... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...
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Clube Bilderberg, Conspiração Político Económica Financeira Global Illuminati: Conheça o Comité Gestor do Clube Secreto Que Governa o Mundo



Clube Bilderberg; Conspiração; Illuminati; Político; Económica; Financeira; Global
Bilderberg um clube secreto governa o mundo
Criado há 58 anos, o Clube Bilderberg reúne anualmente, com caráter sigiloso, nomes influentes da política, da economia e da comunicação social do Ocidente para debater assuntos de interesse da Elite mundial. Seus defensores dizem que essas conferências são uma ocasião única para a busca de consenso, mas a realidade é que em tais encontros da conspiração Illuminati se trama o destino do mundo.

"Uma camarilha formada por alguns dos homens mais ricos, poderosos e influentes do Ocidente que se reúnem secretamente para planejar eventos que depois, simplesmente, acontecem."
The Time (Londres, 1977)

"É difícil reeducar a pessoa que foi educada no nacionalismo. E muito difícil convencê-los de que renunciem a parte de sua soberania em favor de uma instituição supranacional."
Príncipe Bernardo, fundador do Clube Bilderberg

Bilderberg é regida por um Comitê Gestor que designa um Presidente, os membros são eleitos para um mandato de quatro anos e podem ser reeleito. São eles que escolhem os membros a convidar para conferência anual de Bilderberg. Principais responsabilidades da Cátedra são presidir a Comissão de Coordenação e preparar com o Comitê Gestor do programa da conferência, a seleção dos participantes. Eles também fazem sugestões ao Comité de Direcção quanto à sua composição. O Secretário Executivo relata ao presidente.

Presidente do Comité Gestor do Clube Bilderberg
País Nome bio
França Henri de Castries Presidente e CEO, AXA Group, membo do EFR (European Financial Services Round Table); membro do Inter Alpha Group of Banks,  Clube de Roma´
Abril 2010 Chairman e CEO da AXA

Comitê Gestor
Nestlé Audit Committee
Elected to the Board: 2012
Maio de 2000 - abril 2010 Presidente do Conselho de Administração da AXA
1997 Presidente das Empresas equitativa (que mais tarde tornou-se AXA Financial)
1996 desempenhou um papel activo na preparação da União des Paris fusão (UAP), e consequente integração dos dois grupos
1994 papel assumido de supervisionar as operações norte-americanas e do Reino Unido para o Grupo AXA
1993 Vice-Presidente Executivo Sênior para a gestão do Grupo AXA de ativos, financeiras e empresas de promoção imobiliária
1991 Nomeado Secretário Corporativo, responsável pelos aspectos legais de reorginization e fusão da Compagnie du Midi com e para o Grupo AXA
1989 Cadastrado Divisão AXA Corporate Finance
1986 Nomeado para supervisionar os mercados de câmbio e balança de pagamentos para os franceses Departamento do Tesouro
1984 Ingressou no Departamento do Tesouro francês
1980 - 1984 Responsável por agências governamentais de auditoria no francês Gabinete de Inspecção do Ministério das Finanças
.
Geneva Association é a seguradora líder internacional de reflexão para o seguro de importância estratégica e questões de gestão de risco pdf



Membros Efectivos do Comité Executivo do Clube Bilderberg
País Nome Bio
DEU Ackermann, Josef Chairman of the Management Board and the Group Executive Committee, Deutsche Bank AG
GBR Agius, Marcus Chairman, Barclays plc
USA Altman, Roger C. Chairman, Evercore Partners Inc.
PRT Balsemão, Francisco Pinto Presidente e CEO, IMPRESA; SOINCOM - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.; Credit Suisse Group AG; Antigo Primeiro Ministro, Junto com Braga de Macedo, foi membro fundador do Fórum Portugal Global que consiste no inicial braço português do polvo que é a comissão Trilateral

Maçom membro da Elitista Loja Maçónica Pilgrim do Rito Schroer e de origem germânica-anglo-saxonica
Maçon, único membro permanente do Clube Bilderber Portugal, é ele que anualmente sugere os convidados portugueses á reunião anual do Clube Bilderberg

Os Illuminati reconhecem-se uns aos outros, esta é a forma utilizada pela maçonaria, Bilderberg, Alumbrados:


