... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...
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Austeridade Fiscal e Elevado Desemprego do Euro Aumenta Riscos de Nova Recessão da Economia Global, Alerta Relatório da ONU World Economic Situation and Prospects 2013 Global outlook



Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2013 WESP Report World Economic Situation and Prospects 2013 Global outlook
Reverberações da Europa crise da dívida continuará a deprimir a região
O nível de incerteza decorrente da crise zona do euro está a ter um forte impacto negativo em toda a região

Genebra, 17 de Janeiro: A zona do euro está em recessão e o Produto Interno Bruto (PIB) da região deve chegar no máximo a apenas 0,3 por cento em 2013, reforçando ligeiramente para 1,4 por cento em 2014, dizem as Nações Unidas no seu relatório anual , Situação Econômica Mundial e Perspectivas (WESP) 2013.

English Version: UN Report Alert: Euro Sovereign Debt Crisis, Fiscal Austerity Progams And Unemployment Push World To Deeper Recession Risks, in World Economic Situation and Prospects 2013 Global outlook

Austeridade, Fiscal, Euro, Economia, Global, Risco, Recessão, Aumenta, Risco, Economia, Global, Alerta, ONU, Relatório,


O relatório WESP completo, lançado no passado dia 17 do corrente, diz que a crise da dívida soberana da área do euro e os programas de permanente austeridade fiscal continuam a ser as deprimentes forças dominantes a limitar e comprometer o crescimento na região. Isso, juntamente com a desaceleração da procurab  externa e os elevados preços do petróleo, ameaçam com perspectivas sombrias no outlook. O WESP diz que a economia da área do euro testemunhou sucessivas taxas trimestrais negativas  no crescimento do PIB no segundo e terceiro trimestres - uma recessão técnica - com uma queda ainda mais acentuada estimada para o quarto trimestre, o PIB deverá diminuir em 0,5 por cento em 2012.

O relatório adverte que as atuais políticas económicas da Europa Ocidental, não enfrentam os principais problemas de restaurar o crescimento de curto prazo na região, nem de como colocar os países em crise num caminho direccionado para a sustentabilidade fiscal.

A ONU diz quePelo menos cinco economias estão em recessão, com perspectivas muito pobres daqui para frente. O PIB da Itália deverá cair 2,4 por cento em 2012 e 0,3 por cento em 2013 e da Espanha de 1,6 por cento e 1,4 por cento, respectivamente. Os outros países em recessão são Chipre, Grécia e Portugal.

O relatório WESP diz que nem todas as economias são igualmente afetadas, por exemplo, diminuiu substancialmente e é esperado um crescimento de apenas 0,8 por cento em 2012, depois de 3,0 por cento em 2011, e vai ver um aumento apenas marginal de 1,0 por cento em 2013. A França terá estritamente a evitado recessão, com uma ligeira elevação registada no crescimento do PIB no terceiro trimestre. a economia da AlemanhaO crescimento da produção deve chegar a apenas 0,1 por cento para 2012 como um todo, e 0,3 por cento em 2013. Fora da zona do euro, as economias do Reino Unido, Grã-Bretanha e Irlanda do Norte saíram da recessão no terceiro trimestre, impulsionadas pelos Jogos Olímpicos, mas ainda assim o PIB deverá registar uma contracção de 0,3 por cento para 2012. Na previsão inicial, apenas uma ligeira recuperação de 1,2 por cento é esperado para 2013, as exportações pegar (ajudado por uma desvalorização da moeda) e da demanda doméstica se solidifica.

O consumo deverá manter-se numa perspectiva fraca, mas com diferenças significativas em toda a região. Os programas de austeridade deprimir o consumo, mas variam em intensidade entre os países. O nível de incerteza decorrente dos fluxos e refluxos da crise da zona euro está a ter um impacto mais uniforme em toda a região, como na confiança do consumidor, que tinha vindo a melhorar no início do ano, e que desde então tem diminuído drasticamente.

As despesas de investimento também continua fracas na região com poucas perspectivas de uma recuperação sustentada dada a fraca procura e a incerteza elevada da crise da dívida soberana. Nos países em crise as condições de financiamento continuam a ser extremamente apertadas, com os sistemas bancários permanecendo sob tremenda pressão. Investimento em habitação continua a ser um obstáculo importante para a atividade em alguns países, particularmente aqueles que experimentaram uma bolha imobiliária e o subseqüente colapso, como a Espanha eo Reino Unido.

Desemprego

A taxa de desemprego na zona do euro subiu para 11,6 por cento em setembro, comparativamente com 1,3 pontos percentuais relativamente ao mesm trimestre do ano anterior Permanecem significativas diferenças regionais. Na Espanha e na Grécia, o desemprego está acima de 25 por cento e em Portugal 15,7 por cento - todos estes países estão sujeitos a  severos programas de austeridade. No outro extremo estão a Alemanha, Áustria, Luxemburgo e Países Baixos, onde as taxas de desemprego estão mais perto de 5 por cento. No entanto, dado a marginal recupração da atividade, só ser esperada a partir de meados de 2013 e 2014, o desemprego que teve uma média estimada de 11,3 por cento na área do euro em 2012, é esperado que todos os países encarem, algum aumento do desemprego em 2013, antes de descer gradualmente. Prevê-se que o desemprego médio da zona euro, suba para 11,8 por cento em 2013 e 11,6 em 2014.

A política fiscal na região continua a ser focado em reduzir os desequilíbrios fiscais.

Os défices orçamentais dos membros da zona euro diminuiu, em média, de 6,0 por cento do PIB em 2010 para 4,1 por cento do PIB em 2011 e ainda mais para perto de 3,0 por cento em 2012.

O WESP adverte que a crise da dívida soberana poderá incendiar-se de forma significativa, com impacto sobre a solvência bancária e confiança deprimente. Os governos podem ser obrigados a compensar os déficits de crescimento através da introdução de novas medidas de austeridade. Os preços do petróleo poderão subirr novamente. No lado positivo, a procura externa, especialmente da Ásia e talvez dos Estados Unidos, pode chegar mais cedo e com mais vigor do que o esperado, dando um impulso às exportações e ao investimento. As tensões podem diminuir na região após a implementação mais convincente de pacotes já anunciados de medidas políticas, o que aumentaria a confiança.

