... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...
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Escravatura e Terrorismo Financeiro Ataca Portugal: FMI Máfia Internacional Pede ao Governo Medidas Urgentes Para Baixar Salários e Escravizar Povo Português



FMI; Cavolo de Troia; Bandidos dos Bancos; Bandidos; Banos; Capital; Capital; Mercados


Tal como quando se cede ás exigências dos terroristas, também ao FMI, nada os satisfaz e na ansia de quererem fazer cada vez mais escravos, encontraram neste povo "imbecilizado", com a colaboração de traidores internos, o terreno fertil para todas as atrocidades e atentados terroristas contra o povo português, vai daí, lançam um assalto desenfreado aos direitos dos portugueses sem que haja este mesmo povo embrutecido tenha qualquer reacçao. Depois da privatização da água há muito programada... Olhem o que VÃO FAZER:

 

FAZER ESCRAVOS É O QUE TENCIONAM FAZER!

Escravatura; Terrorismo Financeiro; Ataca Portugal; FMI; Máfia Internacional; Governo; Medidas Urgentes; Baixar Salários; Escravizar Povo Português
Escravo do Capita; Escravatura e Terrorismo Financeiro Ataca Portugal:
FMI Máfia Internacional Pede ao Governo Medidas Urgentes
Para Baixar Salários e Escravizar Povo Português

E VOCÊS, DEIXAM-SE ESCRAVIZAR?

Num perfeito acto de Terrorismo Financeiro, o governo sombra da conspiração Bilderberg, goldman Sachs dos criminosos mercados, a coberto da criminosa máquina da máfia financera internacional, FMI exigem ao Governo que tome medidas urgentes para flexibilizar os salários em Portugal.


Como se sabe, quem negocia com terroristas só faz é fortalecê-los

Trabalhando com mão de obra “escrava” fica fácil vender barato e crescer financeiramente.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) pede ao Governo que tome medidas urgentes para flexibilizar os salários em Portugal, ou seja, para os baixar. O alerta vem na sequência de mais uma “tranche” de 5 mil milhões de euros que foi libertada esta semana por este organismo. O FMI avisa ainda que Portugal tem um longo caminho pela frente e que é preciso tomar medidas urgentes para estimular a economia.




Esta coisa da dívida, é um crime hediondo, visto que o Estado dá Garantias Bancárias de Biliões de Euros aos bancos, dando como fiador o povo e os filhos e netos do português, para que estes bancos peçam dinheiro emprestado ao BCE a 1%, para depois emprestarem de volta ao Estado a 5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 40%, 50%, e inclusivé a mais de 100%, como já aconteceu na Grécia.

 Ora bem, voltando ao caso das medidas da Troika, UE, BCE, FMI, existe uma grande mentira que é preciso desmistificar. a falácia reside nas medidas da Troika, e no FMI exige, o FMI manda,... A realidade é bem diferente. Na prática, o que acontece, é que a Comissão Trilateral, associação dos bancos especuladores internacionais, aka denominados mercados, conta com os sócios da Trilateral Interna, actual AICEP, anteriormente denominada Fórum Portugal Global FPG, e a colaboração da maçonaria e dos maçons, que inclusivé têm Passaporte Maçom, para implementar a ditadura global do governo dos bancos.

FMI, O maior terrorista do mundo

O que diz o crítico e analista de política e finanças internacionais, Max Keiser sobre as dívidas dosv países da União europeia e sobre a máquina de terror do FMI esclarecendo a todos de forma objetiva os verdadeiros terroristas mundiais e o que deveria ser feito.

E sobre a política do Governo, a opinião de João Pinto e Castro, professor universitário


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Indignados Portugueses: Agressão Brutalidade Policial Chiado Lisboa Portugal Polícia Fascista Ataca Violentamente Pessoas Pacíficas Mulher Leva Bastonada Manifestação Greve Geral 22 de Março de 2012



Agressão Policial Lisboa Portugal Polícia Fascista Ataca Pessoas Pacíficas Mulher Leva Bastonada
Agressão Policial no Chiado, Lisboa.
Manifestação da Greve Geral de 22 de Março de 2012





Mais uma abertura de telejornais que exibiu cenas de violência. Desta vez provocada pelas “Forças da Ordem Fascista". Rejeitamos esta NOVA ORDEM MUNDIAL que querem impor aos povos que ousam denunciar os podres de um sistema político e financeiro corrupto. A falsa democracia em que vivemos deixa cair a sua máscara sem nenhum pudor!


