... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...
Mostrar mensagens com a etiqueta Cursos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cursos. Mostrar todas as mensagens

Máfia Portuguesa; Prostituição Lusófona; Paraíso Criminal; Clube dos Canalhas: Testemunho de Antigo Professor Vítima de Crucificação Relata As Patifarias das Universidades Privadas Cursos Por Encomenda Na Universidade Beija A Mão; Haja Dinheiro!



As universidades privadas não foram constituídas com objectivos de qualidade, mas sim para predar sobre o boom de alunos que existiu no final do séc. XX. Raros eram os casos em que pretendiam atrair os alunos prometendo qualidade; ora era por explorarem a "doutorice", ora para apanhar os que não tinham média e pensavam (por ilusão ou deliberadamente) que aquela seria a única alternativa.Veja o testemunho de uma vítima da corrupção na Universidade Beija a Mão.


Sexo, Putas, Loucas, Miudas Quentes, Garotas, Dinheiro, Máfia Portuguesa; Prostituição Lusófona; Paraíso Criminal; Clube dos Canalhas: Testemunho de Antigo Professor Vítima de Crucificação Relata As Patifarias das Universidades Privadas  Cursos Por Encomenda Na Universidade Beija A Mão

Eu fui crucificado na dita-cuja: as patifarias que se fazem nas universidades privadas

 

Desde o início me dei conta que as criaturas que a animavam tentavam, à esquerda e à direita, lançar a rede ao maior número de cúmplices, recrutando deputados (do PSD, do CDS, do PCP, do Bloco), bem como quadros superiores dirigentes do MEC, gente dos jornais e das televisões, até sacerdotes de várias confissões. Bem via a direcção dessa casa mal-frequentada a espolinhar-se miseravelmente aos pés dos governos, mudando subitamente de orientação sempre que nova pandilha tomava as rédeas da governação. Se o governo era PS, ao casinhoto só faltava hastear a bandeira da rosa; se fosse o PSD

 


Nunca falei do assunto por razões de defeso de intimidade e pudor, mas julgo que o silêncio que tolera e cala nos torna, também, cúmplices de instituições que não merecem o nome que têm, nem tão pouco a função para as quais foram autorizadas a exercer actividade. Na dita-cuja, metástase de uma metástase da Livre, logo da Autónoma, perdi grande parte daquela espontaneidade - filha da ilusão - e aprendi que, afinal, nada nesta terra obedece à supina suposição que o trabalho, o esforço, a dedicação e a fidelidade são recompensados; que o profissionalismo, o entusiasmo, a verdade e o estudo compensam. Afinal, tudo é negócio; as universidades privadas, entregues a camarilhas predatórias de analfabetos criminosos, pouco se distinguem de cortiços que viciam, desvirtuam e mutilam a ideia de universidade.

Possuo provas tremendas que seriam suficientes para uma auditoria do Ministério da Educação, assisti a coisas dignas de um filme negro, arranjos, vergonhas, fabricação de curriculos; fui vítima de um dos centos de indignidades cometidos entre-muros na dita-cuja. Ali há de tudo: um antigo sacristão, logo assistente social, que se apresenta como Professor Doutor; um antigo padre, feito Professor Doutor e Magnífico Reitor, com título académico enigmático, que se passeava na pelintrice de um carocha até ser promovido a valetudinário do Professor Doutor assistente social e antigo sacristão; uma funcionária menoríssima que começou como contínua e que depois me apareceu uma ou duas vezes nas aulas como aluna e que nunca avaliei, logo promovida a "Dr-ª" e a Directora dos Recursos Humanos; um assistentezinho da Faculdade de Letras, homem conhecido por nunca ter dado uma aula e que foi afastado por incompetência da universidade pública, mas que na dita-cuja se transformou em pivot todo-poderoso por ser notório maçon, com capacidade de recrutar protectores para a dita-cuja. Perder-me-ia por longas perífrases enunciando coisas espantosas, mas limitar-me-ei a abrir a frincha do meu dossier.

Na dita-cuja entrei em 1990, como docente. Desde o início me dei conta que as criaturas que a animavam tentavam, à esquerda e à direita, lançar a rede ao maior número de cúmplices, recrutando deputados (do PSD, do CDS, do PCP, do Bloco), bem como quadros superiores dirigentes do MEC, gente dos jornais e das televisões, até sacerdotes de várias confissões. Bem via a direcção dessa casa mal-frequentada a espolinhar-se miseravelmente aos pés dos governos, mudando subitamente de orientação sempre que nova pandilha tomava as rédeas da governação. Se o governo era PS, ao casinhoto só faltava hastear a bandeira da rosa; se fosse o PSD, conferências, entrevistas e rapapés ao PSD. Tudo isso me enchia de repulsa, mas incomodava-me, sobretudo, o assédio quase sórdido a pessoas que poderiam de algum modo conceder os seus favores. Fui professor de muitas das criaturas que se pavoneiam diariamente nas pantalhas. Estavam ali, homens já na casa dos 40 ou 50, vindos do nada mas com um lugar no parlamento, ciosos de obter o tal diploma e, depois poderem, cada um na medida das suas possibilidades, retribuir em favores à dita-cuja. Estou há oito anos a preparar um doutoramento - um verdadeiro - e apresentei provas públicas de mestrado (numa universidade verdadeira), mas ali assisti a licenciaturas, seguidas de mestrados e doutoramentos de fulanos absolutamente falhos, em tempo recorde, já "Professores Doutores" enquanto eu, pateta, dedicava três anos ao mestrado e oito ao doutoramento.

