... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...
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Austeridade Fiscal e Elevado Desemprego do Euro Aumenta Riscos de Nova Recessão da Economia Global, Alerta Relatório da ONU World Economic Situation and Prospects 2013 Global outlook



Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2013 WESP Report World Economic Situation and Prospects 2013 Global outlook
Reverberações da Europa crise da dívida continuará a deprimir a região
O nível de incerteza decorrente da crise zona do euro está a ter um forte impacto negativo em toda a região

Genebra, 17 de Janeiro: A zona do euro está em recessão e o Produto Interno Bruto (PIB) da região deve chegar no máximo a apenas 0,3 por cento em 2013, reforçando ligeiramente para 1,4 por cento em 2014, dizem as Nações Unidas no seu relatório anual , Situação Econômica Mundial e Perspectivas (WESP) 2013.

English Version: UN Report Alert: Euro Sovereign Debt Crisis, Fiscal Austerity Progams And Unemployment Push World To Deeper Recession Risks, in World Economic Situation and Prospects 2013 Global outlook

Austeridade, Fiscal, Euro, Economia, Global, Risco, Recessão, Aumenta, Risco, Economia, Global, Alerta, ONU, Relatório,


O relatório WESP completo, lançado no passado dia 17 do corrente, diz que a crise da dívida soberana da área do euro e os programas de permanente austeridade fiscal continuam a ser as deprimentes forças dominantes a limitar e comprometer o crescimento na região. Isso, juntamente com a desaceleração da procurab  externa e os elevados preços do petróleo, ameaçam com perspectivas sombrias no outlook. O WESP diz que a economia da área do euro testemunhou sucessivas taxas trimestrais negativas  no crescimento do PIB no segundo e terceiro trimestres - uma recessão técnica - com uma queda ainda mais acentuada estimada para o quarto trimestre, o PIB deverá diminuir em 0,5 por cento em 2012.

O relatório adverte que as atuais políticas económicas da Europa Ocidental, não enfrentam os principais problemas de restaurar o crescimento de curto prazo na região, nem de como colocar os países em crise num caminho direccionado para a sustentabilidade fiscal.

A ONU diz quePelo menos cinco economias estão em recessão, com perspectivas muito pobres daqui para frente. O PIB da Itália deverá cair 2,4 por cento em 2012 e 0,3 por cento em 2013 e da Espanha de 1,6 por cento e 1,4 por cento, respectivamente. Os outros países em recessão são Chipre, Grécia e Portugal.

O relatório WESP diz que nem todas as economias são igualmente afetadas, por exemplo, diminuiu substancialmente e é esperado um crescimento de apenas 0,8 por cento em 2012, depois de 3,0 por cento em 2011, e vai ver um aumento apenas marginal de 1,0 por cento em 2013. A França terá estritamente a evitado recessão, com uma ligeira elevação registada no crescimento do PIB no terceiro trimestre. a economia da AlemanhaO crescimento da produção deve chegar a apenas 0,1 por cento para 2012 como um todo, e 0,3 por cento em 2013. Fora da zona do euro, as economias do Reino Unido, Grã-Bretanha e Irlanda do Norte saíram da recessão no terceiro trimestre, impulsionadas pelos Jogos Olímpicos, mas ainda assim o PIB deverá registar uma contracção de 0,3 por cento para 2012. Na previsão inicial, apenas uma ligeira recuperação de 1,2 por cento é esperado para 2013, as exportações pegar (ajudado por uma desvalorização da moeda) e da demanda doméstica se solidifica.

O consumo deverá manter-se numa perspectiva fraca, mas com diferenças significativas em toda a região. Os programas de austeridade deprimir o consumo, mas variam em intensidade entre os países. O nível de incerteza decorrente dos fluxos e refluxos da crise da zona euro está a ter um impacto mais uniforme em toda a região, como na confiança do consumidor, que tinha vindo a melhorar no início do ano, e que desde então tem diminuído drasticamente.

As despesas de investimento também continua fracas na região com poucas perspectivas de uma recuperação sustentada dada a fraca procura e a incerteza elevada da crise da dívida soberana. Nos países em crise as condições de financiamento continuam a ser extremamente apertadas, com os sistemas bancários permanecendo sob tremenda pressão. Investimento em habitação continua a ser um obstáculo importante para a atividade em alguns países, particularmente aqueles que experimentaram uma bolha imobiliária e o subseqüente colapso, como a Espanha eo Reino Unido.

Desemprego

A taxa de desemprego na zona do euro subiu para 11,6 por cento em setembro, comparativamente com 1,3 pontos percentuais relativamente ao mesm trimestre do ano anterior Permanecem significativas diferenças regionais. Na Espanha e na Grécia, o desemprego está acima de 25 por cento e em Portugal 15,7 por cento - todos estes países estão sujeitos a  severos programas de austeridade. No outro extremo estão a Alemanha, Áustria, Luxemburgo e Países Baixos, onde as taxas de desemprego estão mais perto de 5 por cento. No entanto, dado a marginal recupração da atividade, só ser esperada a partir de meados de 2013 e 2014, o desemprego que teve uma média estimada de 11,3 por cento na área do euro em 2012, é esperado que todos os países encarem, algum aumento do desemprego em 2013, antes de descer gradualmente. Prevê-se que o desemprego médio da zona euro, suba para 11,8 por cento em 2013 e 11,6 em 2014.

A política fiscal na região continua a ser focado em reduzir os desequilíbrios fiscais.

Os défices orçamentais dos membros da zona euro diminuiu, em média, de 6,0 por cento do PIB em 2010 para 4,1 por cento do PIB em 2011 e ainda mais para perto de 3,0 por cento em 2012.