Grã Cruz da Ordem Coroa (Bélgica) 1981
Grã Cruz Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul (Brasil)  1982
Grã Cruz da Ordem do Mérito (Grécia) 1982
Grã Cruz da Ordem Bandeira (Hungria) 1982
Grã Cruz da Ordem do Mérito (Itália) – 1982
Grã Cruz da Ordem de Pianna (Vaticano/Santa Sé) 1983
Grã Cruz da Ordem da Bandeira (República Federal Jugoslava) 1983
Grã Cruz da Ordem de Isabel a Católica (Espanha) 1989
Grã Cruz da Ordem do Infante (Portugal) 2006
Prémio Arco-Íris 2007, pela Associação ILGA Portugal - Personalidade de Media da Década, pela Meios & Publicidade
Doutoramento Honoris Causa, pela Universidade Nova de Lisboa
FRA Baverez, Nicolas Partner, Gibson, Dunn & Crutcher LLP
ITA Bernabè, Franco Chairman and CEO, Telecom Italia
ESP Cebrián, Juan Luis CEO, PRISA; Presidente, El País
CAN Clark, W. Edmund Presidente e CEO, TD Bank Group
GBR Clarke, Kenneth Membro Parlamento, Lord Chancellor and Secretary of Justice
BEL Davignon, Etienne Ministro de Estado
DEU Enders, Thomas CEO, Airbus
DNK Federspiel, Ulrik Vice Presidente Executivo, Haldor Topsøe A/S
NLD Halberstadt, Victor Professor of Public Economics, Leiden University
USA Jacobs, Kenneth M. Chairman and CEO, Lazard
USA Johnson, James A. Vice Chairman, Perseus, LLC
GBR Kerr, John Independent Member, House of Lords
USA Kleinfeld, Klaus Chairman e CEO, Alcoa
TUR Koç, Mustafa V. Chairman, Koç Holding A.S.
USA Kravis, Marie-Josée Senior Fellow, Hudson Institute
USA Mathews, Jessica T. President, Carnegie Endowment for International Peace
ITA Monti, Mario Membro da Comissão Trilateral, Primeiro Ministro e Ministro de Economia e Finanças de Italia desde Novembro de 2011, membro fundador do Grupo Spinelli, criado em Stembro de 2010 para facilitar a integração europeia )os outros membros do Spinelli Group são: Jacques Delors, Daniel Cohn-Bendit, Guy Verhofstadt, Andrew Duff and Elmar Brok).
USA Mundie, Craig J. Chief Research and Strategy Officer, Microsoft Corporation
NOR Myklebust, Egil Former Chairman of the Board of Directors SAS, Norsk Hydro ASA
DEU Nass, Matthias Chief International Correspondent, Die Zeit
FIN Ollila, Jorma Chairman, Royal Dutch Shell plc
USA Perle, Richard N. Resident Fellow, American Enterprise Institute
CAN Reisman, Heather CEO, Indigo Books & Music Inc.
AUT Scholten, Rudolf Member of the Board of Executive Directors, Oesterreichische Kontrollbank AG
IRL Sutherland, Peter D. Chairman, Goldman Sachs International
USA Thiel, Peter A. President, Clarium Capital / Thiel Capital
GRC Tsoukalis, Loukas President, ELIAMEP
CHE Vasella, Daniel L. Chairman, Novartis AG
SWE Wallenberg, Jacob Chairman, Investor AB

Membro Grupo de Aconselhamento do Clube Bilderberg


Bilderberg Member Advisory Group

País Nome Bio
USA David Rockefeller Banqueiro, fundador e presidente Honorário da Comissão Trilateral, fundador da Americas Society e do Conselho das Américas...


Ex-membros do Comitê de Direcção do Clube Bilderberg


Ex-membros Presidentes do Comitê de Direcção do Clube Bilderberg

País Nome Bio
NLD Bernhard of the Netherlands Fundador do Clube Bilderberg, colaborou na criação da World Wildlife Fund (posteriormente rebatizada World Wide Fund for Nature), convertendo-se no primeiro presidente desta organização em 1961.
GBR Alec Home of the Hirsel
DEU Walter Scheel
GBR Eric Roll of Ipsden
GBR Peter Carrington
BEL Etienne Davignon

Ex-membros do Comitê de Direcção do Clube Bilderberg


Ex-membros do Comitê de Direcção do Clube Bilderberg Secretários Gerais Honorarios

País Nome Bio
USA John S. Coleman
BEL Paul van Zeeland
GBR Joseph H. Retinger
USA Joseph E. Johnson
NLD Arnold Th. Lamping
(Deputy)
NLD Ernst H. van der Beugel
USA William P. Bundy
USA Paul B. Finney
USA Theodore L. Eliot, Jr.
USA Casimir A. Yost
NLD Victor Halberstadt
GBR J. Martin Taylor

