A ajuda financeira do povo português ao banco Finantia de Eduardo Catroga, foi o terceiro caso de intervenção do Estado e da Caixa para ajudar um banco nacional, tendo decorrido à margem do sistema de avales públicos a financiamentos, algo que na altura, a que o deputado do PCP, Honório Novo, tenha, num debate parlamentar, dito ao ao então ministro Teixeira dos Santos Bilderberg gatuno que "o Governo descura os apoios sociais, mas não falha a ajuda á banca, nomeadamente ao Fiinancia" do Eduardo Catroga. De acordo com notícia da TSF de 8 de Maio de 2009, o deputado do PCP pediu ao ministro para clarificar que apoio foi dado ao Finantia de Eduardo Catroga (o outro tratante do pacto com o FMI em 2011), perguntando depois a Teixeira dos Santos se o ministro "ia apoiar com mais dinheiro, com quanto e quando, o BPP". Também Francisco Louçã, do Bloco, perguntou onde paravam os 450 milhões do BPP que serviram para pagar contas pessoais de João Rendeiro.
O relatório do conselho fiscal do banco público descreve a operação do Finantia logo na sequência das intervenções no Banco Português de Negócios (BPN), nacionalizado pelo governo, e no Banco Privado Português (BPP), que beneficiou de um empréstimo de mais 120 milhões de euros com aval do Estado.
As operações de concessão de crédito (cedência de liquidez) foram realizadas no final do ano passado. Mas, ao contrário do que sucedeu nos mediáticos casos dos BPN e BPP, a iniciativa do governo e do regulador foi mantida em sigilo. Na altura, questionados pelo i, o Ministério das Finanças e a Caixa não quiseram comentar o assunto.
Em Dezembro, a imprensa dava conta de um empréstimo de 200 milhões de euros do banco público ao Finantia. A operação era descrita como um financiamento normal, que teve por base garantias prestadas pelo próprio banco. Fonte oficial do Finantia disse que não comentava operações suas com outros bancos.
Só que o relatório do conselho fiscal da CGD veio revelar que as ajudas concedidas ao Finantia não foram uma operação de crédito normal entre bancos, porque foram concertadas com o Banco de Portugal e o Estado. O documento refere que os financiamentos foram “objecto de recomendação de execução pelo Banco de Portugal e despacho do secretário de Estado do Tesouro e Finanças”, Carlos Costa Pina. Ainda de acordo com o órgão presidido por Eduardo Paz Ferreira, estas operações “são de curto prazo e decorrem de um processo de reestruturação das fontes de financiamento do banco”.
Apesar do apoio activo das autoridades, o caso do Finantia não é comparável às outras intervenções. O mais provável é ter-se tratado de uma cedência de liquidez urgente numa altura em que o mercado de crédito estava congelado, sobretudo para uma instituição pequena que não tem uma grande base de depósitos. A Caixa não foi a única instituição a apoiar o Finantia. Já no mês de Abril, o banco liderado por António Guerreiro revelou, no comunicado sobre os resultados de 2008, ter captado fundos de médio e longo prazo no valor de 575 milhões de euros. Fê-lo através de um empréstimo de 175 milhões de euros com um grupo de bancos (sindicado) e da renovação de uma operação de securitização de 400 milhões de euros.
Entretanto, o Finantia recorreu a um aval do Estado para realizar uma emissão obrigacionista no valor de 100 milhões de euros, coordenada pelo BPI de Ulrich. Apesar da exposição a algumas áreas que estão em crise, como a montagem de negócios, financiamentos para empresas e crédito automóvel, fonte oficial da instituição garantiu ao i que os rácios do banco estão bem acima dos limites recomendados e que não está previsto qualquer aumento de capital. Ora pois então, já tinham projectado a forma de melhorar a situação no sistema financeiro á custa do resgate a Portugal e assalto ao contribuinte com austeridade e aumento de impostos ao Zé Povinho. Resgate a Portugal, de que Eduardo de Almeida Catroga do Concelho de Administração do banco Finantia foi um dos negociadores.
Em 2008, o Finantia fechou o ano com lucros de 10,8 milhões de euros.
“Este não é o papel da caixa”
Para o especialista em mercados financeiros, João Duque, “não faz parte da missão da Caixa fazer este tipo de intervenção nos mercados financeiros”. O responsável defende que as “operações de cedência de liquidez a um banco privado são feitas pelo banco central”. “Não percebo porque é que o Banco de Portugal não o fez e por que razão o Estado opta por dar esta instrução”, questiona. Para o professor do ISEG, a expressão “reestruturação de fontes de financiamento” é um eufemismo para “ajudar um banco com problemas de dinheiro”.http://www1.ionline.pt/conteudo/3599-finantia-e-o-terceiro-banco-receber-ajuda-do-estado
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