... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...
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Governo Prepara Destruição SNS; Apelo FNAM á Mobilização, Indignação, Contestação e Protesto de Toda a População em Defesa do Serviço Nacional de Saúde; Um Direito Constitucional! Comunicado Oficial da Federação Nacional dos Médicos



Comunicado Oficial da FNAM: Apelo Á Mobilização e Contestação Popular em Defesa do Serviço Nacional de Saúde

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS


 

O Governo prepara-se para desencadear a integral destruição do SNS

Estamos perante o mais violento ataque com vista à integral destruição do SNS e do direito constitucional à saúde que alguma vez um governo ousou desencadear.

Estamos perante o mais violento ataque com vista à integral destruição do SNS e do direito constitucional à saúde que alguma vez um governo ousou desencadear.

A forma agora encontrada por este Governo foi a de publicar no DR de 14/5/2012, II Série, um chamado procedimento de concurso público com o nº 1921/2012 para colocar em autêntico leilão a contratação de médicos para as instituições do SNS, por via de empresas privadas prestadoras de serviços.


No conteúdo desse procedimento de concurso, importa destacar, desde já, as seguintes questões fundamentais:

O critério de adjudicação adoptado será o do mais baixo preço/hora.

- Não existe qualquer exigência de qualidade nos critérios de adjudicação.

- Os contratos são válidos por períodos de 12 meses.

- O prestador privado pode mudar sucessivamente os profissionais que coloca numa dada instituição, desde que comunique com a antecedência de 30 dias.

- Contratação com empresas sem qualquer exigência de disporem de um quadro próprio de pessoal médico.

- Os profissionais colocados por essas empresas “ têm de proceder ao preenchimento de um registo de presenças”.

- Os médicos colocados por essas empresas nos Centros de Saúde tem de efectuar “ pelo menos 4 consultas por hora” e “fazerem atendimento pediátrico”.

Nem uma palavra sobre a exigência de possuírem a especialidade de medicina geral e familiar e sem nenhuma referência aquilo que é considerado atendimento pediátrico.

Será por médicos indiferenciados?

- São definidos “lotes de serviços” para todos os distritos do continente e são colocadas a concurso para essas empresas privadas prestadoras mais de dois milhões e meio de horas anuais, englobando as várias especialidades médicas

Este número de horas equivale ao horário completo de cerca de 1700 médicos.

Face à situação que está, assim, criada a FNAM vem denunciar os seguintes aspectos:

1- Para melhor dissimular o seu objectivo de sempre que é a destruição do SNS e do direito constitucional à saúde este governo inventou este concurso público para entregar serviços inteiros de várias especialidades a empresas privadas de aluguer de mão-de-obra médica.

Depois daquilo que tem sido a experiência desastrosa com empresas deste tipo a nível dos serviços de urgência, onde a qualidade da actividade desenvolvida é muito baixa e os custos muito elevados, este governo decide alargar a todos os serviços médicos esta actividade de alienação do trabalho médico.

2- Ao colocar em concurso aquele vultuoso número de horas anuais, o governo mostra de forma muito evidente que pretende enveredar por uma via de privatização dos serviços de saúde, desarticulando-os e fazendo de cada instituição pública de saúde uma “manta de retalhos” com várias empresas a deterem diferentes serviços e em clara competição financeira entre elas.

Aquilo que é reconhecido há largo tempo no plano internacional como a exigência central do trabalho em saúde que é o trabalho de equipa está formalmente destruída com esta medida governamental.

3- Ao estabelecer como critério decisivo o mais baixo preço/hora, ao definir que em cada hora têm de ser efectuadas, pelo menos, 4 consultas e sem especificar uma carteira básica de serviços, bem como as competências de quem faz o atendimento pediátrico nos centros de saúde, o governo reduz toda a actividade assistencial dos serviços públicos de saúde a uma lógica taylorista de trabalho médico cronometrado e destinada aqueles cujo diferenciação técnico-científica é diminuta e, por conseguinte, de baixo valor salarial.