Membros

Ex-membros do Comitê de Direcção do Clube Bilderberg

País Nome Bio
ITA Agnelli, Giovanni
ITA Agnelli, Umberto
GBR Airey, Terence
USA Allaire, Paul A.
DNK Andersen, Tage
AUT Androsch, Hannes
GRC Arliotis, Charles C
USA Ball, George W.
SWE Barnevik, Percy
FRA Baumgartner, Wilfrid S.
GBR Bennett, Sir Frederic M.
USA Bennett, Jack. F
INT/DEU Bertram, Christoph
TUR Beyazit, Selahattin
TUR Birgi, Nuri
CAN Black, Conrad M.
CHE Boveri, Walter E.
USA Brady, Nicholas F.
GRC Carras, Costa
ESP Carvajal Urquijo, Jaime
USA Cary, Frank T.
GBR Cavendish-Bentinck, Victor F.W.
DNK Christiansen, Hakon
ITA Cittadini Cesi, Gian G.
USA Collado, Emilio
FRA Collomb, Bertrand
USA Corzine, Jon S.
USA Dam, Kenneth W.
GRC David, George M.
USA Dean, Arthur H.
DNK Deleuran, Aage
USA Donilon, Thomas E.
NLD Duisenberg, Willem F.
CAN Duncan, James S.
DNK Eldrup, Anders
USA Finley, Murray H.
GBR Frame, Alistair
GBR Franks, Oliver
CAN Frum, David
GBR Gaitskell, Hugh T.N.
USA Gerstner, Louis V.
USA Getchell, Charles
CAN Griffin, Anthony G.S.
GBR Gubbins, Colin
SWE Gustafsson, Sten
ICE Hallgrimsson, Geir
USA Hauge, Gabriel
NOR Hauge, Jens
GBR Healey, Denis W.
USA Heinz, Henry J.
DEU Herrhausen, Alfred
NOR Höegh, Leif
NOR Höegh, Westye
USA Holbrooke, Richard C.
USA Hubbard, Allan B.
AUT Igler, Hans
FIN Iloniemi, Jaakko
AUT Jankowitsch, Peter
BEL Janssen, Daniel E.
USA Jordan, Jr., Vernon E.
NLD Karsten, C. Frits
TUR Kiraç, Suna
USA Kissinger, Henry A. Membro da Comissão Trilateral, membro do Clube dos Trezentos, membro do Clube de Roma
GBR Knight, Andrew
INT Kohnstamm, Max
DEU Kopper, Hilmar
NLD Korteweg, Pieter
AUT Kothbauer, Max
CHE Krauer, Alex
FRA Ladreit de Lacharrière, Marc
BEL Lambert, Léon J.G.
FRA Lévy-Lang, André
USA Lord, Winston
SWE Lundvall, Björn
CHE Lütolf, Franz J.
CAN Macdonald, Donald S.
USA MacLaurey, Bruce K.
USA Mathias, Charles McC.
GBR Maudling, Reginald
NLD Meynen, Johannes
USA Mitchell, George J.
FRA Montbrial, Thierry de
USA Moyers, Bill D.
USA Murphy, Robert D.
DNK Nφrlund, Nils
NLD Oort, Conrad J.
INT/ITA Padoa-Schioppa, Tommaso
USA Perkins, James A.
GRC Pesmazoglu, John S.
ITA Prodi, Romano
CHE Pury, David de
USA Ridgway, Rozanne L.
NLD Rijkens, Paul
USA Rockefeller, David
USA Rockefeller, Sharon Percy
ESP Rodriguez Inciarte, Matias
GBR Roll of Ipsden, Lord
FRA Rothschild, Edmond de
ITA Ruggiero, Renato
GBR Sainsbury, John
ITA Saraceno, Pasquale
DEU Schrempp, Jürgen E.
INT Schwab, Klaus
DNK Seidenfaden, Tφger
FRA Seillière, Ernest-Antoine
USA Sheinkman, Jack
ITA Silvestri, Stefano
GBR Smith, John
BEL Snoy et d'Oppuers, Jean C.
DEU Sommer, Theo
USA Stone, Shepard
USA Summers, Lawrence H.
GBR Taverne, Dick
USA Taylor, Arthur R.
GBR Taylor, J. Martin
DNK Terkelsen, Terkel M.
NOR Tidemand, Otto Grieg
CHE Umbricht, Victor H.
ITA Valetta, Vittorio
AUT Vranitzky, Franz
SWE Wallenberg, Marcus
NOR Werring, Niels
USA Whitehead, John C.
USA Whitman, Marina von Neumann
USA Williams, Joseph H.
USA Williams, Lynn R.
DEU Wischnewski, Hans-Jürgen
USA Wolfensohn, James D.
DEU Wolff von Amerongen, Otto
USA/INT Wolfowitz, Paul
USA Yost, Casimir A.
ITA Zannoni, Paolo

http://www.bilderbergmeetings.org/governance.html


http://www.genevaassociation.org/

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Máfia Portuguesa: Investigação Universo Secreto Maçonaria, Maçons, GLLP GLRP GOL Politicos, Ministros, Diplomatas Espiões, Serviços Secretos, PS, PSD, CDS



INVESTIGAÇÃO o universo secreto da maçonaria

AS LIGAÇÕES PODEROSAS DA ORGANIZAÇÃO QUE NÃO QUER APARECER

A MAÇONARIA POR DENTRO

São militantes do PS, do PSD e do CDS; são ministros, diplomatas e elementos dos serviços secretos.

A SÁBADO teve acesso a informações e documentos internos que mostram onde estão os maçons em Portugal, o que controlam e alguns dos rituais menos secretos que são obrigados a seguir.

Para perceber como vive a organização mais misteriosa da sociedade e quais as suas ligações ao poder.

Por António José Vilela e Fernando Esteves

De venda negra a cobrir os olhos, com a perna esquerda das calças arregaçada e uma parte do peito completamente à mostra, aquele que ainda hoje é um dos homens mais influentes de Portugal conseguia apenas distinguir sons, vozes e instruções dadas pelo venerável mestre da loja maçónica a que estava prestes a aderir como maçon aprendiz. Na derradeira prova antes de poder ser um membro de pleno direito do Grande Oriente Lusitano (GOL), fizeram-no dar três voltas completas, de olhos vendados, ao templo maçónico - todas elas com um significado simbólico (ver infografia). Sempre acompanhado pelo mestre de cerimónias, o homem que se certifica de que o ritual é escrupulosamente cumprido, superou o teste. Pelo caminho, teve de ouvir barulhos de espadas a bater no chão e mulheres a bater nas madeiras  e teve de sentir o calor do fogo e a temperatura fria da água. Já com os percursos feitos sempre da esquerda para a direita da loja; que é como quem diz das trevas para a luz -, mas ainda de olhos vendados, foi conduzido ao altar. Estava na altura de finalmente ser iluminado pela figura do venerável. Ao cair da venda, veria a luz.



Viu mais do que isso: um conjunto de homens com aventais de cores e disposições variadas, alinhados como numa parada militar. À sua frente, o líder da loja levantou uma espada que atravessava o testamento maçónico que escrevera antes de entrar na loja, numa câmara escura e sombria, com caveiras humanas desenhadas nas paredes. Nesse pedaço de papel registara as suas últimas reflexões profanas, que começavam agora a ser despedaçadas pelas chamas. Jorge Coelho - um dos mais influentes militantes da história do Partido Socialista estava a entrar num mundo desconhecido da maior parte dos portugueses: - o universo secreto da maçonaria.