O WESP adverte que a crise da dívida soberana poderá incendiar-se de forma significativa, com impacto sobre a solvência bancária e confiança deprimente. Os governos podem ser obrigados a compensar os déficits de crescimento através da introdução de novas medidas de austeridade. Os preços do petróleo poderão subirr novamente. No lado positivo, a procura externa, especialmente da Ásia e talvez dos Estados Unidos, pode chegar mais cedo e com mais vigor do que o esperado, dando um impulso às exportações e ao investimento. As tensões podem diminuir na região após a implementação mais convincente de pacotes já anunciados de medidas políticas, o que aumentaria a confiança.

Os novos membros da UE

A tênue recuperação económica que emergiu nos novos Estados membro da União Europeia em 2010 continuou a enfraquecer ao longo de 2012. Embora alguns países da região, como os Estados Bálticos e na Polónia, começarem o ano com sólidos resultados do primeiro trimestre, os problemas económicos em curso na área do euro, que continua a ser o principal mercado de exportação para a região e a maior fonte de investimento estrangeiro direto, levou a uma deterioração visível das  actuais perspectivas económicas da região. Alguns dos novos membros da UE, como a República Checa, Hungria e Eslovénia, registaram um crescimento econômico anual negativo. A maior parte do espaço fiscal que os novos membros da UE possuía foi esgotado e alguns países, como a Polónia, enfrentam limites constitucionais sobre o tamanho da dívida pública. PIB agregado dos novos membros da UE cresceram 1,2 por cento em 2012 e irá acelerar o crescimento a uma taxa ainda moderado de 2,0 por cento em 2013 em meio a inúmeras incertezas e riscos.

A maior economia entre os novos membros, a Polônia, está relativamente protegida dos problemas da zona do euro, tem um menor rácio de exportações em relação ao PIB comparado com seus pares regionais e tem extensos laços comerciais com a Federação Russa. Demanda interna de arrefecimento e a necessidade de consolidação orçamental desacelerou a economia no segundo semestre do ano, com um crescimento anual que deverá ser inferior a 3 por cento em 2012 e em 2013. As economias dos Estados do Báltico podem crescer cerca de 3 por cento em 2013. Bulgária e Roménia podem enfrentar riscos adicionais, pois têm mais fortes ligações finançeiras, de comércio e investimento com a Grécia e Itália.

O WESP adverte que uma recessão prolongada na UE-15, que atrasaria a recuperação do investimento directo estrangeiro, continua sendo o maior risco enfrentado pelos novos membros da UE.

Outros riscos descendentes incluem a incapacidade de evitar um corte acentuado na concessão de empréstimos transfronteiras e o impacto demasiado negativo do aperto fiscal.

Sudeste da Europa

A actividade económica real no sudeste da Europa em 2012 manteve-se inferior ao alcançado em 2008, antes do início da crise financeira global. Depois de uma recuperação muito fraca em 2010 e 2011, o crescimento da região tornou-se negativo em 2012, e deverá permanecer abaixo da tendência em 2013, devido à fraqueza da procura interna e externa. Em 2012, as inundações na primavera e as secas e os incêndios florestais no verão destruiram as plantações, principalmente de milho e batata, e as infra-estruturas físicas em toda a região.Na previsão para a regiãoos principais riscos são para o lado negativo, como a região tem fortes vínculos comerciais e financeiros com alguns dos países mais problemáticos da União Europeia, como a Grécia e a Itália, torna-a bastante vulnerável no caso de se acentuar uma maior deterioração da zona do euro. Fluxos de IDE para essas economias permanece deprimido em cerca de metade de seus níveis anteriores à crise. Este declínio no investimento é um factor importante para explicar, não só o seu atual baixo crescimento e elevado desemprego, mas também o seu  bastante fraco desempenho e perspectivas de crescimento a longo prazo. O PIB agregado do Sul da Europa diminuiu 0,6 por cento em 2012, e prevê-se recuperar apenas modestamente, de 1,2 por cento em 2013.


