... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...

Casino Especulação Global Ameaça Berlim; Crise de Que Nem A Alemanha Escapa! Euro: "Como Pode Uma União Monetária Funcionar Se As Economias Se Afastam Cada Vez Mais Umas das Outras?"; Richard Swartz Escritor e Jornalista Sueco



Crise da dívida: O crescimento não se compra assim


«A crise está de volta à Alemanha, pelo menos nos jornais. Primeiro, porque o Financial Times revelou que um guru da finança americana, o especialista John Paulson, aposta contra a Alemanha, ao dizer que, muito brevemente, a crise terá uma tal amplitude que fará com que Berlim perca a sua notação de triplo A» - A este proposito importa salientar que também o globalista George Soros disse há dias em Paris: "Se Tiver que Apostar é contra o Euro"


 


19 abril 2012 Dagens Nyheter Estocolmo

"A visão de futuro que nos traçam os dirigentes europeus assemelha-se rigorosamente às oportunidades perdidas de há uns anos."

 

"Qualquer economista ou político medíocre é capaz de arranjar uma receita miraculosa para os problemas económicos da Grécia, mas que terá tão pouca probabilidade de ser aceite como de arranjarmos quem nos sirva um café turco em Atenas."





Richard Swartz


A acreditar no quadro que pintam os políticos, os novos apoios que substituem os antigos vão criar condições propícias às reformas desejadas e ao crescimento económico, nos países do Sul da Europa. No entanto, esta visão do futuro parece retomar as oportunidades perdidas de há uns anos, sem qualquer diferença. Alguém acredita que já ultrapassámos a crise da dívida europeia?


Até agora, contentámo-nos em carregar no travão a fundo e tratar os sintomas da crise. Todos apertam os cintos, voluntária ou involuntariamente. Uma vez mais, os dirigentes europeus optaram por aquilo que melhor sabem fazer: ganhar tempo.

Pretendem aproveitar a situação para promover o crescimento económico, única saída para a crise. Um crescimento que só pode ser alcançado se cada país se empenhar nele. Este credo simpático e absolutamente correto é martelado como uma fórmula recorrente pelos principais dirigentes europeus.

Mas será realista? Por vezes, fica a impressão de que a classe política tem apenas uma muito vaga ideia de como funciona realmente a economia em vários países do Leste e do Sul da Europa, e que palavras de ordem como "reformas" ou "crescimento" pouco mais lhes dizem do que falsas esperanças ou pura fantasia.

Antiga economia desmantelada


O dilema é particularmente evidente na Europa Oriental. Com o colapso do regime comunista, a antiga economia foi desmantelada. As fábricas foram fechadas ou faliram. Quase de um dia para o outro, todos os produtos foram substituídos: da pasta dentífrica à margarina, passando pelos pensos higiénicos, frigoríficos, sofás e automóveis. Para os consumidores dos países do Leste, foi uma verdadeira bênção.

Em menos tempo do que leva a dizer, passaram da penúria para a abundância. Com um único problema: no Leste, não havia dinheiro para comprar os produtos ocidentais. Os habitantes desses países receberam, pois, empréstimos generosos dos novos bancos comerciais, filiais dos do Ocidente. O resultado são economias que, ainda hoje, produzem geralmente pouco e assentam unicamente na base precária do endividamento.

Grande parte do Sul da Europa está numa situação semelhante. Fraca produção, exportação insignificante, alto endividamento. Aí, a introdução do euro teve, paradoxalmente, efeitos semelhantes aos da queda do Muro. Pela primeira vez, esses países tiveram acesso a créditos financeiros "reais", ainda por cima baratos, como se o Peloponeso ou a Extremadura se localizassem na Renânia ou fossem vizinhos da Baviera.

Esse tipo de oportunidade só surge uma vez na vida. Durante cerca de dez anos, uma enxurrada de créditos atingiu o Sul da Europa. Esse dinheiro serviria para ajudar a criar as bases de um crescimento económico autossustentável – se tivesse sido investido em infraestruturas, na restruturação do Estado, no saneamento de faixas inteiras da atividade económica ou na educação. Em vez disso, foi atirado à rua.