Certo dia, fui convocado de urgência à reitoria. O MEC fizera uma inspecção à dita-cuja e requerera, como condição, que tivesse uma biblioteca correspondente à ambição latitudinal das áreas científicas e curriculares recobertas pela dita-cuja. Como sou bibliotecário encartado, dediquei quatro anos de sacrifícios inenarráveis a dotar a dita-cuja de um centro de documentação. Formei o pessoal, dei-lhes aulas de catalogação e indexação, arranjei-lhes estágios na agência bibliográfica nacional, instituí as regras de funcionamento, a política de aquisições, a assinatura de revistas científicas e respectivo cardex, a informatização e a criação do catálogo em-linha, a política de empréstimo domiciliário. Ali passei quatro anos, seis e sete horas por dia e até sábados, das 4 da tarde às 10 ou à meia noite, actividade que acumulava como docente. Um ano após o início da minha actividade, a biblioteca já o era, não só de nome, mas um dos mais bem organizados e úteis módulos da dita-cuja. Depois, sempre ingénuo, sugeri que se requeresse ao MEC a autorização para um curso de especialização em Ciências Documentais. O tal curso, destinado a habilitar e credenciar bibliotecários e arquivistas, transformou-se numa das mais dinâmicas pós-graduações da dita-cuja. Por tudo - pela biblioteca, pelas aulas e pela direcção da pós-graduação - recebia um ordenado quase simbólico, sabendo que na dita-cuja se pagavam ordenados milionários a alguns manipanços cuja função era a de apenas figurarem nos cartazes de publicidade enganosa, mas que nunca davam uma aula. Mais, havia maridos, mulheres, filhos e filhas da comandita da direcção ocupando lugares relevantes, salários quase insultuosos.

A biblioteca foi, finalmente inaugurada, num daqueles muitos foguetórios que contam com a presença do ministro e do secretário de Estado da tutela. Estava um brinco. Foi-me lavrado louvor. Na manhã seguinte, fui demitido sem explicações e o lugar oferecido a um amigo da direcção. O mesmo aconteceu com a pós-graduação, a tal que de vinte alunos no primeiro ano de vigência, subira para 50 no segundo ano e setenta alunos no terceiro. Trabalho feito, convocou o tal "magnífico reitor" uma sessão plenária, no decorrer da qual, tendo-me feito os mais exaltados panegíricos, agradeceu em nome da dita-cuja o meu ardor e dedicação, para logo confrontar os circunstantes com o "novo Director do curso", um homenzinho idoso muito diminuído por doença incapacitante, mas que exigira à dita-cuja a minha cabeça em troca da abertura de um protocolo de cooperação com uma certa universidade espanhola que doravante passaria a dar doutoramentos a todo e qualquer que quisesse enriquecer o paupérrimo currículo. O homenzinho apareceu-me no gabinete, tratou-me por tu e por "rapaz", deu-me vinte minutos para "sair daqui para fora". Saí e não voltei, até hoje. Confesso que senti uma tremenda raiva por essa gentuça, que tanto mal gratuito me provocra. Mas não morri nem carpi mágoas. Dois meses após a defenestração, ganhei um concurso público para a chefia da divisão de investigação científica na Biblioteca Nacional e três anos depois, em concurso límpido - como o são todos da FCG - segui para a Tailândia para desenvolver investigação para o doutoramento que receberei até finais deste ano. Jurei a mim mesmo nunca mais entrar naquela grande barraca e não mencionar, sequer, o seu nome, pois os nomes marcados pela ignomínia - acreditavam os romanos - também sujam quem os profere.

Hoje, sinto-me aplacado. Afinal, não me conspurquei com tão sórdidas companhias, não me tornei um pequeno cúmplice, não beijei o anel do Padrinho. Perdi dez anos da minha vida entre canalhas e na altura não o quis ver ou não percebi. Ao contrário de tanto bom como ingénuo liberal, não acredito na iniciativa privada senão sob forte vigilância. Quando deixadas à solta, as pessoas (sobretudo os atrevidos e os ladrões genéticos) tomam a dianteira aos homens limpos e transformam a liberdade em pesadelo.

Eu fui crucificado na dita-cuja: as patifarias que se fazem nas universidades privadas


Write About Or Link To This Post On Your Blog - Easy Links :
Link Directly To This Post :

Link To The Homepage :
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...