Ontem o que se passou em Lisboa e no Porto foi a demonstração clara de que estão agredir perigosamente a nossa liberdade de expressão. E não hesitam em mentir descaradamente sobre os factos usando as televisões e todos os meios de comunicação.

Mas quem presencia a brutalidade dos polícias na rua não pode deixar de se sentir indignado e solidário com os que ficaram com as cabeças partidas das bastonadas.
Ontem foram aqueles manifestantes a que os jornalistas chamaram abusivamente de Plataforma 15 de Outubro. Amanhã poderão ser outros que em São Bento exultaram com a violência que exerceram sobre grupos que se lhes quiseram juntar.




Hoje estamos aqui, todos os que se quiseram unir contra a violência policial, contra os atentados à nossa liberdade de expressão. Começou a caça às bruxas. Temos que estar atentos e unidos, os que não desejam perder a liberdade.
Rejeitamos a autoridade imposta à força. Não nos representam!

CONCENTRAÇÃO CONTRA A VIOLÊNCIA POLICIAL: Sexta-feira, 23/03/2012, 19h frente ao Ministério da Administração Interna


Indignados Lisboa Facebook


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Plano NAZI Ditadura Máfia Financeira Ataca África: Banco Mundial Illuminati Seduz Africanos a Eliminar Barreiras Comerciais para Integração Económica e Beneficiar a Especulação



O plano NAZI, depois de submeter a Europa à ditadura Illuminati dos mercados Zionistas Edge Funds Fast Money Casino, prossegue o assalto ao Continente Africano utilizando para isso os mesmos truques de sedução que utilizou para prender os países Europeus na teia da União de Corrupção Europeia. Com a desculpa de melhorar o crescimento económico, e usando a arma de artilharia pesada denominada "Banco Mundial, prossegue o assalto imperialista em África.



África é chamada a eliminar barreiras comerciais para integração económica

A máfia financeira do Banco Mundial (BM) instou os países africanos a suprimir as barreiras comerciais no continente, nomeadamente com os seus vizinhos, para realizar a integração económica e aumentar os redimentos comerciais da quadrilha dos especuladores financeiros e subverter os países africanos ás garras da ganância dos gangsters dos mercados.

De acordo com um relatório citado segunda-feira pelo jornal privado nigeriano "Guardian", o Banco Mundial considera que as barreiras comerciais "privaram o continente de novas fontes de crescimento económico e de novos empregos, aumentando ao mesmo tempo a pobreza".

Ressalta ainda que as redes de produção, que apoiaram o dinamismo económico em outras regiões, nomeadamente na Ásia do Leste, ainda não foram concretizadas em África.

No seu relatório, o BM indica que vários países africanos perdem biliões de dólares americanos em receitas comerciais potenciais cada ano, devido a enormes obstáculos às suas trocas comerciais com os países vizinhos que tornam mais fácil para África fazer negócios com o resto do mundo do que consigo mesma.

"É evidente que África não atingiu o seu potencial relativamente ao comércio regional, apesar dos seus benefícios substanciais, nomeadamente a criação de mercados de envergadura, a diversificação das economias, a redução dos custos e a melhoria da produtividade", acrescenta o relatório.

O documento assinado pela vice-presidente do BM para África, Obiageli Ezekwesili, usa da mesma treta que usaram com os povos europeus, dizendo que os obstáculos ao comércio livre são enormes e afetam de modo desproporcional os pequenos comerciantes, maioritariamente mulheres.

"Cabe agora aos dirigentes africanos passar da palavra ao ato e trabalhar juntos para harmonizar as políticas, o quadro institucional e mobilizar os investimentos necessários para estabelecer um mercado regional forte à medida das aspirações do continente, dos seus habitantes e da sua economia de dois mil biliões de dólares americanos", exorta o relatório.

A este propósito, o documeto lembra que, até ao início da crise financeira, a maioria dos países da África Subsariana registaram um crescimento rápido e muitas vezes nitidamente superior à média mundial.

