... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...
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Crime Económico Máfia EuroMilhões Político Negócios Familiares Saga BPN Prémio Atlãntico: Governo Passos Vende Pavilhão Atlântico a Luis Montez Genro de Cavaco, o Construtor do Imóvel Com Um Prejuizo de 33,7 Milhões de Euros Para o Estado Contribuinte



Negociatas familia BPN. Luís Montez, Genro de Cavaco Silva, o construtor da obra foi o vencedor do Prémio BPB Pavilhão Atlântico, ficando co o imóvel por um preço 33.667.768,68 Euros inferior ao preço de custo.


O consórcio Arena Atlântico, constituído por Luís Montez,dono da Música no Coração, Álvaro Ramos, da Ritmos&Blues, e a actual equipa de gestão do Pavilhão Atlântico ganhou o concurso de compra daquele pavilhão,  que custou 11 Milhões de contos, por 21,2 milhões de euros, 33,7 Milhões de euros a menos..

 

TODOS DIAS ROUBOS

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Claro que os que se estão a governar dizem que: " vencedor foi escolhido essencialmente pela questão do preço, já que as propostas se equilibravam nas restantes exigências do caderno de encargos, especificou a ministra da Agricultura, Mar e Organização do Território, Assunção Cristas, no final da reunião do Conselho de Ministros.

Luís Montez, genro de Cavaco Silva, deixa assim para trás o consórcio liderado pela CIP – Confederação da Indústria Portuguesa, que integra também a consultora Cunha Vaz & Associados e a Normex, e ainda a empresa multinacional AEG, que opera na área do entretenimento.

A construção do pavilhão, uma das obras emblemáticas da Expo-98, custou na altura o equivalente a cerca de 54 milhões de euros e estima-se que o orçamento da sua manutenção anual ascenda aos 600 mil euros.

Em termos formais, o negócio inclui a venda da sociedade Atlântico – Pavilhão Multiusos de Lisboa, S.A., proprietária do pavilhão, e da empresa de bilhética associada, a Blueticket, S.A.

Além do melhor preço, o caderno de encargos exigia que as propostas promovessem a “estabilidade da gestão do imóvel”, bem como preservassem “a vocação de sala de espectáculos com uma programação activa, relevante, diversificada”, para que a infraestrutura fosse “um pólo dinamizador da economia local e nacional”, realizando grande eventos, descreveu Assunção Cristas. Os concorrentes tiveram que entregar um plano de negócios a quatro anos, detalhado, para as duas empresas, que deveria incluir garantias de financiamento bem como projectos de investimento e expectativas quanto ao quadro de funcionários.

“O critério que nos permitiu fazer melhor seriação e desempate foi o da maximização do encaixe financeiro”, afirmou, já que os três concorrentes cumpriam na plenitude todos os critérios, incluindo as garantias financeiras. O comunicado do Conselho de Ministros diz que a proposta vencedora destacou-se também "por apresentar um sólido compromisso de realizar um plano de actividades coerente, de preservar os postos de trabalho, de assegurar uma estrutura accionista e de assumir um plano de estabilidade e garantia que acautelam a estabilidade da gestão" do pavilhão e a preservação da sua vocação.

Para além de Luís Montez - que apesar de dono da promotora de espectáculos Música no Coração entra no consórcio a título individual - e da Ritmos&Blues, e da actual equipa de gestão do Atlântico - liderada por Jaime Fernandes e Jorge Silva -, o consórcio vencedor integra, na vertente financeira, um fundo de capital de risco do Banco Espírito Santo, o BESPME. Além de financiar a operação, o BES também esteve ao lado de Luís Montez na qualidade de assessor financeiro do empresário, enquanto o Banco BIG, de Carlos Rodrigues, foi o consultor da equipa de quadros do pavilhão que se aliou ao consórcio vencedor e da Ritmo&Blues.

Realçando ter sido um “processo aberto” e que não estava obrigado a ser decidido em Conselho de Ministros, a ministra contou que foram “contactadas 27 entidades com perfil comercial ou financeiro que poderia ser interessante para este equipamento”. A Parque Expo registou várias consultas e no final recebeu três propostas concretas de aquisição do pavilhão, que passaram à fase de negociação. Essa fase de negociação foi conduzida pela Parque Expo, com o apoio de assessores financeiros e jurídicos – modelo que aliás será seguido em todas as privatizações que o Estado tenciona levar a cabo.

“O grupo Parque Expo tem uma dívida de 200 milhões de euros, daí a decisão de realizar activos, vendendo conjunto de património relevante sobre o qual o Estado não tem função pública crucial a prosseguir”, argumentou Assunção Cristas."

Mais um ROUBO do CLUBE BPN




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CuriosidadesSobre o Pavilhão Atlântico


A

Arquitectura
A arquitectura do Pavilhão Atlântico nas suas formas simples e inovadoras é um dos pólos de atracção do Parque das Nações. Um design que respira modernidade e uma concepção marcada por preocupações ambientais conquistam visitantes do Atlântico e técnicos a nível internacional.



B

Bastidores
Os corredores do Atlântico enchem-se de adrenalina, essa euforia mágica que antecipa cada espectáculo.
Na azáfama dos preparativos vão ficando recordações que fazem também a história do Pavilhão.

Ainda existe no Atlântico a alcatifa lilás forte, usada para forrar o chão do camarim de Prince. Uma exigência da superstar.

Marilyn Manson, o enfant terrible do rock, objecto de boatos sobre actividades perversas e até satânicas, apresentou-se afinal, fora das luzes da ribalta, quase como um “menino de coro”. Todas as medidas de segurança revelaram-se desnecessárias perante o comportamento da banda e dos fiéis seguidores de Manson.
A prova definitiva de que o hábito não faz o monge foi o camarim de Marilyn Manson deixado num estado exemplar.

Os Xutos e Pontapés comemoraram os 20 anos do grupo no Pavilhão Atlântico. Um concerto inesquecível que juntou várias gerações.

Daniela Mercury está também entre as recordistas do Atlântico. O concerto de Daniela juntou milhares de admiradores. O Pavilhão atingiu o máximo da sua lotação com a baiana imparável.



C

Caranguejo
Caranguejo-ferradura, animal marinho, existente há mais de 200 milhões de anos.
Para traçar o design do Pavilhão Atlântico, os seus criadores inspiraram-se neste "limulus polyphemus", um resistente viajante dos oceanos.

Espaço que desafia as concepções mais conservadoras; no interior desta carapaça marinha encontramos vestígios de uma nau atracada no Tejo, desde os tempos quinhentistas.

O seu cavername, em madeira, virado com a quilha para o espaço, aponta para navegações futuras.



D

Desporto
A arena do Atlântico apresenta uma versatilidade extraordinária, um espaço que se recria em função dos eventos que acolhe: da concentração do Grande Prémio de Lisboa de esgrima a contar para o campeonato mundial, até ao entusiasmo do campeonato do mundo de juniores de basquetebol, passando pelo segundo campeonato do mundo de Kickboxing ou do campeonato do mundo de Trial.

A sala Tejo, de dimensões mais reduzidas, cria um ambiente mais reservado, fundamental em certos acontecimentos desportivos.

O Atlântico reúne condições ideais para realizar esta variedade de espectáculos. Na programação 2000 para o Pavilhão, o Masters de ténis, agendado para o final do ano, foi uma das atracções mais esperadas.