Os novos membros da UE

A tênue recuperação económica que emergiu nos novos Estados membro da União Europeia em 2010 continuou a enfraquecer ao longo de 2012. Embora alguns países da região, como os Estados Bálticos e na Polónia, começarem o ano com sólidos resultados do primeiro trimestre, os problemas económicos em curso na área do euro, que continua a ser o principal mercado de exportação para a região e a maior fonte de investimento estrangeiro direto, levou a uma deterioração visível das  actuais perspectivas económicas da região. Alguns dos novos membros da UE, como a República Checa, Hungria e Eslovénia, registaram um crescimento econômico anual negativo. A maior parte do espaço fiscal que os novos membros da UE possuía foi esgotado e alguns países, como a Polónia, enfrentam limites constitucionais sobre o tamanho da dívida pública. PIB agregado dos novos membros da UE cresceram 1,2 por cento em 2012 e irá acelerar o crescimento a uma taxa ainda moderado de 2,0 por cento em 2013 em meio a inúmeras incertezas e riscos.

A maior economia entre os novos membros, a Polônia, está relativamente protegida dos problemas da zona do euro, tem um menor rácio de exportações em relação ao PIB comparado com seus pares regionais e tem extensos laços comerciais com a Federação Russa. Demanda interna de arrefecimento e a necessidade de consolidação orçamental desacelerou a economia no segundo semestre do ano, com um crescimento anual que deverá ser inferior a 3 por cento em 2012 e em 2013. As economias dos Estados do Báltico podem crescer cerca de 3 por cento em 2013. Bulgária e Roménia podem enfrentar riscos adicionais, pois têm mais fortes ligações finançeiras, de comércio e investimento com a Grécia e Itália.

O WESP adverte que uma recessão prolongada na UE-15, que atrasaria a recuperação do investimento directo estrangeiro, continua sendo o maior risco enfrentado pelos novos membros da UE.

Outros riscos descendentes incluem a incapacidade de evitar um corte acentuado na concessão de empréstimos transfronteiras e o impacto demasiado negativo do aperto fiscal.

Sudeste da Europa

A actividade económica real no sudeste da Europa em 2012 manteve-se inferior ao alcançado em 2008, antes do início da crise financeira global. Depois de uma recuperação muito fraca em 2010 e 2011, o crescimento da região tornou-se negativo em 2012, e deverá permanecer abaixo da tendência em 2013, devido à fraqueza da procura interna e externa. Em 2012, as inundações na primavera e as secas e os incêndios florestais no verão destruiram as plantações, principalmente de milho e batata, e as infra-estruturas físicas em toda a região.Na previsão para a regiãoos principais riscos são para o lado negativo, como a região tem fortes vínculos comerciais e financeiros com alguns dos países mais problemáticos da União Europeia, como a Grécia e a Itália, torna-a bastante vulnerável no caso de se acentuar uma maior deterioração da zona do euro. Fluxos de IDE para essas economias permanece deprimido em cerca de metade de seus níveis anteriores à crise. Este declínio no investimento é um factor importante para explicar, não só o seu atual baixo crescimento e elevado desemprego, mas também o seu  bastante fraco desempenho e perspectivas de crescimento a longo prazo. O PIB agregado do Sul da Europa diminuiu 0,6 por cento em 2012, e prevê-se recuperar apenas modestamente, de 1,2 por cento em 2013.


PIB EUROPA Crescimento do PIB Europeu 2009-2014
2009 2010 2011 2012a 2013b 2014b
Western Europe -4.2 2.1 1.5 -0.2 0.6 1.7
European Union -4.3 2.1 1.5 -0.3 0.6 1.7
Austria -3.8 2.1 2.7 0.8 1.3 2.0
Belgium -2.8 2.4 1.8 -0.3 0.5 1.5
Bulgaria -5.5 0.4 1.7 1.0 2.3 3.5
Cyprus -1.9 1.1 0.5 -1.2 0.5 1.3
Czech Republic -4.5 2.5 1.7 -0.9 1.1 2.0
Denmark -5.8 1.3 0.8 1.1 1.2 1.3
Estonia -14.1 3.3 8.3 3.0 3.0 3.5
Finland -8.5 3.3 2.7 1.5 1.2 1.6
France -3.1 1.7 1.7 0.1 0.3 1.1
Germany -5.1 4.2 3.0 0.8 1.0 1.8
Greece -3.3 -3.5 -6.9 -6.1 -1.8 0.6
Hungary -6.8 1.3 1.6 -1.0 0.6 2.2
Ireland -5.5 -0.8 1.4 0.5 1.7 2.4
Italy -5.5 1.8 0.4 -2.4 -0.3 1.4
Latvia -17.7 -0.9 5.5 4.0 4.0 4.0
Lithuania -14.8 1.5 5.9 3.0 3.0 3.0
Luxembourg -4.1 2.9 1.7 -0.1 0.9 2.0
Malta -2.7 2.3 2.1 -0.7 1.1 1.8
Netherlands -3.7 1.6 1.0 -0.5 0.7 1.4
Poland 1.6 3.9 4.3 2.6 2.6 3.5
Portugal -2.9 1.4 -1.7 -3.2 -2.2 0.2
Romania -6.6 -1.6 2.5 1.0 2.3 3.0
Slovakia -4.9 4.4 3.2 2.4 2.0 2.6
Slovenia -7.8 1.2 0.6 -2.0 0.5 2.2
Spain -3.7 -0.3 0.4 -1.6 -1.4 0.8
Sweden -5.0 6.6 3.9 1.7 1.8 2.8
United Kingdom -4.0 1.8 0.9 -0.3 1.2 2.3
EU-15 -4.4 2.1 1.4 -0.4 0.5 1.6
New EU member States -3.6 2.3 3.1 1.2 2.0 2.9
Euro area -4.4 2.1 1.5 -0.5 0.3 1.4
Other Western Europe -1.9 1.9 1.7 1.7 1.5 1.9
Iceland -6.6 -4.0 2.6 2.6 2.7 2.6
Norway -1.7 0.7 1.4 3.5 2.2 2.4
Switzerland -1.9 3.0 1.9 0.3 0.8 1.4
South-Eastern Europe -4.3 0.4 1.1 -0.6 1.2 2.6
Albania 3.3 3.9 2.0 1.5 2.5 3.0
Bosnia and Herzegovina -2.9 0.7 1.7 0.2 1.0 2.1
Croatia -6.9 -1.4 0.0 -1.3 0.8 2.5
Montenegro -3.5 1.0 1.6 -1.0 1.3 2.8
Serbia -5.7 2.5 3.2 0.4 1.5 3.0
The former Yoguslav Republic of Macedonia -0.9 2.9 3.0 1.0 2.3 2.5
Source:
 UN/DESA, based on data of the United Nations Statistics Division and individual national sources.
Note: a Partly estimated.
b Baseline scenario forecasts, based in part on Project LINK and the UN/DESA World Economic Forecasting Model.