ANTES DELE - QUE CHEGOU ao GOL há pelo menos seis anos, durante o grãomestrado de Eugénio de Oliveira (1996 / 02) -, muitas outras figuras influentes da sociedade portuguesa passaram pelo ritual iniciático. Entre elas, Almeida Santos (ex-presidente da Assembleia da República), António Vitorino (antigo ministro socialista da Defesa e excomissário europeu), João Soares (ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa), João Cravinho (ex-ministro das Obras Públicas e actual administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento), Ricardo Sá Fernandes (advogado e ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais), Maldonado Gonelha (administrador da Caixa Geral de Depósitos e exministro da Saúde), Isaltino Morais (presidente da Câmara Municipal de Oeiras) e António de Sousa Lara (ex-subsecretário de Estado da Cultura de um governo de Cavaco Silva e professor, que acabou envolvido no escândalo da Universidade Moderna). Esta é uma curta lista entre milhares de nomes, divididos por várias obediências - as mais representativas são o Grande Oriente Lusitano (GOL), liderado pelo ex-deputado sodalista António Reis, e a Grande Loja Regular de Portugal (GLRP), dirigida pelo escritor Mário Martin Guia - que se movem em todos os sectores de actividade. É a acção conjunta destes homens, que se reúnem entre as paredes discretas dos templos maçónicos, repletos de símbolos e artefactos, que forma o designado "lóbi maçónico".



O último episódio demonstrativo da proximidade entre a maçonaria e o poder surgiu na mais recente remodelação governamental. António Costa saiu para ser candidato à Câmara Municipal de Lisboa e, para seu sucessor na pasta da Administração Interna, foi designado Rui Pereira, que hoje é visto como um dos nomes mais fortes do GOL. Fez parte da Loja Convergência, liderada por Luís Nunes de Almeida, o ex-presidente do Tribunal Constitucional (TC) falecido em 2004 e em cujo funeral maçons de várias lojas e obediências fizeram - sem o conhecimento do prior Horácio Correia, responsável pela Basílica da Estrela – uma cadeia de união (ritual maçónico em que todos dão as mãos e proferem as últimas palavras de homenagem ao morto). O acto decorreu discretamente na casa mortuária, longe dos olhos de elementos não maçons, os "profanos".

Frequentador assíduo destas e de outras reuniões maçónicas, Rui Pereira dividiu ultimamente tarefas entre a visível coordenação da Unidade de Missão para a Reforma Penal e a presidência-sombra do Supremo Tribunal Maçónico, que acabou por abandonar, segundo fontes do GOL, quando foi há poucos meses escolhido pelo PS para integrar o Tribunal Constitucional.

Hoje faz parte da Loja Luís Nunes de Almeida - criada em homenagem ao jurista falecido após a cisão registada na Loja Convergência, que continuou a ter, entre outros membros, Luís Fontoura, social-democrata e ex-secretário de Estado da Cooperação dos governos de Balsemão, e Abel Pinheiro, administrador da Grão-Pará e o ex-homem-forte das finanças do CDS, arguido no processo judicial Portucale. Contactado pela SÁBADO, Abel Pinheiro assume uma ligação de mais de 20 anos à maçonaria, considerando que esta “não tem qualquer espécie de poder”.

SE NÃO TEM PODER oficialmente, pelo menos está "representado" em vários órgãos de poder. Rui Pereira, o actual ministro da Administração Interna, já foi director, entre 1997 e 2000, do Serviço de Informações de Segurança (SIS) e mantém desde então relações próximas com o mundo da espionagem portuguesa. Rui Pereira - que não quis falar com a SÁBADO sobre a sua ligação à maçonaria - é também olhado como uma ponte entre o GOL e a GLRP [Grande Loja Regular de Portugal], através do seu grande amigo José Manuel Anes. Além de ser hoje grão-mestre honorário da GLRP, Anes é director da revista maçónica Aprendiz e da publicação Segurança e Defesa, lançada em Outubro de 2006 pela editora Diário de Bordo, e onde escrevem vários elementos ligados aos serviços secretos.

Os membros da maçonaria têm marcado presença na definição das opções do País, em especial junto de governos socialistas. Há áreas em que os maçons actuaram desde sempre, como a administração interna e os serviços de informações, e outras em que a sua influência é grande. Os governos de António Guterres são um exemplo claro. Jorge Coelho, enquanto ministro da Administração Interna, teve como secretário de Estado Armando Vara - outro maçom, que hoje é administrador da Caixa Geral de Depósitos, nomeado pelo Governo.

No exercício das suas competências, Coelho nomeou em 1997, para dirigir o SIS, Rui Pereira, que acabou por sair três anos depois para ocupar o cargo de secretário de Estado da Administração Interna. Jorge Coelho - que não quis falar à SÁBADO de maçonaria ("Nunca falei disso com ninguém, mas vou ter muito gosto em ler o artigo") - já então tinha trocado a pasta da Administração Interna pela do Equipamento Social e Rui Pereira ficou sob a alçada de Alberto Costa, hoje ministro da Justiça e que desmentiu à SÁBADO qualquer ligação à maçonaria. NESSE MESMO GOVERNO, em 2000, Fausto Correia, outro histórico do Grande Oriente Lusitano, ocupou o cargo de secretário de Estado adjunto do ministro de Estado, o seu amigo e "irmão" Jorge Coelho. Noutra área, a dos Assuntos Fiscais, estava o advogado de Carlos Cruz no processo Casa Pia, Ricardo Sá Fernandes, também ele membro do GOL. Mas a presença dos maçons no executivo de António Guterres não pára aqui.

Na área da Habitação estava Leonor Coutinho, há muito mestre na Grande Loja Feminina de Portugal. O secretário de Estado da Saúde era José Miguel Boquinhas (maçom e amigo de Jorge Coelho, de quem passou a ser sócio numa clínica de exames laboratoriais, a Fisiocontrol), que chegou a candidatar-se, há cerca de três anos, a bastonário da Ordem dos Médicos com fortes apoios de médicos (até sindicalistas) maçons.