E

Energia
O edifício do Pavilhão Atlântico conjugou uma estética apurada com os mais modernos conceitos de poupança energética, eficácia de gestão e qualidade ambiental.

A climatização do edifício é feita na zona das cadeiras (é daí que sai o ar a baixa velocidade) em vez de ser pelo tecto do Pavilhão, o que aumentaria o seu consumo.

Uma parte significativa do edifício fica abaixo do nível do solo; uma opção que vem reduzir o impacto térmico e permite dar ao pavilhão, no exterior, uma escala humana.

O Pavilhão foi construído de forma a tirar partido das horas de sol, no Inverno, e da sombra, no Verão. A água do Tejo é usada para o pré-arrefecimento do ar. Comparando este sistema com outros sem as mesmas preocupações ecológicas, conclui-se que o Atlântico poupa energia da ordem dos 36% no Inverno e dos 63% no Verão.

O Pavilhão conquistou um estatuto internacional, ainda na sua fase de construção, ao conseguir que a sua candidatura fosse aceite no pelo Thermie Europe 2000. Esta classificação é atribuída a edifícios europeus mais amigos do ambiente, a nível energético.



F

Flexibilidade
"Flexibilidade" é uma palavra chave no Pavilhão Atlântico desde a sua construção. Mais do que isso, constitui um código de conduta a seguir em acções futuras.

Os responsáveis da empresa Atlântico, Pavilhão Multiusos de Lisboa, SA, têm como objectivo alargar o leque dos serviços prestados, aumentando o seu reconhecido grau de adaptação a novos desafios.



G

Glulam
Glulam é um composto de madeira (na construção do Pavilhão Atlântico foi usado o pinho nórdico devido à sua elevada resistência), formado por lâminas coladas de forma tal que as fibras ficam orientadas segundo o mesmo eixo. Com este processo obtém-se uma madeira com resistência superior à matéria-prima original.

O Glulam é um dos mais ecológicos e favoráveis materiais de construção civil. A sua matéria-prima é produzida em florestas geridas de forma sustentada. A madeira consome pouca energia durante o crescimento e é facilmente biodegradável.
Inicialmente desenvolvido para a indústria de mobiliário, o Glulam passou a ser usado na construção civil a partir de 1907.

Durante a Segunda Guerra Mundial, devido à sua boa relação peso/resistência, foi um material também utilizado na construção de lanchas torpedeiras e aviões de caça. A criação deste composto de madeira só foi possível graças aos avanços tecnológicos no domínio das colas sintéticas.



H

High Tech
A tecnologia de ponta ao serviço do saber e da criatividade. A utilização da informática na simulação do comportamento da madeira permitiu alcançar resultados excepcionais na concepção do Pavilhão Atlântico.

Foi possível obter uma estrutura mais leve do que a sua equivalente em betão, mais resistente ao fogo e aos efeitos sísmicos, com baixos custos de manutenção e boas características térmicas e acústicas.

Horas
Cada uma das peças da estrutura foi laboriosamente desenhada, ensaiada e corrigida em computador, o que correspondeu a 12 mil horas de trabalho. Depois, os desenhos foram introduzidos na memória de máquinas comandadas informaticamente que talharam, serraram, tornearam e uniram as pranchas até obterem as formas pretendidas.



I

Iluminação

As salas de espectáculos têm uma iluminação natural e difusa. A entrada da luz natural faz-se também sentir na circulação periférica, ou seja, no chamado "deambulatório", zona de entrada e circulação do público para acesso às portas de entrada nas arenas da sala Atlântico e da sala Tejo.

Incêndio
Os materiais usados na construção do Pavilhão Atlântico garantem um elevado grau de segurança contra incêndios e efeitos sísmicos.

Ao fim de 60 minutos de um incêndio uma viga com um metro e meio por 60 centímetros passou a ter 1,42 por 51 centímetros. Enquanto o aço perde a sua têmpera com o fogo e amolece, o betão dilata e quebra, a madeira, apesar de enegrecida mantém as suas qualidades de resistência.

Segundo o arquitecto Regino Cruz , "dificilmente uma estrutura destas entrará em colapso".



J

Juventude
Milhares de jovens já vibraram ao som dos seus grupos musicais favoritos. Eles têm contribuído para dar ao Pavilhão Atlântico uma personalidade cada vez mais afirmativa.

Mas o Atlântico, desde a sua génese, tem-se afirmado como um espaço que reúne várias gerações; aqui, pais e filhos, avós e netos têm uma vivência comum.
Esta é uma característica que se irá manter. O uso do Pavilhão e as pessoas que a ele acorrem estão a escrever a sua história, a história de um espaço aberto à cidade, ao país e ao mundo.



L

Localização
Situado entre a Torre Vasco da Gama , o Pavilhão de Portugal, e a Estação do Oriente, o Pavilhão Atlântico fica no centro de um triângulo que simboliza uma nova imagem Lusa.

Inserido num espaço de exterior de rara beleza e qualidade, o Atlântico beneficia de uma extensa rede de acessos, concentrados no mais moderno terminal de transportes de Lisboa, e ainda da proximidade com o Centro Vasco da Gama, o principal pólo comercial do Parque das Nações. Um local privilegiado.
Um espaço idealizado para acolher os mais diversos eventos.



M

Multiusos
O nome levanta a ponta do véu sobre as potencialidades do Pavilhão Atlântico e capacidades desta empresa.

A Atlântico está preparada para fornecer uma variedade de serviços adequados a um conjunto igualmente variado de eventos: espectáculos desportivos, musicais, dança, congressos, reuniões, feiras, exposições, etc..

A Atlântico disponibiliza material técnico sofisticado e operadores altamente qualificados, que garantem todas as operações de montagem de qualquer espectáculo.
O Pavilhão assegura ainda o apoio logístico necessário: desde a segurança, limpeza, controle de entradas e assistentes com experiência em enfrentar todo o tipo de situações delicadas. Os clientes da Atlântico podem ainda contar com um serviço de catering, cuja qualidade é um valor acrescentado ao sucesso.

O auditório destinado aos contactos com a imprensa está equipado com modernos meios de transmissão de informações, som e imagem para o exterior.
Estão também asseguradas todas as condições para a tradução simultânea de qualquer acontecimento.



N

Nave
Nave espacial pronta para a conquista de novas galáxias, nau quinhentista ou animal marinho, o Pavilhão Atlântico representa a síntese de mitos, utopias e modernidade.

Cada recanto guarda uma pequena história, fazendo-nos recordar o tempo em que uma gigantesca estrutura foi pacientemente montada por trabalhadores quase "liliputianos".



P

Pavilhão
Sabia que se todas as estacas de betão usadas para suportar as fundações fossem empilhadas de maneira a formar uma única coluna esta teria mais de cinco quilómetros de altura?

Os 5.600 metros cúbicos de pranchas usadas para fazer o travejamento da cobertura, se fossem postas topo a topo, formariam um passadiço que chegaria para ir e voltar de Lisboa a Paris.
Cada uma das traves de suporte da cobertura mede 150 metros. O maior vão das "costeletas" laterais é de 114 metros.

Para montar a estrutura foram necessários 11 600 parafusos e cavilhas, feitos 250 000 furos, gastas 180 toneladas de cola e 680 toneladas de aço.

Percorrer os 1200 metros dos passadiços técnicos é uma verdadeira aventura. Estes corredores com 1,10 metros de largura encontram-se a 35 metros do solo.