Por outro lado, prossegue, o crescimento económico nestes países foi forte e imputável à subida dos preços das matérias-primas, o que ocasionou um forte crescimento do valor das exportações, nomeadamente de minerais, com destino a novos mercados em forte expansão tais como a Índia e a China.

Acrescenta que, apesar de as exportações conhecerem um forte crescimento durante a última década e o comércio da região recuperar após a crise económica mundial, os impactos sobre o desemprego e a pobreza "foram dececionantes na maioria dos países".

A taxa de desemprego continua em tornou dos 24 porcento na África do Sul. Na Tanzânia, a extrema pobreza parece estabilizar-se em cerca de 35 porcento da população ativa.

O relatório sublinha que a fragmentação regional poderá até tornar-se mais cara para o continente, enquanto as previsões do BM parecem indicar que o abrandamento económico na zona euro poderá reduzir o crescimento de África em 1,3 porcento este ano.

Enquanto a situação da economia mundial permanece incerta e os mercados tradicionais da Europa e da América do Norte ontinuarão provavelmente estagnados, existem oportunidades consideráveis de trocas transfronteiriças de produtos alimentares, produtos manufaturados de base e serviços que continuam inexplorados em África, indica o Banco Mundial.

"Imaginem as vantagens que haverá em permitir aos médicos, aos enfermeiros, aos docentes, aos engenheiros e aos advogados trabalharem em qualquer lugar no continente (…) Mas são os próprios países os primeiros responsáveis pela concretização destas possibilidades", prossegue o BM no seu relatório.

Para o Banco Mundial, o objetivo último é explorar os Africanos e tomar conta da troca de bens e serviços em África, e escravizar o povo africano debaixo da ditadura dos mercados especulativos e implementar a Nova Ordem Mundial. Implementar a ditadura dos bancos sobre a população, tal como está a fazer na Europa.

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Máfia Corrupção Alemanha: Justiça Alemã Ataca Político Mafioso Corrupto Amigo de Angela Merkel, o Ex Presidente Wulff



Máfia da Alemanha: Justiça alemã ataca amigo de Angela Merkel iniciou processo contra o mafioso ex-presidente Wulff

A procuradoria de Hanover iniciou, este sábado, oficialmente o processo judicial contra o grande amigo de de Angela Merkel, o corrupto mafioso ex-presidente alemão Christian Wulff, que renunciou após vários escândalos de corrupção.


"Com o final da imunidade começa automaticamente o processo preliminar. Sobre os próximos passos do processo não vamos dizer mais nada, por agora", disse o porta-voz da procuradoria localizada no noroeste de Hanover, Hans-Jürgen Lendeckel.

O porta-voz lembrou que um chefe de Estado na Alemanha está protegido contra qualquer processo criminal enquanto está no cargo, da mesma forma que deputados são protegidos pela imunidade parlamentar.

O pedido feito na quinta-feira pela procuradoria de Hanover ao Bundestag (Parlamento federal) para que este retirasse a imunidade de Christian Wulff por causa das investigações, precipitou a demissão do presidente democrata-cristão que é correligionário da chanceler alemã, Angela Merkel, e que foi eleito para o cargo há ano e meio.

A procuradoria está a estudar se houve algum delito cometido nas férias do político em Sylt, no norte da Alemanha, pagas pelo empresário David Groenewold a Wulff e à mulher e se o produtor e cineasta obteve algum favor em troca.

Em 2007, Groenewold e Wulff passaram férias juntos na ilha alemã de Sylt.

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Jornal de Angola Ataca Negócios da Máfia do Acordo Ortográfico de Destruição da Lingua Portuguesa



O “Jornal de Angola”, principal diário daquele país, publicou esta semana um editorial dedicado ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, ao qual tece duras críticas, defendendo que “há coisas na vida que não podem ser submetidas aos negócios, por mais respeitáveis que sejam”, pondo em causa futuras negociações.


O tema chegou às páginas do jornal depois da recente reunião, em Lisboa, dos ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), onde se pode ler que “nenhum país tem mais direitos ou prerrogativas só porque possui mais falantes ou uma indústria editorial mais pujante”. No editorial, o periódico escreve que a questão do Acordo Ortográfico foi um dos temas debatidos na reunião de ministros, uma vez que Angola e Moçambique ainda não o ratificaram.

