... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...
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Peixe Quimico Bruxelas: AIB Associação Industriais do Bacalhau Alerta Para Alteração Legislativa Contra Lei Comunitária; Noruega e Dinamarca Pretende Usar Aditivos Químicos Num Produto 100% Natural; Proposta Nórdica Pode Estragar Bacalhau aos Portugueses



Proposta nórdica pode estragar bacalhau aos portugueses.

 

É mais uma para nos lixar


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O futuro do bacalhau, tal como é consumido e apreciado em Portugal, joga-se na próxima quinta-feira em Bruxelas, data da votação de uma proposta que, caso seja aprovada, ameaça acabar com o tradicional prato português.


O alerta partiu da Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB), que está preocupada com as "consequências desastrosas" desta alteração legislativa proposta pela Noruega e pela Dinamarca, que visa permitir a utilização de polifosfatos em peixe de salga húmida.

O secretário-geral da AIB, Paulo Mónica disse à Lusa que "a proposta vai contra a legislação comunitária", sublinhando que o que está em causa é a possibilidade de "usar aditivos químicos num produto 100% natural".

E elencou várias consequências para as empresas. Primeiro, porque o método de deteção destes aditivos "é complexo, demorado e não está totalmente validado". Por isso, as empresas só vão saber se a matéria-prima que usam tem estes químicos ou não na altura da secagem.

Depois, porque se contiver polifosfatos a secagem do bacalhau será muito mais demorada. "Nalguns casos, será o dobro do tempo, o que terá custos acrescidos com a energia", explicou Paulo Mónica.

Por outro lado, os consumidores "não vão ter aquilo que procuram e a que estão habituados". Os consumidores terão um produto com "sabor e uma textura irremediavelmente alterados" e com muito mais humidade.

"Vão comprar água ao preço do bacalhau", salientou o responsável da AIB.

Paulo Mónica adiantou que a justificação apresentada pela Dinamarca e pela Noruega é a obtenção de "um produto mais branco", para ir ao encontro das exigências do mercado, mas afirmou que, no entanto, "não existe qualquer referência científica ao uso destes aditivos como agentes branqueadores".

"Os polifosfatos são vulgarmente utilizados para retenção de água e nós estamos perante um produto que se baseia na desidratação do peixe", acrescentou.

A AIB já fez chegar uma carta ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, apelando à retirada da proposta e espera que o bom senso prevaleça.

"Acreditamos que prevaleça o bom senso e que a proposta não passe ou seja retirada", declarou Paulo Mónica à Agência Lusa.

Segundo a AIB, "está em risco a própria indústria portuguesa de transformação", que emprega mais de 1800 trabalhadores, tem uma faturação de 400 milhões de euros e exporta quase 10 mil toneladas de bacalhau seco.


Abaixo, como o assunto foi tratado pelos deputados no Parlamento Europeu


Pergunta com pedido de resposta escrita à Comissão por João Ferreira (GUE/NGL)

Perguntas Parlamentares

17 de Outubro de 2011

Pergunta com pedido de resposta escrita à Comissão

Artigo 117.º do Regimento
João Ferreira (GUE/NGL)

Em Portugal, o sector transformador do bacalhau, segundo dados de 2009, é responsável por cerca de 1 750 empregos directos e um volume de negócios anual da ordem dos 400 milhões de euros. A fileira da salga e secagem ocupa mão-de-obra e incorpora tecnologia portuguesa. Todavia, o bacalhau processado com origem na frota portuguesa responde hoje a não mais de 5 % do consumo total nacional.

De acordo com a Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB), o sector debate-se com um grande problema: a concorrência desproporcionada, por vezes desleal, do bacalhau importado da Noruega. Nos últimos três anos, a quota de mercado das empresas norueguesas em Portugal duplicou, representando em 2010 um valor aproximado de 50 %, com consequências no valor acrescentado bruto nacional e no nível de emprego.

Em face do exposto, pergunto à Comissão:
1. Que medidas podem ser implementadas para evitar esta forte concorrência, por vezes desleal, e os seus efeitos no sector transformador em Portugal?
2. Que possibilidades existem de que Portugal veja reforçadas as suas quotas para a pesca do bacalhau, permitindo assim atenuar a elevada importação de peixe fresco?

Última actualização: 18 de Outubro de 2011

Resposta Parlamentar:

Resposta á pergunta de João Ferreira (GUE/NGL)dada por Maria Damanaki em nome da Comissão


Perguntas e Respostas Parlamentares

2 de Dezembro de 2011

Resposta dada por Maria Damanaki em nome da Comissão


A indústria transformadora portuguesa depende muito dos produtos da pesca importados. Esta situação não é exclusiva de Portugal. A UE depende cada vez mais de importações de peixe e produtos da pesca para satisfazer a procura interna crescente. Na actualidade, as importações de peixe e produtos da pesca representam mais de 60 % do consumo total desses produtos na UE, contra 48 % em 2002. A produção de certos produtos da pesca, frescos ou transformados, é deficitária na UE, o que leva ao aumento das importações de países terceiros.

A Noruega é um dos maiores produtores mundiais de bacalhau e de produtos transformados à base de bacalhau, exportando a maior parte da sua produção para a UE. A situação da Noruega como produtor de bacalhau reforçou‑se nos últimos anos, em virtude da evolução favorável das unidades populacionais de bacalhau no mar de Barents decorrente da adopção por aquele país, de acordo com a Rússia, de medidas de gestão de grande eficácia para a conservação das referidas unidades populacionais.

No que respeita à posição concorrencial da indústria transformadora, a Comissão sublinha que os operadores podem beneficiar, entre outras medidas, de apoio da UE no contexto do Fundo Europeu das Pescas.

Por outro lado, no contexto da organização comum de mercados dos produtos da pesca e da aquicultura da UE, as empresas podem também consolidar a sua posição concorrencial mediante uma melhor coordenação entre os diversos operadores da cadeia de comercialização (pescadores, transformadores, retalhistas), ou seja, através da criação, ou da consolidação, de organizações interprofissionais. Estas organizações podem contribuir para reforçar o conhecimento e a transparência dos mercados e promover a investigação necessária para adaptar a produção às necessidades do mercado.