Níveis de Desmprego Nas Economias desenvolvidas

Developed economies: Níveis de Desmprego a, b 2004–2014
Table A.7 Percentage of labour force
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 (c) 2013 (d) 2014 (d)
Developed economies 7.2 6.9 6.3 5.8 6.1 8.4 8.8 8.5 8.6 8.7 8.5
United States 5.5 5.1 4.6 4.6 5.8 9.3 9.6 9.0 8.1 7.7 7.3
Canada 7.2 6.8 6.3 6.0 6.1 8.3 8.0 7.5 7.4 7.4 7.1
Japan 4.7 4.4 4.1 3.8 4.0 5.1 5.1 4.6 4.7 5.1 5.0
Australia 5.4 5.0 4.8 4.4 4.2 5.6 5.2 5.1 5.4 5.5 5.7
New Zealand 4.1 3.8 3.9 3.7 4.2 6.1 6.5 6.5 6.5 6.2 5.8
European Union 9.2 9.0 8.3 7.2 7.0 9.0 9.6 9.6 10.4 10.9 10.6
EU-15 8.3 8.3 7.8 7.1 7.2 9.1 9.6 9.6 10.6 11.1 10.9
Austria 5.0 5.2 4.8 4.4 3.8 4.8 4.4 4.1 4.4 4.6 4.6
Belgium 8.4 8.4 8.3 7.5 7.0 7.9 8.3 7.2 7.4 7.6 7.2
Denmark 5.5 4.8 3.9 3.8 3.4 6.1 7.4 7.6 7.9 8.1 7.8
Finland 8.8 8.4 7.7 6.9 6.4 8.2 8.4 7.8 7.7 7.6 7.5
France 9.3 9.3 9.3 8.4 7.8 9.5 9.7 9.6 10.4 10.9 10.7
Germany 10.5 11.3 10.3 8.7 7.5 7.8 7.1 6.0 5.5 5.6 5.8
Greece 10.5 9.9 8.9 8.3 7.7 9.5 12.6 17.7 24.0 26.2 27.7
Ireland 4.5 4.4 4.5 4.6 6.3 11.9 13.7 14.4 14.9 14.5 13.8
Italy 8.0 7.7 6.8 6.1 6.7 7.8 8.4 8.4 10.6 11.5 11.3
Luxembourg 5.0 4.6 4.6 4.2 4.9 5.1 4.6 4.8 5.4 6.4 6.4
Netherlands 5.1 5.3 4.3 3.6 3.1 3.7 4.5 4.5 5.2 5.7 5.8
Portugal 6.8 7.7 7.8 8.1 7.7 9.6 11.0 12.9 15.6 (F) 18.2 15.9
Spain 10.9 9.2 8.5 8.3 11.3 18.0 20.1 21.6 24.8
(G)
26.2 25.2
Sweden 7.4 7.6 7.0 6.1 6.2 8.3 8.4 7.5 7.6 7.9 7.7
United Kingdom 4.7 4.8 5.4 5.3 5.7 7.6 7.8 8.0 8.1 8.4 8.3
New EU member States 12.8 11.9 10.0 7.7 6.5 8.4 9.8 9.6 9.9 10.2 9.6
Bulgaria 12.0 10.1 9.0 6.9 5.6 6.8 10.2 11.0 11.7 11.2 10.3
Cyprus 4.7 5.5 4.7 4.1 3.8 5.5 6.4 7.9 12.1 12.9 13.2
Czech Republic 8.3 7.9 7.1 5.3 4.4 6.7 7.1 6.9 7.5 8.3 7.7
Estonia 10.0 7.9 5.9 4.6 5.4 13.8 16.8 12.3 11.4 10.9 9.5
Hungary 6.1 7.2 7.5 7.4 7.8 10.0 11.1 10.8 11.2 10.4 9.9
Latvia 9.9 8.9 6.8 6.0 7.5 17.1 18.6 15.4 16.0 15.3 14.7
Lithuania 11.3 8.3 5.6 4.3 5.8 13.7 17.8 15.3 15.5 14.9 14.5
Malta 7.2 7.3 6.9 6.5 6.0 6.9 6.9 6.5 6.3 6.3 6.2
Poland 19.0 17.8 13.9 9.6 7.1 8.2 9.6 9.8 10.0 11.0 10.1
Romania 7.7 7.2 7.3 6.4 5.8 6.9 7.3 7.3 7.1 6.9 6.7
Slovakia 18.4 16.4 13.5 11.2 9.6 12.1 14.5 12.6 13.9 13.8 13.7
Slovenia 6.3 6.5 6.0 4.9 4.4 5.9 7.3 7.3 8.1 8.8 8.5
Other Europe 4.3 4.3 3.7 3.2 3.1 3.9 4.2 3.8 3.1 3.6 3.6
Iceland (e) 3.1 2.6 2.9 2.3 3.0 7.2 7.6 7.1 6.6 6.2 5.9
Norway 4.3 4.5 3.4 2.5 2.6 3.2 3.6 3.2 3.0 3.2 3.1
Switzerland 4.3 4.3 3.9 3.6 3.3 4.3 4.4 3.9 3.0 3.7 3.7
Memorandum items
Major developed economies 6.4 6.2 5.8 5.5 5.9 8.1 8.2 7.7 7.5 7.5 7.3
Euro area 9.2 9.2 8.5 7.6 7.6 9.6 10.1 10.1 11.3 11.8 11.6
Source: UN/DESA, based on data of the OECD and Eurostat.
UN/DESA.
Annex tables
World Economic Situation and Prospects 2013
a Os Dados do desemprego são padronizados pela OCDE e Eurostat para a comparabilidade entre países e ao longo do tempo, de acordo com as definições da Organização Internacional do Trabalho (ver OCDE, taxas de desemprego padronizados: fontes e métodos (Paris, 1985)).

