... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...
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Anúncio Oferta Pública Instituto de Emprego e Formação Profissional, IEFP; Instituição do Embuste E Favorecimento Pessoal Oferece Cargo de Educador de Infância na Zona de Tavira; Condições de Admissão Determinadas Pela Máfia Portuguesa, Cunha Conhecimentos: "Só a Admitir Vera Pereira"; Remuneração Acima de 800 Euros



Que todos nós sabemos que muitos empregos ditos de "oferta pública" já têm destino mais que certo, isso já é mais que certo. O que parece ser mais problemático é quando isso, por lapso, sai de trás das cortinas e fica visível a todos, como aconteceu na oferta de emprego nº 587847025. Hoje, o tacho torna-se visível. Hoje o emprego vai para a Vera Pereira.


Anúncio colocado na página do IEFP já tinha candidato escolhido 2012-08-28 15:19:19

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Lisboa – Uma oferta de emprego para um educador de infância na zona de Tavira, colocado na página do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), mencionava em letras maiúsculas: «Só admitir a Vera Pereira».

Uma vaga de emprego para educador de infância, foi anunciada na página do IEFP, quando o nome da candidata estava previamente escolhido pela entidade empregadora e foi publicado por lapso

Na oferta de emprego, com o n.º 587847025, podia ler-se no campo «Outros Conhecimentos»: «Só a admitir Vera Pereira», tudo em maiúsculas e com um «a» a mais.

A oferta tinha termo certo de seis meses, horário diurno e completo. A remuneração situava-se na casa dos 800 euros.

Entretanto foi apagada do anúncio a referência à pessoa em questão.

Hoje, o tacho torna-se visível. Hoje o emprego vai para a Vera Pereira.



EDUCADOR DE INFÂNCIA (m/f) - Anonimo

Website: www.netemprego.gov.pt

Localização: TAVIRA

Oferta Nº: 587847025

Sector de Actividade da Entidade: ACTIVIDADES DE APOIO SOCIAL PARA PESSOAS IDOSAS, COM ALOJAME

Número de Postos: 1

Habilitações Mínimas: Licenciatura

Área de Estudos: Educação Especial - Educadores de Infância

Formação Profissional Obrigatória: Não Relevante

Horário: 9h-13h/14h-17h - (35h Semanais)

Descanso Semanal: Sábado e Domingo

Conhecimentos Profissionais: Conhecimentos inerentes à profissão de Educadora de Infância

Outros Conhecimentos: SÓ A ADMITIR A VERA PEREIRA

Tipo de Contrato Oferecido: A Termo

Duração: 6

Trabalho a Tempo: Completo

Candidaturas

Candidate-se aqui.

http://www.netemprego.pt/IEFP/pesquisas/detalheOfertas.do?idOferta=587847025

 Polémica IEFP divulga oferta de emprego com nome de possível vencedor

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“Outros conhecimentos: só a admitir a Vera Pereira”. Esta referência era visível até à manhã de hoje numa oferta de emprego para educador de infância publicada no site do Instituto do Emprego e Formação Profissional. A directora de comunicação do instituto, Fátima Cerqueira, reconhece a existência de um “lapso registado no procedimento” mas afirma que “a situação identificada é perfeitamente normal”.

A oferta de emprego em causa diz respeito a um lugar para educador de infância (masculino ou feminino), na freguesia de Santa Maria, concelho de Tavira, no Algarve. A proposta consiste num contrato a termo, de seis meses, com uma remuneração de 833 euros, e está inserido na Medida Estímulo 2012. Como se pode ler na área respeitante às condições, “esta oferta obriga a que o candidato esteja inscrito, como desempregado no Centro de Emprego, há mais de seis meses consecutivos”.

“A situação identificada é perfeitamente normal, enquadra-se nos procedimentos previstos e estipulados para as ofertas de emprego apresentadas com o propósito de as empresas formalizarem candidaturas à medida Estímulo 2012”, lê-se num comunicado enviado ao PÚBLICO e assinado pela directora de comunicação do Instituto do Emprego e Formação Profissional, Fátima Cerqueira.