Os produtores da UE que considerem existir concorrência desleal podem apresentar uma denúncia formal à Comissão, ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1225/2009 do Conselho, de 30 de Novembro de 2009, relativo à defesa contra as importações objecto de dumping dos países não membros da Comunidade Europeia(1), e do Regulamento (CE) n.º 597/2009 do Conselho, de 11 de Junho de 2009, relativo à defesa contra as importações que são objecto de subvenções de países não membros da Comunidade Europeia(2). A Comissão empenha‑se em garantir a aplicação destes regulamentos e dar seguimento às denúncias recebidas.

Além do aumento e da redução das possibilidades de pesca de bacalhau no Svalbard e no quadro da Organização das Pescarias do Noroeste do Atlântico (NAFO), que dependem do total admissível de capturas (TAC) estabelecido, a Comissão não tem conhecimento de quaisquer outras possibilidades suplementares de pesca de bacalhau. A disponibilidade futura de possibilidades de pesca para a frota de pesca da UE depende da adopção e aplicação estrita de medidas de gestão eficazes. Por conseguinte, constitui uma prioridade da Comissão garantir a sustentabilidade das unidades populacionais de peixes, tanto nas águas da UE como nas águas internacionais.

(1) JO L 343 de 22.12.2009, p. 51–73.
(2) JO L 188 de 18.7.2009, p. 93.

Última actualização: 7 de Dezembro de 2011

Pergunta com pedido de resposta escrita à Comissão por João Ferreira (GUE/NGL)

Perguntas Parlamentares
22 de fevereiro de 2012

Pergunta com pedido de resposta escrita à Comissão

Artigo 117.º do Regimento
João Ferreira (GUE/NGL)

Assunto: Possibilidade de introdução do uso de polifosfatos em peixe salgado


A possibilidade de introdução do uso de polifosfatos em peixe salgado constitui uma séria ameaça à viabilidade da indústria portuguesa de transformação do bacalhau. Os industriais portugueses do bacalhau, nomeadamente através da AIB — Associação dos Industriais do Bacalhau, têm vindo a denunciar o que consideram ser a concorrência desleal por parte de transformadores da Noruega (assunto que motivou já uma pergunta anterior — E‑009284/2011).

Para garantir a qualidade do bacalhau transformado em Portugal, a indústria está obrigada por lei a garantir que a percentagem de água no produto é igual ou inferior a 47 %, uma obrigação que não se estende aos transformadores noruegueses que exportam, para Portugal, bacalhau com mais de 50 % de água. A eventual introdução de polifosfatos na transformação do bacalhau vai aumentar ainda mais esta desigualdade, já que os polifosfatos dificultam a extração de humidade, impondo uma fatura energética ainda mais pesada aos transformadores portugueses. Ora, Portugal tem já hoje das tarifas energéticas mais elevadas do espaço europeu, pelo que o aumento do período de secagem (determinado pelo uso de polifosfatos) aumentaria de tal forma os custos de produção que poria em causa a sobrevivência de várias empresas do setor.

Acrescem a tudo isto as dúvidas relativamente ao efeito dos polifosfatos no produto final e, por conseguinte, nos consumidores. Ainda segundo os industriais do bacalhau, a introdução dos polifosfatos não traz nenhuma vantagem, qualitativa ou nutricional, ao produto.

Em face do exposto, solicito à Comissão que me informe sobre o seguinte:
1. De que informações dispõe sobre o efeito da adição de polifosfatos aos produtos da pesca, no produto final e nos consumidores? Que estudos as suportam?
2. Na sequência da resposta dada à pergunta anterior (E-009284/2011), que outras medidas poderão ser implementadas para evitar a forte concorrência, por vezes desleal, do setor da transformação norueguês, designadamente no plano legislativo e da fiscalização, impondo o cumprimento de regras aos produtos originários deste país que entram no mercado comunitário?
http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?type=WQ&reference=E-2012-002097&language=PT

Resposta á pergunta de João Ferreira (GUE/NGL) dada por John Dalli em nome da Comissão


Perguntas Parlamentares

17 de abril de 2012

Resposta dada por John Dalli em nome da Comissão


A Comissão recebeu vários pedidos para a utilização de difosfatos (E 450), trifosfatos (E 451) e polifosfatos (E 452) no peixe salgado por salga húmida. Esses pedidos têm fundamento técnico, uma vez que o longo processo de conservação deste peixe resulta numa deterioração por oxidação que substitui a cor branca original por uma cor amarela e que pode também influenciar o seu sabor. Foi provado que os fosfatos são muito eficazes na proteção do peixe salgado contra essa oxidação.

Dado que a maioria dos fosfatos é removida durante a demolha do peixe, a exposição dos consumidores aos fosfatos será mínima. Por conseguinte, poderia ser adequado permitir a utilização de difosfatos (E 450), trifosfatos (E 451) e polifosfatos (E 452) para a preservação de peixe salgado por salga húmida.

As informações relacionadas com as alterações do teor de água e de fosfatos no produto final foram disponibilizados pelo requerente e encontram-se igualmente publicadas na literatura científica(1).

Os produtores serão livres de decidir se utilizarão, ou não, fosfatos no peixe salgado por salga húmida. Esta utilização terá de respeitar as regras da UE, incluindo os requisitos de rotulagem.

A Comissão não prevê quaisquer medidas adicionais às referidas na resposta à pergunta E‑009284/2011(2).

(1) Ute Schröder (2010), Changes in phosphate and water content during processing of salted pacific cod, Journal of aquatic food product technology 19:16-25 (UTE Schröder (2010), Alterações do teor de fosfatos e de água durante a transformação de bacalhau salgado do Pacífico, «Journal of aquatic food product technology», Volume 19, págs. 16‑25.
(2) (http://www.europarl.europa.eu/QP-WEB).

Última actualização: 24 de Abril de 2012

Luis Manuel Capoulas Santos (S&D)

Perguntas Parlamentares

8 de fevereiro de 2012

E-001162/2012

Pergunta com pedido de resposta escrita à Comissão

Artigo 117.º do Regimento
Luis Manuel Capoulas Santos (S&D)


Assunto: Utilização de polifosfatos nos produtos de pesca


Tendo sido submetida a discussão no Grupo de Peritos de Aditivos Alimentares da Comissão Europeia/DG Sanco a possibilidade da introdução do uso de fosfatos (E 338-E 341, E 343i, E 450-E 452) em peixe salgado e tendo o mesmo organismo concluído em 2010 que, nomeadamente, os polifosfatos (E 452) são aditivos e que não se encontra claramente demonstrado que os mesmos sejam suficientemente removidos e que o seu uso não tenha efeitos no produto final quando consumido, poderá a Comissão Europeia esclarecer qual a posição que pretende assumir face a este novo pedido?