PIB EUROPA Crescimento do PIB Europeu 2009-2014
2009 2010 2011 2012a 2013b 2014b
Western Europe -4.2 2.1 1.5 -0.2 0.6 1.7
European Union -4.3 2.1 1.5 -0.3 0.6 1.7
Austria -3.8 2.1 2.7 0.8 1.3 2.0
Belgium -2.8 2.4 1.8 -0.3 0.5 1.5
Bulgaria -5.5 0.4 1.7 1.0 2.3 3.5
Cyprus -1.9 1.1 0.5 -1.2 0.5 1.3
Czech Republic -4.5 2.5 1.7 -0.9 1.1 2.0
Denmark -5.8 1.3 0.8 1.1 1.2 1.3
Estonia -14.1 3.3 8.3 3.0 3.0 3.5
Finland -8.5 3.3 2.7 1.5 1.2 1.6
France -3.1 1.7 1.7 0.1 0.3 1.1
Germany -5.1 4.2 3.0 0.8 1.0 1.8
Greece -3.3 -3.5 -6.9 -6.1 -1.8 0.6
Hungary -6.8 1.3 1.6 -1.0 0.6 2.2
Ireland -5.5 -0.8 1.4 0.5 1.7 2.4
Italy -5.5 1.8 0.4 -2.4 -0.3 1.4
Latvia -17.7 -0.9 5.5 4.0 4.0 4.0
Lithuania -14.8 1.5 5.9 3.0 3.0 3.0
Luxembourg -4.1 2.9 1.7 -0.1 0.9 2.0
Malta -2.7 2.3 2.1 -0.7 1.1 1.8
Netherlands -3.7 1.6 1.0 -0.5 0.7 1.4
Poland 1.6 3.9 4.3 2.6 2.6 3.5
Portugal -2.9 1.4 -1.7 -3.2 -2.2 0.2
Romania -6.6 -1.6 2.5 1.0 2.3 3.0
Slovakia -4.9 4.4 3.2 2.4 2.0 2.6
Slovenia -7.8 1.2 0.6 -2.0 0.5 2.2
Spain -3.7 -0.3 0.4 -1.6 -1.4 0.8
Sweden -5.0 6.6 3.9 1.7 1.8 2.8
United Kingdom -4.0 1.8 0.9 -0.3 1.2 2.3
EU-15 -4.4 2.1 1.4 -0.4 0.5 1.6
New EU member States -3.6 2.3 3.1 1.2 2.0 2.9
Euro area -4.4 2.1 1.5 -0.5 0.3 1.4
Other Western Europe -1.9 1.9 1.7 1.7 1.5 1.9
Iceland -6.6 -4.0 2.6 2.6 2.7 2.6
Norway -1.7 0.7 1.4 3.5 2.2 2.4
Switzerland -1.9 3.0 1.9 0.3 0.8 1.4
South-Eastern Europe -4.3 0.4 1.1 -0.6 1.2 2.6
Albania 3.3 3.9 2.0 1.5 2.5 3.0
Bosnia and Herzegovina -2.9 0.7 1.7 0.2 1.0 2.1
Croatia -6.9 -1.4 0.0 -1.3 0.8 2.5
Montenegro -3.5 1.0 1.6 -1.0 1.3 2.8
Serbia -5.7 2.5 3.2 0.4 1.5 3.0
The former Yoguslav Republic of Macedonia -0.9 2.9 3.0 1.0 2.3 2.5
Source:
 UN/DESA, based on data of the United Nations Statistics Division and individual national sources.
Note: a Partly estimated.
b Baseline scenario forecasts, based in part on Project LINK and the UN/DESA World Economic Forecasting Model.

Níveis de Desmprego Nas Economias desenvolvidas

Developed economies: Níveis de Desmprego a, b 2004–2014
Table A.7 Percentage of labour force
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 (c) 2013 (d) 2014 (d)
Developed economies 7.2 6.9 6.3 5.8 6.1 8.4 8.8 8.5 8.6 8.7 8.5
United States 5.5 5.1 4.6 4.6 5.8 9.3 9.6 9.0 8.1 7.7 7.3
Canada 7.2 6.8 6.3 6.0 6.1 8.3 8.0 7.5 7.4 7.4 7.1
Japan 4.7 4.4 4.1 3.8 4.0 5.1 5.1 4.6 4.7 5.1 5.0
Australia 5.4 5.0 4.8 4.4 4.2 5.6 5.2 5.1 5.4 5.5 5.7
New Zealand 4.1 3.8 3.9 3.7 4.2 6.1 6.5 6.5 6.5 6.2 5.8
European Union 9.2 9.0 8.3 7.2 7.0 9.0 9.6 9.6 10.4 10.9 10.6
EU-15 8.3 8.3 7.8 7.1 7.2 9.1 9.6 9.6 10.6 11.1 10.9
Austria 5.0 5.2 4.8 4.4 3.8 4.8 4.4 4.1 4.4 4.6 4.6
Belgium 8.4 8.4 8.3 7.5 7.0 7.9 8.3 7.2 7.4 7.6 7.2
Denmark 5.5 4.8 3.9 3.8 3.4 6.1 7.4 7.6 7.9 8.1 7.8
Finland 8.8 8.4 7.7 6.9 6.4 8.2 8.4 7.8 7.7 7.6 7.5
France 9.3 9.3 9.3 8.4 7.8 9.5 9.7 9.6 10.4 10.9 10.7
Germany 10.5 11.3 10.3 8.7 7.5 7.8 7.1 6.0 5.5 5.6 5.8
Greece 10.5 9.9 8.9 8.3 7.7 9.5 12.6 17.7 24.0 26.2 27.7
Ireland 4.5 4.4 4.5 4.6 6.3 11.9 13.7 14.4 14.9 14.5 13.8
Italy 8.0 7.7 6.8 6.1 6.7 7.8 8.4 8.4 10.6 11.5 11.3
Luxembourg 5.0 4.6 4.6 4.2 4.9 5.1 4.6 4.8 5.4 6.4 6.4
Netherlands 5.1 5.3 4.3 3.6 3.1 3.7 4.5 4.5 5.2 5.7 5.8
Portugal 6.8 7.7 7.8 8.1 7.7 9.6 11.0 12.9 15.6 (F) 18.2 15.9
Spain 10.9 9.2 8.5 8.3 11.3 18.0 20.1 21.6 24.8
(G)
26.2 25.2
Sweden 7.4 7.6 7.0 6.1 6.2 8.3 8.4 7.5 7.6 7.9 7.7
United Kingdom 4.7 4.8 5.4 5.3 5.7 7.6 7.8 8.0 8.1 8.4 8.3
New EU member States 12.8 11.9 10.0 7.7 6.5 8.4 9.8 9.6 9.9 10.2 9.6
Bulgaria 12.0 10.1 9.0 6.9 5.6 6.8 10.2 11.0 11.7 11.2 10.3
Cyprus 4.7 5.5 4.7 4.1 3.8 5.5 6.4 7.9 12.1 12.9 13.2
Czech Republic 8.3 7.9 7.1 5.3 4.4 6.7 7.1 6.9 7.5 8.3 7.7
Estonia 10.0 7.9 5.9 4.6 5.4 13.8 16.8 12.3 11.4 10.9 9.5
Hungary 6.1 7.2 7.5 7.4 7.8 10.0 11.1 10.8 11.2 10.4 9.9
Latvia 9.9 8.9 6.8 6.0 7.5 17.1 18.6 15.4 16.0 15.3 14.7
Lithuania 11.3 8.3 5.6 4.3 5.8 13.7 17.8 15.3 15.5 14.9 14.5
Malta 7.2 7.3 6.9 6.5 6.0 6.9 6.9 6.5 6.3 6.3 6.2
Poland 19.0 17.8 13.9 9.6 7.1 8.2 9.6 9.8 10.0 11.0 10.1
Romania 7.7 7.2 7.3 6.4 5.8 6.9 7.3 7.3 7.1 6.9 6.7
Slovakia 18.4 16.4 13.5 11.2 9.6 12.1 14.5 12.6 13.9 13.8 13.7
Slovenia 6.3 6.5 6.0 4.9 4.4 5.9 7.3 7.3 8.1 8.8 8.5
Other Europe 4.3 4.3 3.7 3.2 3.1 3.9 4.2 3.8 3.1 3.6 3.6
Iceland (e) 3.1 2.6 2.9 2.3 3.0 7.2 7.6 7.1 6.6 6.2 5.9
Norway 4.3 4.5 3.4 2.5 2.6 3.2 3.6 3.2 3.0 3.2 3.1
Switzerland 4.3 4.3 3.9 3.6 3.3 4.3 4.4 3.9 3.0 3.7 3.7
Memorandum items
Major developed economies 6.4 6.2 5.8 5.5 5.9 8.1 8.2 7.7 7.5 7.5 7.3
Euro area 9.2 9.2 8.5 7.6 7.6 9.6 10.1 10.1 11.3 11.8 11.6
Source: UN/DESA, based on data of the OECD and Eurostat.
UN/DESA.
Annex tables
World Economic Situation and Prospects 2013
a Os Dados do desemprego são padronizados pela OCDE e Eurostat para a comparabilidade entre países e ao longo do tempo, de acordo com as definições da Organização Internacional do Trabalho (ver OCDE, taxas de desemprego padronizados: fontes e métodos (Paris, 1985)).