Olhar para baixo é proibido. Mas quem quer olhar o chão quando tem por tecto um magnífico cavername de uma caravela quinhentista?



Q

Qualidade
A qualidade é uma exigência dos nossos dias. É também um pressuposto básico no espaço do Parque das Nações.

No Pavilhão Atlântico a qualidade está presente em todos os pormenores e em todos os níveis de actividade. A empresa vai realizar um conjunto de obras de melhoramento destinados a aumentar a diversidade de serviços, mantendo sempre os seus elevados níveis de qualidade.



R

Regino
Regino Cruz e a SOM (Skidmore, Owings & Merrill), um dos maiores e mais prestigiados gabinetes internacionais de arquitectura, foram os criadores do projecto do Atlântico.

O arquitecto nasceu em Lisboa em 1954. Teve uma formação de matriz luso-brasileira. Iniciou os estudos na Escola Superior de Belas Artes, mas acabou o curso no Rio de Janeiro.

Entre 1978 e 1990 viveu entre Portugal e o Brasil.
Em 1990 criou a Regino Cruz Arquitectos e Consultores.



S

SOM
Skidmore, Owings & Merrill (SOM), este consórcio de origem norte-americana tem no seu currículo o primeiro prémio nos concursos para os estados olímpicos de Manchester ou Berlim e projectos de grandes pavilhões desportivos nos EUA.

É também co-projectista da Torre Vasco da Gama, no topo norte do Parque das Nações.
A experiência e os meios técnicos da SOM tornaram possível a realização de um projecto com a dimensão física e a estrutura do Pavilhão Atlântico.



T

Tejo
Há uma relação forte entre o rio e o Pavilhão Atlântico.
A localização do Pavilhão, feito nau, é o primeiro sinal visível dessa ligação.
Mas há mais, a água do Tejo é usada directamente no processo de pré-arrefecimento do ar do Pavilhão.

Entre o Atlântico e o Tejo existe uma cumplicidade indissolúvel, o que contribuiu a esta construção conquistar um estatuto de relevo a nível internacional. Por isso mesmo o Pavilhão é tido como um exemplo a seguir enquanto edifício amigo da natureza.

O Atlântico tem um dos mais modernos sistema de ticketing (venda de bilhetes) e está a expandir esta iniciativa para permitir a compra de bilhetes em qualquer ponto do país ou no estrangeiro. Em breve estará disponível a compra de bilhetes através da página da Internet.



U

Utopia
"Tomámos então o rumo de criar um espaço utópico onde falaríamos do oceano como espaço da história e dos homens que nele demonstram, em múltiplas ocasiões, as mil e uma caras semiocultas da condição humana: valor, sede aventura, desprezo do perigo, ambição, superstição. Falaríamos do oceano como espaço da imaginação e da fantasia criado pelos artistas, contadores de histórias. Homens de todos os continentes unidos na sua atracção pelo mar…"

Um texto de Wanda Caio , uma das responsáveis pela coordenação do projecto "Oceanos e Utopia".
Este espectáculo emblemático da EXPO '98 utilizou os efeitos especiais ao serviço da arte de representar. Durante os cinco meses da Exposição o "Oceanos e Utopia” foi visitado por 3.286.520 pessoas.



V

Valor
O Pavilhão Atlântico custou cerca de 11 milhões de contos. Durante dois anos e oito meses centenas de trabalhadores e técnicos especializados construíram uma área total de 47.000 m2.



X

X
A diversidade do Pavilhão tem dificuldade em encaixar-se no espartilho de um glossário. Mas, até mesmo a letra “X” tem algo a acrescentar sobre a natureza deste espaço.

O Pavilhão Atlântico produz um efeito-surpresa para quem o visitam pela primeira vez, quer pela sua imponência do seu interior quer e pelas maravilhas a que vai assistir.
Mas o seu enquadramento exterior também apanha desprevenido quem passeia à volta deste edifício de formato misterioso.



Z

Zeus
Os Deuses pareciam loucos… Era a loucura criadora das divindades. Depois do fogo, a água, o dilúvio na sua forma grotesca e devastadora. O Homem que se aventura nos oceanos, a utopia do continente nunca alcançado… a Atlântida. Os mitos, as lendas. Tudo isto passou pelo palco do espectáculo "Oceanos e Utopia", um dos eventos mais visitados durante a Expo’ 98."A utopia é um barco audacioso", Massimo Cacciari, O Arquipélago. Uma frase inspiradora para a Atlântico-Multiusos SA..

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Máfia Portuguesa Banco Negócios Vigarice PPP Saga BPN: Parcerias Público Privadas Solução Passos Privados Alivia a Banca, Torna Contribuinte Fiador Nas Garantias ao BEI e Transfere Riscos Dívida dos Bancos P/ Estado em Impostos ao Povo




PPP, Parcerias Público Privadas a maior vigarice política portuguesa dão lugar a uma maior vigarice, as Parcerias Passos Privados e Lesam ainda mais o Estado, aliviam a banca portuguesa nas garantias ao BEI e transformam contribuinte no fiador e vítima de mais uma político negociata com a banca.


A juntar á longa e infame Saga dos Amigos BPN BPP Don Corlene Al Capone Clube, temos mais esta decisão do governo dos bancos que se governam de Portugal e culpados da ruína nacional, em que o governo liderado por Pedro Passos Coelho, o homem da Fomentinvest (sociedade de capital detido pelo BES, BCP, CAIXA Capital, IP Holding e Fundação Ilídio Pinho), em que o Estado (contribuinte) vai substituir uma parte do esforço dos bancos comerciais nas parcerias público-privadas.

Vigarice, Máfia, Portuguesa, Passos, Negócios, PPP, Saga, BPN, Parcerias, Público, Privadas, Riscos, Contribuinte, Estado, Povo, Impostos, Dívida,


O Estado português, usurpado por Passos, em vez de pôr termo á FRAUDE das PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS, vai assumir com prejuízo para o contribuinte parte das garantias dadas pelos bancos privados portugueses junto do Banco Europeu de Investimento (BEI), o principal financiador das parcerias público-privadas (PPP), apurou o i junto do Ministério das Finanças. A alteração significa, na prática, que o BEI mantém a sua posição defendida enquanto credor, mas do Estado Contribuinte português nas político negociatas entre os bancos e os seus agentes políticos. A instituição aceita de boa vontade, e agradece que seja o erário público a assumir parte das garantias, e que seja o Zé Povinho a ser fiador dos bancos, e  aliviando assim a pressão sobre a banca nacional que fica com o caminho completamente aberto para esse mar de oportunidades, um caminho marítimo para a Índia do Século XXI que  são as Parcerias Público Privadas e as Políticas de Privatizações da Privataria Portuguesa comandadas pelo homem de confiâça de Soares dos Santos do Pingo Doce que já aproveitou a oportunidade da destruição do SNS e alrgou tentáculos na Saúde. É uma verdadeira oportunidade ter António Borges, como homem de confiança, de este pertencer ao Santander, ser conhecedor dos truques Goldman Sachs, ser membro da Comissão Trilateral e estar instalado no governo a gerir as privatizações (ver privatização da água na agenda da Comissão Trilateral 1997), A versão portuguesa do Mensalão dos amigos Brasileiros de Relvas.