Unemployment data are standardized by the OECD and Eurostat for comparability among countries and over time, in conformity with the definitions of the International Labour Organization (see OECD, Standardized Unemployment Rates: Sources and Methods (Paris, 1985)).
b Os dados para grupos de países são médias ponderadas, onde força de trabalho é calculada pela média
c Partly estimated.
d Cenário baseado nos cálculos do projecto LINK
Baseline scenario forecasts, based in part on Project LINK and the UN/DESA World Economic Forecasting Model.
e Not standardized.
F Ultrapassada a previsão da ONU a 18/01/2013
Preconizadas por dados mais recentes do FMI;
[o Conselho Executivo do FMI Concluiu Consulturia do Artigo IV a Portugal Nota de Informação ao Público (PIN) n º 13/07    18 de janeiro de 2013], o desemprego português atingiu cerca de 16 por cento nos últimos meses
Acording to latest IMF data;
[IMF Executive Board Concludes 2012 Article IV Consultation with Portugal Public Information Notice (PIN) No. 13/07  January 18, 2013 ], portuguese unemployment edging up to about 16¼ percent in recent months
G Ultrapassada a previsão da ONU no início de Janeiro 2013 (dados El País
Espanha - 6000.000 de desempregados
España - 6.000.000 en paro
Spain -  6000.000 Unemployed



Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2013 Global Outlook
Economia global corre risco de nova recessão, alerta relatório da ONU

ONU Alerta Para Risco de uma recessão global sincronizada

Indicadores Macro-Económicos
Global economic outlook Prospects for the world economy in 2013-2014 Risk of a synchronized global downturn

Prospects Of World Economic
Riscs
Executive Summary:  Arabic, Chinese, English, Français, Russian, Español
WESP 2013:
Table of Contents
 (58 KB) Chapter I
 (1.28 MB) Chapter II
 (1.03 MB) Chapter III
 (542 KB) Chapter IV
 (758 KB) Country classification
 (144 KB) Annex tables
 (562 KB) Download full report
 (4.78 MB) Global press releases:  Chinese, English, Français, Russian, Español
Regional press releases: Africa: English, Français
CIS: English, Russian
East Asia: Chinese, English
Europe: English, Français
Latin America and the Caribbean: English, Español
South Asia: English
Western Asia: Arabic, English

Source: World Economic Situation and Prospects

Pre Releases

WorldEconomic Situation and Prospects 2013

Outros documentos
http://www.imf.org/external/np/sec/pn/2013/pn1307.htm
http://www.imf.org/external/pubs/ft/scr/2013/cr1318.pdf
EM PORTUGUÊS
http://www.imf.org/external/lang/portuguese/np/sec/pn/2013/pn1307p.pdf

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Alerta de Segurança: Detector de Ondas Cerebrais Permite Descobrir Dados Pessoais, Códigos Secretos, Passwords, Senhas de Cartões de Crédito; Isto São Riscos de Equipamento Gadget de VideoJogos Valor de 238 Euros 299 Dólares; Perigos do INDECT São Assustadores! Resultado da Investigação das Universidades Oxford Berkley Genova Apresentado Na Conferência USENIX Download do Estudo



Detector de ondas cerebrais (Emotiv Epoc Neuroheadset) permite descobrir dados pessoais


Investigação foi apresentada na 21ª edição da conferência USENIX

University of Oxford Berkeley University of Geneva1NeuroFocus Press Release

2012-09-03
Uma equipa internacional de cientistas conseguiu descobrir numerosos dados pessoas através da análise de ondas cerebrais captadas por um detector que está disponível comercialmente - o Emotiv Epoc Neuroheadset. Este equipamento é usado para controlar videojogos e custa 299 dólares (238 euros), podendo ser comprado no site oficial da empresa. O estudo, que envolveu investigadores da Universidade de Oxford (Inglaterra), Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA) e Genebra (Suíça) foi apresentado durante a 21ª edição da conferência USENIX, que se realizou em Agosto nos EUA (ver vídeo abaixo).



Na experiência participaram 30 estudantes aos quais foi pedido que observassem, enquanto usavam o Emotiv, imagens de cartões de crédito, multibancos, vários mapas e números. Depois, tiveram de responder a uma pergunta.



Interpretando as ondas cerebrais detectadas durante os exercícios, os cientistas conseguiram 'acertar' no mês de nascimento de 60 por cento dos participantes e no banco onde tinham conta e o local onde moravam 30 por cento deles.

Conseguiram também descobrir números do código PIN do cartão bancário. Para o efeito, mostraram, aleatoriamente, números de 0 a 9 num ecrã, um de cada vez. Quando um dos números do código aparecia, registava-se uma alteração nas ondas.

Protesto Internacional  e Petição Avazz Contra INDECT


This page in fluent english - esta página em inglês aqui: Security Risks Assumptions On the Feasibility of Side-Channel Attacks With Brain-Computer Interface

O estudo, intitulado «On the Feasibility of Side-Channel Attacks with Brain-Computer Interfaces» pode ser acedido aqui.

Security Risks Assumptions Brain-Computer Interfaces Side-Channel Attacks Feasibility Threat Model EEG Devices Could be Abused To Capture Sensitiver Private Information Oxford Berkeley Genova Universities Study Download

http://www.4shared.com/office/fX9KntBy/Security_Risks_Assumptions_Bra.html

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Medicina Natural, Terapias Alternativas, Plantas Medicinais e Óleos Terapêuticos: Bene­fí­cios para a Saúde do Óleo de Essência de Cân­fora; Propriedades, Pre­cauções, Riscos e Cuidados a Ter:




Terapias Alternativas, Oleos terapeuticos, Plantas, árvores e frutos Medicinais
Benefícios medicinais da Canfora Terapias Alternativas, Plantas Medicinais e Óleos Terapêuticos

Os bene­fí­cios para a saúde do óleo essen­cial de Cân­fora incluem pro­priedades estim­u­lantes, anti-espasmódico, anti-séptico, descon­ges­tio­nante, anestésico, seda­tivo cal­mante, anti-nevrálgico, anti-infamatório, desin­fe­tante, inseti­cida, etc.