Unemployment data are standardized by the OECD and Eurostat for comparability among countries and over time, in conformity with the definitions of the International Labour Organization (see OECD, Standardized Unemployment Rates: Sources and Methods (Paris, 1985)).
b Os dados para grupos de países são médias ponderadas, onde força de trabalho é calculada pela média
c Partly estimated.
d Cenário baseado nos cálculos do projecto LINK
Baseline scenario forecasts, based in part on Project LINK and the UN/DESA World Economic Forecasting Model.
e Not standardized.
F Ultrapassada a previsão da ONU a 18/01/2013
Preconizadas por dados mais recentes do FMI;
[o Conselho Executivo do FMI Concluiu Consulturia do Artigo IV a Portugal Nota de Informação ao Público (PIN) n º 13/07    18 de janeiro de 2013], o desemprego português atingiu cerca de 16 por cento nos últimos meses
Acording to latest IMF data;
[IMF Executive Board Concludes 2012 Article IV Consultation with Portugal Public Information Notice (PIN) No. 13/07  January 18, 2013 ], portuguese unemployment edging up to about 16¼ percent in recent months
G Ultrapassada a previsão da ONU no início de Janeiro 2013 (dados El País
Espanha - 6000.000 de desempregados
España - 6.000.000 en paro
Spain -  6000.000 Unemployed



Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2013 Global Outlook
Economia global corre risco de nova recessão, alerta relatório da ONU

ONU Alerta Para Risco de uma recessão global sincronizada

Indicadores Macro-Económicos
Global economic outlook Prospects for the world economy in 2013-2014 Risk of a synchronized global downturn

Prospects Of World Economic
Riscs
Executive Summary:  Arabic, Chinese, English, Français, Russian, Español
WESP 2013:
Table of Contents
 (58 KB) Chapter I
 (1.28 MB) Chapter II
 (1.03 MB) Chapter III
 (542 KB) Chapter IV
 (758 KB) Country classification
 (144 KB) Annex tables
 (562 KB) Download full report
 (4.78 MB) Global press releases:  Chinese, English, Français, Russian, Español
Regional press releases: Africa: English, Français
CIS: English, Russian
East Asia: Chinese, English
Europe: English, Français
Latin America and the Caribbean: English, Español
South Asia: English
Western Asia: Arabic, English

Source: World Economic Situation and Prospects

Pre Releases

WorldEconomic Situation and Prospects 2013

Outros documentos
http://www.imf.org/external/np/sec/pn/2013/pn1307.htm
http://www.imf.org/external/pubs/ft/scr/2013/cr1318.pdf
EM PORTUGUÊS
http://www.imf.org/external/lang/portuguese/np/sec/pn/2013/pn1307p.pdf

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Indignados Portugal: Novas Medidas de Austeridade Geram Injustiça Social, Mais Desemprego, Fome e Miséria; É Hora de Lutar e Dizer Basta! Mobilização Nacional Contra A Troika, Pelas Nossas Vidas e Por Nossas Familias; Comunicado da Plataforma 15 de Outubro



Plataforma 15 de Outubro. Aos portugueses também pode "saltar a tampa" A contestação dos portugueses não tem estado à altura da austeridade imposta, o que não significa que, "de um momento para o outro, não lhes salte a tampa", considera a Plataforma 15 de Outubro, em vésperas de nova manifestação.


