de saneamento básico), como um sector de ponta da economia do ambiente - que por definição visa a preservação dos recursos naturais e o desenvolvimento sustentável -, com forte componente nacional mas sujeito à concorrência do mercado global, não pondo em causa, nem o papel de regulador do serviço público que ao Estado deve caber, nem a intervenção crucial das autarquias locais, necessariamente mais próximas dos anseios dos cidadãos?

Mediatizar a queda deste persistente tabu nos referidos subsectores da água, promover um sector privado nacional ao qual devem ser dadas condições de implantação, sem defesas indiscriminadas nem discriminatórias, eis um objectivo essencial de politica económica que neste documento afirmamos em modalidades práticas.

A par do tabu enunciado, de indole essencialmente ideológica e que o tempo vai desvanecendo, existe um outro tabu porventura mais dificil de quebrar porque está arreigado na consciência do cidadão comum: a água é tão abundante que deve chegar aos nossos campos de regadio e às nossas indústrias sem custos nenhuns, e às nossas casas, sem custos significativos.

Ora, quaisquer que sejam as soluções de transição, a tendência é inelutável e internacional (cfr. Proposta de directiva-quadro comunitária sobre a água) e traduz-se no facto de que os regimes de subsidiação dos preços da água desaparecerão a prazo. A água é um recurso escasso.

Mesmo em Portugal, sendo um recurso em que a Natureza aparentemente é pródiga, a água é também um bem escasso, por várias razões que o nosso documento enuncia sem desenvolver: variações sazonais, geográficas e interanuais, fluxos de Espanha, fraca capacidade de retenção (barragens hídricas), esbanjamento notório, insuficientes sistemas de captação, tratamento e distribuição de água potável, deficiente execução dos investimentos na área do tratamento de efluentes, etc, etc.

Deixemos de lado as difíceis questões do preço da água que se destina a fins de regadio agrícola, indústria, produção de energia, e outros - e que constituem aliás o grosso dos consumos.

E porque o fosso entre a aparente abundância e a real escassez terá de se colmatar com mais investimentos avultadíssimos, hoje inadiáveis, a distribuição pública de água potável e o saneamento básico não podem rondar a gratuidade.

É pura ilusão pensar que uma autoridade pública pode suportar toda a despesa, seja à conta do Orçamento do Estado, seja à conta do orçamento das autarquias, pelo que as tarifas têm que fazer o resto da autosustentação dos investimentos a realizar nos próximos anos. A água tem que ser também paga contando com o rendimento disponível das familias.

E se há que quebrar o tabu ainda muito generalizado da água quase gratuita, seria trágico que na percepção dos cidadãos tal mudança fosse associada a uma privatização - ainda que parcial - deste importante sector que lhe fosse contemporânea.

É normal que na exploração económica de um serviço público os lucros das concessionárias sejam escrutinados e tenham limites, é bom que cada vez mais (como adiante se afirma a propósito da regulação) os consumidores sejam estimulados pelo Estado à defesa dos seus interesses, é mau que o odioso do pagamento de um bem outrora quase gratuito recaia, de repente, sobre a iniciativa privada.

Escusado será dizer que o Estado deve assumir como sua a tarefa de pedagogia intensiva neste dominio.

Descritos dois tabus, passemos a um dos mitos mais servidos à opinião pública: o de que no sector da água ainda se está a estudar e que enquanto os estudos prosseguirem há margem para não decidir... Mentira! Há leis recentes e bem orientadas, há tratados internacionais (e normas comunitárias em estudo) que as protegem, há opções correctas de planeamento e ordenamento (que a regionalização não deverá prejudicar), há estudos de base mais do que suficientes e fiáveis. E se está tudo estudado, bem estudado, bastará então num número bem identificado de domínios cruciais negociar com vigor (quando as soluções também dependem de terceiros) e decidir (quando a vontade a convocar é só nossa e de mais ninguém). Nada justifica que o sector da água seja por mais tempo um sector adiado em vectores estratégicos essenciais.

Duas teses ou ideias directoras

E que teses ou ideias-directoras temos para apresentar? Preocupam-nos duas macroquestões, uma na vertente internacional, outra na vertente nacional.

