... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...
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Máfia Internacional Descobre Crude no Algarve, Economia, Crise Dívida Portuguesa, Jazidas Petrolíferas em Portugal Guerra Recursos Naturais; Razões dos Ataques Especulativos dos Mercados ás Economias Luso Espanholas: IODP Integrated Ocean Drilling Program, Programa Integrado de Perfuração do Oceano



Expedição na costa portuguesa descobriu depósitos de petróleo. Esta matéria já tem algum tempo e faz parte de um estudo alargado que já tem vários anos, e que vamos começar a publicar e que também explica a crise. As crises económicas, são uma ferramenta que a máfia financeira internacional utiliza para escravizar os povos e se apoderar dos recursos naturais. Acontece o mesmo que está a acontecer na Grécia, que após o assalto do FMI, também encontraram uma enorme jazida de crude. Pois é, acharam petróleo na Grécia, mas os gregos não têm direito a nada.

 

Portanto não pensem que vão ganhar com este achado petrolifero. Não, não vão. Estão na presença da maçonaria e dos rapazes do Fórum Portugal Global, boys da Comissão Trilateral e Clube Bilderberg, os tipos que roubararam, criaram e lucraram com o holocausto e genocídio NAZI, os mesmos que mataram Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa. Os rapazes da Goldman Sachs, assassinos económicos, querem tudo e mais o juro... Vejam o testemunho de um bom homem: Greg Smith, um Goldman Sachs arrependido.Está a decorrer uma guerra por recursos naturais. Quanto a vocês, vão ficar cada vez mais na miséria, tal como aconteceu na Argentina. E, a não ser que premeiem políticos e banqueiros, como na Islândia, ou arranjem uma Cristina Kirshner, capaz de julgar os criminosos por crimes lesa páatria, ou então serão feitos escravos e nem água vão ter.


A expedição 339 do IODP (Integrated Ocean Drilling Program, Programa Integrado de Perfuração do Oceano) terminou em Lisboa uma missão de dois meses ao largo da costa ocidental de Portugal e da baía de Cádis. A equipa a bordo do segundo maior navio científico do mundo - o "Joides Resolution" - perfurou o fundo do mar para estudar as consequências do fluxo de grandes correntes que, a diferentes profundidades e no seu conjunto, moderam o clima.

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Navio de exploração petrolifera, JOIDES Resolution Ship integrated ocean drilling program programa integrado de perfuração do oceano tipo sedimentos


"A grande novidade resultante da expedição 339 do IODS (Integrated Ocean Drilling Program, Programa Integrado de Perfuração do Oceano) é que na costa ocidental de Portugal e na zona da baía de Cadiz encontram-se areias a grande profundidade favoráveis à criação de depósitos de hidrocarbonetos, ou seja, petróleo e gás."

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Isto não é nenhuma novidade


"A espessura, extensão e propriedades dessas areias contorníticas torna-as um alvo ideal, em locais onde elas estão soterradas suficientemente fundo para permitir a captura de hidrocarbonetos", explicou Dorrik Stow, da Universidade Heriot-Watt, da Escócia.

A areia encontrada e recolhida durante a expedição encontra-se "particularmente limpa e bem calibrada e, portanto, muito porosa e permeável. As nossas descobertas podem anunciar uma mudança significativa nos alvos de exploração de hidrocarbonetos no futuro", rematou.

Objetivos do estudo


A expedição tinha por fim estudar "os riscos (tremores de terra, tsunamis) naturais e os recursos (hidrocarbonetos) naturais", acrescentou Fernando Barriga, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, os últimos dos quais "têm no presente muito interesse para Portugal", sublinhou o professor, acrescentando que a fase científica deste processo está a cargo do IODP e sairá do seu âmbito numa posterior fase de exploração industrial.