O jornal, dirigido por José Ribeiro, escreve que é importante que todos os países “respeitem as diferenças e que ninguém ouse impor regras só porque o difícil comércio das palavras assim o exige”, arrebatando assim o argumento de que o Acordo Ortográfico servirá para aproximar as comunidades de língua portuguesa.

“Escrevemos à nossa maneira, falamos com o nosso sotaque, desintegramos as regras à medida das nossas vivências, introduzimos no discurso as palavras que bebemos no leite das nossas línguas nacionais”, defende o editorial, acrescentando que “do ‘português tabeliónico’ aos nossos dias, milhões de seres humanos moldaram a língua em África, na Ásia, nas Américas”.

Exemplificando, o jornal recorre ao quotidiano dos jornalistas. “Ninguém mais do que os jornalistas gostava que a língua portuguesa não tivesse acentos ou consoantes mudas. O nosso trabalho ficava muito facilitado se pudéssemos construir a mensagem informativa com base no português falado ou pronunciado. Mas se alguma vez isso acontecer, estamos a destruir essa preciosidade que herdámos inteira e sem mácula. Nestas coisas não pode haver facilidades e muito menos negócios. E também não podemos demagogicamente descer ao nível dos que não dominam correctamente o português”, escreve o jornal, defendendo exactamente que os mais sábios ensinem os que menos sabem.

Para o “Jornal de Angola”, o português falado neste país tem características específicas, “uma beleza única e uma riqueza inestimável”, que devem ser mantidas, assim como tem o português do Alentejo ou o português da Bahia. “Todos devemos preservar essas diferenças e dá-las a conhecer no espaço da CPLP”, atesta, concluindo que não é aceitável que através de um qualquer acordo a grafia seja esquecida.Se queremos que o português seja uma língua de trabalho na ONU, devemos, antes do mais, respeitar a sua matriz e não pô-la a reboque do difícil comércio das palavras.”

O Brasil decidiu adoptar o Acordo Ortográfico em 2009 e Portugal no ano passado, tendo este aprazado a aplicação generalizada para 2014, o que no Brasil acontece este ano. Com a excepção de Moçambique e Angola, todos os países africanos de expressão oficial portuguesa já ratificaram o documento.

Em Portugal, mesmo estando a ser aplicado oficialmente nos documentos do Estado português desde 1 de Janeiro, vigorando em todos os serviços, organismos e entidades na tutela do governamental. No entanto, existem ainda instituições que não o aplicaram, como a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa ou o Centro Cultural de Belém, que voltou atrás na decisão depois do novo presidente, o poeta e ensaísta Vasco Graça Moura ter ordenado que todos os conversores – ferramenta informática que adapta os textos ao acordo – fossem desinstalados dos computadores da instituição. Desde então, a discussão tem estado em aberto, tendo surgindo cada vez mais vozes contra a aplicação do acordo.

«Património em risco» ["Jornal de Angola", editorial]


Os ministros da CPLP estiveram reunidos em Lisboa, na nova sede da organização, e em cima da mesa esteve de novo a questão do Acordo Ortográfico que Angola e Moçambique ainda não ratificaram. Peritos dos Estados membros vão continuar a discussão do tema na próxima reunião de Luanda. A Língua Portuguesa é património de todos os povos que a falam e neste ponto estamos todos de acordo. É pertença de angolanos, portugueses, macaenses, goeses ou brasileiros. E nenhum país tem mais direitos ou prerrogativas só porque possui mais falantes ou uma indústria editorial mais pujante.

Uma velha tipografia manual em Goa pode ser tão preciosa para a Língua Portuguesa como a mais importante empresa editorial do Brasil, de Portugal ou de Angola. O importante é que todos respeitem as diferenças e que ninguém ouse impor regras só porque o difícil comércio das palavras assim o exige. Há coisas na vida que não podem ser submetidas aos negócios, por mais respeitáveis que sejam, ou às “leis do mercado”. Os afectos não são transaccionáveis. E a língua que veicula esses afectos, muito menos. Provavelmente foi por ter esta consciência que Fernando Pessoa confessou que a sua pátria era a Língua Portuguesa.