A justificação do uso de fosfatos no processo de preservação do bacalhau, para evitar que sofra o processo de oxidação natural e que adquira a coloração amarelada, implicará também a alteração do seu processo de secagem, encarecendo-o, pois os fosfatos também funcionam como agentes sequestradores das moléculas de água, que não permitem a perda de peso do produto e implicam a alteração do sabor tradicional do bacalhau seco.

— Nestes termos, caso a Comissão o consinta, como procederá à distinção entre os polifosfatos naturais e os adicionados?
— Serão estabelecidos limites totais ao uso de polifosfatos nas várias fases de processamento?
— Terá o consumidor acesso na rotulagem e nas fichas técnicas à informação da presença destes aditivos nos produtos?

Última actualização: 13 de Fevereiro de 2012
http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//TEXT+WQ+E-2012-001162+0+DOC+XML+V0//PT

Resposta a Capoulas Santos dada por John Dalli em nome da Comissão

Perguntas Parlamentares
2 de março de 2012

Resposta dada por John Dalli em nome da Comissão


A Comissão recebeu vários pedidos para a utilização de difosfatos (E 450), trifosfatos (E 451) e polifosfatos (E 452) no peixe salgado por salga húmida. Esses pedidos têm fundamento técnico, uma vez que o longo processo de conservação deste peixe resulta numa deterioração por oxidação que substitui a cor branca original por uma cor amarela e que pode também influenciar o seu sabor. Dada a sua função de agentes sequestrantes, os fosfatos demonstraram ser muito eficazes na proteção do peixe salgado contra essa oxidação.

Foi também demonstrado que a maioria dos fosfatos adicionados é eliminada juntamente com o sal durante o processo de demolha. Após a demolha, o teor de água no peixe pronto para consumo não é superior ao do peixe tratado da mesma forma sem fosfatos(1).

Por conseguinte, a Comissão está a analisar esta questão com os Estados-Membros, a fim de propor que seja autorizada a utilização de difosfatos (E 450), trifosfatos (E 451) e polifosfatos (E 452) para o referido efeito, numa concentração máxima de 5 000 mg/kg, no peixe salgado por salga húmida, com um conteúdo em sal de pelo menos 18 %.

Não é possível ao consumidor distinguir entre o processo natural ou com adição de fosfatos, mas a utilização destes aditivos deverá obrigatoriamente ser rotulada na lista de ingredientes, mesmo que a maioria dos fosfatos adicionados seja removida através da demolha.

Importa salientar que a autorização das três substâncias supracitadas não significa que a sua utilização passe a ser obrigatória.

(1) «Journal of Aquatic Food Product Technology», Volume 19, págs. 16-25, 2010.

Última actualização: 7 de Março de 2012
http://www.europarl.europa.eu/sides/getAllAnswers.do?reference=E-2012-001162&language=PT

Pergunta  om pedido de resposta escrita à Comissão, por Maria do Céu Patrão Neves (PPE)

Perguntas Parlamentares
14 de fevereiro de 2012

Pergunta com pedido de resposta escrita à Comissão

Artigo 117.º do Regimento
Maria do Céu Patrão Neves (PPE)


Assunto: Proposta da Comissão para utilização de fosfatos no peixe salgado


Tive conhecimento de que o Grupo de Peritos de Aditivos Alimentares da Comissão Europeia/DG Sanco está a trabalhar numa proposta legislativa de alteração ao Regulamento (CE) n.° 1331/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008, no sentido de alargar o uso de fosfatos (E338- E341; E343i, E450-E452) ao processo de salga do pescado. Em concreto, a proposta pretende garantir a utilização de polifosfatos apenas em peixe salgado por salga húmida com um conteúdo em sal entre 18-21 % numa concentração máxima de 5 000 mg/kg. O objetivo principal, segundo pude apurar, é o de minimizar as reações de oxidação decorrentes dos iões metálicos presentes no peixe e também evitar as perdas de água durante o processo de armazenagem. Pese embora, o método de salga e secagem que é praticado em Portugal confere elevada segurança ao produto, decorrendo de forma 100 % natural, sendo o processo de desidratação do pescado efetuado sem recurso a aditivos químicos, o que confere ao bacalhau salgado português características únicas e diferenciadoras ao nível da textura, cheiro e sabor. Produto tradicional e único no mercado mundial.

A introdução de obrigatoriedade no uso de fosfatos para conservação do bacalhau implicará um conjunto de fatores negativos que importa realçar, a saber: alterações nas características do produto que desvirtuarão o bacalhau salgado português; custos acrescidos (poderão ser incomportáveis) na produção de bacalhau salgado seco; redução do interesse do consumidor face a um produto onde passarão a ser utilizados produtos químicos.

Os industriais de bacalhau em Portugal estão, portanto, preocupados com a proposta que a Comissão Europeia está a preparar e consideram que a mesma colocará em causa o futuro de uma indústria que emprega no meu país cerca de 2 000 trabalhadores.

Face ao exposto, pergunto:
1. Está a Comissão ciente de que, a verificar-se a introdução desta medida, a indústria transformadora de bacalhau portuguesa poderá ser reduzida substancialmente, gerando desemprego?
2. Está a Comissão ciente de que a introdução desta medida provocará o desaparecimento do bacalhau salgado português, produto tradicional mundialmente conhecido?
3. Qual a vantagem de introduzir químicos num produto 100 % natural, desconhecendo-se, inclusive, os seus verdadeiros efeitos na saúde humana?

Última actualização: 27 de Fevereiro de 2012

http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?type=WQ&reference=P-2012-001798&language=PT

Resposta á pergunta de Maria do Céu Patrão Neves dada por John Dalli em nome da Comissão

Perguntas Parlamentares 20 de março de 2012


Resposta dada por John Dalli em nome da Comissão


A Comissão recebeu vários pedidos para a utilização de difosfatos (E 450), trifosfatos (E 451) e polifosfatos (E 452) no peixe salgado por salga húmida. Esses pedidos têm fundamento técnico, uma vez que o longo processo de conservação deste peixe resulta numa deterioração por oxidação que substitui a cor branca original por uma cor amarela e que pode também influenciar o seu sabor. Dada a sua função de agentes sequestrantes, os fosfatos demonstraram ser muito eficazes na proteção do peixe salgado contra essa oxidação. Esta questão foi debatida nas reuniões com os peritos dos Estados-Membros em matéria de aditivos alimentares, em 2010, 2011 e 2012.