Todos À Rua Dia 15 de Setembro, Basta! O Governo de Portugal Pratica Crimes Contra a Humanidade, é mais do que hora do povo se levantar contra as novas medidas que Juízes da Associação Sindical de Juízes diz que novas medidas de austeridade são "afronta ao Tribunal Constitucional" e quer a intervenção do Presidente da República e a fiscalização prévia do Orçamento de Estado 2013, de acordo com o constitucionalista e ex-deputado do PSD Bacelar Gouveia, em declarações á SIC Notícias, "os deputados que votarem favoravelmente o orçamento de Estado, incorrem em processo crime." 


Comunicado, Familias, Desemprego, Fome, Mobilização, Nacional, Indignados, Portugal, Basta, Lutar, Contra, Troika, Austeridade, Medidas, Social, Injustiça,

 

É tempo do povo se levantar contra esteNovo Roubo que Ana Drago diz ser Inconstitucional e que o Governo Rouba Aos Pobres Para Que O Grande Capital Continue Sem Pagar Imposto!

D. Januário Torgal Ferreira afirmou veementemente que o Governo de Passos Coelho é Profundamente Corrupto


Jerónimo de Sousa Apela Á Revolta do Povo Português Contra o Pacto de Agressão e Contra o Governo

 




"Há que dizê-lo com clareza: Portugal está muito atrasado, se comparado com a Grécia ou Espanha. A contestação dos trabalhadores não tem estado à altura das medidas impostas, mas isso não quer dizer que, de um momento para o outro, não lhes salte a tampa", afirmou à Lusa André Esperança, membro da Plataforma 15 de Outubro, que apelou à mobilização de todos portugueses na manifestação de sábado.

No entender do jovem de vinte e cinco anos, a manifestação "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!", que terá lugar em Lisboa, é uma "boa oportunidade" para os portugueses "saírem em força à rua e dizerem 'não' a mais austeridade", que não passa de "um roubo descarado para quem trabalha".

"'Que os portugueses são mansos, que o povo é ignorante e que gosta de ser mandado'... Não concordo com esse discurso. Sempre que se diz que um povo está muito calmo, acontecem grandes surpresas. E os portugueses já mostraram que são capazes de surpreender", vincou o jovem de 29 anos, aludindo à manifestação de março de 2012, que foi convocada pelas redes sociais e que juntou cerca de 300 mil pessoas na capital portuguesa.

André Esperança, que está desempregado desde janeiro, quis deixar "bem claro" que a manifestação de sábado foi convocada por vários cidadãos, e que a Plataforma apenas é uma das várias organizações que têm estado a fazer "todos os possíveis" para mobilizar o maior número de pessoas.

Em comunicado, divulgado, a Plataforma refere que as novas medidas de austeridade anunciadas na sexta-feira pelo Governo trarão "ainda mais desemprego -- quase a atingir os 16 por cento -, precariedade, miséria, dívida, ou seja, mais dificuldades para o povo".

Entre as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, está a subida em sete pontos percentuais (para 18 por cento) das contribuições sociais dos trabalhadores e a descida dos descontos feitos pelas empresas para a Segurança Social, que passam a ser também de 18 por cento, de modo a estimular o emprego.

"Na prática, os trabalhadores do setor público vão ficar sem dois salários e os do privado sem um. Estimular o emprego? Isso é uma falácia pura, essa medida não terá efeito nenhuma na criação de emprego. Quem beneficia, de uma forma clara, mais uma vez, são os patrões", contrapõe André, para quem estas medidas são "mais do mesmo".

No entender da Plataforma, a austeridade "não cessará" enquanto as pessoas não saírem à rua a defender os seus direitos e a exigir a saída da troika de Portugal: "Não temos nenhuma bola de cristal, mas andamos a avisar há mais de um ano que este saque não iria parar", frisou o jovem, formado em economia.

Sobre as alternativas que a Plataforma propõe, o jovem vincou: "Temos várias propostas. É óbvio que há sensibilidades diferentes mas há uma questão fulcral, com a qual todos concordam na plataforma: a necessidade de se fazer uma auditoria às contas públicas e, nesse tempo, suspender o pagamento da dívida".

Só assim "haverá dinheiro para pagar salários" e será possível evitar mais "cortes brutais" em áreas essenciais como na educação ou na saúde. "Estas medidas estão a ser utilizadas para pagar uma dívida que nós -- trabalhadores, jovens, reformados -- não contraímos. Uma dívida que não é nossa", enfatizou.

Todos à rua dia 15 de Setembro em Portugal. Ergue a tua voz. Fala tudo o que tens para dizer. Se só quiseres escutar, participa escutando solidariamente os outros. Traz panelas, tachos, cartazes e tudo o que achares por bem trazer. Temos que nos juntar para impedir que a vida dos nossos pais, as nossas vidas e as dos nossos filhos sejam destruídas. Traz ideias, propõe alternativas! 15 de Setembro às 17 horas, a rua é nossa!

Mobilização Nacional Que Se Lixe A Troika, Queremos As Nossa Vidas

MACLoulé, O Movimento Apartidário da Cidade de Loulé Convida Todos Cidadãos Tomarem As Ruas Dia 15 de Setembro; Concentração Manifestação No Mercado Municipal; É Hora de Dizer Basta!