O óleo essen­cial de cân­fora é obtido durante o processo de extracção da cân­fora, de dois tipos de árvores de cân­fora. O primeiro é a árvore de cân­fora Comum, tendo nome cien­tí­fico Cin­na­monum Cam­phora, do qual a cân­fora comum é obtida, e o segundo é a árvore de Cân­fora Bor­neo, que dá Cân­fora do Bor­neo e é cien­tifi­ca­mente con­hecido como Dry­obal­anops Cam­phora. Ambos os óleos de cân­fora têm pro­priedades semel­hantes, mas diferem ligeira­mente no aroma e na con­cen­tração de vários com­pos­tos encon­tra­dos neles.

Os vários com­po­nentes do óleo de cân­fora são álcool, bor­neol, pineno, can­feno, cân­fora, ter­pene e safrol. O óleo de cân­fora, além de ter um aroma fresco, pen­e­trante e duradouro, tem muitas pro­priedades med­i­c­i­nais tam­bém, que estão lis­tadas abaixo.

Estim­u­lante e Sudorí­fico: O óleo de cân­fora é um estim­u­lante efi­caz. Estim­ula a cir­cu­lação, o metab­o­lismo, a digestão, as secreções e a excreção, assim, trata prob­le­mas e doenças asso­ci­adas com a má cir­cu­lação, a digestão lenta ou taxas hiper metabóli­cas, secreções obstruí­das etc.

Anti sép­tico, Desin­fe­tante, Inseti­cida e Ger­mi­cida: O óleo de cân­fora é um exce­lente desin­fe­tante, inseti­cida e ger­mi­cida. O óleo de cân­fora pode ser adi­cionado à água de beber para desin­fe­tar, par­tic­u­lar­mente nas estações de verão e das chu­vas, quando há mais hipóte­ses de apan­har infecções pela água.

Uma gar­rafa ou recip­i­ente de óleo de cân­fora, se man­tido aberto, ou um pedaço de pano embe­bido nele, quando queimado, afasta inse­tos e mata ger­mes. Uma gota ou duas de óleo de cân­fora, mis­tu­rado com grande quan­ti­dade de ali­men­tos em grão, mantêm-os a salvo dos inse­tos. A cân­fora é tam­bém usada em muitas preparações médi­cas, como pomadas e loções para curar doenças de pele, infecções bac­te­ri­anas e fúng­i­cas na pele, etc. Mis­tu­rado na água do banho, desin­fecta todo o corpo exter­na­mente e mata os piol­hos, etc.

Descon­ges­tio­nante: O forte aroma pen­e­trante do óleo de cân­fora é um descon­ges­tio­nante poderoso. Ele descon­ges­tiona ime­di­ata­mente os brôn­quios, a laringe, a faringe, as vias nasais e os pul­mões. Por­tanto, é usado em muitos bál­samos descon­ges­tio­nantes e expetorantes.

Anestésico e Cal­mante: É um anestésico muito bom e muito efi­caz para aneste­sias locais. Ele causa a dor­mên­cia dos ner­vos sen­so­ri­ais na área onde se aplica. Ele tam­bém acalma os dis­túr­bios ner­vosos e con­vul­sões, ataques epiléti­cos, ner­vo­sismo, etc.

Anti-espasmódico: É um anti-espasmódico muito efi­ciente e dá alívio ime­di­ato em espas­mos, cãi­bras, etc Tam­bém é efi­caz na cura da cólera espas­módica grave.

Afrodis­íaco: O óleo de cân­fora, quando con­sum­ido inter­na­mente, aumenta a libido, estim­u­lando as partes do cére­bro que são respon­sáveis pelos dese­jos sex­u­ais. Quando apli­cado exter­na­mente, ajuda a curar prob­le­mas de ereção, aumen­tando a cir­cu­lação san­guínea nas partes afe­tadas, sendo um estimulante.

Anti-nevrálgico: A nevral­gia é uma situ­ação extrema­mente dolorosa, que é cau­sada quando o nono nervo cra­ni­ano é pres­sion­ado dev­ido ao inchaço dos vasos san­guí­neos em redor. Pode ser tratado com óleo de cân­fora que faz com que os vasos san­guí­neos se con­tra­iam e reduzam a pressão no nono nervo cra­ni­ano. Esta é mais uma apli­cação das pro­priedades cal­mantes do óleo de cânfora.

Anti-inflamatório e Seda­tivo: O arrefec­i­mento e os efeitos de pen­e­tração do óleo de cân­fora tornam-o um agente anti-inflamatório e seda­tivo. É muito útil na cura de quase todos os tipos de infla­mação, interna ou externa. Ele tam­bém relaxa o corpo e a mente e dá uma sen­sação de paz e fres­cura. É muito refres­cante, espe­cial­mente no verão. O óleo de cân­fora pode ser mis­tu­rado com a água do banho para ter esse efeito refres­cante no verão.

Entor­pe­cente: Tem efeitos nar­cóti­cos como dessen­si­bi­lizar tem­po­rari­a­mente os ner­vos e relaxar o cére­bro. Tam­bém pode fazer o cére­bro perder o con­trolo sobre os mem­bros, se tomado em excesso. O cheiro do óleo de cân­fora tam­bém é viciante. As pes­soas têm desen­volvido o forte vício de cheirar o óleo de cân­fora ou consumi-lo.

Carmi­na­tivo: Muito útil para aliviar prob­le­mas gástri­cos. Em primeiro lugar porque impede a for­mação dos gases e, em segundo lugar porque remove os gases eficazmente.