“O BEI aceitou substituir a exigência feita à banca portuguesa, de colateralização integral da sua exposição, por um esquema que combina a entrega de colateral pelos bancos que cobre parcialmente a exposição do BEI com uma garantia de Estado cobrindo a parte remanescente”, afirmou ao i fonte oficial do Ministério das Finanças liderado por Vitor Gaspar, o homem do Banco Central Europeu, BCE.

O i apurou que a decisão foi um resultado da visita a Portugal do presidente do BEI, Werner Hoyer, na semana passada. Na altura, o governo emitiu um comunicado em que referia apenas que “conta com o BEI para ajudar o sector público a aumentar o valor dos contratos existentes de PPP, usando o conhecimento específico nesta área, tendo em conta a política do BEI e os seus interesses de crédito (LEIA-SE LUCRO) como financiador destes projectos”.

Esta medida permite aumentar a dívida pública, aumentar os consequentes encargos para o contribuinte, e libertar a banca privada do encargo, e faz parte do plano do governo para reduzir os encargos com o financiamento das PPP e a factura para o Estado. A parte pública fica exposta ao risco de incumprimento dos bancos privados nos pagamentos ao BEI, o acréscimo do risco acaba por ficar limitado à capacidade financeira do próprio Estado. Isto porque a grande fatia das receitas das PPP, e que servem para pagar os empréstimos, têm origem em pagamentos do próprio Estado.

Em causa podem estar garantias de três mil milhões de euros, a ser suportadas integralmente pelo contribuinte.


O BEI é o banco de investimento da União Europeia e tem como accionistas os 27 membros. Em 2011, tinha um balanço de 471 mil milhões de euros. É o maior do mundo, com a melhor nota de crédito (rating AAA), o que lhe permite financiamento muito barato (aos bancos privados, não aos governos, porque a norma europeia obriga os estados a financiarem-se nos bancos privados) e conceder crédito a spreads imbatíveis. Por isso é muito procurado pelos bancos privados de especulação financeira.

O BEI é, também, um dos principais financiadores de Portugal – tem uma exposição superior a 25 mil milhões de euros –, um papel que ganha especial relevância na conjuntura de crise e retracção do crédito. O banco financia não só Parcerias Público Privadas, mas também outros projectos públicos (e pequenas e médias empresas).

Nas PPP, o banco é financiador directo de alguns projectos estando exposto ao risco de incumprimento das negociatas,  também é financiador indirecto através de bancos privados [caso em que exige a apresentação de garantias (as garantias bancárias em que o contribuinte se torna fiador involuntário dos bancos nos ruinosos negócios das Parcerias Público Privadas de Delapidação do Património Nacional), estando exposto ao risco de incumprimento dos bancos privados, em que só o BCP de Paulo Macedo, Paula Teixeira da Cruz, Galvão Teles (o escritório de advogados de Assunção Cristas) e outros... registou no primeiro trimestre de 2011 um prejuizo de 543 Milhões de Euros]. Quando o rating dos bancos portugueses baixou em 2011, antes do pedido de ajuda, o BEI exigiu o reforço das garantias prestadas no âmbito destes projectos, o que esmagou ainda mais a liquidez do sector bancário nacional e aumentou os compromissos do conribuinte.

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Como o contribuinte é o Eterno Fiador destes Ruinosos Negócios de Lesa Pátria, osv bancos têm um retorno 1000% Garantido.


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Clube Amizade Corrupção Portugal Brasil; Miguel Relvas O Bem Amado, Maçonaria, Grande Oriente Lusitano, BES, PT, Mexia e Dirceu o Homem da Mala Poderoso Chefão do Escândalo Mensalão, Versão Brasileira Saga Dom Corleone



RECIFE Em julho, Miguel Relvas e a mulher foram ao casamento do filho do ministro Bezerra.


Dos homens do «mensalão» às agências de marketing,


da direita conservadora a decisores políticos e empresariais, dos media ao jet-set, a agenda de Miguel Relvas regista várias figuras de relevo na sociedade brasileira. Lá, o ministro-adjunto garantiu sólidas amizades, influência e bons negócios. E foi lá também que o PSD começou a ganhar as eleições…

Por miguel carvalho

da direita conservadora a decisores políticos e empresariais, dos media ao jet-set, a agenda de Miguel Relvas regista várias figuras de relevo na sociedade brasileira. Lá, o ministro-adjunto garantiu sólidas amizades, influência e bons negócios. E foi lá também que o PSD começou a ganhar as eleições


Numa noite de dezembro do ano passado, Miguel Relvas e a mulher, Paula, dirigiram-se a um luxuoso apartamento na praia do Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, para jantar. O convite partira de Paulo Elísio, presidente da Câmara Portuguesa do Comércio e Indústria do Rio, casa dos empresários lusos na cidade carioca. O advogado, que tem entre os seus clientes a brasileira Oi, operadora de telecomunicações associada à Portugal Telecom, e a Editora O Dia, ligada à Ongoing, é amigo de Relvas há anos. Considera-o um «grande defensor » dos interesses de Brasil e Portugal.

Também aprecia a visão do atual primeiro-ministro «para os assuntos de Estado». Conheceram-se durante uma visita de Passos Coelho ao Brasil, há dois anos, quando o atual chefe do Governo ainda era executivo da Fomentinvest.


Relvas e Paula atravessaram os salões de Paulo Elísio. À mesa, juntou-se a deputada brasileira Solange Amaral e um grupo de «patrícios» onde estava Agostinho Branquinho, CEO da Ongoing no Brasil, amigo de Relvas e ex-dirigente do PSD, acompanhado da esposa. Anfitriões e convidados deliciaram-se com foie gras e arroz de codornizes. Brindaram com vinhos chilenos e champanhe francês gelado.

Tudo saído da requintada mão da chef Roberta Sudbrack que já serviu reis e rainhas e orientou vapores e sabores na cozinha presidencial de Fernando Henrique Cardoso no Palácio da Alvorada.

O piano do músico Zé Maria e a conversa animada encheram a noite. «Muito simpático, muito agradável», Relvas caiu bem a Anna Ramalho, colunista social do Jornal do Brasil, que viu nele, nessa noite, «um perfeito cavalheiro». Meses depois, o PSD chegou ao Governo e ela soube que ele era bem mais do que isso.

Meu Brasil brasileiro


Relvas é cidadão honorário do Rio desde 2008. Até há uns anos, ele situava as melhores férias da sua vida na Baía. Aí, em 2000, fez turismo cultural com a família e descansou num resort da Ilha de Comandatuba lendo teses e ensaios sobre Eça de Queirós. Relvas segue a máxima que diz que nunca se é feliz duas vezes no mesmo lugar. À ilha, não voltou, mas o Brasil é um eterno retorno na sua vida.

Para lá viajou com o primeiro-ministro Santana Lopes, em setembro de 2004.


Era então secretário-geral do partido e conheceu Nizan Guanaes, dono de um dos maiores grupos de marketing político e considerado pelo Financial Times um dos brasileiros mais influentes do planeta.
Naquela altura, Relvas procurava quem refinasse a campanha do PSD no ano seguinte, embora mantivesse contrato, desde 2001, com o brasileiro Einhart da Paz. No Rio, em 2005, o atual ministro também representou o antigo líder do partido, Marques Mendes, na reunião da comissão executiva da Internacional Democrata Centrista, à época presidida por José María Aznar.