Dado que a maioria dos fosfatos são removidos em água durante a imersão, a exposição dos consumidores aos fosfatos será mínima. Por conseguinte, a Comissão está a debater a questão com os Estados-Membros, com vista à autorização da utilização de difosfatos (E 450), trifosfatos (E 451) e polifosfatos (E 452) para a conservação do peixe salgado por salga húmida.

Convém sublinhar que a eventual autorização de fosfatos no peixe salgado por salga húmida não significa que a utilização seja obrigatória e, por conseguinte, não obriga os produtores à sua utilização. No caso de os fosfatos terem sido utilizados nesse processo, a sua presença deve ser mencionada no rótulo, em conformidade com a Diretiva 2000/13/CE(1).

A fim de clarificar esta questão, a Comissão irá organizar uma reunião entre os requerentes interessados na utilização dos fosfatos e as partes portuguesas em causa, antes de avançar com a autorização.

(1) Diretiva 2000/13/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de março de 2000, relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros, respeitantes à rotulagem, apresentação e publicidade dos géneros alimentícios, JO L 109 de 6.5.2000.

Última actualização: 26 de Março de 2012

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"Governo Passos Coelho é Profundamente Corrupto"; "Ministros São Diabos Negros"! Quando Estiver Tudo Pago, Sai de Portugal Pra Bruxelas, Uma Pocissão de Mascarados a Dizer: Vamos para um Asilo, Salvem-nos”; D. Januário Torgal Ferreira Bispo Forças Armadas; in Entrevista TVI24



Em entrevista à TVI24
Bispo das Forças Armadas acusa Governo de ser “profundamente corrupto”. Existem “diabinhos negros” neste governo "profundamente corrupto"

O bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, considera que o Governo liderado por Passos Coelho é “profundamente corrupto” e compara “alguns” ministros a “diabinhos negros”, por oposição aos “anjos” que integraram o anterior Executivo.

"Há jogos atrás da cortina, habilidades e corrupção. Este Governo é profundamente corrupto nestas atitudes a que estamos a assistir”, disse D. Januário Torgal Ferreira em entrevista à TVI24, ontem à noite. Numa crítica à forma como o Governo tem lidado com as exigências da troika, o bispo prosseguiu: “Nós estamos numa peregrinação em direcção a Bruxelas e quando tudo estiver pago daqui de Portugal, sai uma procissão de mascarados a dizer: vamos para um asilo, salvem-nos”.


"Há jogos atrás da cortina, habilidades e corrupção. Este Governo é profundamente corrupto nestas atitudes a que estamos a assistir”, disse D. Januário Torgal Ferreira em entrevista à TVI24, ontem à noite. Numa crítica à forma como o Governo tem lidado com as exigências da troika, o bispo prosseguiu: “Nós estamos numa peregrinação em direcção a Bruxelas e quando tudo estiver pago daqui de Portugal, sai uma procissão de mascarados a dizer: vamos para um asilo, salvem-nos”.

"O problema é civilizacional, porque é ético”, sustentou o bispo. “Eu não acredito nestes tipos, em alguns destes tipos, porque são equívocos, porque lutam pelos seus interesses, porque têm o seu gangue, porque têm o seu clube, porque pressionam a comunicação social, o que significa que os anteriores, que foram tão atacados, eram uns anjos ao pé destes diabinhos negros que acabam de aparecer”, afirmou, no programa “Política Mesmo”.



Há alguns meses, o bispo das Forças Armadas já tinha comparado Pedro Passos Coelho a Salazar.

Currículo Resumido de D. Januário Torgal Ferreira

~- Professor e sacerdote português (mais informações)
- Bispo das Forças Armadas e de Segurança (desde 2001)
- Presidente da Comissão Episcopal das Migrações e Turismo e da Pax Christi,
- Antigo estudante da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com Licenciatura em Filosofia (1962-1970)
- Professor Assistente na Faculdade de Letras da Universidade do Porto entre 1970 e 1989
- Medalha D. Afonso Henriques, Mérito do Exército, 1ª classe (2008)
- Em Abril de 1989, ao ingressar no Ordinariato Castrense como Bispo Auxiliar das Forças Armadas e de Segurança, abandonou a docência e a investigação científica. Nesse ano tornou-se Vigário-geral Castrense e Capelão-Mor das Forças Armadas, recebendo a patente de Brigadeiro e, mais tarde, de Major-General.
De 1993 a 1999 foi porta-voz e secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, tendo estado em Oslo, em 1996, nessa qualidade, aquando da atribuição do Prémio Nobel da Paz a D. Ximenes Belo e a Ramos Horta.
Em 2001 foi nomeado Ordinário Castrense, ou seja, Bispo das Forças Armadas e de Segurança, e, simultaneamente, Presidente da Comissão Episcopal das Migrações e Turismo e da Pax Christi, movimento católico internacional.
A 24 de Junho de 2008 foi distinguido pelo Chefe de Estado-Maior do Exército, General José Luís Pinto Ramalho, com a Medalha D. Afonso Henriques, Mérito do Exército, 1ª classe.
Januário Torgal Ferreira editou trabalhos de investigação em publicações periódicas, colabora nas enciclopédias Luso-brasileira e Logos e é comentador da rádio TSF.

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Acordo NAZI: Europa America Pacto Traição Contra o Cidadão! UE Bruxelas Parlamento União Fascista Europeia Entrega Dados Passageiros Europeus A Espionagem dos EUA



Acordo, Europa, America, Traição, Cidadão, Bruxelas, Parlamento, União, Fascista, Europeia, Dados, Passageiros, Europeus, Espionagem, EUA, NAZI, Pacto,
Acordo NAZI: Pacto Europa America
É Traição Ao Cidadão! Bruxelas Parlamento

União Fascista Europeia Entrega
Dados
Passageiros Europeus A Espionagem dos EUA

Dados dos passageiros europeus em poder da espionagem dos EUA

 

Acordo PNR (Passengers Names Record) atenta contra a privacidade dos cidadãos da UE, denuncia a Esquerda Unitária, que votou contra ele no Parlamento Europeu.