Solução é tomar consciência do que é essencial


Hoje, quando novos apoios se preparam para substituir os antigos, dizem que vão servir para criar as condições necessárias para as reformas previstas e para o crescimento económico no Sul da Europa.

 

Ora essa oportunidade já foi dada antes e foi desperdiçada. A visão de futuro que nos traçam os dirigentes europeus assemelha-se rigorosamente às oportunidades perdidas de há uns anos.

 

Os homens criam muito mais problemas do que soluções. Olof Palme dizia que resolver um problema – logo, a função da política – era uma questão de vontade. Para Karl Marx, a solução é tomar consciência do que é essencial. Muito bem. Qualquer dessas abordagens mal não faz. Mas foi, sem dúvida, Bismarck o mais perspicaz, quando defendeu que a política é a "arte do possível", devendo por isso procurar as soluções de entre o que é materialmente possível fazer. Qualquer economista ou político medíocre é capaz de arranjar uma receita miraculosa para os problemas económicos da Grécia, mas que terá tão pouca probabilidade de ser aceite como de arranjarmos quem nos sirva um café turco em Atenas.

A questão está em saber de que irá viver uma série de países europeus no futuro, no contexto atual de globalização. Ninguém parece ter uma resposta. Tudo o que se sabe é que vai ser preciso mudar radicalmente de estilo de vida. E que a China, muito mais do que a Alemanha, se encarregará disso.


Visto da Alemanha


Hesitações de Berlim atraem especuladores


A crise está de volta à Alemanha, pelo menos nos jornais. Primeiro, porque o Financial Times revelou que um guru da finança americana, o especialista John Paulson, aposta contra a Alemanha, ao dizer que, muito brevemente, a crise terá uma tal amplitude que fará com que Berlim perca a sua notação de triplo A; depois porque, com a sua forte previsão de 2% de crescimento para 2013 e um mercado de trabalho dinâmico, o Governo deve, uma vez mais, perguntar-se até onde está disposto a ir para prestar ajuda aos países mais frágeis da zona euro. O que faz com que o Süddeutsche Zeitung escreva:
É justamente esta dicotomia – as grandes economias como a França, a Espanha e a Itália de um lado, e o peso pesado alemão de outro – que representa o problema fundamental do clube do euro: como pode uma união monetária funcionar a longo prazo se as economias se afastam cada vez mais umas das outras? É esta a questão que se põe desde o início e para a qual os Estados ainda não encontraram resposta. Porque essa resposta está ligada a um sim ou a um não à União de transferência: os países fortes devem ajudar de forma permanente os fracos para impedir que as diferenças sejam demasiado grandes e que a comunidade se desintegre? A permanência da Grécia e de Portugal no clube, mas também a da Espanha, depende da resposta a esta pergunta. […] É preciso tomar posições claras. Compromissos arbitrários como o pacto Euro Plus ou os frágeis pacotes para o emprego não podem ser bem-sucedidos.

http://www.dn.se/ledare/kolumner/europas-slitna-mantra

Richard Swartz


Richard Swartz; nascido;  jornalista e escritor sueco; Viena; correspondente; Europa de Leste;  diário; sueco; Svenska Dagbladet; Frankfurter Allgemeine Zeitung; Süddeutschde Zeitung
Richard Swartz, nascido em 1945, é um jornalista e escritor sueco. Fixado em Viena desde 1976, foi, durante muito tempo, correspondente na Europa de Leste do diário sueco Svenska Dagbladet e colaborou com o Frankfurter Allgemeine Zeitung e o Süddeutschde Zeitung. Desde 2009, escreve nas páginas de editoriais do Dagens Nyheter. Publicou vários livros, entre eles Room Service, uma compilação de reportagens, já traduzida em várias línguas.
http://www.presseurop.eu/pt/content/article/1838421-o-crescimento-nao-se-compra-assim