Pedro Paixão Franco, José de Fontes Pereira, Silvério Ferreira e outros intelectuais angolenses da última metade do Século XIX também juraram amor eterno à Língua Portuguesa e trataram-na em conformidade com esse sentimento nos seus textos. Os intelectuais que se seguiram, sobretudo os que lançaram o grito “Vamos Descobrir Angola”, deram-lhe uma roupagem belíssima, um ritmo singular, uma dimensão única. Eles promoveram a cultura angolana como ninguém. E o veículo utilizado foi o português. Queremos continuar esse percurso e desejamos que os outros falantes da Língua Portuguesa respeitem as nossas especificidades. Escrevemos à nossa maneira, falamos com o nosso sotaque, desintegramos as regras à medida das nossas vivências, introduzimos no discurso as palavras que bebemos no leite das nossas Línguas Nacionais. Sabemos que somos falantes de uma língua que tem o Latim como matriz. Mas mesmo na origem existiu a via erudita e a via popular. Do “português tabeliónico” aos nossos dias, milhões de seres humanos moldaram a língua em África, na Ásia, nas Américas. Intelectuais de todas as épocas cuidaram dela com o mesmo desvelo que se tratam as preciosidades.

Queremos a Língua Portuguesa que brota da gramática e da sua matriz latina. Os jornalistas da Imprensa conhecem melhor do que ninguém esta realidade: quem fala, não pensa na gramática nem quer saber de regras ou de matrizes. Quem fala quer ser compreendido. Por isso, quando fazemos uma entrevista, por razões éticas mas também técnicas, somos obrigados a fazer a conversão, o câmbio, da linguagem coloquial para a linguagem jornalística escrita. É certo que muitos se esquecem deste aspecto, mas fazem mal. Numa entrevista até é preciso levar aos destinatários particularidades da linguagem gestual do entrevistado.

Ninguém mais do que os jornalistas gostava que a Língua Portuguesa não tivesse acentos ou consoantes mudas. O nosso trabalho ficava muito facilitado se pudéssemos construir a mensagem informativa com base no português falado ou pronunciado. Mas se alguma vez isso acontecer, estamos a destruir essa preciosidade que herdámos inteira e sem mácula. Nestas coisas não pode haver facilidades e muito menos negócios. E também não podemos demagogicamente descer ao nível dos que não dominam correctamente o português.

Neste aspecto, como em tudo na vida, os que sabem mais têm o dever sagrado de passar a sua sabedoria para os que sabem menos. Nunca descer ao seu nível. Porque é batota! Na verdade nunca estarão a esse nível e vão sempre aproveitar-se social e economicamente por saberem mais. O Prémio Nobel da Literatura, Dário Fo, tem um texto fabuloso sobre este tema e que representou com a sua trupe em fábricas, escolas, ruas e praças. O que ele defende é muito simples: o patrão é patrão porque sabe mais palavras do que o operário!

Os falantes da Língua Portuguesa que sabem menos, têm de ser ajudados a saber mais. E quando souberem o suficiente vão escrever correctamente em português. Falar é outra coisa. O português falado em Angola tem características específicas e varia de província para província. Tem uma beleza única e uma riqueza inestimável para os angolanos mas também para todos os falantes. Tal como o português que é falado no Alentejo, em Salvador da Baía ou em Inhambane tem características únicas. Todos devemos preservar essas diferenças e dá-las a conhecer no espaço da CPLP. A escrita é “contaminada” pela linguagem coloquial, mas as regras gramaticais, não. Se o étimo latino impõe uma grafia, não é aceitável que através de um qualquer acordo ela seja simplesmente ignorada. Nada o justifica. Se queremos que o português seja uma língua de trabalho na ONU, devemos, antes do mais, respeitar a sua matriz e não pô-la a reboque do difícil comércio das palavras.

“Jornal de Angola“, editorial, 08.02.12

[Transcrição integral do editorial de 08.02.12 publicado no "Jornal de Angola".]

Nota: os conteúdos publicados na imprensa ou divulgados mediaticamente que de alguma forma digam respeito ao “acordo ortográfico” são, por regra e por inerência, transcritos no site da ILC já que a ela dizem respeito e são por definição de interesse público.

Quem fez chegar esta notícia ao ilc foi o jornalista Octávio dos Santos, a quem (mais uma vez) agradecemos.
retirado do: ILC contra o Acordo Ortográfico

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