O Parlamento Europeu decidiu obrigar as companhias aéreas que voarem de e para os Estados Unidos a facultarem os dados pessoais dos seus passageiros aos serviços de informações norte-americanos a pretexto do "combate ao terrorismo".

Eurodeputados da Esquerda Unitária; Eurodeputados; Esquerda Unitária; Eurodeputados da Esquerda; Bruxelas; UE
Eurodeputados da Esquerda Unitária manifestam-se contra o acordo PNR (foto GUE/NGL)


A Esquerda Unitária, GUE/NGL, que se opôs a mais esta concessão que atenta contra a privacidade dos cidadãos da UE, considera que o documento aprovado "fornece meios adicionais para investigar os cidadãos e avaliar o comportamento dos passageiros sem quaisquer razões e para armazenar dados durante períodos de tempo desproporcionados".

"Concordando com esta desnecessária retenção de dados como parte do acordo PNR (Passengers Names Record), os eurodeputados perderam uma oportunidade de proteger os dados dos cidadãos europeus", afirmou Cormelia Ernst, deputada do GUE/NGL, em declaração de voto.

Perante a situação de devassa dos dados de cidadãos europeus, em abuso de confiança através da concessão a terceiros de dados facultados devido às necessidades de viajar, o GUE/NGL decidiu requerer que o projeto de acordo seja enviado ao Tribunal Europeu de Justiça para verificação de compatibilidade com a legislação de proteção de dados aprovada pelo Parlamento Europeu.

Antes da votação os eurodeputados da Esquerda Unitária manifestaram-se no exterior do Parlamento Europeu para divulgar de modo mais amplo a oposição ao acordo e as implicações deste.

A Esquerda Unitária considera que "teoricamente este acordo apenas superficialmente pode limitar o terrorismo e o crime transnacional", além de enfermar de uma "significativa falta de acompanhamento e de controlo democrático e judicial sobre a utilização dos dados transferidos". O acordo força as companhias aéreas a fornecer os dados dos passageiros aos serviços norte-americanos mas também permite que estes "recolham" ou "puxem" as informações, isto é, a espionagem de Washington fica autorizada a entrar nos sistemas informáticos das companhias aéreas de modo a aceder aos dados que lhe interessam, o que alarga a busca de dados para lá das ligações específicas com os Estados Unidos. Os dados também não serão apagados: ficarão armazenados por 10 a 15 anos, entrando depois na categoria de "anónimos".

A aprovação da transferência foi aprovada no Parlamento Europeu por 409 votos a favor, 226 contra e 33 abstenções.

Publicado no site do Grupo Parlamentar europeu do Bloco de Esquerda e em Esquerda Net

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Povos Europeus Uni-vos; Lutai Contra os Fascistas da Europa: Bruxelas Envia Cães Raivosos para a Grécia Ocupada! Preparativos Secretos Para Intervenção de Unidade Especial de Polícia do Exército Europeu



Revolução Geral Contra o Sistema; Revolução Geral; Contra o Sistema; Portugal; Grécia; Europa

Altermonde-sem-fronteiras] Eurogendfor, Força de Gendarmaria Europeia, está se preparando para intervir na Grécia. A força fascista, as novas SS NAZI preparam-se para intervir e tomar conta da Grécia. Tropas estrangeiras na Grécia... aquilo é que vai ser bater no pobre povo grego.


Notícia publicada no Altermonde Sans frontiéres, diz que estão em curso preparativos secretos para a intervenção da EUROGENDFOR, a força especial fascista europeia prepara-se para intervir na Grécia! A crise económica acompanhada de agitação social dará a Bruxelas a oportunidade de testar a capacidade de resposta do grupo secreto que foi criado em Bruxelas para combater distúrbios populares e a revolta na Europa.

Eurogedenfor Prepara-se para Intervir na Grécia; Atacar; Povo Grego; SS; NAZI; Exército; Army; Cães; NAZI; SS
Os cães da Eurogedenfor O Exército Fascista;
As Novas Polícias SS NAZI da Europa
Os cães Preparam-se para Intervir na Grécia e Atacar o Povo Grego


EUROGENDFOR é um grupo secreto de cães raivosos, uma espécie de novas SS NAZI dos tempos modernos com sede em Itália, que está pronta para iniciar acções na Grécia, onde tem sua primeira operação em grande escala contra a população de um Estado europeu. A Grécia está fervendo, o povo grego está na miséria, os protestos tornam-se cada vez mais violentos e os bandidos dos bancos querem manter o controle. Ultimam-se preparações secretas para a operação da força especial europeia na Grécia! A força de polícia da UE existe há já muito tempo - e tem amplos poderes! Atualmente, é uma "força especial" de 3 000hommes (!) com um nome bastante difícil de pronunciar "Eurogend­for" (Força Gendarmaria Europeia/tropas da polícia europeia). O comando está situado em Vincenza na Itália, longe da sede da UE! Esta força policial, a EUROGENDFOR foi criada por iniciativa do antigo Ministro da Defesa francês Michèle Alliot-Marie (o Mário Soares também teve uma cota parte), para suprimir manifestações que os fascistas da Europa dos bancos previam vir a acontecer no futuro proximo.

O grande problema é o seguinte: Eurogend­for no futuro irá reduzir o direito nacional e a soberania dos Estados Membros da UE ao nível de lixo! Esta força anti-demecrática tem um "Conselho de guerra", que é composto pelos ministérios da defesa e a segurança dos países da UE na Eurogendfor e do país em causa, é a este conselho de Guerra que cabe decidir a intervenção num Estado-membro da UE - esta nova força de polícia da UE está regulamentada no "documento constitutivo" dé­nommé acordo Velsen (NL). Isto representa para os observadores um direito de ocupação por parte da UE. Porque, se, uma vez decidida a intervenção num país "amigo", membro da União Europeia, todos os edifícios e áreas ocuparam por unidades Eurogendfor, desfrutar a immu­nité e são mais acessíveis às autoridades do país em causa. Na verdade, é um direito de ocupação por parte da UE. "Mas pior:

Porque a Eurogendfor não actua  apenas no caso particular das competências policiais de manutenção da ordem pública, mas também fica a controlar os Serviços Secretos e tem o dever de restabelecer a ordem e tranquilidade na área de intervenção em causa, em estreita colaboração com o exército (!). É um Take Over, um tomar conta, um controle e ocupação total do país alvo da intervenção. Se o comando da EUROGENDFOR achar necessário, as tropas dos países alvo, devem ter disponíveis todas as licenças necessárias e todos os meios para cumprir seu mandato.