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Madeira; Grécia do Atlântico; Dìvida Per Capita, Dobro de Portugal Continental; "Milhares de Milhões" Nas Loucas Obras do Jardim do Gordo Ajudante do Salazar, A Ilha Onde Pra Ser Politicamente Sincero é Preciso Andar Armado: Artigo de Colin Freeman, Daily Telegraph



Portugal: Milhares de milhões em dívida na ilha de Jardim


Alberto João Jardim; Gordo; ditador da Ilha da Madeira; Alberto João Jardim; Ilha da Madeir

Alberto João Jardim; O Gordo ditador da Ilha da Madeira

Com uma população de apenas 250 mil habitantes, a ilha turística portuguesa da Madeira tem uma dívida de 6 mil milhões de euros, legado da longa e excêntrica governação do presidente regional, Alberto João Jardim.


Aninhada no sopé dos enormes penhascos da costa atlântica ocidental da Madeira, fortemente fustigada pelas tempestades, a Marina do Lugar de Baixo, de 50 milhões de euros, tinha como objetivo proporcionar uma recepção perfeita a iates de superluxo. Infelizmente, devido às grandes ondas que fraturaram o paredão do porto por três vezes desde que foi construído, em 2005, nem os navegadores mais temerários foram tentados a entrar, muito menos os multimilionários de passagem em palácios flutuantes. Hoje, está abandonada, com uma corrente a bloquear a estrada por onde Roman Abramovic poderia ter circulado, e o edifício branco do clube vazio.

Resort Túristico perto do Funchal, na Ilha da Madeira; Resort Túristico; perto do Funchal; Ilha da Madeira; Resort; Túristico; Funchal; Ilha; Madeira;

Resort Túristico perto do Funchal, na Ilha da Madeira



Tão espetaculares como os quebra-ondas ao largo de Lugar de Baixo são, no entanto, as vagas de dinheiro da União Europeia que se têm espraiado por toda a Madeira, uma ilha de domínio português, mais conhecida pelo vinho doce e o sol de inverno. Apesar de a marina ter sido financiada principalmente pelo governo regional madeirense, semi-autónomo, 3,5 milhões de euros vieram de Bruxelas, que, como os demais patrocinadores, não deram ouvidos às advertências de que um trecho de costa, popular entre surfistas experientes, podia não ser o ideal para receber iates.

Da mesma forma, no complexo próximoFrente Mar da Madalena, com passeio marginal e restaurante –, onde uma placa enferrujada assinala 1,2 milhões de euros da UE, os empreendedores negligenciaram o risco de desprendimento de rochas da falésia. Isto até que um pedregulho abriu um buraco no telhado do restaurante, há dois anos, a partir do que também ele tem estado vazio.

Dívida profunda como as águas do Atlântico


Porém, o verdadeiro buraco é o que o desenvolvimento desenfreado, apoiado por dinheiros públicos, abriu nas finanças da ilha, que se transformou numa estância de férias semelhante às Ilhas Canárias, mais ao sul. A Madeira está hoje atolada numa dívida tão profunda como as águas do Atlântico que a rodeiam. Apesar de ter uma população de apenas 250 mil habitantes, a administração regional deve cerca de 6 mil milhões de euros, com uma dívida pública per capita de quase o dobro de Portugal continental.

A crise financeira, que só veio à tona no passado outono, é extremamente embaraçosa para os dirigentes de Lisboa, que já tiveram, eles próprios, de negociar um empréstimo de 78 mil milhões de euros com Bruxelas e o FMI.