Esta é uma das conclusões preliminares resultantes das perfurações a 990 metros que surpreendeu a equipa de 35 cientistas, oriundos de 14 países, participante nesta missão que durou dois meses, a bordo do navio norte-americano 'JOIDES Resolution', que se encontra desde ontem atracado na Rocha de Conde de Óbidos em, Lisboa.

Além desta conclusão, os cinco quilómetros de testemunhos de sedimentos recolhidos numa área que nunca tinha antes sido explorada revelaram provas do ritmo tectónico da Terra (nesta região) e permitiram um registo detalhado das alterações climáticas.

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The People’s Republic of China Ministry of Science and Technology (MOST) is an Associate Member.

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Australian-New Zealand IODP Consortium (ANZIC) is an Associate Member.

India, Ministry of Earth Science (MoES) is an Associate Member.


The Ocean Drilling Program office at NSF (part of the Marine Geosciences section of the Division of Ocean Sciences, within the Directorate for Geosciences) is responsible for administering commingled funds directed towards the science operating costs (SOCs) of all IODP operations. These commingled funds come from the international partners as part of their membership fees used for the conduct of IODP science. Platform operating costs (POCs) are the responsibility of the agency supplying the platform capability. The IODP Council provides governmental oversight for all IODP activity

http://www.iodp-usio.org/default.html

US Integrating Ocean Driling Program


IODP Council members

IODP website


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PaísPrimeiro NomeÚltimo NomePosição
no Conclho
Organizaçãoemail
JapãoShingoShibataCo-ChairMinistry of Education, Culture, Sports,
Science and Technology (MEXT)
shibata@mext.go.jp
Estados UnidosRodeyBatizaCo-ChairNational Science Foundation (NSF)rbatiza@nsf.gov
ECORDGibertCamoinMemberECORD Managing Agency (EMA)camoin@cerege.fr
ANZICRichardColemanMemberAustralian Research Council (ARC)Richard.Coleman@arc.gov.au
ChinaJianzhongShenMemberMinistry of Science and Technology (MOST)shenjz@mail.most.gov.cn
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IndiaRam SharmaMemberMinistry of Earth Sciencesrks@nic.in
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Ireland Joins ECORD and IODP as Newest Member


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Depois ainda temos a ECORD, como um consorcio petrolifero

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Ecord Family Crest and History


Ecord Coat of Arms & Surname History Package · Ecord Family Crest Image ... Ecord Framed Surname History and Coat of Arms

Navio E Tripulação Wikipedia


JOIDES Resolution



JOIDES
Resolution

(Joint Oceanographic Institutions for Deep Earth Sampling) is a scientific drilling ship once used by the Ocean Drilling Program, then by its successor, the Integrated Ocean Drilling Program. It is the successor of the Glomar Challenger.

The ship was launched as Sedco/BP 471, an oil exploration vessel.
It was later converted for scientific use and began working for the ODP in January 1985.

The "JR" returned to activeservice in February 2009 following an extensive renovation of its laboratory facilities and crew quarters.




JOIDES Resolution in 2009

JOIDES Resolution
Career ( United States)
Name:JOIDES Resolution
Operator:Integrated Ocean Drilling Program
Port of registry:Liberia Liberia
Builder:Halifax Shipyard in Nova Scotia, Canada
Launched:1978
Renamed:1985
Refit:2009
Homeport:None
Identification:D5BC
Nickname:JR
General characteristics
Class and type:A1 E Drilling Unit AMS ACCU
Type:Ocean-going Drilling Vessel
Tonnage:9719 ST
Displacement:9479-18,720 ST
Length:470.5 ft
Beam:70 ft
Height:202 ft
Ice class:1B
Installed power:9000 hp
Boats and landing

craft carried:
4
Complement:112
Crew:47

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Casino Especulação Global Ameaça Berlim; Crise de Que Nem A Alemanha Escapa! Euro: "Como Pode Uma União Monetária Funcionar Se As Economias Se Afastam Cada Vez Mais Umas das Outras?"; Richard Swartz Escritor e Jornalista Sueco