A nota explica que “o lapso registado no procedimento foi apenas a evidência do nome da candidata desempregada apresentada pela entidade empregadora”.

A oferta de emprego com o n.º 587.847.025 “foi apresentada pelo Centro Social e Paroquial Santa Maria”, esclarece o comunicado.

“No caso vertente, a entidade tinha identificado a pessoa desempregada a contratar pelo que procedeu à respectiva apresentação para a oferta em questão, decorrendo o processo de aferição relativamente à candidata apresentada de reunir os requisitos de elegibilidade da medida Estímulo 2012, razão pela qual a oferta de emprego permaneceu ativa no portal Net Emprego”, lê-se ainda no comunicado enviado pelo IEFP.

A directora de comunicação do instituto conclui a nota reconhecendo que “não deveria ter sido evidenciado o nome da pessoa desempregada apresentada pela entidade empregadora, o que aconteceu por lapso”. Por esse motivo, o anúncio permanece online porque “os serviços do IEFP ainda não validaram se a candidata é elegível para receber os benefícios ao abrigo da medida Estímulo 2012”, avança o instituto.

Anúncio foi alterado esta manhã

O link para a página em causa foi publicado às 00h41 desta terça-feira no site Tugaleaks.com, que tal como o Revolta Total Global, é “um repositório de informações online sobre a verdade da informação, leaks, protestos, movimentos cívicos e noticias em geral que os media não divulgam”.

Quando acedemos ao site do IEFP NetEmprego.pt, pouco depois das 8h00, o anúncio continha, na área respeitante às condições, a referência “Outros conhecimentos: só a admitir a Vera Pereira”.

Pouco depois das 9h00 – os jornalistas do PÚBLICO «acedendo directamente a partir do site Netemprego.pt –, o anúncio já não continha a frase que está a causar polémica nas redes sociais. O endereço partilhado pelo site Tugaleaks (que continha a frase em causa quando foi acedido pelo PÚBLICO) e o endereço do anúncio no site Netemprego (que não continha a frase em causa quando foi acedido pelo PÚBLICO) são iguais.

Contactada pelo PÚBLICO por telefone e por email enviado às 9h46, a directora de comunicação do Instituto do Emprego e Formação Profissional, Fátima Cerqueira, respondeu por email, às 11h05, que a sua equipa estava “a apurar o que se passou”, remetendo mais tarde a nota de esclarecimento.

O caso está a suscitar várias reacções na Internet. Da indignação (“A podridão portuguesa”) ao sentido de humor (“Bom dia! O meu nome não é Vera Pereira, mas pelo salário depressa vou ali ao cartório tratar do assunto!”), o tema está a ser um dos mais comentados pelos utilizadores portugueses do Twitter.». in Público.


Nas condições de acesso a este emprego que visava encontrar um(a) Educador de Infância, para além de serem necessários os "conhecimentos inerentes à profissão", surgia (entretanto já foi corrigido) uma condição curiosa: "SÓ A ADMITIR A VERA PEREIRA".

... Sabendo-se o número de pessoas que andam desesperadas por arranjar um emprego, nem será difícil imaginar que muitas até estejam dispostas a mudar de nome, só para conseguirem cumprir as condições aqui exigidas.


A verdade é que as ofertas de emprego já se encontram previamente destinadas, servindo o Instituto de Emprego e Formação Profissional, apenas para que depois sejam atribuídos os respectivos subsídios aquela oferta de emprego que por a pessoa estar desempregada há mais de seis meses tem certos incentivos monetários. Quanto a esta oferta de emprego, colocam-se duas hipóteses: A pessoa que inseriu os dados, por distracção, cometeu o lapso de colocar que a oferta de emprego se destinava exclusivamente  a admitir a Vera Pereira, ou então, trata-se de alguém que está farto da corrupção que assola Portugal, está farto do Favorzinho, dos conhecimentos, do jogo do Padrinho e da cunha, e resolveu escarrapachar a parte do texto destinada a informação interna - “Outros conhecimentos: só a admitir a Vera Pereira”

Porque razão aparecem estas ofertas de emprego previamente destinadas?