A partir de 2006, iniciou a sua atividade como gestor e consultor de empresas privadas e começou a viajar com regularidade para o outro lado do Atlântico.

A frequência acentuou-se a partir de 2009, ano em que se dedicou exclusivamente à gestão e consultoria na Kapaconsult, Finertec e na Alert, a multinacional portuguesa de software clínico.

O grupo Finertec é uma empresa com interesses nas áreas das energias, tecnologia, construção, imobiliário e turismo, sobretudo em África. Já a Alert, graças a Relvas, conquistou mercado no Brasil.
O primeiro contrato foi celebrado em 2007 com a secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais e, daí para cá, a empresa está presente em dezenas de hospitais, institutos, clínicas e unidades de saúde, sobretudo em Minas, mas também em São Paulo, Rio e noutros estados.

Com a entrada para o Governo, Relvas cessou estas atividades. «Fiz sempre questão de receber todos os meus honorários em Portugal, recusando utilizar a faculdade que a lei me concedia de pagar os meus impostos fora do País», esclarece. Em 2010, apresentou um rendimento global de quase 230 mil euros.

César Maia (ex-prefeito do Rio) e Rodrigo Maia (atual deputado) – pai e filho, ambos do partido Democratas – dão Relvas como exemplo. «Tem sido uma referência para todos nós», diz César.


«Estivemos com ele no dia da eleição em Portugal», recorda Rodrigo. No DEM, sigla pelo qual esta força política de direita é conhecida no Brasil, vários deputados foram apanhados em casos de corrupção.


Em 2007, segundo O Globo, o partido herdeiro da ARENA, base da ditadura militar, ocupava o primeiro lugar no número de políticos que perderam o mandato por denúncias de corrupção (69). No ranking dos Estados com maior número de políticos «cassados», na expressão brasileira, Minas Gerais liderava. Jorge Borhausen, antigo dirigente da ARENA, e Paulo Bormenhausen, deputado, abandonaram o DEM. Conheceram Relvas nos anos 90 no Brasil e permanece uma «profunda amizade», atesta Paulo.

Tem amigos no mundo da economia, da política e em muitas outras áreas». Jorge festejou com Relvas e Passos após a tomada de posse em Lisboa. Paulo ajudou a fundar o novo PSD brasileiro, que há dias entregou no tribunal o processo para a legalização. O partido nasceu torto: nos primeiros documentos, apareceram assinaturas falsificadas e de mortos. Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, presidente do PSD e próximo de José Serra, candidato derrotado por Dilma nas presidenciais, tenta pôr ordem na casa. Amigo de Relvas, polémico, tem de explicar à justiça o aumento do seu próprio salário em 51%..

E você, conhece o ‘PSDê’?


Dia 17, Relvas estará de volta ao Rio. A visita é de Estado: participará nas coormemorações dos 100 anos da Câmara Portuguesa do Comércio e Indústria em representação do PM português. Talvez encontre por lá a presidente Dilma Rousseff, também convidada.

Será a segunda viagem de Relvas ministro ao Brasil no espaço de três meses. Em julho, dia 21, foi recebido em audiência pela ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffman, na companhia do seu amigo Fernando Bezerra Coelho, ministro da Integração Nacional.

O tema da conversa não foi divulgado. «Os assuntos de Estado devem ser tratados entre os Estados e não na praça pública», justifica Relvas.


No dia seguinte, uma sexta-feira, o governante já estava no Recife para o casamento do filho de Fernando Bezerra, deputado do Partido Socialista Brasileiro e candidato a prefeito de Petrolina no próximo ano. O pai é o coordenador do programa «Água Para Todos» e convenceu Dilma a lançar no interior do Nordeste, a partir deste mês, um megaplano de irrigação que levará a água a uma área do tamanho de 200 mil campos de futebol.

O matrimónio de Bezerra filho foi o acontecimento mais badalado de Pernambuco. A cerimónia juntou a nata da política e economia do Nordeste.


Nesse fim de semana, Relvas e a mulher ficaram em Porto Galinhas, na casa do amigo André Gustavo Vieira, da agência Arcos Comunicação. O publicitário conheceu o ministro português há dois anos. «Fomos apresentados no São João, em Gaia, por Marco António Costa», então vice-presidente da Câmara e atual secretário de Estado da Segurança Social.

André Gustavo tem «amizade com Luís Filipe Menezes há mais de 15 anos», confirma à VISÃO. Ao ser eleito presidente do partido, em 2007, o autarca de Gaia foi de férias para o Brasil e comemorou a vitória na casa de André. «Isso se constrói», disse ele em maio à revista Nordeste, justificando a proximidade.

A Arcos, associada a outra poderosa agência nos meios governamentais, partidários e empresariais – a MCI, de António Lavareda – foi a responsável pela campanha vitoriosa de Passos Coelho.


A jornalista brasileira Olga Curado, especialista em media training, ensinou o candidato a lidar melhor com as câmaras de televisão e as audiências. No Brasil, cobra quase 3500 euros por hora – e ajudou Dilma a chegar à presidência.

A brasileira Alessandra Augusta coordenou as operações e o custo dos serviços prestados pela Arcos, segundo Relvas e André, foi de 50 mil euros. Uma relação para continuar. «Estamos discutindo isso no momento e é provável que sim», clarifica o publicitário. «Amizade profissional respeitosa» é como qualifica a sua relação com Miguel Relvas.

O ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares confirmou à VISÃO ter convidado Paulo Elísio e André Gustavo para a tomada de posse do Governo, mas um lapso de memória, certamente, fê-lo esquecer que teve idêntica gentileza com Walter Santos, proprietário do grupo media WSCOM. Diretor da revista Nordeste, a única que cobre os nove estados nordestinos, Walter veio a Lisboa e publicou fotografias com o primeiro-ministro. «Não posso negar: senti-me tomado por uma sensação de orgulho imenso.»

O empresário confirma «a presença frequente » de Relvas no Nordeste. Vê nele «um interlocutor dedicado a estreitar as relações modernas entre os dois países», tendo como cenário «a região com maior crescimento económico do Brasil»: sim, o Nordeste. Os laços entre cá e lá já tinham dado motivos de alegria a Walter. No Brasil, publicou em exclusivo uma entrevista com o candidato do PSD. Passos Coelho foi capa da edição de maio da Nordeste. Na região, poucos saberão quem ele é, mas Walter vê mais longe: pensa nos investidores portugueses e nos negócios. «Esperamos ampliar muito a relação comercial com anunciantes de Portugal.» Os amigos Miguel Relvas e André Gustavo, da agência, já deram uma mão.

A Arcos não é uma agência qualquer. Tem campanhas vitoriosas de políticos brasileiros de vários partidos. Casos bicudos também. André escolheu para padrinho do seu casamento, em 2003, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), acusado no processo do «mensalão», um esquema corrupto de desvio de dinheiros públicos para inanciar o PT, políticos e empresários amigos. O publicitário justificou à Folha de São Paulo a opção pelo padrinho: precisava de tornar a agência conhecida em Brasília, junto do Governo. Fez convites a políticos e empresários. Delúbio aceitou.

Desde aí, a relação dos dois é boa e o compadre André recebe em suas casas o hóspede Delúbio, que ficou para a história do «mensalão» como «o homem da mala».
Ele e José Dirceu, ex-ministro considerado o «chefe da quadrilha», são colunistas dos órgãos do grupo WSCOM.