Embora díspares, completam-se as duas questões no sentido em que nenhum país, para mais num sector em que é evidente uma certa atitude perdulária, no limite do esbanjamento (ou se quisermos ser mais benévolos nos termos, em que há deficiente aproveitamento de capacidades naturais), nenhum país, repete-se, pode negociar internacionalmente um bem escasso se não mostrar disposição, vontade e empenhamento em, pelo menos em simultâneo, arrumar a casa. Isto é óbvio, mas ás vezes não parece, a ponto de ficarmos ofendidos quando tal nos é lembrado. E vai sendo difícil a justificação de que o processo de desenvolvimento endógeno passou por outras prioridades.

Ao país, como às pessoas, manda a sabedoria popular que não tenha mais olhos que barriga...

E vamos às teses.

Persistência e urgência, na vertente internacional
Na vertente das negociações com a Espanha, as nossas teses partem do que se sabe ter a delegação portuguesa lançado para a mesa. A mensagem clara é a de que apoiamos as grandes linhas estratégicas de negociação já divulgadas, cabendo à sociedade cívil exercer toda a pressão para que o Governo não abandone - nem em teoria, nem na prática - as seguintes posições:
A busca de soluções ainda mais justas e rigorosas já não legitima quaisquer protelamentos. Há princípios de direito internacional recém-adquiridos, normas de direito comunitário em gestação adiantada e conhecimentos científicos suficientes para ancilar imediatamente negociação final e resultados concretos, antes mesmo que cada um dos países - Portugal e Espanha - disponha de instrumentos definitivos de planeamento e gestão dos seus recursos hidrícos (quer Planos Nacionais, quer Planos de Bacia Hidrográfica).

Haverá certamente correcções e afinações quando tais instrumentos forem aprovados, mas o óptimo é inimigo do bom e o bom está já ao nosso (Portugal e Espanha) alcance.

Também as mudanças de poder político num e noutro país - que sempre acarretam mudanças de perspectiva nalguns domínios - e a reponderação em curso do poder local e da descentralização administrativa em cada um deles - as autonomias em Espanha, a regionalização em Portugal - não justificam atrasos na ultimação de um acordo, sem prejuízo de, também nestas questões de enquadramento político, serem feitos mais tarde ajustamentos ao que agora ficar acordado.

Os resultados das negociações devem ser globais, considerando a totalidade das questões bilaterais (similares) que se suscitam a propósito dos rios que percorrem os dois países (Minho, Lima, Douro, Tejo, Guadiana).

Neste ponto há que ultrapassar os convénios de 1964 e 1968, que consagraram direitos hoje adquiridos mas têm um alcance muito insuficiente, não tendo ido muito além das questões relativas aos troços comuns (de fronteira) dos rios internacionais, e nem sequer de todos eles.

Deve-se ser inflexível até ao ponto da intolerância no reconhecimento prático e imediato - não atirado para as calendas gregas - dos seguintes princípios de direito internacional e comunitário que têm sido afirmados e estão a ser desenvolvidos pelos dois países ibéricos nos "fora" em que ambos participam:
a gestão coordenada de todas as questões de interesse comum, considerando os planos de bacia relativos a cada um desses rios internacionais (enquanto não chega o dia -provávelmente utópico - em que cada um dos rios internacionais tenha um só plano de bacia.

O princípio da manutenção de caudais ambientais em todo o percurso desses rios. De realçar que a defesa intransigente deste princípio, aliás aceite multilateralmente, facilitará a adopção de posições mais flexíveis (ou se se quiser, menos definitivas) numa matéria de dificil predeterminação a prazo e muita sensibilidade política como é a dos transvases.

A adopção de princípio de caudais ambientais não deve ser abstracta, mas concretizada e quantificada segundo o estado da ciência, sem prejuízo de ajustamentos supervenientes.
d) Devem os dois países adquirir a ideía de que as questões da água não se reduzem a aspectos quantitativos - escassez ou abundância -, importando regular a qualidade da água e o quadro ambiental em que ela circula.

Regulação e promoção empresarial, na vertente interna
Na vertente interna, antes do mais, o Estado deve definir com clareza o seu próprio papel de regulador do mercado. Em seguida acabará de enunciar (porque já começou) um modelo de estruturação e empresarialização do sector da água, ponderando os interesses em jogo e tomando decisões políticas rápidas, coerentes e corajosas (no sentido em que poderão ser não consensuais e até polémicas). Essas decisões cabem ao Estado porque incidem sobre propriedade até aqui pública. Finalmente o tempo de afirmação das políticas da água é de primacial importância, fazendo todo o sentido que o quadro de evolução do sector (a médio e longo prazos) seja desde já préfigurado e anunciado.