Se nestas ofertas de emprego, já foi previamente determinado e já se encontra escolhida a pessoa a quem será entregue o tacho, para que são gastos rios de dinheiro a publicar ofertas de emprego inexistentes?

Facilmente concluímos que estas ofertas de emprego surgem na net, apenas para mostrar serviço, justificar cargos de directores, contar para estatísticas e alimentar a subsidio-dependência...

Para trabalhar e ter sucesso em Portugal, não é uma questão de competência profissional, mas sim uma questão familiar e de conhecimentos. É o "untar as mãos", "a cunha", "o Favorzinho", "O Padrinho" e "Afilhados"...


A avaliar pelas palavras do director do IEFP de Tavira que o confirmou em declarações á SIC, e ao que consta nos corredores do IEFP, isto parece ser prática corrente. Se isto é prática corrente, o contribuinte financia a corrupção.  


A realidade revoltante, é que em Portugal, existe 1% que detém 40% da riqueza, tudo resto gira em volta de jogos de bastidores e tráfico de influências.


Esta é a realidade, apenas 1% dos depositantes em Portugal têm no banco 65 mil milhões de euros. Por sua vez, este valor representa 40% de todo o dinheiro depositado e abrangido pelo fundo de garantia de depósitos. Estes números explicam tudo. Não pode haver grande legitimidade nestes números. Desde quando um desigualdade tão profunda pode ser legítima? Bem, em Portugal sabemos que há muitas coisas "legítimas" porque quem faz a leis, enfim, são os larápios.

A corrupção é o verdadeiro e grande problema que assola Portugal e condena a maioria dos portugueses a miséria total, enquanto uma pequena minoria prolifera tornando-se numa minoria cada vez mais pequena, rodeada de uma legião de escravos, lacaios e lambe-botas. A situação política e social da sociedade portuguesa, funciona com base num sistema altamente feudalista e corrupto, onde os afilhados sobem na vida, de elevador, e o povo, considerado ralé paga impostos para alimentar a máquina infernal do diabólico sistema da cunha.

Se o português não fosse um parolo manso que se acomoda com todas as maldades que os bandidos com poder lhe fazem, Portugal não se encontrava na miséria em que se encontra!

É mais do que hora de dizer basta e começar a aviar essa cambada toda.


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Crise Económica Europeia: "A Alemanha Tem de Dar Poderes Ao BCE Para Emitir Moeda e Comprar Dívida Pública; Se Merkel Não Muda de Rumo, Berlim Deve Sair do Euro"! Comentários de Il Cavalieri Silvio Berlusconi no Facebook, Milão, Itália



Berlusconi: "Se Merkel não muda o rumo, Berlim deve sair do euro"

Comentário do ex-primeiro ministro italiano na sua página no Facebook convida a Alemanha a dar poderes ao BCE para garantir os bancos e emitir moeda. Se não o fizer, poderá colocar-se a hipótese de Berlim sair do euro. Ou de sair a Itália.



Sílvio Berlusconi não está calado. Na sua página no Facebook colocou um comentário: "A Alemanha deve convencer-se de que o BCE (Banco Central Europeu) deve aceitar prestar garantias bancárias e comprar títulos (soberanos) e emitir euros. Se a Alemanha não o fizer, pode colocar-se a hipótese de Berlim sair do euro. Conversei com alguns especialistas alemães que seriam favoráveis". Noutro comentário a seguir acrescentou: "Não é uma blasfémia sair do euro".

Até há momentos, 438 pessoas tinham gostado do primeiro pensamento do ex-primeiro-ministro e um animado debate, por vezes divertido, já motivou 79 comentários. O comentário adicional sobre a blasfémia recebeu ainda mais admiradores - 1784 - e provocou 472 comentários. Os pensamentos do Il Cavaliere saltaram rapidamente para a imprensa internacional.