Acabou por perder para Pedro Nunes, o actual bastonário, que por sua vez sucedeu a Germano de Sousa, outro elemento do GOL. Também Rui Cunha, um maçom do GOL recentemente nomeado pelo Governo para provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, foi secretário de Estado adjunto do ministro do Trabalho e da Solidariedade. Ainda no mesmo Executivo, Armando Vara, depois de ter desempenhado as funções de secretário de Estado da Administração Interna, foi nomeado ministro da Juventude e do Desporto. Carlos Zorrinho, que era na altura secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, entrou há pouco para o GOL.

Segunda-feira, 18h30, Janeiro de 2007. Dois homens de fato escuro e gravata saem do n.º 17 da Rua João Saraiva, em Alvalade, e atravessam apressadamente a estrada neste fim de tarde já escuro. Dirigem-se a uma carrinha cinzenta Citroën C5. Abrem a mala, retiram aquilo que parecem roupas dobradas e uma maleta de cabedal preto, com pequenas rodas, que um deles arrasta pelo chão.

Num instante, já estão a regressar ao edifício, mas ainda falta cerca de meia hora para a reunião da Loja Mercúrio, talvez a mais secreta da maçonaria regular portuguesa. À medida que o tempo vai passando, começam a chegar os carros. Um BMW 520i segue devagar, o motorista leva-o algumas dezenas de metros adiante, dobra a esquina e estaciona. Jorge Silva Carvalho, o chefe de gabinete que o secretário-geral do SIRP (Serviço de Informações da República Portuguesa) requisitou ao SIS, sai do banco traseiro, ajeita o fato azul-escuro e põe-se calmamente a caminho, deixando para trás o carro que é propriedade da secreta militar e que, desde 2002, foi cedido ao gabinete do director do SIRP, Júlio Pereira.

Quase no mesmo instante, mas do outro lado da rua, o motorista de um BMW propriedade da Câmara Municipal de Oeiras estaciona e um homem sai apressado em direcção ao edifício degradado. É Isaltino Morais, que se junta a Emanuel Martins, líder do PS de Oeiras e um dos 17 maçons presentes na reunião de irmãos que se vai prolongar por mais de duas horas. Emanuel Martins tem sido o principal responsável pelo facto de Isaltino Morais ainda não ter caído da presidência da câmara: contra todas as expectativas, o líder da oposição tem vindo a manifestar solidariedade para com o autarca e seu "irmão", acusado pelo Ministério Público dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais e abuso de poder.

Questionado pela SÁBADO sobre o assunto, Isaltino Morais não quis falar. Por essa altura, já outros carros topo de gama procuram estacionamento. Alguns estão a coberto do anonimato assegurado pelos registos - uns são Mercedes em leasing, outros são Audis registados em nome de empresas. Outros nem tanto, como são o caso de um Citroën C5 azul guiado por Paulo Miranda, o homem que foi vice-presidente do Conselho Nacional do CDS, ou o Opel Vectra que é propriedade do ex-reitor da Universidade Moderna, Britaldo Rodrigues.

Hoje é dia de iniciações de aprendizes, gente que vai entrar nos segredos da maçonaria. Um homem de cerca de 50 anos parece perdido. Olha para os edifícios em redor, agarra no telemóvel e obtém a confirmação do número da porta. Lá dentro, no andar superior ao corredor dos Passos Perdidos (onde são afixados os nomes de quem está em vias de ser iniciado), José Moreno, o social-democrata subdirector do Gabinete de Planeamento do Ministério das Finanças, e Paulo Noguês, especialista em marketing político e institucional, estão a postos para iniciar os rituais secretos da Grande Loja Regular de Portugal, que serão inevitavelmente seguidos de um ágape, uma espécie de convívio de homenagem aos recém-admitidos.

OS NOVOS “IRMÃOS” terão aí a oportunidade de, pela primeira vez, tomar contacto com a linguagem codificada da instituição: obedecendo às instruções dos mestres (o grau máximo que se pode atingir numa loja maçónica), pegam num "canhão" (copo), "carregam-no" (enchem-no) de "pólvora forte branca" (vinho branco) ou, em alternativa, de "pólvora forte vermelha"ite  (vinho tinto) ou de "pólvora explosiva" (champanhe); "alinham" (colocam os copos em linha) e "fazem fogo" (bebem).

A bebida é frequentemente acompanhada de "materiais" (comida). Há quem opte por colocá-los na "telha" (prato), agarrando na "trolha" (colher) ou no "tridente" (garfo), para de seguida "demolir os materiais" (mastigar). Para que o ambiente permaneça descontraído, é possível experimentar "pólvora do Líbano" (tabaco) ou "fazer fogo" com "pólvora fulminante" (licor). Normalmente este ritual tem lugar na sede da própria obediência, mas o edifício degradado em que funciona a maçonaria regular, situado em Alvalade, não é propício a grandes convívios. Resultado: os "irmãos" preferem carregar a simbologia para o restaurante mais próximo, onde discretamente convivem ao jantar. Como aconteceu nessa noite.

A GLRP é uma verdadeira salada de frutas de políticos. Reúne socialistas e monárquicas, sociais-democratas e centristas (CDS-PP). Todos se dizem homens bons à procura do aperfeiçoamento individual e da humanidade, mas poucos se questionam sobre alguns dos episódios polémicos daquela obediência em Portugal, como o da estratégia montada durante largos meses pela direcção da Grande Loja para conseguir uma nova sede - um palacete situado em pleno Príncipe Real, em Lisboa - cedida pelo ex-presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues.