EUROGENDFOR está preparada e mandatada para resolver vários problemas para os governos europeus. No futuro, eles podem, em caso de agitação social ou grandes protestos de longa duração, inclusivé usar armas de fogo contra o povo, em todas as áreas sob quarentena e remover os líderes militares do movimento sem ter que comprometer suas próprias forças militar ou policial, que poderia mostrar solidariedade com os manifestantes. A Eurogendfor, por sua vez, não pode ser processado por causa de suas autorizações excepcionais, civis e militares. Note que é só graças ao Tratado de Lisboa - que é nada mais do que a velha "Constituição Europeia" controversa sob um novo título - por incrível que tal situação foi alcançada.

Graças ao julgamento do Supremo Tribunal Constitucional, os políticos alemães do Bundestag, que apoiavam o tratado questionável quase por unanimidade, terão no futuro o direito de ser ouvidos. Um político alemão, de volta à realidade, disse durante uma reunião privada: "Nós vamos nos divertir bem dentro da Eurogendfor, quando o futuro estado de emergência será imposto a partir dos centros de decisão "Bottrop Neukölln" da Alemanha Ocidental. "

Altermonde-sans-frontières] Eurogendfor, la force de gendarmerie européenne, s’apprête à intervenir


 

A Carta do Mártir Grego Dimitris Christoulas

É preciso acabar rapidamente com esta UE FASCISTA DOS BANDIDOS DOS BANCOS

 

É Preciso Dar-lhes o Prémio Político da Islândia

Wayseer Manifesto
 

25 de Abril Manifestação Geral Contra o Sistema!


 

Revolta Geral Contra os Traidores!


Marcha da Desobediência Civil

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Crise Económica Europeia Bruxelas Censura TVI: Resposta da Estação de Televisão de Queluz de Baixo aos Euro Fascistas! Pelo Director de Informação José Alberto Carvalho



José Alberto Carvalho, Director da estação de televisão de Queluz de Baixo comenta sanção NAZI do Conselho Europeu, na sequência da censura a que a TVI foi alvo pelos Euro Fascistas da União de Corrupção Europeia de Bruxelas, na sequência da publicação da conversa entre os ministros das finanças Vito Gaspar e Wolfgang Schauble, ministros de Portugal e da Alemanha. Conversa esta, que, confirmou os planos da Alemanha, o esquema Bilderberg do polvo das privatizações, as razões da terapia letal da UE BC FMI TROIKA e que provocou a reacção do resistente Anti-nazi grego, Karolos Papoulias, presidente da Grècia. Conversa a que Schauble reagiu dizendo que a Grécia recusa-se a colaborar, e a ajuda depende  da Grécia autorizar que os funcionários das finanças da Alemanha administrem as contas gregas. Isto é inadmissível, e consiste em mais uma estratégia da Alemanha. Trata-se de mais um acto de guerra da Alemanha contra a Grécia.

Resposta TVI, Dada por:


José Alberto Carvalho, Director da estação de televisão de Queluz de Baixo


“Ignorar a conversa seria mentir aos telespectadores”

José Alberto Carvalho, director de Informação da TVI, comunicou esta segunda-feira, durante o ‘Jornal das 8’, uma nota editorial sobre o facto da estação ter sido impedida de filmar o início da reunião dos ministros das Finanças da zona euro, em Bruxelas, como consequência da divulgação da conversa entre Vítor Gaspar e o homólogo alemão, Wolfgang Schauble.

“A TVI teve acesso à conversa no decorrer da sua actividade normal. Ignorá-la seria contrariar os preceitos fundamentais do jornalismo. Seria mentir aos telespectadores”, disse. O responsável acrescentou ainda que houve outros casos de conversas gravadas que não foram sancionados e que as regras têm de ser iguais para todos. “O que nós registámos envolve o ministro das Finanças da Alemanha, e isso pode fazer toda a diferença...”, assinalou.

Para já, a suspensão do serviço de imprensa do Conselho Europeu é preventiva, abrangendo a reunião de hoje do Eurogrupo e de terça-feira do Ecofin (ministros das Finanças dos 27 Estados-membros). Só na próxima semana se saberá que será definitiva.

No início de Fevereiro, a TVI divulgou uma conversa informal entre o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e o homólogo alemão, Wolfgang Schauble, antes do início da reunião dos ministros das Finanças da zona euro, na qual este disse que a Alemanha estaria disponível para rever as condições do acordo assinado com Portugal uma vez resolvida a questão da Grécia.

No final do referido Eurogrupo, Vítor Gaspar disse que em condições normais não comentaria "uma conversa privada que não deveria ter sido registada nem difundida", mas, face à delicadeza da questão, comentou a troca de palavras que teve com Schauble para garantir que um eventual reajustamento do programa de ajuda externa a Portugal não está neste momento a ser considerado, reafirmando que o Governo não pedirá nem mais tempo nem mais dinheiro.

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Crise Euro Austeridade Máfia UE, BCE, FMI: Grécia No Abismo Com Terapia Letal de Bruxelas, Alemanha Lucra: Exportações Atingiram Um Bilião de Euros



CRISE GREGA: Terapia letal de Bruxelas


15 fevereiro 2012 DIE ZEIT HAMBURGO

O Eurogrupo, que devia reunir-se a 15 de fevereiro, adiou a sua decisão sobre uma nova ajuda, por falta de "garantias políticas" sobre a aplicação do plano de austeridade adotado por Atenas. Mas, em vez dos cortes brutais impostos por Bruxelas, o país precisa é de uma re-estruturação. E ao invés de ser estigmatizado pelos seus parceiros, o que lhe faz falta é solidariedade.

Ludwig Greven

Últimas notícias de uma Europa dividida: pela primeira vez, as exportações alemãs atingiram um bilião de euros! A conjuntura está fantástica, as receitas fiscais aumentam, o desemprego diminui, [o sindicato] IG Metall, perante os bons resultados das empresas, reivindica um aumento de 6,5% nos salários. A Alemanha é a ilha dos bem-aventurados.