Entretanto, o "The Wall Street Journal" publicou uma entrevista com Silvio Berlusconi na sua villa em Milão, onde ele aclara os três cenários possíveis: "O primeiro é que a Alemanha se convença e, portanto, o BCE se torna uma proteção para o euro. A segunda possibilidade é que a Alemanha abandone o euro. A terceira é que a Itália saia do euro e reintroduza a sua própria moeda, o que poderá trazer muitas vantagens".

E a terminar: "Se continuamos com as políticas da senhora Merkel, que anteriormente tinha o apoio de Sarkozy, exigindo que os países reduzam a sua dívida pública, acabaremos numa espiral recessiva cada vez pior. Esta é realmente a política errada".

Auspichiamo che Monti sappia far valere la forza economica dell'Italia e faccia una pressione affinché la Germania possa ammorbidire la sua posizione e arrivare ad una Europa che non si disintegri e a una moneta che regga rispetto a quelle mondiali.
Io mi sono battuto contro la politica di rigore della Germania, che avvelena l'economia. Sono contro la Tobin tax, che si può attuare solo se tutti sono d'accordo, altrimenti i capitali si spostano in Svizzera.

L'unica soluzione è che l'euro sia sostenuto da un governo centrale europeo e da una Banca centrale che faccia da garante. Oggi l'emissione dei titoli del debito pubblico italiano è al 6%
mentre quelli del Giappone sono all'1%. Ci sono
investimenti nei titoli di Stato giapponesi visto che gli
investitori sanno che il Giappone dà delle garanzie stampando
moneta, come fa la Fed americana.

L'alternativa è che gli Stati ritornino alla propria moneta nazionale. Non sarebbe auspicabile ma ci sono dei vantaggi perché da quando c'è l'euro non ci sono più le svalutazioni, mentre avere una propria moneta consente con una svalutazione competitiva di aumentare le esportazioni e non ci sarebbero ripercussioni sul mercato interno. Non bisogna aver paura di una moderata inflazione. Negli anni '80 avevamo un'inflazione a due cifre, ma ci sono stati aumenti di consumi e la disoccupazione era al minimo.
Temos esperança que montanhas podem impor a força econômica da Itália e enfrentar as pressões que a Alemanha pode suavizar a sua posição e alcançar uma Europa que não se desintegra e uma moeda que mantém que a Copa do mundo. Lutei contra a política de rigor da Alemanha, que está envenenando a economia. Sou contra o imposto de Tobin, que pode ser implementado somente se todos concordam, caso contrário o capital mover-se para a Suíça. A única solução é que o euro é suportado por um governo central e um Banco Central Europeu que vai ser um fiador. Hoje a emissão de títulos de dívida é o italiano 6%, enquanto os do Japão são de 1%. Existem investimentos em títulos do governo japonês como os investidores sabem que dá garantias de Japão por impressão de dinheiro, como faz o Fed americano. A alternativa é que os Estados retornam à moeda nacional. Não seria desejável, mas há vantagens, porque uma vez que há o euro que há não mais desvalorizações, enquanto ter sua própria moeda permite uma desvalorização competitiva aumentar as exportações e não haveria nenhum impacto no mercado interno. Não devemos ter medo de inflação moderada. Nos anos 80 teve inflação de dois dígito, mas houve aumento no consumo e desemprego é mínimo.

La Germania si deve convincere che la Bce deve fare la banca di garanzia, pagare i titoli emettendo euro.
Se la Germania non dovesse, si potrebbe ipotizzare l'uscita dall'Euro di Berlino. Ho parlato con alcuni esperti tedeschi che sarebbero favorevoli.
A Alemanha deve convencer o BCE a fazer emissão de euro e a dar garantias. Se a Alemanha não quizer, pode admitir a hipótese da saída de Berlim do Euro. Eu conversei com alguns especialistas, os alemães que seriam favoráveis.