Para "seduzir" o agora recandidato, a GLRP até lhe atribuiu uma importante condecoração maçónica, a grã-cruz da Ordem Honorífica Gomes Freire de Andrade. A divulgação do caso pela SÁBADO, em Abril, levou o vereador do Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes, a fazer um requerimento para saber exactamente o que tinha sido acordado.

Nunca  obteve resposta, mas, ao que tudo indica, o palacete vai mesmo chegar às mãos da GLRP. De resto, o universo da autarquia lisboeta é um autêntico caldeirão maçónico. A SÁBADO sabe que o antigo chefe de gabinete de Carmona Rodrigues, Cal Gonçalves, é maçom.

O mesmo sucede com vários membros da oposição no PS Lisboa, como Rui Paulo Figueiredo, que pertence à Loja Mercúrio, ou Miguel Coelho, líder da distrital do partido, Dias Baptista, líder do PS na autarquia, ou ainda Rosa do Egipto (recém-nomeado administrador da EPUL), Arnaldo João (advogado e ex-EPUL) e Gonçalo Velho (PS de Carnide).

Em declarações à SÁBADO, José Manuel Anes afirma que ainda não acredita que o negócio em causa estivesse em marcha: "Estou profundamente triste pelo que li na vossa revista. Fiquei de boca aberta. A minha sensibilidade maçónica ficou ofendida". Nandim de Carvalho, ex-grão-mestre da GLRP, não percebe Anes: "Isso não tem ponta por onde se lhe pegue. É uma declaração ininteligível." E Nandim de Carvalho não fica incomodado com o secretismo com que toda a operação estava a ser planeada.

SEGUNDO DOCUMENTOS a que a SÁBADO teve acesso, também já houve comendas atribuídas aos presidentes das Câmaras de Setúbal e Palmela, respectivamente, Carlos Sousa e Ana Teresa Vicente. As autarquias são outro dos sectores onde a maçonaria também tenta ter uma presença forte.

Em Maio e Junho de 2001, o GOL organizou a exposição Maçonaria na Figueira, realizada no museu camarário. Em documentos internos da organização que a SÁBADO consultou, é destacado o "empenho e o profissionalismo" de diversas pessoas.

Entre elas, o então vereador social-democrata Miguel Almeida. Melhor, o "irmão" Miguel Almeida, que seria braço-direito de Santana Lopes na Câmara de Lisboa, e que por diversas vezes o aconselhou a visitar o GOL e a subsidiar vários eventos da instituição. À SÁBADO, o actual deputado sublinha que não lhe repugna que os membros da instituição procurem ajudá-la.

"Se for para defender os valores da casa, não acho mal, pelo contrário", afirma.

Será apenas coincidência, mas os maçons estão sempre a encontrar-se nas autarquias. Ainda nas últimas eleições, depois de Manuel Maria Carrilho ter feito uma manobra de antecipação, anunciando a disponibilidade para ser candidato do PS a Lisboa, João Soares, expresidente da Câmara, resignou-se ao facto de ter de se candidatar à liderança de outra cidade. Acabou por conseguir ser a aposta do PS a Sintra.

O coordenador autárquico do partido era o seu "irmão" Jorge Coelho. Uma curiosidade: João Soares é um maçom sui generis. Na sua loja recusa-se terminantemente a usar o tradicional avental, por considerar que é "abichanado". Em declarações à SÁBADO, João Soares confirma: "Uso avental em casa, não sou pessoa de grandes rituais. Estou lá pelo espírito republicano e laico da organização".

Um espírito que é defendido intransigentemente pelo grão-mestre António Reis. "Não telecomandamos pessoas ou grupos. Faço uma distinção total entre a espiritualidade ética e laica e os grupos de pressão que não somos", diz. Vítor Ramalho, deputado do PS e maçom assumido, tem mais dúvidas. "Vejo com grande criticismo a entrada de certas pessoas e houve um período em que a maçonaria abriu as portas de forma menos avisada", refere.

Resumindo: todos terão a consciência de que para manter o espírito puro é necessário muito esforço interno. Se não, veja-se a declaração de princípios da lista encabeçada em 2002 por António Arnaut, na qual se mencionava a corrupção e o compadrio nos partidos políticos, defendendo-se até a existência de um "novo tipo de prática maçónica" que levasse os "irmãos" para longe das disputas partidárias, tanto mais que os partidos, "que deviam ser intérpretes do interesse nacional e escolas de civismo", se transformaram em "máquinas de conquista de poder e agendas de emprego".

O diagnóstico era, portanto, desanimador. "A corrupção alastra, o compadrio substitui o mérito, o interesse material oblitera o dever de servir a comunidade", dizia o documento, apontando outros potenciais culpados: "São as multinacionais que inspiram certas leis e são os canais de televisão que ditam as regras, criam factos políticos e impõem a obscenidade."

EM 1998, Fernando Negrão, o actual candidato do PSD à Câmara de Lisboa, que era então director da Polícia Judiciária, afirmou ao jornal Expresso que a maçonaria "com certeza democratizará a sua visibilidade". Inquirido pelo mesmo jornal, Jorge Coelho, que era ministro da Administração Interna, disse que não faria sentido uma investigação sobre quem é quem na maçonaria portuguesa porque a época das perseguições já passara. O ponto de vista do exdirigente socialista parece ter vingado: na discussão que decorreu no ano passado no Parlamento, os deputados esclareceram muito bem quais seriam as novas regras do registo público de interesses a vigorar a partir de 2009. De fora ficaram, por proposta do PS e com a abstenção de toda a oposição, as ligações à maçonaria.