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Jerónimo de Sousa, Descodifica a Demagogia das Medidas de Passos: O Resultado é Roubo Eterno de Dois Salários" A Pensionistas, Reformados e Trabalhadores do Sector Público Extensível Ao Sector Privado; Mais Desemprego e Miséria; Um Assalto Ao Povo; Tranferência Directa Para O Bolso do Grande Capital! Lider do PCP Apela Aos Portugueses: Revoltem-se e Lutem Contra O Pacto de Agressão e Contra O Governo



Ordenado Mínimo Baixa 36 Euros: Jerónimo de Sousa apela aos portugueses que se "ergam" e "lutem" contra "roubo descarado" de salários


O secretário-geral do PCP considerou que a declaração do primeiro-ministro "foi pior" que o esperado, traduzindo-se "num mês de salário roubado a todos os trabalhadores", e apelou aos portugueses para que se "ergam" contra o Governo.




"A declaração de Passos Coelho ao país foi pior do que se pensava", disse Jerónimo de Sousa, numa declaração aos jornalistas na Festa do Avante!, na Quinta da Atalaia, no Seixal.


O líder comunista sublinhou que "Descodificada a intervenção e a demagogia", aquilo "que é concreto, aquilo que o povo português vai saber", é que "vai perpetuar-se o roubo de dois salários" para pensionistas, reformados e trabalhadores do sector público, a que se junta "novidade de agora esse roubo ser extensível aos trabalhadores do sector privado".



"O que significa, feitas as contas (...), um mês de salários roubado a todos os trabalhadores", sublinhou.

"E, simultaneamente, com descaramento, os patrões, as entidades patronais, passam a descontar menos", acrescentou, destacando que se trata de "uma transferência directa desse roubo para os bolsos do capital".

Para o PCP é, por isso, "profunda demagogia falar em desemprego", porque as medidas agora anunciadas "significarão inevitavelmente mais desemprego e mão de obra mais barata, mais exploração dos trabalhadores".

"Consideramos que este é o caminho para o desastre e se não interrompermos esta política, se não rejeitarmos este pacto de agressão, obviamente o país afunda-se, os trabalhadores viverão pior, os reformados viverão pior, a própria economia continuará em recessão", acrescentou Jerónimo de Sousa, numa referência ao acordo de ajustamento financeiro assinado com os credores internacionais.

Para o líder do PCP, "a resposta tem de ser a luta" e apelou aos trabalhadores para responderem a "este roubo descarado".

"A questão está em saber se os trabalhadores baixam os braços e aceitam estas medidas draconianas, com prejuízo das suas vidas, ou se erguem e lutam contra esta política, contra este pacto de agressão e contra este Governo que, de facto, quer dar cabo do resto", afirmou.

"É preciso que os trabalhadores respondam com indignação, com protesto, mas com luta para travar este caminho para o desastre que hoje foi anunciado por Passos Coelho", acrescentou, referindo que a CGTP convocou um Dia Nacional de Luta para 01 de Outubro, data do seu 42. aniversário, que deverá envolver greves, acções de rua e plenários nas empresas.

Jerónimo de Sousa lamentou ainda que o primeiro-ministro, na sua declaração hoje ao país, em que anunciou um aumento das contribuições para a Segurança Social, tenha mostrado "mais uma vez aquilo que fica intocável, apesar daquelas palavras generalistas em relação aos lucros e grandes fortunas".

"Aí não quantificou nada", sublinhou.

Com Lusa

Ver Também

Declarações de João Semedo


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Indignação Nacional Contra Destruição de Portugal: "O Governo Não Tem Emenda; Não é Baixando Salários Que Se Combate O Desemprego! Política de Austeridade Condenará o País a Mais Pobreza, Conduz A Mais Recessão Económica e Mais Desemprego"; Declarações do Deputado João Semedo; Bloco de Esquerda "Indignado" Com Medidas Que Condenam Portugal Á Miséria!



Bloco de Esquerda "indignado" com medidas que condenam país a mais pobreza


O Bloco de Esquerda manifesta "indignação" perante as medidas adicionais de austeridade anunciadas pelo primeiro-ministro, considerando que vão "condenar" Portugal a mais pobreza e desemprego.

 


Falando aos jornalistas na Assembleia da República, o deputado João Semedo afirmou que "não é baixando os salários que se combate o desemprego", salientando que o executivo "não tem emenda" em mais um ataque a "quem vive do seu trabalho".



Em relação ao aumento dos descontos para a Segurança Social dos trabalhadores do sector privado, considerou que na realidade se trata de uma descida dos seus salários, ao mesmo tempo que reduz a despesa com o emprego para os patrões.




"Estamos indignados", resumiu, considerando que "esta política de austeridade condenará o país a mais pobreza, mais recessão económica e mais desemprego".

Com Lusa

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Crise Económica e Social Portuguesa Conferência de Imprensa: Congressista MaydayLisboa Apresenta Congresso PSD Solução Desemprego PSD-CDS Programa PIEGAS Pacote Emigração



Video YouTube Congresso PSD Crise económica social e desemprego em Portugal: Congressista MaydayLisboa Apresenta Solução dos Bancos PSD CDS Goldman Sachs Comissão Trilateral Programa PIEGAS Pacote FMI Bilderberg Emigração

Crise Económica; Social Portuguesa; Conferência de Imprensa; Congressista; MaydayLisboa; MayDay; Lisboa; Apresenta; PSD;Congresso; Congresso PSD; Solução Desemprego PSD-CDS; Programa; PIEGAS; Pacote; Bilderberg; Emigração


 

Após a violência policial, agressão e brutalidade que não poupou jornalistas, e já condenada por Jorge Sampaio, Marinho e Pinto, Amnistia Internacional,... Os movimentos indignados MayDayLisboa e Precarios Inflexiveis reuniram-se no congresso do PSD e afirmam que «o PSD a fingir que tem soluções», quer ajudar precários a emigrar


Video YouTube Conferência de Imprensa MaydayLisboa Congresso PSD: Protesto dos Precários Inflexíveis a poucos metros do congresso do PSD



O MaydayLisboa2012 esteve hoje junto ao Congresso do PSD para expor a ausência de soluções do Governo PSD/CDS para responder aos mais de 2 milhões de precários e 1,2 milhões de desempregados. A única proposta que nos é feita é que emigremos para fora deste país, para que não nos tenham de ouvir a denunciar a degradação das relações de trabalho, dos serviços públicos, da nossa vida.