Non è una bestemmia uscire dall'euro...
Não é uma blasfêmia deixar o euro...

Pode seguir as actualizações de Il Cavalieri Silvio Berlusconi no Facebook


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Ajuda UE BCE FMI Troika Portugal Dados Eurostat: Dívida Pública Aumentou 5,8 Mil Milhões Chegou aos 190 mil ME em Fevereiro Informação Banco de Portugal



Lusa

Ajuda externa: Dívida pública chega aos 190 mil ME em fevereiro - Banco de Portugal


Lisboa, 23 abr (Lusa) - A dívida pública de Portugal atingiu os 190,1 mil milhões de euros em fevereiro, mais 5,8 mil milhões de euros do que no final do ano passado, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).


No final de 2011, a dívida portuguesa ascendia a 184,3 mil milhões de euros, de acordo com dados hoje divulgados pelo Eurostat e reproduzidos pelo BdP. Este valor, equivalente a 107,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), fez da dívida portuguesa a quarta maior da zona euro em 2012.

De dezembro para janeiro, a dívida aumentou em 5.800 milhões de euros. Este aumento, segundo o BdP, "reflete sobretudo os empréstimos recebidos no âmbito do programa de assistência financeira" da 'troika' (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu), que em janeiro representaram 4.250 milhões de euros.

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Economia de Aniquilação Pública: Ovo de Colombo Do Mundo Governado Pela Loucura; Racionalidade Irracional de Propositos Desvairados! Como Governar Com Um Martelo



Joã Pinto E Castro; Director Geral da Ology; docente universitário; colunista do Jornal de Negócios

Eu já tinha constatado da loucura e burrice de Gaspar, quando da visita á bolsa do Porto, nem sabia o que lá tinha ido fazer. Vou tentar encontrar, vito que é um documento muito elucidativo, Adiante, um autêntico Atestado de Insanidade, Incompetência e Loucura a Gaspar e restante Des-Governo

Como governar com um martelo

 

Tal como o Capitão Ahab no romance "Moby Dick", também Vítor Gaspar poderia exclamar: "Todos os meus métodos se pautam pela racionalidade, apenas os propósitos são desvairados."

Entende o leitor que a irracionalidade é o contrário da racionalidade? Considere o que se segue e diga-me no final se mantém essa opinião.


Controlar a execução do Orçamento do Estado é tarefa bem mais complexa do que à partida possa parecer, designadamente porque muitos organismos dispõem de considerável autonomia de gestão. Como assegurar que os municípios, institutos e empresas públicas não incorrerão em gastos excessivos que mais tarde se traduzirão em dívidas acumuladas?

O ovo de Colombo concebido pelo Governo para contornar a dificuldade foi proibir toda e qualquer despesa que não possa ser paga com receitas já disponíveis à data da sua autorização. Esta ideia foi em 21 de Fevereiro deste ano perpetrada, com efeitos imediatos, sob a forma da lei 8/2012, também conhecida como Lei dos Compromissos. Poderá alguém discordar disto?

As universidades afirmaram que não poderiam pagar salários no primeiro trimestre, dado que nesta época do ano quase não têm receitas. Em alternativa, consideram a hipótese de suspenderem os serviços de limpeza e cantina ou o funcionamento dos laboratórios. Os hospitais alertaram para a eventualidade de problemas de tesouraria se traduzirem na quebra dos cuidados prestados por falta de medicamentos ou materiais, para além de a lei os impedir de assumirem novos compromissos enquanto não liquidarem encargos transitados de anos anteriores. As transportadoras não sabem como garantir a circulação se a todo o momento correrem o risco de rupturas dos stocks de combustíveis e peças de substituição. A direcção-geral da cultura não entende como poderá assumir programas plurianuais. Finalmente, o bastonário da Ordem dos Engenheiros afirmou que, se fosse gestor público, pediria a demissão na sequência da promulgação da Lei dos Compromissos.