O desejo de secretismo sobre os membros da instituição vem de longe e mantém-se até hoje. Até para se reconhecerem em público os maçons utilizam códigos. Um exemplo: dois "irmãos" estão a falar em público sobre um qualquer assunto da loja a que pertencem. Um deles percebe que há um "profano" que se aproxima. Para avisar o interlocutor, diz a seguinte frase: "Está a chover." Outro ainda: um membro desconfia, mas não tem a certeza, de que uma pessoa que se prepara para conhecer é maçom. Para o confirmar, ao cumprimentá-la dá-lhe três toques com o polegar. Se houver resposta igual, é um "irmão". Outra forma de se reconhecerem: num jantar de grupo, um maçom pensa estar frente a outro maçom, embora não esteja certo disso.

Para o saber, olha para ele enquanto coloca a pala da mão aberta sobre o próprio pescoço. Se a resposta for semelhante, o mistério está desfeito. ANTÓNIO ARNAUT - que, em 1978, enquanto ministro dos Assuntos Sociais, protagonizou um dos episódios mais sintomáticos da influência da maçonaria na sociedade civil, ao colocar em discussão o projecto de lei que criaria o Serviço Nacional de Saúde primeiro na sua loja maçónica e só depois no Parlamento - desempenhou um papel importante na relativa abertura da instituição.

Ao contrário do que sucedeu com o seu antecessor - o coronel Eugénio de Oliveira, que usava o nome simbólico de Gandhi na Loja O Futuro, onde Afonso Costa (chefe de alguns Governos durante a I República) também esteve - o grão-mestre defendeu maior divulgação da natureza e dos princípios do GOL. Foi por isso que abriu as portas do palacete situado no Bairro Alto, em Lisboa, a personalidades como Jorge Sampaio, D. Duarte, Pedro Santana Lopes ou Jaime Gama, que na altura declarou que era o primeiro presidente da Assembleia da República não maçom de Portugal. Não era. O seu antecessor, Mota Amaral, pertence, de facto, a uma organização igualmente discreta, mas com outro nome - a católica Opus Dei.

Em diversos documentos do GOL e da GLRP a que a SÁBADO teve acesso são feitas referências a encontros com o poder político e económico, muitos deles secretos: "Há que destacar também a recepção pelo grão-mestre do GOL de dirigentes de partidos políticos, embaixadores creditados em Portugal (...)", pode ler-se numa comunicação interna do GOL, que, ao contrário do que acontece com a GLRP, não revela nomes "profanos" nos seus documentos, optando, por uma questão de segurança, pela utilização de nomes simbólicos (todos os maçons têm um) ou, no caso de se tratar de representantes institucionais exteriores ao GOL, pela inscrição das iniciais dos seus nomes.

A maçonaria está por todo o lado. Para intervir activamente na sociedade civil, cria as chamadas instituições para-maçónicas. Entidades como a Academia das Ciências de Lisboa, a Universidade Livre, os Pupilos do Exército, a Voz do Operário, a editora Hugin ou o Montepio Geral foram pensadas primeiro em lojas maçónicas e só depois lançadas na sociedade civil, normalmente com maçons na sua direcção.

Foi isso que aconteceu também com a Universidade Moderna. Um professor maçom que esteve ligado ao projecto desde o início garante que a ideia foi desenvolvida na maçonaria. "O José Júlio Gonçalves e o Oliveira Marques [historiador que morreu recentemente] estavam em conflito porque os dois queriam ser reitores", afirma. "Nessa altura, a ideia era chamar-lhe Europa, mas um dia o José Júlio, que era quem tinha arranjado forma de viabilizar o projecto, perdeu a paciência e disse ao Oliveira Marques para fazer a sua própria universidade.

Foi quando criou a Moderna." A versão é contestada por Nandim de Carvalho, fundador e primeiro presidente da Assembleia Geral da Universidade, que garante que Oliveira Marques "não teve participação" na ideia.

O projecto acabaria por dar origem a um dos maiores escândalos políticos dos últimos 20 anos, envolvendo a maçonaria, sobretudo da GLRP. E também a de alguns políticos, como Paulo Portas, que foi o primeiro gestor da empresa de sondagens da universidade, a Amostra, e que conduzia um Jaguar da Moderna, ou Santana Lopes, que também geriu a Amostra e que tinha ao serviço um Mercedes Classe A - carros disponibilizados por José Braga Gonçalves, administrador da universidade, filho de José Júlio Gonçalves e membro da maçonaria da Casa do Sino.

OS PERSONAGENAGENSAS LIGAÇÕES PODEROSAS DA ORGANIZAÇÃO QUE NÃO QUER APARECER

“A MAÇONARIA POR DENTRO” Estrutura dirigente da GLRP

Mário Martins Guia  - Grão-mestre / Norton de Matos -----    José Moreno  -  Vice-grão-mestre / Mercúrio

Júlio Meirinhos - Vice-grão-mestre / Rigor  -     -   Paulo Noguês - Assistente de grão-mestre / Brasília

Luís Lopes - Assistente de grão-mestre / Marquês de Pombal    -    -    R. LeIé - Assistente vice-grão-mestre moreno I Mestre

Afonso Domingues - A. Rente   -  Assistente vice-grão-mestre meirinhos / Egitânia  -      -    José Coelho Antunes - Grande secretário I

 Norton de Matos -  I. Fonseca Vice-grande secretário / Norton de Matos -      -    Manuel Martins da Costa - Assistente de / grande secretário / Marquês de Pombal

Mário Gil Damião da Silva - Assistente de grande secretário I Norton de Matos  -     -   J. A. Ferreira -  Grande correio-mor / Estrela do Manhã

Alcides Guimarães - Primeiro grande vigilante / Rei Salomão   -    -     L Homem - Segunda grande vigilante / Conímbriga

Augusto Castro - Vice-primeiro grande vigilante / Anderson   -      -    R. Cruz - Vice-segundo grande vigilante / Portus Calle

