Em declarações à TSF, o Bispo das Forças Armadas confessou estar «profundamente chocado» com os agradecimentos de Pedro Passos Coelho à paciência dos portugueses, fustigados pela austeridade.
O Bispo das Forças Armadas disse ainda que ficou com vontade de apelar ao povo para que saia à rua para fazer a democracia, perante um Governo que, na sua opinião, fala do povo português como um «povo amestrado» que «devia estar no Jardim Zoológico».
D. Januário Torgal Ferreira lamenta que as ações e as palavras do atual governo façam recordar outros tempos de “má memória”. Na sua opinião, "Portugal não tem governo neste momento e vão uns certos senhores dar uma passeata num certo dia fazer propaganda tipo união nacional, de não saudosa memória, pelo país fora, a dizer que somos os melhores do mundo”.
O Bispo das Forças Armadas disse estar «profundamente chocado» com o agradecimento de Pedro Passos Coelho à paciência dos portugueses em tempos de austeridade. Em entrevista à TSF, nesta quarta-feira, D. Januário Torgal Ferreira ficou com «vontade de pedir ao povo para sair à rua».
«Portugal não tem governo neste momento e vão uns certos senhores dar uma passeata num certo dia fazer propaganda tipo união nacional, de não saudosa memória, pelo país fora, a dizer que somos os melhores do mundo», começou por lamentar.
«No fim ainda aparece um senhor, que pelos vistos ocupa as funções de primeiro-ministro, dizendo um obrigado à profunda resignação de um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico. Conclusão: parecia que estava a ouvir um discurso de uma certa pessoa há 50 anos», lamentou o bispo, confirmando que se referia a Salazar. E acrescentou: «Estou profundamente chocado. Apetece-me dizer: vamos todos hoje para a rua. Não vamos fazer tumultos, vamos fazer democracia.».
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=2594124
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