A culpa não é dos preguiçosos nem dos piegas, é de um Governo que está sempre de mãos dadas com o Alexandre Soares dos Santos, o Belmiro de Azevedo, o Ricardo Salgado e todos os outros senhores de Portugal.

Junta-te ao Mayday, um ponto de encontro de combate à precariedade.
Próxima assembleia - dia 27 :: 21h
Rua da Madalena nº8, 2º andar (sede da SOLIM)





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Crise Económica Europeia: Desemprego, Miséria Assola Europa! Espanhóis Emigram para Noruega em Busca de Emprego: Encontram Frio e Desespero, Trabalho Não Há



NORUEGA Euro-refugiados têm recepção gelada: Os resultados catastróficos das erradas e avassaladoras políticas de criminosa austeridade ao serviço dos mercados da especulação financeira, fazem-se sentir duramente sobre a população, levando ao brutal aumento do desemprego. Cá, em Portugal, apesar os dados oficiais do INE, rondarem os 700.000, o valor real, deve situar-se no 1.200.000. Na vizinha Espanha, dada a dimensão da população, são valores astronómicos, o que levou muitos espanhóis a emigrar para terras do frio, em busca de oportunidade. Muitos emigraram para Noroega, e a maioria, só encontraram desemprego, frio e desespero.

O artigo abaixo do El Pais, explica melhor a situação que também já afecta os Países-Nórdicos.




Para fugir ao desemprego, centenas de espanhóis emigram para a idealizada Noruega, à procura de trabalho. Poucos tiveram sorte. Muitos só encontraram desemprego, frio e desespero. Um capítulo da grande crise europeia que afeta a  Espanha. Excertos.

"Já fazia tempo que se tinham acabado todas as ajudas. Os meus pais, já idosos, pagavam há meses os 540 euros da minha hipoteca. Não conseguia arranjar nada, as perspetivas eram muito más. Lembro-me de que estava num café e que, ao fundo, havia uma televisão ligada. Estava a dar [o programa] Espanhóis no mundo. Aparecia um homem, que vivia no norte da Noruega e que dizia que ganhava quatro mil euros. Parecia muito contente. E eu disse para comigo: é para lá que tens de ir, Paco."

Francisco Zamora, de 44 anos, natural de Alcantarilla (Múrcia), é um homem tranquilo. Usa um cachecol enrolado três vezes à volta do pescoço para se proteger do frio intenso. É formado em eletrónica, tem experiência na construção e em fábricas, chegou a ganhar três mil euros por mês. Mas, há três anos, tudo isso ficou para trás. Como ele, centenas de espanhóis desempregados durante meses, partiram da Espanha em crise e rumaram a um dos países mais ricos do mundo; a escolha não podia ser outra.

Contudo, quando lá chegaram, o mito caiu por terra. Sem qualificações ou conhecimento de línguas, as portas fecham-se. As autoridades não querem saber deles. Alguns gastaram as suas poupanças e vivem com grandes dificuldades, inclusive dormindo na rua.

Em agosto passado, Paco voltou a pedir dinheiro emprestado aos pais e comprou um bilhete – de ida – para Bergen. Era a primeira vez que saía de Espanha e levava no bolso 225 euros. Passou a primeira semana a dar voltas por uma das cidades mais interessantes do mundo.

"Trouxe uma mochila pequena, que cabia nos compartimentos dos depósito das estações de comboio. Pagava cinco coroas (0,75 euros) para usar a casa de banho e lavava-me lá. Um dia, cruzei-me com outro espanhol, que me falou de um albergue onde podia ir de dia para receber comida e encontrar calor."

O frio polar, a língua e os preços exorbitantes

A Fundação Robin Hood ocupa dois pisos de uma casa de madeira, no centro de Bergen. O albergue foi inaugurado em 2003, "com a ideia de ajudar as famílias norueguesas com menos recursos, que não podem pagar quatro euros por um café, num café", explica Wenche Berg Husebo, a presidente desta fundação privada (que recebe um financiamento público de 270 mil euros).

É quarta-feira de manhã e, na Robin Hood, a língua que domina é o espanhol. Diariamente, passam por ali entre 60 e 100 pessoas, metade das quais são espanhóis, segundo o diretor, Marcos Amano. "Dantes, vinham noruegueses, polacos e uma ou outra família de refugiados políticos… Mas, em março, começaram a aparecer espanhóis", explica Wenche Husebo. "Desde esse mês, vieram 250. Ao princípio, eram homens de todas as idades, depois vieram mulheres solteiras, na casa dos 30. E, a seguir, pais de família, alguns deles com os filhos. A maior parte não arranja trabalho porque não falam norueguês nem inglês."

Nos últimos meses, a Noruega, país dotado de recursos petrolíferos, de um invejável Estado providência e de políticas de conciliação e, sobretudo, um país onde os salários são elevados e o desemprego muito baixo (taxa de 3%), assistiu à chegada de imigrantes com um novo perfil, que abandonaram Espanha empurrados pelo desemprego de longa duração e pela erosão progressiva dos salários. Os jornais noruegueses chamam-lhes "os refugiados laborais do euro".