4- Desde o ano passado que o Governo está obrigado legalmente, por via da contratação colectiva, a realizar concursos públicos nos vários estabelecimentos públicos de saúde para recrutar médicos, mesmo nos que têm estatuto EPE, o mesmo acontecendo com os regulamentos dos concursos para a habilitação ao grau de consultor.

As sucessivas desculpas para não terem sido desencadeados esses processos e a escandalosa impunidade das várias administrações dos serviços em não aplicarem essa legislação estão agora devidamente explicadas.

O Governo estava a preparar esta medida de destruição do SNS e não queria implementar concursos que implicassem menos horas para o negócio das empresas privadas.

5- Com esta medida agora conhecida, torna-se indiscutível que o comportamento da delegação governamental nas negociações com as organizações sindicais médicas, que decorrem há 5 meses, em torno de novos regimes de trabalho e respectivas grelhas salariais, tem primado por uma clara desonestidade política.

Agora torna-se finalmente evidente que os sucessivos adiamentos na apresentação de propostas e os supostos mal-entendidos acerca de metodologias negociais eram meras encenações para ganhar tempo até à publicação destas medidas.

6- Torna-se igualmente compreensível que o Ministro da Saúde se mostre sempre tão disponível para a inauguração de serviços privados em zonas geográficas onde decidiu encerrar serviços públicos e não tenha encontrado tempo para participar no 4º Encontro Nacional das USF (Unidades de Saúde Familiares).

7- Esta actuação planeada por parte do Governo levaria à destruição integral do SNS, à destruição das carreiras médicas e da qualidade do exercício da profissão médica, à destruição da contratação colectiva que está em vigor e transformaria o direito à saúde num qualquer bem de consumo sujeito às leis da oferta e da procura.

Esta gritante insensibilidade social e este revoltante desprezo pelo valor e dignidade da vida humana tem de gerar uma imediata repulsa de toda a opinião pública.


A FNAM desenvolverá todos os seus esforços para contribuir activamente para a derrota desta afronta a um direito humano tão fundamental como é o direito à saúde e está disponível para em conjunto com as restantes organizações médicas defender a qualidade da profissão médica, as carreiras e a contratação colectiva.


Apelamos à insubstituível intervenção dos cidadãos na contestação a mais esta chocante ofensiva governamental contra o direito à saúde.


Coimbra, 31/5/2012

A Comissão Executiva da FNAM


Download do Comunicado Oficial da Federação Nacional dos Médicos


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Governo de Portugal Pratica Crimes Contra a Humanidade Com Cobertura da Comissão Europeia e dos Interesses Financeiros, Políticos e Religiosos! MANIFESTO DE INDIGNAÇÃO! SEGUIDO DE APELO...S.O.S dos Reformados de Longa Contribuição pelo Roubo Subsidios Natal e Férias; Petição Pública



MANIFESTO DE INDIGNAÇÃO! SEGUIDO DE APELO...S.O.S....S.O.S...S.O.S...

Injustiça; Reformas; Pensão de Mira  Amaral; Pensão de Político; Pobre; Reforma de Pobe; Trabalhador
Injustiça nas Reformas
Pensão de Mira  Amaral
Pensão de Político Versus Reforma de Pobe

1 - Nós os reformados de longa contribuição, Portugueses, confiamos nos governos da Nação Portuguesa, quando nos obrigaram a descontar uma percentagem do nosso salário, cerca de 34,5%, para a segurança social, a pretexto, entre outros benefícios, de nos garantir uma pensão de reforma, ao atingir o limite de idade por eles próprios fixado...

2 - Nós os reformados de longa contribuição, Portugueses, aceitamos de boa fé ou por falta de alternativa, a repartição do valor anual da reforma em 14 mensalidades de igual valor, mais a correcção da expectativa de vida, e não aceitamos qualquer corte nos valores pelos governos fixados...e que constituem a nossa única fonte de rendimento para sobreviver..