Anti reumático, Anti-flogístico e Anti-artrítico: Por ser um desin­tox­i­cante e estim­u­lante para o sis­tema cir­cu­latório, ativa a cir­cu­lação do sangue e alivia o reuma­tismo, artrite , gota, etc É tam­bém anti-flogísticos, ou seja, reduz o inchaço do corpo. Este é mais um efeito bené­fico para a boa circulação.
Out­ros Bene­fí­cios: É uti­lizado por vezes em casos de insu­fi­ciên­cia cardíaca, em com­bi­nação com out­ros medica­men­tos. É tam­bém bené­fico no trata­mento da epilep­sia, his­te­ria, doenças virais, como tosse con­vulsa, sarampo, gripe, intox­i­cação ali­men­tar, infecções dos órgãos repro­du­tores, pic­a­das de inse­tos, etc.

Pre­cauções, Riscos e Cuidados a Ter: O óleo de cân­fora é tóx­ico e pode ser fatal­mente venenoso se ingerido em excesso. Até 2 gra­mas pode ser letal. A ingestão em peque­nas over­doses podem causar sin­tomas de intox­i­cação, como sede exces­siva, vômi­tos, perda de tem­per­atura cor­po­ral, etc. Deve ter-se em atenção que a sub­stân­cia que é tóx­ica para os inse­tos pode ser tóx­ica para os seres humanos também.
|Fonte:http://www.i-legumes.com/beneficios-saude/beneficios-de-saude-do-oleo-essencial-de-canfora/

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Guerra Por Recursos Hídricos, Casos Reais, Riscos Privatização da Água: Bancos de Água; Controle de Aquiferos Para Uso Futuro ou Venda Geram Polémica e Processos Judiciais EUA; Privatizar NÃO!



EUA: ‘Bancos de água’, reservas de água para uso futuro ou para venda, geram polémica e processos judiciais
 

Este artigo mostra-nos um caso real de controle da água, pela máfia das privatizações, e consequências da privatização da água, agendada em 1997 pelos bandidos dos bancos no e do Fórum Portugal Global.

Publicado em agosto 1, 2011 por HC

Bancos de água’ geram polémica e processos judiciais nos Estados Unidos – Peter Key sabia que havia algo de estranho quando o nível da água no seu tanque de peixes tropicais começou a diminuir no verão passado. Depois ele percebeu que eram necessários 40 minutos para encher de água a máquina de lavar roupa e que não era mais possível dar descarga nos vasos sanitários.

luta contra privatizacao da agua


Mas, apesar de Key e os seus vizinhos estarem dispendendo US$ 14 mil para aumentar a profundidade do poço que fornece água à sua comunidade, eles identificaram a provável causa do problema.

GUERRA DA ÁGUA; Água dádiva divina; AGUA RISCOS DA PRIVATIZAÇÃO

AGUA RISCOS DA PRIVATIZAÇÃO - CASO REAL GUERRA DA ÁGUA

 

GUERRA DA ÁGUA - Água dádiva divina;

Água direito da natureza;

Água direito de humanos;

Água direito de plantas;

Água direito de animais

PRIVATIZAR NÃO



Eles responsabilizam os “bancos de água”, um sistema no qual os detentores dos direitos de uso da água – na sua maioria pessoas da região rural no oeste – fazem reservas em enormes cisternas subterrâneas para uso futuro ou para venda às áreas urbanas que crescem rapidamente. Reportagem de Felicity Barringer, The New York Times.

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Água direito de plantas; 

Água direito de animais

PRIVATIZAR NÃO



Assim, a pequena companhia de fornecimento de água que atende ao bairro foi à justiça estadual a fim de contestar os interesses dos fazendeiros ricos que dominam dois dos maiores aquíferos do país.

Os processos movidos são vistos como um teste para determinar a magnitude e a abrangência das operações dos bancos de água. Segundo a argumentação contida nos processos, essas operações resultaram em uma redução enorme do nível dos aquíferos, provocando danos geológicos, interrupção de fornecimento e obras de reparo bastante caras.

Os administradores das reservas de água e os fazendeiros cujos interesses eles defendem são há muito tempo uma força política aqui no Condado de Kern, um centro de poder político conservador. Mas, mesmo no interior desses círculos fechados de poder, existe uma fricção crescente já que governos, empresas – especialmente as de agronegócios – e uma população que teve um aumento de 26% em um período de uma década competem pela água. Até mesmo uma fruta que está na moda, a romã, desempenha um papel nestas guerras pela água.

Um termo de entendimento entre a pequena empresa fornecedora de água que entrou com o processo na justiça, o Distrito de Armazenamento de Água Rosedale-Rio Bravo, que atende a 20 mil consumidores, e a Agência de Água do Condado de Kern, que opera um dos bancos de água, estipulou que qualquer problema resultante dos seus bancos será responsabilidade da agência.

Mas a agência afirmou que não tem culpa alguma e não se dispôs a cobrir nenhum custo.

“Durante dois anos, nós pedimos a eles que fizessem isso, mas eles nada fizeram”, reclama Eric Averett, gerente geral do distrito.

Os distritos menores e a cidade de Bakersfield acabaram tendo que pagar pelas obras para aumentar a profundidade dos poços. As duas empresas que operam os bancos de água, uma pública e uma semipública, negaram ter qualquer responsabilidade quanto ao problema.

A água continua sendo uma questão problemática. Todo mundo está reclamando, explica Key, um treinador de cavalos, que teve que pegar água emprestada com o vizinho para dar banhos nos animais que estão sob a sua responsabilidade.

Os bancos de água tem sido amplamente adotados como um instrumento para tornar os suprimentos de água confiáveis, sustentáveis e comercializáveis. Grupos que tradicionalmente não se entendem – os ambientalistas que desejam rios preservados para os peixes e os fazendeiros que cultivam pistaches e romãs – concordam que o sistema de bancos de água se constitui em uma estratégia útil para o gerenciamento de um recurso vital. Um grupo de consultoria do Estado de Idaho, o WestWater Research, calcula que existam até 30 bancos de água em operação no oeste dos Estados Unidos.

E, atualmente, quando o aquecimento global faz com que a neve acumulada no inverno se derreta mais cedo, fazendo com que os aquíferos recebam um excesso de água no início da primavera e pouca água no verão, a necessidade de armazenamento aumenta.

“Os bancos de água são uma forma que encontramos para lidar com a questão da volatilidade do fornecimento”, afirma Bruce Aylward, um especialista em economia de recursos de água que fundou a companhia Ecosystem Economics, no Estado de Oregon.