O pecado da lei 8/2012 é, em suma, ignorar as prosaicas minudências da vida, lá onde ocorrem os míseros factos que dão origem a movimentos contabilísticos e compromissos financeiros. Alguma vez se perguntou o leitor por que é que a gestão quotidiana de uma organização não pode ser assegurada automaticamente por um algoritmo processado por um computador? Eis a resposta: porque no mundo real há imprevistos.

As receitas e os custos são instáveis por causa dos caprichos das pessoas que decidem ficar doentes nos momentos mais inconvenientes ou porque os equipamentos nem sempre avisam antecipadamente que tencionam avariar. Digamos que as razões dos utilizadores e do material acreditam ter prioridade em relação às razões do Ministério das Finanças, essa incompreendida ilha de racionalidade num mundo governado pela loucura.

Que se saiba, só há duas formas de jamais enfrentar problemas de tesouraria: a) aceitar como coisa natural as falhas na prestação do serviço; b) ter excesso de dinheiro imobilizado. Logo, restam às instituições abrangidas pela Lei dos Compromissos duas soluções: a) ineficácia, reduzindo por sistema a quantidade e a qualidade do serviço prestado; b) ineficiência, operando em permanência com excesso de capital circulante.

Nada disso é grave, se admitirmos que o propósito dos serviços públicos é facilitar a vida ao Ministério das Finanças, não zelar pelo bem-estar do cidadão ou fazer uma gestão eficiente dos recursos à sua guarda.

Resta uma solução para obviar às dificuldades mencionadas, aliás prevista na lei: abrir constantemente excepções para assegurar o funcionamento de um sistema que as regras visam impedir de funcionar. Assim, fomos já informados pelos jornais que serão aligeiradas as exigências para as universidades, os hospitais, os municípios, as transportadoras, talvez até para a própria direcção geral da cultura – e, note-se, a lei ainda só tem um mês.

Deus ao criar o mundo quis dotá-lo de múltiplas variantes de absurdo, mas nem ele terá imaginado que sujeitos doutorados pelas melhores universidades poderiam conceber a lei 8/2012. Reduzir a despesa é, afinal, muito fácil: basta dilatar os prazos de espera pelas cirurgias, deixar a população à míngua, paralisar as universidades e os centros de investigação, aniquilar o sistema de transportes públicos, arrasar as empresas públicas, minar a confiança dos cidadãos nas instituições e uns nos outros, e o sucesso estará assegurado.

Tal como o Capitão Ahab no romance "Moby Dick", também Vítor Gaspar poderia exclamar: "Todos os meus métodos se pautam pela racionalidade, apenas os propósitos são desvairados."

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Escolhas do Editor jornaldenegocios | João Pinto E Castro: "Como governar com um martelo"
Director Geral da Ology e docente universitário
jpcastro@ology.pt
Assina esta coluna quinzenalmente à terça-feira

João Pinto e Castro

Doutorado em Gestão, especialidade de Marketing, com uma tese intitulada “Relationship Marketing and Consumer Behavior in Fast-Moving Consumer Goods”; Director Geral da Ology - Consultoria de Marketing e Comunicação; Docente ao nível pós-graduado em diversas universidades portuguesas incluindo a Universidade Católica de Lisboa e a Universidade do Algarve; Autor do manual “Comunicação de Marketing” publicado em 2002 (2ª edição de 2007) pelas Edições Sílabo; Autor dos blogues blogoexisto.blogspot.com/ , sanguesuoreideias.blogspot.com/ e co-autor em jugular.blogs.sapo.pt/
João Pinto e Castro (@joaopcastro) on Twitter

Facebook Joao.Pinto E.

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Indignados Lisboa Portugal Opinião Pública Bastonário da Ordem dos Advogados Marinho Pinto Acusa Polícia "Continua Com Tiques da Ditadura" Agência Lusa; "PSP não Pode Agir Desta Maneira em Democracia" SIC Notícias Video



Marinho Pinto critica acção da PSP, relativa â violência e brutalidade policial  contra contra as pessoas pacíficas em protesto (Indignados) pacífico, e contra os jornalistas.