Olhemos agora para a Grécia, um país em convulsão, à beira do abismo. O Governo de transição, sob pressão da troika (UE, BCE, FMI), decidiu impor um novo conjunto de medidas draconianas de contenção de despesas. Os salários vão baixar 20 a 30%. Até 2015, vai haver 150 mil novos despedimentos na Função Pública. A economia entrou em colapso e deve recuar ainda mais este ano – pelo menos 8%. E o país continua em risco de falência.

No entanto, o segundo plano de apoio da UE, no valor de 130 mil milhões de euros, continua congelado. Os ministros das Finanças da zona euro duvidam que o Governo de Papademos seja capaz de impor as medidas de austeridade anunciadas. Não sem razão, pois os cortes já decretados não resultam e só agravam os problemas. E porque os gregos resistem ferozmente ao programa de empobrecimento e de aniquilação do país.

É esta a perspetiva de uma Europa unida? A pátria da cultura e da democracia ocidentais transformada num protetorado de Bruxelas – sem esperança de melhoras!? Um continente cada vez mais profundamente dividido entre o Norte rico e o Sul a sofrer de pobreza, onde as pessoas já não sabem como obter o seu pão de cada dia!? Enquanto isso, na Alemanha, a coligação governamental prepara um corte nos impostos.

Risco de radicalização política

Ora, não podemos ficar indiferentes ao que está a acontecer no resto do continente. E não só porque aumenta o risco de radicalização política e um ressurgimento do nacionalismo, como se vai constatar nas próximas eleições gregas. Devemos preocupar-nos porque esse desenvolvimento, de sérias consequências e claramente promovido por Berlim, põe em perigo o nosso próprio modelo de sucesso.

A economia alemã prospera apenas porque as nossas empresas fazem negócios à custa dos países mais fracos. Mas, no futuro, quem irá poder comprar produtos alemães? Será que não precisamos dos Estados em crise, só porque nos custam dinheiro?

Quem pensa assim está enganado: não é a Grécia que mais beneficia dos programas de salvamento do euro: é a Alemanha. Se a Grécia for à falência, os bancos alemães (também) perdem milhares de milhões de euros, a pagar pelo contribuinte alemão. Se o marco regressar, será espetacularmente valorizado e o preço dos produtos alemães aumentará 40%. Acabaria, assim, rapidamente o modelo de crescimento alemão, apoiado nas exportações.

Reina no Sul da Europa, e não apenas na Grécia, uma atmosfera ameaçadora, que se vira principalmente contra a Alemanha. Quase 70 anos após o fim da guerra, é novamente vista como uma potência hostil. Já há vozes que clamam por medidas drásticas contra a hostilidade de Bruxelas e Berlim.

Modelo de prosperidade espezinhado

Quem pode culpar as pessoas forçadas à miséria? São obrigadas a ficar de braços cruzados enquanto o seu modesto modelo de prosperidade é espezinhado e os seus políticos são reduzidos à categoria de serviçais? Tudo isso para os bancos e os especuladores não terem de arcar com amortizações dos créditos que ansiosamente injetaram em países fracos, com taxas de juro suculentas.

Não, não pode ser essa a Europa em que queremos viver. Uma Europa onde os bancos e os fundos especulativos decretam quais os países que devem ou não sobreviver.

As políticas de austeridade unilateralmente impostas pelos agentes financeiros e por Angela Merkel têm um preço: a desintegração da Europa. E uma depressão muito longa, que acabará por atingir a Alemanha, mais cedo ou mais tarde.

A Grécia precisa da nossa solidariedade, que lhe paguem a dívida e lhe proponham um programa de desenvolvimento, em vez de intermináveis pacotes de medidas que alternam resgate e austeridade. Para que o país tenha uma oportunidade, daqui a dez ou vinte anos, de poder voltar a aguentar-se de pé e voltar a ser membro pleno da União Europeia.

Esse projeto de desenvolvimento europeu não sai mais caro e dá novas perspetivas às pessoas, na Grécia e na Europa. É um motivo que merece que se lute por ele. E não pela exclusão da Grécia da zona euro e pelo final da entreajuda europeia. Precisamos da Grécia, como prova de que a Europa se lembra do que representa.

DEBATE
Cumplicidades europeias

Georges Prévélakis, o geopolítico de origem grega, pergunta, nas páginas de Le Figaro, se as fragilidades da sociedade grega (“um Estado sobredimensionado, o clientelismo, a corrupção, a incompetência da administração e a falta de competitividade”) são exclusivamente culpa dos gregos:

ão é verdade que tolerámos, encorajámos mesmo, o clientelismo e a distribuição de rendimento europeu para evitar conflitos políticos que podiam ter ameaçado o papel da Grécia no dispositivo militar ocidental? Quem podia imaginar que as redes de corrupção situadas ao mais alto nível do Estado grego não beneficiavam de cumplicidades europeias? O encorajamento metódico do consumo ostentatório não está ligado aos lóbis dos países exportadores de carros de luxo? A compra de indústrias gregas por grupos europeus desejosos de deitarem a mão às suas redes de distribuição não contribuiu para a queda do défice comercial? […] Muito dificilmente se pode pretender que foram apenas os gregos a aproveitarem-se do laxismo que se instalou no seu país.

As soluções encaradas pela Europa – “tutela, ou seja, a colocação da democracia entre parêntesis” – constituem, segundo Prévélakis..

.. mais um passo em direção à deriva pós-democrática da Europa. Seria esquecer que a identidade grega se construiu em torno do tema da resistência, considerando ingenuamente que as ameaças, as humilhações e as pressões poderão conter uma cólera popular que hoje se exprime por um anti-ocidentalismo agudo. As primaveras árabes não são assim tão longe.

Levantem-se Porra!


Vão Lutar, ou Continuam a Meter a Cabeça na Areia... Retaguarda pró AR; e TRABALHA AÍ!


Retaguarda pro ar, NÃO! TEMOS É QUE IR EM FRENTE E ATACKAR O CÃO!