Podem-se adiantar algumas medidas concretas que ilustram estas várias linhas de acção:

Regulação

Neste como em todos os outros sectores de serviço público, a pedagogia do Estado regulador deve ser incentivada. À medida que se diluir a titularidade pública do capital, e que, em consequência, os representantes do Estado esqueçam as interrogações típicas de um capitalista ( que estratégia e volume de participação financeira? Que justa remuneração dos investimentos realizados?)

mais ressaltará a preocupação moderna da defesa do consumidor e do interesse público, materializada no contrôle da quantidade e qualidade dos serviços prestados na oferta, na tomada de medidas de redução da procura (contra o esbanjamento) , na fiscalização das concessões atribuídas, na produção de normas técnicas, etc.

Num sector de gestão cada vez mais descentralizada, esta função de regulação é essencial.

Modelo

Confirmação da justeza das macrodecisões já tomadas de planeamento e gestão dos recursos hídricos numa perspectiva física e territorial: Planos de Bacia, Plano Nacional da Água, modelo de descentralização administrativa (regionalização ou o seu sucedâneo) compatível com esses planos através de articulações claras e aceites por todos os actores politicos interessados.

Confirmação da justeza das macrodecisões já tomadas em matéria de estruturação operacional dos subsectores de abastecimento de água potável e do de tratamento de águas residuais, no que respeita à diferenciação dos sistemas multimunicipais (de vocação regional numa lógica de bacia) dos sistemas municipais ou intermunicipais (de vocação local), prosseguindo, sem hesitações nem atrasos, na via já encetada de investimentos públicos ou empresariais já programados, sempre que possível no âmbito (e com financiamento) europeu.

Reiteração da necessidade de constituição de empresas (imperativa em todos os sistemas multimunicipais, facultativa nos sistemas municipais), e de concessionamento da actividade nessa base empresarial.

Aprofundamento do papel do IPE-ÁGUAS DE PORTUGAL, S.A. como o principal instrumento de uma política pública de fortalecimento da capacidade empresarial portuguesa neste sector, indo mais além do que a actual cooperação empresarial com os municípios no âmbito das empresas de gestão dos sistemas multimunicipais já criados (ou a criar), ou do que a assistência técnica da sua participada EPAL, etc.

Reformulação do modo de intervenção no mercado da EPAL, tendo como pressuposto a respectiva privatização (cfr. ponto seguinte sobre propriedade, que faz a conexão entre dois modelos alternativos de actuação da EPAL e duas diferentes formas de a privatizar)

Revisão substancial do quadro legal da exploração e gestão dos sistemas municipais, alargando o leque de opções possíveis de gestão delegada (possibilitando, por exemplo, a criação de empresas mistas e o recurso a outras formas de gestão delegada para além da concessão), sem prejuízo, da já consagrada intervenção do poder local no que toca à propriedade das infraestruturas dos sistemas e ao contrôle da actividade.

Incentivo à gestão empresarial dos sistemas municipais através da delegação dessa gestão a empresas de capitais privados ou públicos e privados, com base em concursos públicos, contrariando simultâneamente a manutenção de serviços municipais e municipalizados técnica e económicamente não eficazes.

Propriedade

As questões de propriedade devem ser orientadas em função de duas ordens de consideração:
- Em primeiro lugar, neste sector convirá muitas vezes distinguir o vasto património em infraestruturas e a respectiva gestão: por um lado, essa é uma constante em quase todos os Estados da União Europeia, nos quais a propriedade das infraestruturas é pública e só a sua gestão é privatizável; por outro lado, a privatização neste momento desse património imenso em infraestruturas arredaria as empresas de capital português de eventuais concursos, por não terem capacidade financeira para concorrer.