Crise da dívida: O crescimento não se compra assim


«A crise está de volta à Alemanha, pelo menos nos jornais. Primeiro, porque o Financial Times revelou que um guru da finança americana, o especialista John Paulson, aposta contra a Alemanha, ao dizer que, muito brevemente, a crise terá uma tal amplitude que fará com que Berlim perca a sua notação de triplo A» - A este proposito importa salientar que também o globalista George Soros disse há dias em Paris: "Se Tiver que Apostar é contra o Euro"


 


19 abril 2012 Dagens Nyheter Estocolmo

"A visão de futuro que nos traçam os dirigentes europeus assemelha-se rigorosamente às oportunidades perdidas de há uns anos."

 

"Qualquer economista ou político medíocre é capaz de arranjar uma receita miraculosa para os problemas económicos da Grécia, mas que terá tão pouca probabilidade de ser aceite como de arranjarmos quem nos sirva um café turco em Atenas."





Richard Swartz


A acreditar no quadro que pintam os políticos, os novos apoios que substituem os antigos vão criar condições propícias às reformas desejadas e ao crescimento económico, nos países do Sul da Europa. No entanto, esta visão do futuro parece retomar as oportunidades perdidas de há uns anos, sem qualquer diferença. Alguém acredita que já ultrapassámos a crise da dívida europeia?


Até agora, contentámo-nos em carregar no travão a fundo e tratar os sintomas da crise. Todos apertam os cintos, voluntária ou involuntariamente. Uma vez mais, os dirigentes europeus optaram por aquilo que melhor sabem fazer: ganhar tempo.

Pretendem aproveitar a situação para promover o crescimento económico, única saída para a crise. Um crescimento que só pode ser alcançado se cada país se empenhar nele. Este credo simpático e absolutamente correto é martelado como uma fórmula recorrente pelos principais dirigentes europeus.

Mas será realista? Por vezes, fica a impressão de que a classe política tem apenas uma muito vaga ideia de como funciona realmente a economia em vários países do Leste e do Sul da Europa, e que palavras de ordem como "reformas" ou "crescimento" pouco mais lhes dizem do que falsas esperanças ou pura fantasia.

Antiga economia desmantelada


O dilema é particularmente evidente na Europa Oriental. Com o colapso do regime comunista, a antiga economia foi desmantelada. As fábricas foram fechadas ou faliram. Quase de um dia para o outro, todos os produtos foram substituídos: da pasta dentífrica à margarina, passando pelos pensos higiénicos, frigoríficos, sofás e automóveis. Para os consumidores dos países do Leste, foi uma verdadeira bênção.

Em menos tempo do que leva a dizer, passaram da penúria para a abundância. Com um único problema: no Leste, não havia dinheiro para comprar os produtos ocidentais. Os habitantes desses países receberam, pois, empréstimos generosos dos novos bancos comerciais, filiais dos do Ocidente. O resultado são economias que, ainda hoje, produzem geralmente pouco e assentam unicamente na base precária do endividamento.

Grande parte do Sul da Europa está numa situação semelhante. Fraca produção, exportação insignificante, alto endividamento. Aí, a introdução do euro teve, paradoxalmente, efeitos semelhantes aos da queda do Muro. Pela primeira vez, esses países tiveram acesso a créditos financeiros "reais", ainda por cima baratos, como se o Peloponeso ou a Extremadura se localizassem na Renânia ou fossem vizinhos da Baviera.

Esse tipo de oportunidade só surge uma vez na vida. Durante cerca de dez anos, uma enxurrada de créditos atingiu o Sul da Europa. Esse dinheiro serviria para ajudar a criar as bases de um crescimento económico autossustentável – se tivesse sido investido em infraestruturas, na restruturação do Estado, no saneamento de faixas inteiras da atividade económica ou na educação. Em vez disso, foi atirado à rua.