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Crise Zona Euro União Corrupção Europeia, Bruxelas Está a Destruir a Grécia: UE, um Opressor Brutal que Despreza a Democracia! Peter Oborne, THE DAILY TELEGRAPH LONDRES



CRISE DA ZONA EURO: Como Bruxelas está a destruir a Grécia. A crueldade da União Europeia está a tornar a Grécian num país de uma Libra.



Afundada numa violenta depressão, a Grécia está a ser exaurida por uma UE "incompetente" e pelo seu "insensível" comissário para os Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, acusa Peter Oborne, num veemente comentário de página inteira.

17 fevereiro 2012 Peter Oborne THE DAILY TELEGRAPH LONDRES


Durante toda a minha vida adulta, o “establishment” britânico tendeu a encarar a União Europeia como relativamente incompetente e corrupta, mas seguramente benigna e, de uma maneira geral, uma força do bem num mundo conturbado. Esta atitude está a tornar-se cada vez mais difícil de sustentar, à medida que a parceria de nações começa de repente a revelar-se efectivamente muito negativa: um opressor brutal que despreza a democracia, a identidade nacional e as condições de vida das pessoas comuns.

O ponto de viragem pode ter-se dado esta semana, com a mais recente intervenção de Bruxelas: os burocratas ameaçam levar à falência um país inteiro, a menos que os partidos da oposição prometam apoiar o plano de austeridade promovido pela UE.

Vamos colocar o problema grego em perspetiva. A Grande Depressão da Grã-Bretanha, nos anos 1930, tornou-se parte da nossa mitologia nacional. Foi a época das sopas dos pobres e do desemprego em massa, imortalizados nos maravilhosos romances de George Orwell. No entanto, a queda da produção nacional, durante a Grande Depressão, nunca ultrapassou os 10%. Na Grécia, o produto interno brutoestá cerca de 13% abaixo do de 2008 e, de acordo com os especialistas, é provável que caia mais 7% até ao final deste ano. Por outras palavras, no próximo Natal, a depressão da Grécia terá o dobro da gravidade da horrorosa catástrofe económica que atingiu a Grã-Bretanha há 80 anos.

Porém, todas as manifestações sugerem que a elite europeia se está nas tintas. No início desta semana, Olli Rehn, o principal economista da UE, alertou para as "consequências devastadoras" do incumprimento da Grécia. O contexto dos seus comentários sugere, contudo, que ele não estava tanto a pensar nas consequências devastadoras que resultariam para os próprios gregos, mas para o resto da Europa. Embora a euro-elite não pareça importar-se, a vida na Grécia, berço da civilização europeia, tornou-se insuportável.

Suicídios aumentaram e homicídios duplicaram

Cerca de 100 mil empresas foram desmanteladas e muitas mais estão a entrar em colapso. Os suicídios aumentaram acentuadamente, os homicídios duplicaram, com dezenas de milhares de novos sem-abrigo. A vida nas áreas rurais, que estão a regressar à troca direta, ainda é suportável. Nas cidades, é muito dura e para algumas minorias – a começar pelos albaneses, que não têm direitos e há muito fazem os trabalhos que os gregos não querem – é aterradora.

Não são apenas as famílias que estão a passar mal – as instituições gregas estão a ser completamente despedaçadas. Ao contrário da Grã-Bretanha em plena devastação económica dos anos trinta, a Grécia não se pode reportar a séculos de relativa estabilidade da democracia parlamentar. Ainda há apenas uma geração que o país saiu de uma ditadura militar. E, com zonas do país agora sem lei, forças sinistras estão novamente em ascensão. Só no passado outono, os partidos extremistas recolheram cerca de 30% dos votos populares.

Hoje, os extremistas de esquerda e de direita estão com 50% e a subir. Deve ser dito que este desencanto com a democracia tem sido atiçado pela interferência da própria União Europeia e em particular pela sua imposição de Lucas Papademos como primeiro-ministro fantoche.

No ano passado, fui duramente criticado e inclusivamente retirado do painel de comentadores do programaNewsnight” da BBC por um produtor muito sensível, por ter chamado a Amadeu Altafaj-Tardio, porta-voz da União Europeia, "esse idiota de Bruxelas". Diversos intermediários bem-intencionados têm vindo, desde então, a procurar-me para garantir que Altafaj-Tardio é um homem inteligente e até mesmo encantador. Não tenho nenhum motivo de peso para duvidar disso, e há que ter em conta que ele é simplesmente o amplificador e mercenário de Olli Rehn, o comissário para os Assuntos Económicos e Monetários.

Desumanidade dos membros da União Europeia

Mas olhando para trás, é evidente que os meus comentários foram demasiado generosos, e gostava de me explicar mais em detalhe e com mais veemência. A idiotice é, naturalmente, uma parte importante do problema de Bruxelas, explicando muitos dos erros de avaliação e das competências básicas ao longo dos últimos anos. Mas o que é, de longe, mais impressionante é a insensibilidade e absoluta desumanidade de membros da comissão da União Europeia como Olli Rehn, uma vez que presidem a um regime – de Bruxelas – que está em vias de destruir o que já foi um país orgulhoso, famoso e razoavelmente funcional.

Tenho idade suficiente para recordar a sua retórica, quando Margaret Thatcher dirigia a Grã-Bretanha através de políticas monetaristas, em resposta à recessão dos anos oitenta. A primeira-ministra britânica foi acusada de falta de qualquer resquício de compaixão ou de humanidade. No entanto, a perda de rendimento económico durante a recessão de 1979-82 não chegou aos 6%, menos de um terço do nível da depressão agora sofrida pelos desgraçados gregos. O desemprego chegou a 10,8%, pouco mais de metade do ponto em que se encontra hoje a Grécia.

A realidade é que Margaret Thatcher era uma figura infinitamente mais clemente e pragmática do que o chefe de Amadeu Altafaj-Tardio, Olli Rehn, e os seus tenebrosos parceiros. Ela nunca teria destruído uma nação inteira por conta de um dogma económico.

Já não pode ser moralmente aceitável que a Grã-Bretanha apoie a moeda única europeia, uma experiência catastrófica que está a infligir uma devastação humana em tal escala. Deixando de lado todas as demais considerações, por simples razões humanitárias, deve David Cameron pressionar uma rutura com Bruxelas e sair, ainda que tardiamente, em auxílio da Grécia.

Podem acompanhar a situação Grega no facebook em Anonymous Greece e We Are Change Geece

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