3 - Nós os reformados de longa contribuição, Portugueses, consideramos os cortes dos 13º e 14º meses nas nossas pensões, anunciados e promulgados por este governo, com a cobertura da Comissão Europeia e dos demais interesses financeiros, políticos e religiosos que repartem entre si as quotas de poder Universal, um roubo que configura um crime contra a humanidade...

4 - Nós os reformados de longa contribuição, Portugueses, não temos rendimentos que nos permitam colocar acções judiciais contra este governo que em Portugal exerce a sua ditadura, colorida de farrapos negros de indignação geral...

5 - Nós os reformados de longa contribuição, Portugueses, apelamos ao Tribunal Constitucional que emita, de uma vez, o seu veredicto sobre a matéria de inconstitucionalidade de tal proposta de lei ou que ratifique a prossecução de tal acto criminoso...

6 - Nós os reformados de longa contribuição, Portugueses, apelamos ao Provedor de Justiça, para que faça sentir esta enormidade clamorosa que o governo de Portugal congeminou sobre uma franja indefesa do povo Português, fazendo uso das suas atribuições e competências, para que se faça justiça...

7 - Nós os reformados de longa contribuição, Portugueses, apelamos à Comissão Europeia, à Comunidade Internacional, nomeadamente aos países da Comunidade Europeia, para não compactuarem com este acto criminoso e atentatório dos direitos humanos, do actual governo de Portugal sobre os mais frágeis do seu povo...

8 - Nós os reformados de longa contribuição, Portugueses, apelamos ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, para que use as suas competências, no sentido de impedir que este governo de Portugal, leve a efeito as suas medidas discricionárias sobre uma parte da
população Portuguesa...os velhos reformados...

9 - Nós os reformados de longa contribuição, Portugueses, apelamos ao Parlamento Europeu, para que, no uso das suas prerrogativas comunitárias, condene e vete, se for da sua competência, a medida de cortes sobre as pensões de reforma que o governo de Portugal, arrogantemente, se prepara para executar...

10 - Nós os reformados de longa contribuição, Portugueses, apelamos ao Tribunal Penal Internacional, para que julgue e condene, por crimes contra a humanidade, o governo de Portugal e as sua parcerias Nacionais e Internacionais, por abuso de poder roubo e denegação de justiça, a uma franja de gente do seu povo...os reformados de longa contribuição

Fonte:
autor: jrg (joão raimundo gonçalves); reformado de longa contribuição MANIFESTO DE INDIGNAÇÃO! SEGUIDO DE APELO...S.O.S....S.O.S...S.O.S...
Peticaopublica reformado de longa contribuição MANIFESTO DE INDIGNAÇÃO! SEGUIDO DE APELO...S.O.S....S.O.S...S.O.S...

http://direito-de-resposta.blogspot.pt/2012/05/manifesto-de-indignacao-seguido-de.html

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Revolução dos Indignados! Manifesto Oficial "Abril não Desarma" Associação 25 de Abril: Apelo Á Mobilização do Povo Português Unidade Patriótica, para Salvar Portugal, a Liberdade e a Democracia




Revolução dos Indignados!
Manifesto Oficial "Abril não Desarma"
Associação 25 de Abril:
Apelo Á Mobilização do Povo Portuguê
Apelo Unidade Patriótica, para Salvar Portugal,
a Liberdade e a Democracia

A Associação 25 de Abril fez saber que não comemorará este ano a efeméride da "Revolução dos Cravos". Esta tomada de posição, saída da boca de Vasco Lourenço apanhou todos de surpresa, ou talvez não...

Há muito tempo que Vasco Lourenço vinha manifestando descontentamento pelo rumo dos acontecimentos.

Várias vezes terá feito saber que não tinha sido para "isto" que arriscou a vida juntamente com todos os seus companheiros.