Por Agência Lusa, publicado em 23 Mar 2012 - 18:03: Marinho Pinto acusa a polícia de "continuar com tiques da ditadura"

Agência Lusa, Marinho Pinto acusa a polícia de continuar com tiques da ditadura, programa Opinião Pública, SIC Notícias, Marinho Pinto disse que a PSP não pode agir desta maneira
Agência Lusa:
Marinho Pinto acusa a polícia de "continuar com tiques da ditadura"

Programa “Opinião Pública” da SIC Notícias,
Marinho Pinto disse que a PSP não pode agir desta maneira
O bastonário da Ordem dos Advogados reafirma
que a acção policial, durante a manifestação desta quinta feira,
em Lisboa, não é própria de um Estado de direito
 



Titulo do video com as declarações de censura de Mainho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, ao ataque da PSP contra cidadãos pacífico, no Programa “Opinião Pública” da SIC Notícias:

O bastonário da Ordem dos Advogados reafirma que a acção policial, durante a manifestação desta quinta feira, em Lisboa, não é própria de um Estado de direito. Hoje à tarde no programa “Opinião Pública” da SIC Notícias, Marinho Pinto disse que a PSP não pode agir desta maneira



O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, acusou hoje a polícia de "continuar com tiques da ditadura" e pediu a responsabilização dos agentes que terão agredido dois jornalistas, na manifestação de quinta-feira, em Lisboa.

"É lamentável que num Estado de Direito democrático tenhamos uma polícia com os mesmos tiques com que atuava nos tempos da ditadura, não houve atos de violência que justificassem a violência policial", criticou o bastonário, em declarações à Lusa, após ter falado sobre "Cidadania, Justiça e Estado de Direito", na Escola Infanta D. Maria, em Coimbra.

Marinho Pinto classifica os incidentes de "agressão qualificada à liberdade de expressão" e exortou o ministro da Administração Interna e os sindicatos das polícias a criticarem a atuação policial, "a dizerem uma palavra, mas não uma palavra branqueadora, sobre o que se passou".

"Agredir jornalistas que não cometeram nenhum ato de violência revela o atraso que temos na nossa democracia, que é muito grande ainda o caminho a percorrer", disse, sublinhando que, "as greves gerais em Portugal têm sido "marcadas pela atuação negativa dos polícias".

O bastonário sustenta que "a polícia não pode ser um elemento de perturbação pública, nem pode tratar todas as pessoas como se fossem criminosas, tem limites para a sua atividade e tem que respeitá-los, não pode fazer o que quer".

Marinho Pinto defende que os agentes que terão estado envolvidos nos incidentes durante a manifestação devem ser responsabilizados, através de "ações disciplinares" e exorta a uma seleção mais criteriosa dos candidatos a agentes.

"Os polícias têm de ser bem preparados e não pode ser qualquer pessoa a ir para polícia, assim como não pode ser qualquer pessoa que vai para magistrado ou advogado", afirmou.

Durante a manifestação, dois jornalistas, um da agência Lusa e outro da AFP, ficaram feridos em incidentes com as forças policiais, no Chiado, em Lisboa, enquanto recolhiam imagens da manifestação organizada pela Plataforma 15 de outubro, no âmbito da greve geral convocada pela CGTP.

Na sessão com estudantes da Escola Infanta D. Maria, Marinho Pinto apelou à "participação ativa" dos jovens na sociedade.

"É importante que tenham consciência de que o país será o que todos nós quisermos e para poder fazer com que a nossa vontade modele este país, para que haja um escrutínio democrático das decisões, é preciso estar informado, estar atento", observou.







O bastonário da Ordem dos Advogados reafirma que a acção policial, durante a manifestação desta quinta feira, em Lisboa, não é própria de um Estado de direito. Hoje à tarde no programa “Opinião Pública” da SIC Notícias, Marinho Pinto disse que a PSP não pode agir desta maneira.

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