O filet-mignon da Arcos vem do Estado.


Desde essa altura. Nos últimos seis anos, a empresa ganhou grandes contratos: o do Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES) e o da Furnas Centrais Elétricas, SA. Também aqui Portugal está presente. O BNDES financiou investimentos hidroelétricos no Brasil através de um consórcio em que são parceiras a Furnas e a EDP. A empresa brasileira passou um mau bocado por ter ficado associada ao «mensalão». O maior escândalo político da história do Brasil também salpicou o BES, a PT e António Mexia, atual administrador da EDP e exministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

suspeitas de envolvimento dos portugueses com os homens ligados ao financiamento ilegal e tráfico de influências a partir do Governo de Lula...


O BNDES, banco estatal, também apoiou os projetos da Luzboa, SA, onde são parceiros a Enermig, do Brasil, o Grupo Espírito Santo e a Fomentinvest, da qual Passos foi administrador-executivo.


Contactado pela VISÃO, o gabinete do primeiro-ministro assegurou que o chefe de Governo só esteve no Brasil numa única ocasião, em 2009, procurando potenciais parceiros de negócios nas áreas do ambiente e energia. As reuniões com gestores e administradores de empresas brasileiras foram, segundo Passos Coelho, um fracasso, mas o relatório e contas da Fomentinvest, em 2009 – o último a que o chefe de Governo está ligado antes de ser eleito líder do PSD – considera «muito satisfatório» o ritmo de licenciamento para a construção de nove centrais mini-hídricase m Minas Gerais.

Há um ano, em declarações à Sábado, Miguel Relvas elegia Minas Gerais como emblemad a região nordestina e um dos estados «mais ricos» do território brasileiro. Embalado, explicava o que fazia na Alert: «Ajudo a definir a estratégia.

Alguém que olhe para o Brasil sem conhecer aquilo vai-se espalhar.» Ouvido pela VISÃO, mantém «a visão estratégica», mas tempera as palavras: «Não sinto que abra portas.» Em Minas, o seu amigo Aécio Neves governou quase oito anos, até março do ano passado. No seu consulado, os investidores portugueses esfregaram as mãos com tanta abertura para infraestruturas e projetos. Neto do malogrado presidente Tancredo Neves, o economista e senador do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Aécio é visto como sério candidato presidencial em 2014, apesar de também ele ter deixado coisas por explicar no «mensalão».

Ex-namorado de Maitê Proença e outras beldades, a sua fama de playboy não superou outros méritos: o «choque de gestão» na governação, aplicando princípios de qualidade e eficácia copiados dos privados, rendeu prémios de excelência administrativa e uma aprovação superior a 75% do eleitorado. Há anos, Mário Soares entrevistou-o para a RTP e notou na figura «excecional gabarito político». Relvas não fica atrás: «Foi um excelente governador de Minas Gerais e considero-o um dos mais prestigiados e eficientes servidores da causa pública brasileira», refere, meses após sugerir que o PSD deveria seguir o exemplo de Aécio em Portugal

Dirceu foi capa da revista Veja esta semana. A revista chama-lhe «O Poderoso Chefão», título brasileiro para a saga de Dom Corleone, O Padrinho e uma forma de ilustrar a sua teia de influências no Governo e nas empresas. Dirceu, agora consultor de multinacionais, conhece bem Portugal

Amizades de Relvas no Brasil - Dirceu, o poder na sombra


Quem também tem uma excelente relação com Aécio e lhe augura grande futuro é José Dirceu. Fundador do PT, ex-ministro da Casa Civil de Lula demitiu-se na sequência do escândalo do «mensalão». Dirceu está inelegível até 2015 e é o principal visado no caso que começará a ser julgado este ano e conta 36 acusados.

Prova de que ainda mexe – e muito –, Dirceu foi capa da revista Veja esta semana. A revista chama-lhe «O Poderoso Chefão», título brasileiro para a saga de Dom Corleone, O Padrinho e uma forma de ilustrar a sua teia de influências no Governo e nas empresas. Dirceu, agora consultor de multinacionais, conhece bem Portugal.

E Miguel Relvas. O ministro português recorda tê-lo conhecido «por intermédio de amigos comuns», sem relações empresariais pelo meio. «Encontrei-o ocasionalmente », diz.
Em finais de 2007, Daniela Pinheiro, jornalista da revista Piauí, teve livre-trânsito para acompanhar Dirceu num périplo por vários países, Portugal incluído.

Logo no aeroporto, em Lisboa, o ex-ministro foi insultado por compatriotas. «Tem ladrão na fila!», ouviu-se. À espera de Dirceu estava João Serra, dono da construtora Abrantina e sócio do escritório de advogados Lima, Serra, Fernandes e Associados.

Da sociedade fazem parte Fernando Fernandes, ex-administrador da SLN (BPN) e atual grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (GOL), organização maçónica a que estará ligado Relvas.


Outro sócio que acompanhou Dirceu na estada na capital portuguesa foi António Lamego, ex-advogado de José Braga Gonçalves no caso Moderna. Segundo Dirceu, Lamego era amigo do general João de Matos, ex-chefe do Estado-Maior do Exército angolano. Na época, os três combinaram encontrar-se na Costa do Sauípe, no Brasil, para tratar de negócios.

Nesses dias lisboetas, Dirceu ficou hospedado no Pestana Palace. Andou de Jaguar preto, jantou no Vela Latina, bebeu Pera Manca e disse querer investir em Angola. «Meu interesse é infraestrutura: rodovias, telefones, telecomunicações.»

O consultor do milionário mexicano Carlos Slim e do magnata russo Berezevosky, falou também da sua atividade: promover ne ócios de portugueses no Brasil e de brasileiros em Angola. No dia da partida de Lisboa, Dirceu adormeceu e teve de correr para o aeroporto: «Lamentava ter comido muito e bebido duas garrafas de vinho na noite anterior em companhia do deputado Miguel Relvas, seu amigo há décadas», contou à jornalista da Piauí.



No Brasil, apontam a Dirceu ligações à Ongoing. Um dos links é Evanise Santos, a namorada. Também referida no «mensalão», é diretora de marketing do Brasil Económico, jornal do grupo e da Ejesa, empresa da mulher do líder da Ongoing.

Amiga da presidente Dilma, Evanise foi coordenadora de relações públicas no Palácio do Planalto no tempo de Lula. Dirceu escreve no jornal. A investida da Ongoing no Brasil foi atribuída às influências de Dirceu, mas o grupo desmente. ReinaldoAzevedo, da Veja, não cai. «No meio político, o Brasil Económico é chamado 'aquele jornal do Dirceu'», escreveu.

O ex-ministro é visto como um símbolo do pior que o País tem. «É um negociante. Trafica naquela zona sombria entre o público e o privado, embora faça questão de aparentar mais sucesso empresarial do que tem de verdade», diz Sérgio Lírio, redator-chefe da revista Carta Capital.
«Nada mudou depois do mensalão. A promiscuidade do Governo com seus aliados persiste», afirma Álvaro Dias, líder do PSDB no Senado. Para Fernão Lara Mesquita, jornalista e atual administrador do jornal O Estado de São Paulo, mistério é coisa que não existe: «Se viesse um dia a cair no Brasil, Sherlock Holmes ficaria desempregado.