"A Madeira é como a Grécia no Atlântico", declara Gil Cana, conselheiro do Partido da Nova Democracia, de oposição na Madeira. Bebendo café numa praça do Funchal, a amena capital da Madeira, Cana parece tão relaxado como os idosos turistas britânicos e alemães que vagueiam por ali, agradados com a reputação de ilha tranquila e sem jovens agressivos. No entanto, traz no bolso uma lata de gás pimenta e, quando sai à noite, leva uma pistola Browning 0,25, de que tem licença de porte, para proteção pessoal. É que na pequena comunidade de residentes permanentes da Ilha da Madeira, ser politicamente sincero pode ter consequências. Cana foi espancado duas vezes, queimaram-lhe o bar e vandalizaram carros da sua família. Aponta o dedo a seguidores do presidente regional, Alberto João Jardim, de 69 anos, que governa a ilha desde 1978, o que o torna um dos mais perduráveis dirigentes eleitos da Europa.

O presidente corta fitas


Numa reminiscência inflamada dos dias da ditadura portuguesa de Salazar, para a qual em tempos redigiu propaganda, a popularidade de Jardim foi cimentada – literalmente – pelos milhares de milhões que gastou no desenvolvimento da ilha, a qual, no final da ditadura em Portugal, em 1974, era uma região estagnada, fustigada pela miséria. Hoje, uma estrada de 120 quilómetros e uma rede de túneis ligam comunidades anteriormente isoladas na montanha, reduzindo de quatro horas para apenas uma o contorno das suas íngremes encostas vulcânicas.

Mas a maior parte do dinheiro provém de subsídios da UE, no valor de 2 mil milhões de euros, distribuídos ao longo dos últimos 25 anos. Quando essa fonte começou a secar, há uma década, Jardim começou a contrair empréstimos no mercado, através de empresas de desenvolvimento com apoios públicos.


Assim, a construção continuou, até ao ponto de hoje até pequenas aldeias possuírem luxuosos centros cívicos, piscinas e campos de futebol. Como o jornal regional estatal, o Jornal da Madeira, conscienciosamente relata, o presidente corta fitas em cerca de 450 cerimónias de inauguração por ano, utilizando-as para fazer comícios políticos, onde denuncia os seus inimigos em longos discursos.

Escala para o Velho Continente e o Novo Mundo


"Acusou-me de ser comunista, marxista e membro da Opus Dei, entre outras coisas", suspira Michael Blandy, presidente do Grupo Blandy, membro de uma poderosa comunidade de negócios inglesa que se instalou na ilha há 200 anos, quando a posição da Madeira nas rotas comerciais a tornava uma escala técnica obrigatória tanto para o Velho Continente como para o Novo Mundo.

Hoje em dia, para além de produzir vinho da Madeira, Blandy possui o principal jornal independente da ilha. "O presidente Jardim é, pessoalmente, uma personagem razoável e fez em tempos muito bom trabalho em prol do desenvolvimento", acrescenta Blandy, ao mesmo tempo que se queixa de concorrência desleal do Jornal da Madeira – que recebe 3 milhões de euros por ano de fundos públicos. "Por volta de 2000, quando o dinheiro de Bruxelas se tornou mais escasso, assistimos ao início de uma contabilidade mais criativa, quando Jardim criou empresas para construir ainda mais estradas e campos de golfe com dinheiro emprestado. Está tudo completamente fora de controlo."

Enquanto um porta-voz da Comissão Europeia insistia que havia "muitos bons projetos cofinanciados pela União Europeia na Madeira", a chanceler alemã, Angela Merkel, selecionava recentemente a ilha como um exemplo de como não gastar os fundos comunitários de desenvolvimento regional. Jardim respondeu às críticas à sua gestão financeira no seu estilo tipicamente combativo, descrevendo Merkel como "ignorante". Essa retórica populista cai bem no público madeirense, que voltou a votar nele em outubro passado, para mais um mandato de quatro anos, embora com 48% dos votos, o seu pior resultado em 33 anos.