Solução é tomar consciência do que é essencial


Hoje, quando novos apoios se preparam para substituir os antigos, dizem que vão servir para criar as condições necessárias para as reformas previstas e para o crescimento económico no Sul da Europa.

 

Ora essa oportunidade já foi dada antes e foi desperdiçada. A visão de futuro que nos traçam os dirigentes europeus assemelha-se rigorosamente às oportunidades perdidas de há uns anos.

 

Os homens criam muito mais problemas do que soluções. Olof Palme dizia que resolver um problema – logo, a função da política – era uma questão de vontade. Para Karl Marx, a solução é tomar consciência do que é essencial. Muito bem. Qualquer dessas abordagens mal não faz. Mas foi, sem dúvida, Bismarck o mais perspicaz, quando defendeu que a política é a "arte do possível", devendo por isso procurar as soluções de entre o que é materialmente possível fazer. Qualquer economista ou político medíocre é capaz de arranjar uma receita miraculosa para os problemas económicos da Grécia, mas que terá tão pouca probabilidade de ser aceite como de arranjarmos quem nos sirva um café turco em Atenas.

A questão está em saber de que irá viver uma série de países europeus no futuro, no contexto atual de globalização. Ninguém parece ter uma resposta. Tudo o que se sabe é que vai ser preciso mudar radicalmente de estilo de vida. E que a China, muito mais do que a Alemanha, se encarregará disso.


Visto da Alemanha


Hesitações de Berlim atraem especuladores


A crise está de volta à Alemanha, pelo menos nos jornais. Primeiro, porque o Financial Times revelou que um guru da finança americana, o especialista John Paulson, aposta contra a Alemanha, ao dizer que, muito brevemente, a crise terá uma tal amplitude que fará com que Berlim perca a sua notação de triplo A; depois porque, com a sua forte previsão de 2% de crescimento para 2013 e um mercado de trabalho dinâmico, o Governo deve, uma vez mais, perguntar-se até onde está disposto a ir para prestar ajuda aos países mais frágeis da zona euro. O que faz com que o Süddeutsche Zeitung escreva:
É justamente esta dicotomia – as grandes economias como a França, a Espanha e a Itália de um lado, e o peso pesado alemão de outro – que representa o problema fundamental do clube do euro: como pode uma união monetária funcionar a longo prazo se as economias se afastam cada vez mais umas das outras? É esta a questão que se põe desde o início e para a qual os Estados ainda não encontraram resposta. Porque essa resposta está ligada a um sim ou a um não à União de transferência: os países fortes devem ajudar de forma permanente os fracos para impedir que as diferenças sejam demasiado grandes e que a comunidade se desintegre? A permanência da Grécia e de Portugal no clube, mas também a da Espanha, depende da resposta a esta pergunta. […] É preciso tomar posições claras. Compromissos arbitrários como o pacto Euro Plus ou os frágeis pacotes para o emprego não podem ser bem-sucedidos.

http://www.dn.se/ledare/kolumner/europas-slitna-mantra

Richard Swartz


Richard Swartz; nascido;  jornalista e escritor sueco; Viena; correspondente; Europa de Leste;  diário; sueco; Svenska Dagbladet; Frankfurter Allgemeine Zeitung; Süddeutschde Zeitung
Richard Swartz, nascido em 1945, é um jornalista e escritor sueco. Fixado em Viena desde 1976, foi, durante muito tempo, correspondente na Europa de Leste do diário sueco Svenska Dagbladet e colaborou com o Frankfurter Allgemeine Zeitung e o Süddeutschde Zeitung. Desde 2009, escreve nas páginas de editoriais do Dagens Nyheter. Publicou vários livros, entre eles Room Service, uma compilação de reportagens, já traduzida em várias línguas.
http://www.presseurop.eu/pt/content/article/1838421-o-crescimento-nao-se-compra-assim

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