 

Era de prever que, mais tarde ou mais cedo, todo o mal-estar, todo o descontentamento, toda a perplexidade dos homens de Abril se manifestasse, não deixando qualquer espécie de dúvidas. O repúdio veemente pela atual situação do nosso país e pelas dificuldades sentidas pelos mais desfavorecidos, a par de incríveis atropelos às conquistas dos trabalhadores, à falta de valores e de saídas para encarreirar a juventude num futuro que se desejaria pleno de esperança e conquistas são motivos que terão pesado nesta tomada de posição.


 

Muitos vão compreender, mas, mais do que nunca, é preciso festejar Abril denunciando os atropelos a que assistimos diariamente.


 

Esta a transcrição das palavras de Vasco Lourenço:

Pela primeira vez, a Associação 25 de Abril não vai participar nas celebrações oficiais da Revolução de 1974.


A direção da Associação comunicou hoje que não marcará presença porque «a linha política seguida pelo atual poder político deixou de refletir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril configurado na Constituição da República Portuguesa».

«O poder político que atualmente governa Portugal configura um outro ciclo político que está contra o 25 de Abril, os seus ideais e os seus valores. Em conformidade, a Associação 25 de Abril anuncia que não participará nos atos oficiais nacionais evocativos do 38.º aniversário do 25 de Abril», lê-se num manifesto, lido pelo Capitão de Abril Vasco Lourenço.

No entanto, a Associação «participará nas comemorações populares e outros actos locais de celebração» e «continuará a evocar e a comemorar o 25 de Abril numa perspetiva de festa pela acção libertadora e numa perspetiva de luta pela realização dos seus ideais, tendo em consideração a autonomia de decisão e escolha dos cidadãos, nas suas múltiplas expressões», acrescenta.
'Capitães de Abril' não estarão pela primeira vez nas celebrações oficiais da revolução

A Associação 25 de Abril não participará este ano, pela primeira vez, nas celebrações oficiais da Revolução dos Cravos por considerar que «a linha política seguida pelo actual poder político deixou de reflectir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril».
O anúncio foi feito hoje em Lisboa pela direcção da associação, de que fazem parte alguns dos chamados «Capitães de Abril».

«A linha política seguida pelo actual poder político deixou de reflectir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril configurado na Constituição da República Portuguesa», lê-se no texto do manifesto «Abril não desarma», lido hoje, em Lisboa, aos jornalistas e a uma assembleia de associados pelo coronel Vasco Lourenço.

«O poder político que actualmente governa Portugal configura um outro ciclo político que está contra o 25 de Abril, os seus ideais e os seus valores. Em conformidade, a Associação 25 de Baril anuncia que não participará nos actos oficiais nacionais evocativos do 38.º aniversário do 25 de Abril», lê-se no texto.

O manifesto, lido pelo presidente da associação, esclarece que, porém, a Associação «participará nas comemorações populares e outros actos locais de celebração» da revolução de 1974, assim como «continuará a evocar e a comemorar o 25 de Abril numa perspectiva de festa pela acção libertadora e numa perspectiva de luta pela realização dos seus ideais, tendo em consideração a autonomia de decisão e escolha dos cidadãos, nas suas múltiplas expressões."



Manifesto "Abril não Desarma" da Associação 25 de Abril.



por Associação 25 de Abril, segunda, 23 de Abril de 2012 às 03:42 ·

Abril não desarma

Há 38 anos, os Militares de Abril pegaram em armas para libertar o Povo da ditadura e da opressão e criar condições para a superação da crise que então se vivia.


Fizeram-no na convicta certeza de que assumiam o papel que os Portugueses esperavam de si.


Cumpridos os compromissos assumidos e finda a sua intervenção directa nos assuntos políticos da nação, a esmagadora maioria integrou-se na Associação 25 de Abril, dela fazendo depositária primeira do seu espírito libertador.