Não há nada para descobrir. É tudo ‘sexo explícito’», refere. Segundo ele, Dirceu «é o especialista nos trabalhos sujos. Tudo o que é realmente grande na roubalheira geral está a cargo dele».


Fernão Mesquita inclui na polémica o caso Ongoing, grupo que considera o «cavalo de troia» da estratégia para o domínio multimédia no universo lusófono.
Num momento em que «o Brasil é o maior exemplo histórico de execução de um projeto de tomada de poder pelo controle dos meios de difusão da cultura ‘burguesa’», a Ongoing «e os banqueiros por trás dela vieram a calhar», aponta.

A Ongoing, acionista da PT, da Impresa e da Zon, é liderada, no Brasil, por Agostinho Branquinho, que não quis falar à VISÃO, invocando o seu «período de jejum» da política portuguesa. É amigo e companheiro de partido de Relvas. O ministro tem em mãos a privatização da RTP e saberá do interesse da Cofina e da Ongoing no canal. No Brasil, o grupo viu arquivada uma queixa por alegada violação da lei relativamente às origens estrangeiras do seu capital. «A verdade prevalece, apesar das campanhas de alguma concorrência», diz um porta-voz da empresa. Fernão Mesquita não ficou convencido. «Nunca superamos, vocês e nós, o sistema feudal. Seguimos vivendo sob um rei e seus barões. Não há poderes independentes.»
O ministro tem em mãos a privatização da RTP e saberá do interesse da Cofina e da Ongoing no canal. No Brasil, o grupo viu arquivada uma queixa por alegada violação da lei relativamente às origens estrangeiras do seu capital. «A verdade prevalece, apesar das campanhas de alguma concorrência», diz um porta-voz da empresa. Fernão Mesquita não ficou convencido. «Nunca superamos, vocês e nós, o sistema feudal. Seguimos vivendo sob um rei e seus barões. Não há poderes independentes

Menino do Rio


Se olhado pelo prisma de Paulo Elísio, da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria, o mundo dos negócios entre Brasil e Portugal é quase idílico. Para ele, a associação da PT com a Oi, aproximou governos e povos. «O mundo atual não comporta diferenças ideológicas ou partidárias que possam impedir a relação económica bilateral», diz. Miguel Relvas subscreve: «Independentemente da origem política dos governos de ambas as nações, a importância recíproca das relações será seguramente uma prioridade [do Governo]», refere à VISÃO.

Bem relacionado, influente, sempre ativo, Relvas nem por isso deixará de continuar a apreciar o cenário quando , em breve, chegar ao Rio. Apaixonado pelas «noites quentes e musicais da Lapa», as «praias de Copacabana e Ipanema», o calçadão e as «animadas ruas do Leblon», é um habitué da piscina do Copacabana Palace, hotel onde passou o último réveillon. Anna Ramalho, colunista social, já percebeu que o ministro, «sempre que pode», está na «cidade maravilhosa».

Passos Coelho também se converteu: «É ardoroso fã do Brasil, bem como sua equipa.» Resumindo: «O Rio de Janeiro tem tudo para se tornar a menina dos olhos do futuro Governo português», escreveu ela, há meses. Não é já?

Bem relacionado, influente, sempre ativo, Relvas nem por isso deixará de continuar a apreciar o cenário quando , em breve, chegar ao Rio. Apaixonado pelas «noites quentes e musicais da Lapa», as «praias de Copacabana e Ipanema», o calçadão e as «animadas ruas do Leblon», é um habitué da piscina do Copacabana Palace, hotel onde passou o último réveillon. Anna Ramalho, colunista social, já percebeu que o ministro, «sempre que pode», está na «cidade maravilhosa».


O que ele disse lá


Os submarinos e o «choque de gestão», segundo Miguel Relvas.


A 15 de abril último, com Sócrates à frente de um Governo de gestão e eleições no horizonte, a edição brasileira da revista Exame publicou um artigo sobre Portugal.
Nele, Miguel Relvas, então deputado e secretário-geral do PSD, traçava o diagnóstico do País que ia a votos. «O povo se sacrifica se vê uma possibilidade de recompensa adiante, mas o que via era o governo gastando com submarinos para a Marinha enquanto baixava os salários da população», afirmou.

No início de junho, o dirigente social democrata deu uma entrevista ao diário O Globo. Com a campanha nas ruas, o jornal quis saber como um Governo PSD ia estreitar as relações entre Portugal e o Brasil. «Estimulando a proximidade entre empresas. O continente africano está condenado a crescer. O Brasil está também despertando para isso. Juntos podemos fazer mais. Portugal pode ser uma porta de entrada para empresas e produtos brasileiros na Europa. A dimensão das empresas brasileiras pode ser um forte impulso para as portuguesas olharem para mercados mais ambiciosos», referia Relvas, sugerindo que o País seguisse o exemplo de um amigo e ex-governador brasileiro: «Portugal precisa de um choque de gestão. Como o Aécio Neves fez em Minas Gerais.»


Veja também, o artigo publicado Fama de Dirceu, o Rouba-Hóstia Atravessa o oceano, in Blog do Reinaldo, Revista Veja

Downloads: Senado Governo Brasileiro Senador Alvaro Dias


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Indigna-te Portugal: BPN O que Esconde Cavaco? Saga Reavivar Memórias: Vida do Presidente da República Video



Caso BPN/SLN: O que esconde Cavaco?


O país vai pagar mais de 5 mil milhões de euros pelo buraco das fraudes cometidas durante anos no Banco Português de Negócios. Nesta campanha, Cavaco Silva não condenou os administradores que afundaram o banco. São os mesmos que deram a ganhar à sua família 357 mil euros no esquema de acções para os amigos da SLN, cinco anos antes do banco ser nacionalizado.



Em campanha em Viana do Castelo, Cavaco Silva foi abordado por uma senhora idosa, que lhe pediu uma reforma, pois trabalhou a vida toda no campo e não tinha reforma. Ao que Cavaco Silva lhe respondeu (meio indignado) que a sua mulher só ganhava 800€..



A propósito da postura do PR silva, gostaria de partilhar para reflexão o seguinte texto de autor desconhecido, recebido por correio electrónico »»»