A prosperidade norueguesa e também os programas Espanhóis no mundo (muitos referem esses programas, quando lhes perguntamos porque escolheram este país; as suas três últimas edições dedicadas à Noruega tiveram audiências entre os 3,5 e os 2,8 milhões de telespetadores) exerceram o efeito de canto da sereia para um número cada vez maior de espanhóis (embora muitos não se registem, o número de espanhóis inscritos na embaixada de Espanha passou de 358, em 2010, para 513, em 2011).

Mas, chegados ao país, depararam com uma barreira intransponível constituída por três elementos: o frio polar, a língua e os preços exorbitantes (o aluguer de um quarto custa 600 euros; um pacote de leite, dois euros).

“Nunca tinha visto uma situação tão angustiante na Noruega”
Apesar de ter recusado fazer parte da União Europeia, a Noruega assinou o acordo de Schengen, que dá livre entrada no seu território aos cidadãos da UE. No entanto, o país não dispõe de infraestruturas públicas de apoio àqueles que lá foram parar sem nada. "O Governo não lhes oferece alojamento, nem dinheiro, nem ajudas. Isso fica nas mãos da Caritas, da Cruz Vermelha ou do Exército de Salvação", explica Bernt Gulbrandsen, da Caritas de Oslo.

Os órgãos de informação locais não tardaram a recolher histórias destes novos imigrantes. Num país com apenas cinco milhões de habitantes, a notícia teve algum impacto. Em Bergen (260 mil habitantes), uma cidade próspera onde quase não há mendigos, os jornais e as cadeias de televisão dedicaram-lhes várias reportagens. "Fugiram da crise em Espanha mas a vida em Bergen não é como tinham imaginado", diz um título. "Muitos refugiados do euro vivem em situação de pobreza em Bergen", diz outro.

"Nunca tinha visto uma situação tão angustiante na Noruega", diz Astrid Dalehaug Norheim, uma das jornalistas que fizeram a cobertura do tema, no jornal Vårt Land. "Faz-me lembrar uma viagem que fiz a Moscovo, durante a crise do fim dos anos 1990, quando os russos das zonas rurais começaram a emigrar para as cidades, em busca de trabalho, e acabaram sem dinheiro nenhum, em albergues."

O testemunho de Tuna, uma das funcionárias da Cruz Vermelha de Bergen, ilustra o modo como alguns noruegueses estão a encarar o caso. "Dantes, vinham aqui sobretudo polacos. Mas, de repente, começaram a chegar espanhóis. Não têm comida nem trabalho e pedem ajuda. Temos ajudas para os refugiados políticos mas não para aqueles que vêm de forma voluntária."

VISTO DA NORUEGA

“Euro-refugiados” suscitam questões

A questão dos refugiados económicos espanhóis gerou o debate na Noruega. No Bergens Tidende, o jornalista Sjur Holsen escreve que “a crise da Europa já chegou até nós. […] Se os espanhóis que vivem na rua conseguem fazer-nos refletir sobre a nossa pertença à Europa e se a solidariedade é moeda corrente na zona euro, ultrapassámos uma etapa importante” nessa direção. Entretanto, no mês passado, a ministra do Trabalho, Hanne Bjurstrom, afirmou que “os imigrantes europeus que não encontram trabalho devem ir-se embora”, a Noruega, acrescentou, “não pode tomar conta deles”.

Fonte: Carmen Pérez-Lanzac

El Pais

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Máfia Financeira Internacional, Crise! Portugal Manda Dinheiro do FMI Para Moçambique: Linha de Crédito 150 Milhões! Cá, Temos Falência de Empresas e Aumenta Taxa Desemprego



Cá, Temos  Falência de Empresas e Aumento Taxa Desemprego, e Portugal abre linha de crédito de 150 milhões de euros para Moçambique

Cerca de 150 milhões de euros deverão estar disponíveis a partir deste ano, para financiamento de empresas portuguesas interessadas em desenvolver actividade dos ramos Agro-pecuário, Industrial e Florestal em Moçambique.

O sector das Florestas e Agro-industrial deverá beneficiar de 125 milhões de euros e os remanescentes 25 milhões de euros serão canalizados para a actividade Agropecuária, segundo dados disponibilizados pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

O crédito bonificado terá a duração de três anos e será feito a partir de instituições de crédito que celebrarem protocolos com o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) de Portugal.

Por seu turno, Maria João Rocha de Matos, directora-geral da Associação Industrial Portuguesa (AIP), disse, em entrevista ao Correio da manhã, que a sua instituição “tem vindo a acompanhar atentamente a evolução deste mercado para melhor aconselhar, orientar e ajudar os empresários portugueses a fazerem negócios em Moçambique”.

Para o efeito, a AIP organiza, desde 2012, feiras sectoriais em Moçambique, iniciativa que visa apoiar a entrada de pequenas e médias empresas lusas no mercado nacional, segundo ainda aquela fonte, acrescentando que o trabalho contempla também a promoção de potencialidades do país em Portugal.

Maria João Rocha de Matos falava à margem da Feira da Construção, Imobiliário e Segurança que junta desde esta quarta-feira, no Maputo, cerca de 100 empresários de Moçambique, Brasil e Portugal.

Refira-se que cerca de 120 empresas portuguesas de diferentes ramos entraram no mercado moçambicano, desde 2010, fugidos da grave crise económico-financeira que assola aquele país europeu, segundo a Embaixada de Portugal em Maputo, estimando em cerca de 250 o número de firmas lusas já a operar no país.


Fonte: Rádio Moçambique

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