- em segundo lugar, é hoje fácil constatar que o volume mínimo de investimento financeiro nos próximos anos nos subsectores do abastecimento de água potável e do saneamento de águas residuais (de 1000 a 1500 milhões de contos) não é suprível exclusivamente, quaisquer que sejam as opções do Governo, pelo investimento público agregável pela via interna - OGE, orçamentos municipais, orçamentos das empresas que hoje gerem os sistemas multimunicipais - e comunitária - fundos estruturais - : calcula-se que esse investimento público não excederá os 500 milhões de contos.

Definição, com base nas considerações que precedem, de uma política clara de incentivo à consolidação de um sector privado nacional nos já referidos subsectores da água, em horizonte temporal prédefinido, compatível com os princípios aceites de não discriminação de empresas estrangeiras, designadamente comunitárias.
As medidas que seguem seriam reflexo dessa política.
Privatização a prazo préfixado, e pelo menos até aos limites já previstos na lei, de parte dos capitais públicos investidos no sector - designadamente nas empresas gestoras de sistemas multimunicipais e na EPAL, - mantendo pública uma parte substancial do capital dessas empresas, e em todo o caso uma "golden share".

Reconhecimento, no decurso desse processo de privatização, de que a dispersão de capital deve ser compatibilizada com a existência de accionistas nucleares de referência, e de que neste sector (ao contrário de outros de serviço público como a energia e as telecomunicações), o know-how nacional já existente, desde que devidamente apoiado e consolidado, reduz a necessidade de recurso a parceiros estratégicos estrangeiros, podendo justificar o procedimento da negociação directa interna no quadro da lei das privatizações:

No respeito pela presença em Portugal de empresas estrangeiras neste sector, em exercício de um direito que lhes assiste, a política activa do Governo deveria incidir na promoção de medidas especiais que tornem as empresas estrangeiras instrumento de internacionalização das empresas portuguesas, atraindo-as a alianças e partenariados com vista à participação em grandes concursos a nível mundial.

No caso específico da EPAL, que representa grande parte das competências técnicas hoje acumuladas no grupo IPE-ÁGUAS DE PORTUGAL, S.A., não foi possível neste trabalho obter consenso quanto a um só perfil de privatização. Concluiu-se que esta pode assumir dois diferentes modelos, acompanhados de medidas estruturais cujo sentido de evolução também se abre em duas alternativas:

Ou se opta pela integração da EPAL no quadro legal em vigor relativo à gestão dos sistemas multimunicipais em regime de concessão, o que implicaria a separação das actividades de distribuição "em alta" e "em baixa", e também a imediata privatização da empresa à qual, por concessão, fôr concedida a actividade e distribuição em baixa. Esta empresa poderia concorrer livremente à distribuição domiciliária em municípios diferentes dos do distrito de Lisboa;

Ou se opta pelo reconhecimento de que a EPAL , longe de constituir um resultado histórico híbrido e incongruente, está porventura mais avançada no sentido de uma desejável integração vertical da gestão do ciclo da água. Nesta última alternativa a EPAL será um padrão para a evolução dos restantes sistemas multimunicipais, cada um deles ficando confinado às áreas geográficas que serve. Quando muito a EPAL poderia continuar a disseminar o seu know-how, prestando transitóriamente assistência técnica à organização e/ou gestão de outros sistemas multimunicipais ou municipais.

Ainda no caso da EPAL, seria interessante para o sector a identificação e selecção de subactividades actualmente desenvolvidas pela empresa e que esta abandonaria, passando a recorrer sistemáticamente a "outsourcing", utilizando, por exemplo, empresas resultantes de parcerias entre a própria EPAL e empresas privadas nacionais, numa perspectiva mobilizadora das competências nacionais e incentivadora da sua afirmação e desenvolvimento.

Tempo

A variável tempo é um elemento crucial do enunciado das políticas da água. A definição exacta do que se pretende no imediato, mas também uma visão do desenvolvimento futuro, são fundamentais. Só assim se tornará possível o posicionamento estratégico dos grupos portugueses com vontade e capacidade para actuar no sector.

Mas sobretudo, há que ter a noção de que os próximos três anos são decisivos. É por isso que a definição política, articulada com a acção empresarial (pública e privada) são urgentes, sob pena de se perder uma oportunidade histórica para a economia portuguesa.

Lisboa, Setembro de 1997
http://www.fpglobal.pt/pt/relagua.htm

Write About Or Link To This Post On Your Blog - Easy Links :
Link Directly To This Post :

Link To The Homepage :
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...