O conceito econômico é simples. Os fazendeiros, por meio dos distritos que controlam a água, e que são por eles controlados, adquiriram terras que lhes dá o direito de usar água, ou fizeram contratos para a utilização de suprimentos de água que fluem para a região em que eles se encontram. Os usuários municipais e industriais também têm direitos.

Embora alguns distritos imponham restrições à venda de água a áreas urbanas distantes, outros permitem essa prática. Um distrito do Condado de One Kern, Berrenda Mesa, por exemplo, vendeu parte dos seus direitos estaduais pelo preço de US$ 3.000 por acre-pé (aproximadamente 24 centavos de dólar por metro cúbico) – um valor cerca 90% maior do que os custos. Os compradores foram os distritos que fornecem água a casas e campos de golfe em Palm Springs.

O valor da operação dos bancos de água reside na certeza de que a água estará disponível quando for necessária. Nos anos de muita chuva, um excesso de água repõe os níveis do aquífero excessivamente utilizado, o que se constitui em uma linha de defesa contra uma seca prolongada.

O subsolo poroso desta região, abaixo do cascalho e da areia trazidos da Sierra Nevada pelo Rio Kern, é ideal para este fim.

“Essa estrutura subterrânea funciona como um balde enorme”, explica Florn Core, ex-gerente de recursos de água da prefeitura de Bakersfield, que fica em um deserto natural, no qual o índice médio de pluviosidade anual é de 14,5 centímetros.

Mas, graças às reservas locais e ao acesso à água transportada pelos governos estadual e federal, o Condado de Kern é um paraíso agrícola para a produção de cenoura, romã e pistache.

Mudanças na economia agrícola nos últimos 15 anos, incluindo o aumento da popularidade da romã e do pistache, fizeram com que vários fazendeiros passassem a cultivar culturas permanentes, deixando de arar os campos para culturas sazonais em anos de seca. Assim, o sistema de bancos de água cresceu.

Desde 1978, quando este sistema teve início aqui, 5,7 milhões de acres-pés (7,03 bilhões de metros cúbicos) – o que corresponde a cerca de um terço da vazão anual do Rio Colorado – foram armazenados nos dois maiores bancos de água, diz James M. Beck, gerente geral da Agência de Água do Condado de Kern, que regulamenta o uso local. Juntos, os dois bancos têm uma capacidade de armazenamento de cerca de 2 milhões de acres-pés (2,5 bilhões de metros cúbicos).

Antigamente acreditava-se que o bombeamento de quantidades maciças de água armazenada nos anos de seca provocava pouco impacto na geologia do subsolo. Essa crença persistiu até o fluxo da água do chuveiro começar a falhar. Atualmente os engenheiros acreditam que essa prática reverteu o gradiente hidráulico subterrâneo da água, transformando um aquífero em forma de colina, que podia ser alcançado por meio de poços rasos, em um verdadeiro vale.

O fator que precipitou o uso maciço da água armazenada foi uma seca que teve início em 2007. A alocação de água do norte da Califórnia para o Condado de Kern foi suspensa. Depois, nos 40 meses a partir de março de 2007, cerca da metade da capacidade dos bancos de água foi bombeada dos reservatórios para impedir que as culturas de frutas e amêndoas morressem.

“Eu não acredito que alguém tenha compreendido integralmente a magnitude do impacto provocado pelas pessoas sobre os reservatórios de água”, diz Averett, do Distrito de Armazenamento de Água Rosedale-Rio Bravo.

A POM Wonderful, que faz parte do império de sucos de frutas de Stewart e Lynda Resnick, obtém os seus lucros com as árvores que são mantidas verdes pela Autoridade de Banco de Água de Kern. Essa instituição, que é tecnicamente uma agência pública, é controlada pela Paramount Farming Corporation, que, assim como a POM, é uma subsidiária da Roll Global, uma companhia de propriedade do bilionário casal Resnick.

Ernest Conant, um advogado do Banco de Água de Kern, discorda das principais queixas contidas no processo – de que o bombeamento rápido provocou problemas na zona oeste de Bakersfield e que as análises ambientais, que não anteciparam o problema, foram inadequadas.

“As pessoas têm o direito de operar bancos de água, mas isso tem que ser feito de uma forma que não prejudique significativamente os outros”, diz ele. “E eu acho que o nosso programa conseguiu fazer isso”.

Beck, cuja agência administra o Banco de Água Pioneer, e que é acusado em um outro processo judicial, afirma: “Nós não vimos dados suficientes que indicassem que as nossas operações tivessem provocado a redução do nível de água”.

Como há muita coisa em jogo, muita gente espera que haja um acordo antes que um juiz possa tomar uma decisão quanto a essas questões. Os problemas de fornecimento de água diminuíram de intensidade e há quem afirme que o aquífero se recuperou por si próprio – embora Averett afirme que os níveis da água no subsolo estejam mais baixos do que antes. Um processo separado movido por ambientalistas um ano atrás contesta uma operação comercial da década de noventa que transferiu o Banco de Água de Kern do Estado para um grupo de fornecedores de água.

Todos os três processos poderão ter amplas consequências.

“Todo mundo quer controlar um banco de água e vender as reservas. Todo mundo”, enfatiza Core. “Se um processo como o da Rosedale-Rio Bravo tiver sucesso, alguém que poderá estar neste momento trabalhando em um projeto de banco de água poderá paralisar as suas operações subitamente depois que começar a fazer as contas relativas ao dinheiro”.

Tradução: UOL

Reportagem [Practice of Water Banking Questioned in Lawsuits] de The New York Times, no UOL Notícias (Artigo Exclusivo a Assinantes UOL Notícias).

Fonte.
EcoDebate Cidadania e Meio Ambiente EUA: ‘Bancos de água’, reservas de água para uso futuro ou para venda, geram polêmica e processos judiciais, 01/08/2011

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Artigigo 21; Direito de Resistência; Todos Têm o Direito de Resistir pela Força; Constituição da Republica Portuguesa; Portugal
Artigigo 21ª Direito de Resistência;
Todos Têm o Direito de Resistir pela Força
Contra Normas Contrárias;
Constituição da Republica Portuguesa



Precious Waters

NEW YOK TIMES WATER BANKS

Storing Water for a Dry Day Leads to Suits

Precious Waters

Too Much Too Fast?