Reavivar memórias - O nosso Presidente

Quem ouvir Cavaco Silva e não o conhecer bem, ficará a pensar que está perante alguém que nada teve a ver com a situação catastrófica em que se encontra este país.
Quem o ouvir e não o conhecer bem, ficará a pensar que está perante alguém que pode efectivamente ser a solução para um caminho diferente daquele até aqui seguido.
Só que... Este senhor,... ou sofre de amnésia, ou tem como adquirido que nós portugueses temos todos a memória curta, eu diria mesmo, muito curta.
Vejamos, então qual o contributo de Cavaco Silva para que as coisas estejam como estão e não de outra maneira:
Cavaco Silva foi ministro das finanças entre 1980 e 1981 no governo da AD.
Foi primeiro-ministro de Portugal entre 1985 e 1995 (10 anos!!!).
Cavaco Silva foi só a pessoa que mais tempo esteve na liderança do governo neste país desde o 25 de Abril.
É presidente da República desde 2005 até hoje (5 anos)
Por este histórico, logo se depreende que este senhor nada teve a ver com o estado actual do país.
Mas vejamos quais foram as marcas deixadas por Cavaco Silva nestes anos todos de andanças pelo poder:
Cavaco Silva enquanto primeiro-ministro alterou drasticamente as práticas na economia, nomeadamente reduzindo o intervencionismo do Estado, atribuindo um papel mais relevante à iniciativa privada e aos mecanismos de mercado.
Foi Cavaco Silva quem desferiu o primeiro ataque sobre o ensino "tendencialmente gratuíto".
Foi Cavaco Silva o pai do famoso MONSTRO com a criação de milhares de "jobs" para os "boys" do PPD/PSD e amigos. Além de ter inserido outros milhares de "boys" a recibos verdes no aparelho do Estado.
Foi no "consulado Cavaquista" que começou a destruição do aparelho produtivo português. Em troca dos subsídios diários vindos da então CEE, começou a aniquilar as Pescas, a Agricultura e alguns sectores da Indústria. Ou seja: começou exactamente com Cavaco Silva a aniquilação dos nossos recursos e capacidades.
Durante o "consulado Cavaquista", entravam em Portugal muitos milhões de euros diáriamente como fundos estruturais da CEE. Pode-se afirmar que foram os tempos das "vacas gordas" em Portugal. Como foram aplicados esses fundos?
O que se investiu na saúde? E na educação? E na formação profissional?
Que reforma se fez na agricultura? O que foi feito para o desenvolvimento industrial?
A situação actual do país responde a tudo isto! NADA!
Mas então como foi gasto o dinheiro?
Simplesmente desbaratado sem rigor nem fiscalização pela incompetência do governo de Cavaco Silva.
Tal como eu, qualquer habitante do Vale do Ave, minimamente atento, sabe como muitos milhões vindos da CEE foram "surripiados" com a conivência do governo "Cavaquista".
Basta lembrar que na época, o concelho de Felgueiras era o local em Portugal com mais Ferraris por metro quadrado.
Quando acabaram os subsídios da CEE, onde estava a modernização e o investimento das empresas? Nos carros topo de gama, nas casas de praia em Esposende, Ofir, etc. Etc.
Quanto às empresas... Essas faliram quase todas. Os trabalhadores - as
vítimas habituais destas malabarices patronais - foram para o desemprego, os "chico-espertos" que desviaram o dinheiro continuaram por aí como se nada se tivesse passado.
Quem foi o responsável? Óbviamente, Cavaco Silva e os seus ministros!
Quanto à formação profissional... Talvez ainda possamos perguntar a Torres Couto como se fartou de ganhar dinheiro durante o governo Cavaquista, porque é que teve que ir a tribunal justificar o desaparecimento de milhões de contos de subsídios para formação profissional. Talvez lhe possamos perguntar: como, porquê e para quê, Cavaco Silva lhe "ofereceu" esse dinheiro.
Foi também o primeiro-ministro Cavaco Silva que em 1989 recusou conceder ao capitão de Abril, Salgueiro Maia, quando este já se encontrava bastante doente, uma pensão por "Serviços excepcionais e relevantes prestados ao país", isto depois do conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República ter aprovado o parecer por unanimidade.
Mas foi o mesmo primeiro-ministro Cavaco Silva que em 1992, assinou os pedidos de reforma de 2 inspectores da polícia fascista PIDE/DGS, António Augusto Bernardo, último e derradeiro chefe da polícia política em Cabo Verde, e Óscar Cardoso, um dos agentes que se barricaram na sede António Maria Cardoso e dispararam sobre a multidão que festejava a liberdade.
Curiosamente, Cavaco Silva, premiou os assassinos fascistas com a mesma reforma que havia negado ao capitão de Abril Salgueiro Maia, ou seja: por "serviços excepcionais ou relevantes prestados ao país".
Como tenho memória, lembro-me também que Cavaco Silva e o seu "amigo" e ministro Dias Loureiro foram os responsáveis por um dos episódios mais repressivos da democracia portuguesa. Quando um movimento de cidadãos, formado de forma espontânea, se juntou na Ponte 25 de Abril, num "buzinão" de bloqueio, em protesto pelo aumento incomportável das portagens. Dias Loureiro (esse mesmo do BPN e que está agora muito confortávelmente em Cabo Verde), com a concordância do chefe, Cavaco Silva, ordenou uma despropositada e desproporcional carga policial contra os manifestantes. Nessa carga policial "irracional", foi disparado um tiro contra um jovem, que acabou por ficar tetraplégico.
Era assim nos tempos do "consulado Cavaquista", resolvia-se tudo com a repressão policial. Foi assim na ponte, foi assim com os vidreiros da Marinha Grande, foi assim com os estudantes nas galerias do Parlamento...
Foi ainda no reinado do primeiro-ministro Cavaco Silva, que o governo vetou a candidatura deJosé Saramago a um prémio literário europeu por considerar que o seu romance "O Evangelho segundo Jesus Cristo" era um ataque ao património religioso nacional.
Este veto levou José Saramago a abandonar o país para se instalar em Lanzarote, na Espanha, onde viveu até morrer. Considerou Saramago, que não poderia viver num país com censura.
Cavaco Silva foi o Presidente da República nos últimos 5 anos. Sendo ele o dono da famosa frase: "nunca tenho dúvidas e raramente me engano", como é que deixou Portugal chegar até à situação em que se encontra?
Mais! Diz a sabedoria popular: "diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és."
Bem... Alguns dos ministros, amigos, apoiantes e financiadores das suas campanhas eleitorais não abonam nada a seu favor. Embora, na minha opinião, esta gente reflete exactamente a essência do Cavaquismo.
Oliveira e Costa - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do governo Cavaquista entre 1985 e 1991. Ex presidente do famoso BPN.
A história deste fulano já é mais conhecida que os tremoços, nem vale a pena escrever mais nada.
Dias Loureiro - Ministro dos governos Cavaquistas. Assuntos Parlamentares entre1987 e 1991, Administração Interna entre1991 e 1995.
Associado aos crimes financeiros do BPN, com ligações ainda não clarificadas ao traficante de armas libanês, Abdul Rahman El-Assir, de quem é grande amigo.
Foi conselheiro de estado por nomeação directa de Cavaco Silva, função que ocupou com a "bênção" de Cavaco, até já não ser possível manter-se no lugar devido às pressões políticas e judiciais.
Encontra-se actualmente, muito confortavelmente a viver em Cabo Verde.
Ferreira do Amaral - Ministro dos governos Cavaquistas. Comércio e Turismo, entre 1985 e 1990, Obras Públicas, Transportes e Comunicações entre 1990 e 1995. Foi nesta condição (ministro das obras públicas do governo Cavaquista) que assinou os contratos de construção da Ponte Vasco da Gama com a Lusoponte, e a concessão (super-vantajosa para a Lusoponte) de 40 anos sobre as portagens das duas pontes de Lisboa.
Ferreira do Amaral é actualmente presidente do conselho de administração da Lusoponte. (Apenas por mera coincidência...)
Duarte Lima - Lider da bancada do PPD/PSD durante o Cavaquismo.
Envolvido em transacções monetárias "estranhas" no caso Lúcio Tomé Feteira"

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O povo?? Ponham-nos a ver futebol e mantenham-nos com um nivel de educação bem baixinho que assim eles nem se apercebem do que que se passa... Antigamente eram as lutas de gladiadores no coliseu de roma, agora é futebol, cinema e big brothers... Mantenham-nos bem estúpidos que eles ainda gritam bem alto por nós nas campanhas eleitorais... Não vão para a escola não...

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