Hoje, não abdicando da nossa condição de cidadãos livres, conscientes das obrigações patrióticas que a nossa condição de Militares de Abril nos impõe, sentimos o dever de tomar uma posição cívica e política no quadro da Constituição da República Portuguesa, face à actual crise nacional.



A nossa ética e a moral que muito prezamos, assim no-lo impõem!


Fazemo-lo como cidadãos de corpo inteiro, integrados na associação cívica e cultural que fundámos e que, felizmente, seguiu o seu caminho de integração plena na sociedade portuguesa.


Porque consideramos que:


  • Portugal não tem sido respeitado entre iguais, na construção institucional comum, a União Europeia.

  • Portugal é tratado com arrogância por poderes externos, o que os nossos governantes aceitam sem protesto e com a auto-satisfação dos subservientes.


  • O nosso estatuto real é hoje o de um “protectorado”, com dirigentes sem capacidade autónoma de decisão nos nossos destinos.

  • O contrato social estabelecido na Constituição da República Portuguesa foi rompido pelo poder. As medidas e sacrifícios impostos aos cidadãos portugueses ultrapassaram os limites do suportável. Condições inaceitáveis de segurança e bem-estar social atingem a dignidade da pessoa humana.

  • Sem uma justiça capaz, com dirigentes políticos para quem a ética é palavra vã, Portugal é já o país da União Europeia com maiores desigualdades sociais.

  • O rumo político seguido protege os privilégios, agrava a pobreza e a exclusão social, desvaloriza o trabalho.


Entendemos ser oportuno tomar uma posição clara contra a iniquidade, o medo e o conformismo que se estão a instalar na nossa sociedade e proclamar bem alto, perante os Portugueses, que:

- A linha política seguida pelo actual poder político deixou de reflectir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril configurado na Constituição da República Portuguesa;


- O poder político que actualmente governa Portugal, configura um outro ciclo político que está contra o 25 de Abril, os seus ideais e os seus valores;

Em conformidade, a A25A anuncia que:


- Não participará nos actos oficiais nacionais evocativos do 38.º aniversário do 25 de Abril;


- Participará nas Comemorações Populares e outros actos locais de celebração do 25 de Abril;


- Continuará a evocar e a comemorar o 25 de Abril numa perspectiva de festa pela acção libertadora e numa perspectiva de luta pela realização dos seus ideais, tendo em consideração a autonomia de decisão e escolha dos cidadãos, nas suas múltiplas expressões.

Porque continuamos a acreditar na democracia, porque continuamos a considerar que os problemas da democracia se resolvem com mais democracia, esclarecemos que a nossa atitude não visa as Instituições de soberania democráticas, não pretendendo confundi-las com os que são seus titulares e exercem o poder.



Também por isso, a Associação 25 de Abril e, especificamente, os Militares de Abril, proclamam que, hoje como ontem, não pretendem assumir qualquer protagonismo político, que só cabe ao Povo português na sua diversidade e múltiplas formas de expressão.


Nesse mesmo sentido, declaramos ter plena consciência da importância da instituição militar, como recurso derradeiro nas encruzilhadas decisivas da História do nosso Portugal. Por isso, declaramos a nossa confiança em que a mesma saberá manter-se firme, em defesa do seu País e do seu Povo. Por isso, aqui manifestamos também o nosso respeito pela instituição militar e o nosso empenhamento pela sua dignificação e prestígio público da sua missão patriótica.


 

Neste momento difícil para Portugal, queremos, pois:



1. Reafirmar a nossa convicção quanto à vitória futura, mesmo que sofrida, dos valores de Abril no quadro de uma alternativa política, económica, social e cultural que corresponda aos anseios profundos do Povo português e à consolidação e perenidade da Pátria portuguesa.


2. Apelar ao Povo português e a todas as suas expressões organizadas para que se mobilizem e ajam, em unidade patriótica, para salvar Portugal, a liberdade, a democracia.

Manifesto "Abril não Desarma" da Associação 25 de Abril


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