Francisco Queiroz - Grande capelão / Teixeira de Pascoaes   -                  -   Benito Martinez - Vice-gronde capelão / Quinto Império

Mário Máximo - Grande orador / Nova Avalon  -     -   H. Veiga - Vice-grande orador / Bispo Alves Martins

Vítor Gabão Veiga - Grande hospitaleiro e esmoler / Soliditas   -      -   António Vicente - Grande arquivista e bibliotecário I Harmonia

Arnaldo Matos - Grande porta-estandarte / Miramar    -     -   Manuel Cabido Mota - Grande superintendente e guardião do templo / Harmonia

Luís Honrado Ramos - Grande mestre de cerimónias / Almeida Garrett  -   -   Miguel Cardina - Primeiro grande experto / Mestre Afonso Domingues

Luís Pombo - Segunda grande experto / Miramar     -    -   Esmeraldo Mateus Vivas - Segundo grande experto / Marquês de Pombal

Manuel Pinto - Grande organista / Porto do Graal  -   -    Nuno Jordão - Grande porta-espada I Nova luz  -   -   J. Ruah - Grande inspector I Mestre Afonso Domingues

João Oliveira e Silva - Grande inspector I Fernando Pessoa   -     -   Edgar Gencsi - Grande inspector I Miramar

Manuel Sacavém - Grande inspector / Lusitânia   Nuno Silva - Vice-grande inspector / Fernando Pessoa

José Fernando d’AIte - Vice-grande inspector / Almeida Garrett      -       -   G. Ribeiro - Vice-grande inspector I Aristides Sousa Mendes

Manuel Tavares Oliveira - Vice-grande inspector / Anderson    ----     ----   José Oliveira Costa - Assistente grande inspector / Bispo Alves Martins

Armando Anacleto - Assistente grande inspector / Egitânia   -   -   António Delfim Oliveira Marques - Assistente grande inspector / Egas Moniz

Jorge Vilela Carvalho - Assistente grande inspector I Astrolábio    -      -  Paulo Albuquerque - Assistente grande inspector / Lusitânia

Membros do governo e deputados

Nomes que são da maçonaria ou, em algum momento, foram membros:

Rui Pereira (actual ministro da Administração Interna e ex-director dos serviços secretos)

António Castro Guerra (actual secretário de Estado adjunto, da Indústria e Inovação)

António Arnaut (ex-ministro socialista) Jorge Coelho (ex-ministro socialista)

António Vitorino (ex-rninistro socialista, entretanto expulso do GOL)

Isaltino Morais (ex-ministro social-democrata e actual presidente da Câmara de Oeiras)

Almeida Santos (ex-ministro e ex-presidente do Parlamento)

João Cravinho (ex-ministro socialista)

Armando Vara (ex-ministro PS e actual administrador da CGD)

Rui Gomes da Silva (deputado e ex-ministro do PSD)

Carlos Zorrinho (ex-secretário de Estado PS e coordenador do Plano Tecnológico)

Fausto Correia (eurodeputado e ex-secretário de Estado socialista)

Juristas, diplomatas e espiões

António Lamego (advogado)

António Pinto Pereira (advogado)

José António Barreiras (advogado)

Diamantino Lopes (ex-vice-bastonário da Ordem dos Advogados)

Rodrigo Santiago (advogado)

Nuno Godinho Matos (advogado)

Guerra da Mata (advogado)

Miguel Cardina (advogado)

Manuel Pinto (advogado)

Luís Moitinho de Oliveira (advogado)

Ricardo Sá Fernandes (advogado e ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do PS)

Ricardo da Velha (desembargador jubilado e exparticipante no programa televisivo O Juiz Decide)

Jorge Silva Carvalho (chefe de gabinete de Júlio Pereira, director do Serviço de Informações da República Portuguesa)

José Manuel Anes (director da revista Segurança e Defesa)

José Fernandes Fafe (diplomata)

Fernando Reino (diplomata jubilado)

Gestores, médicos e militares

Abel Pinheiro (administrador da Grão-Pará)

Maldonado Gonelha (administrador da Caixa Geral de Depósitos e ex-ministro da Saúde socialista)

Fernando Lima Valadas (gestor da construtora Abrantina)

Amadeu Paiva (administrador da Unicre)

Carlos Monjardino (presidente da Fundação Oriente)

José Miguel Boquinhas (médico, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental e ex-secretário de Estado socialista)

Germano de Sousa (ex-bastonárioda Ordem dos Médicos)

Cipriano Justo (médico e sindicalista)

Jacinto Simões (médico e ex-director do Hospital de Santa Cruz)

Santinho Cunha (médico legista)

Vasco Lourenço (militar de Abril)

Palma lnácio (ex-resistente antifascista)

Professores, arquitectos, escritores, músicos e outros

José Júlio Gonçalves (ex-reitor da Universidade Moderna)

António de Sousa Lara (professor e exsubsecretário de Estado da Cultura socialdemocrata)

Lemos de Sousa (professor catedrático)

Jorge de Sá (professor e director da empresa de sondagens Aximage)

Fernando Condesso (professor)

José Manuel Fava (arquitecto e ex-sogro de José Sócrates)

Troufa Real (arquitecto)

José Jorge Letria (escritor)

Mário Zambujal (escritor)

José Fanha (escritor)

Fausto (cantor)

Carlos Alberto Moniz (cantor)

José Nuno Martins (apresentador)

Nicolau Breyner (actor)

Moita Flores (argumentista e presidente da Câmara Municipal de Santarém)

Henrique Monteiro (director do jornal Expresso)

João Proença (secretário-geral da UGT)

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