NEW YORK TIMES Preciou Waters Series
This article is the second in a series about dwindling water supplies across the United States.

BAKERSFIELD, Calif. — Peter Key knew something was strange when the water levels in his tropical fish tank began to go down last summer. Then the washing machine took 40 minutes to fill, and the toilets would not flush.

But even as Mr. Key and neighbors spent $14,000 to deepen their community well here, they had identified a likely culprit.

They blamed water banking, a system in which water-rights holders — mostly in the rural West — store water in underground reservoirs either for their own future use or for leasing to fast-growing urban areas.

So the neighbors’ small local water utility has gone to state court to challenge the wealthy farming interests that dominate two of the country’s largest water banks.

Viewed as test cases for the size and scope of water-banking operations, the lawsuits claim that enormous withdrawals of water by the banks lowered the watercases for the size and scope of water-banking operations, the lawsuits claim that enormous withdrawals of water by the banks lowered the water table, causing geological damage, service disruptions and costly repairs.

Water managers and the farmers they serve have long been major political players here in Kern County, a center of conservative political power. But even inside these tight circles, there is increasing friction as governments, businesses — especially agriculture — and a population that has swelled by 26 percent in a decade all compete for water. Even a trendy fruit, the pomegranate, plays a role in these water wars.

A memorandum of understanding between the small local utility that brought the suit, Rosedale-Rio Bravo Water Storage District, which serves 20,000 customers, and the Kern County Water Agency, which operates one of the water banks, stipulated that any problems resulting from its bank would be the agency’s responsibility.

But the agency said it was not to blame, and made no effort to cover costs.

“For two years, we asked them to do it and they didn’t,” said Eric Averett, general manager of the district.

Instead, the smaller districts and the City of Bakersfield had to pay to deepen wells. The two water-banking operations, one public and one quasi public, have denied responsibility.

Water remains a contentious subject. Everyone’s complaining, said Mr. Key, a horse trainer, who had to borrow from his neighbor to water the horses he boards.

Water banking has been widely embraced as a tool for making water supplies reliable, sustainable and marketable. Groups traditionally at odds — environmentalists seeking full rivers for fish and farmers tending pistachio or pomegranate trees — agree that water banking is a useful strategy for managing a vital resource. A consulting group based in Idaho, WestWater Research, estimates there are up to 30 working water banks in the West.

As climate change produces earlier snowmelts, sending too much of the water into reservoirs in the spring and too little in summer, the need for storage grows.

“Water banking is a way of dealing with the volatility,” said Bruce Aylward, an expert in water economics who founded Ecosystem Economics in Oregon.

The economic concept is simple. Farmers, through the water districts that they control, have acquired land entitling them to use water, or have contracted for water supplies flowing to their region. Municipal and industrial water users also have rights.

While some districts limit sales to distant urban areas, others allow them. One Kern County district, Berrenda Mesa, sold part of its state entitlement for a one-shot payment of $3,000 an acre-foot — about 90 percent higher than its costs. The buyers were water districts supplying homes and golf courses in Palm Springs.

The value in banking lies in the certainty that water will be available when it is needed. In wet years, excess water recharges the depleted aquifer, a hedge against a prolonged drought.

The porous soil below the gravel and sand here, which are carried here from the Sierra Nevada by the Kern River, is ideal for the purpose. “It’s a huge bucket,” said Florn Core, the former water resources manager for the City of Bakersfield, which is located in a natural desert where rainfall averages 5.7 inches annually.

Yet with its local supplies and water deliveries from the state and federal governments, Kern County is an agricultural paradise of carrots, citrus, pomegranates and pistachios.

Changes in the agricultural economy over the last 15 years, including the rising popularity of pomegranates and pistachios, prompted many farmers to switch to permanent crops, taking away the option of letting fields lie fallow in dry years. So water banking expanded.

Since 1978, when water banking started here, 5.7 million acre-feet — about a third of the annual flow of the Colorado River — has been stored in the two largest banks, said James M. Beck, the general manager of the Kern County Water Agency, which regulates local use. The two banks’ combined storage capacity is about 2 million acre feet

Pumping out huge amounts of stored water in dry years was thought to have little impact on the underground geology — at least until Mr. Key’s shower head sputtered. Now engineers believe it reversed the area’s underground hydraulic gradient, turning a hill-shaped water table, accessible by shallow wells, into a valley. The trigger for the huge withdrawals was a drought that began in 2007. Kern County’s allocation of water from Northern California was cut. Then, in the 40 months beginning in March 2007, roughly half the banks’ capacity was pumped out to keep fruit and nut trees alive.

“I don’t think anyone fully appreciated the magnitude of the impact they would have,” said Mr. Averett of the Rosedale-Rio Bravo Water Storage District.

POM Wonderful, part of the fruit-drink empire owned by Stewart and Lynda Resnick, makes its profits from pomegranate trees kept green by the Kern Water Bank Authority. The authority, technically a public agency, is controlled by the Paramount Farming Company, which like POM, is a subsidiary of Roll Global, a company owned by the billionaire Resnicks.

Ernest Conant, a lawyer for the Kern Water Bank, disagrees with the lawsuit’s main contentions — that the rapid pumping caused the well problems in west Bakersfield and that environmental reviews, in failing to anticipate the problem, were inadequate.

“You have the right to bank water and take it out, but you have to do it in a manner that does not cause significant harm to others,” Mr. Conant said. “We think our program accomplishes that.”

Mr. Beck, whose agency manages the Pioneer Water Bank and who is the defendant in the other suit, said, “We haven’t seen enough data to indicate that our operations are the cause of the decline.”

Because so much is at stake, many people expect a settlement before a judge can decide the issues. The water problems have eased, and some contend the aquifer healed itself — although Mr. Averett said the water tables were still lower than before. A separate suit filed by environmentalists a year ago challenges the 1990s deal that transferred the Kern Water Bank from the state to a group of water suppliers controlled by the Resnicks.

All three lawsuits could have broad consequences.

“Everybody wants to bank and sell. Everybody,” Mr. Core said. “If a lawsuit like Rosedale-Rio Bravo’s is successful, someone may be working on a banking project and it could come to a screeching halt — after they’ve started counting the money.”

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