Colin Freeman

Colin Freeman is the Chief Foreign Correspondent for the Sunday edition of the Daily Telegraph. He has worked for the paper for five years, covering stories in Africa, Europe, the Middle East and Asia

Colin Freeman is the Chief Foreign Correspondent for the Sunday edition of the Daily Telegraph. He has worked for the paper for five years, covering stories in Africa, Europe, the Middle East and Asia

http://www.presseurop.eu/en/content/source-information/24941-daily-telegraph

http://www.presseurop.eu/pt/node/1793111

telegraph

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"Os Portugueses Devem Preocupar-se Com os Tecnocratas da Finança; Os Movimentos Sociais Vão Ganhar Maior Protagonismo e Promover a Mudança Necessária ao País" Major Máro Tomé Militar de Abril em Palmela, Portugal



Palmela: Mário Tomé diz que vão ser os movimentos sociais a promover a mudança no País, os portugueses devem preocupar-se com os democratas, tecnocratas" que conduziram o País à atual situação de dependência externa.

Palmela, Pinhal Novo, 21 abr (Lusa) - O militar de abril e ex-candidato à Presidência da República, Mário Tomé, afirmou hoje que serão os movimentos sociais a protagonizar a mudança que considera necessária no País, ao mesmo tempo que recusava a ideia de uma nova revolução armada.

"O que nós temos de perceber é que aquilo que derivou do 25 de abril, que foi decaindo, foi perdendo a força que tinha, está hoje esmagado pelos chamados 'democratas, tecnocratas, da finança'", disse.

A poucos dias das comemorações dos 38 anos da revolução de abril, Mário Tomé, defendeu também que não faz sentido os portugueses preocuparem-se com um eventual regresso a um passado fascista, mas antes com os referidos "democratas, tecnocratas" que conduziram o País à atual situação de dependência externa.

Para o antigo major do exército, que falava à agência Lusa após um encontro promovido sexta-feira pelo Bloco de Esquerda na Junta de Freguesia do Pinhal Novo, os movimentos sociais vão ganhar maior protagonismo e promover a mudança, a exemplo do que aconteceu a partir de abril de 1974.

"Foi o 25 de abril, enquanto movimento social, que construiu o PREC (Período Revolucionário em Curso) e que definiu os contornos da Constituição que temos hoje", lembrou, convicto de que os movimentos sociais serão, uma vez mais, os grandes protagonistas da contestação às políticas de austeridade.

"Quando falo no 25 de abril tenho de falar na luta cidadã, transformadora, contra estes chamados democratas, tecnocratas, da finança, através dos movimentos sociais e através da proposta política que os partidos políticos farão, cada um à sua maneira", acrescentou.

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Aumento Despesa, Queda das Receitas, Duplicação do Défice: Resultado Política Austeridade Fiscal Governo Passos Gaspar FMI, Dados Direcção Geral do Orçamento Apontam Negro Futuro de Miséria a Portugal



A execução orçamental do primeiro trimestre está pior que a do ano passado, revelam dados divulgados ontem pela Direcção-geral do Orçamento. Segundo da DGO, o défice do subsector Estado é quase o dobro do de 2011. Na Segurança Social o excedente cai para metade. Apenas os institutos públicos registam um saldo superior que no entanto desaparece quando se consideram as novas empresas incluídas no défice. Entre os dois anos passa-se de um superavit de 560 milhões de euros registado no primeiro trimestre de 2011 para um défice de 486 milhões.


DGO; Execução Orçamental do Estado; Défice; Juros; Austeridade; Portugal

A execução orçamental do primeiro trimestre está pior que a do ano passado, revelam dados divulgados ontem pela Direcção-geral do Orçamento. Segundo da DGO, o défice do subsector Estado é quase o dobro do de 2011



Mais juros pagos este ano que em 2011, mais despesa com a RTP e com as pensões dos bancários. Há ainda menos receita de IRC devido a pagamentos feitos o ano passado à CGA decorrentes da transferência dos fundos de pensões da PT, mas também mais receita da concessão de licenças de 4 geração. O resultado final coloca o desempenho orçamental muito abaixo do conseguido este ano.
O défice do subsector Estado no primeiro trimestre calculado pela DGO foi de 1.637 milhões de euros, quase o dobo dos 892 do ano anterior. A DGO explica a diferença com uma queda de 4,4% na receita efectiva “determinado pelo comportamento da receita fiscal” (variação homóloga de -5,8%), lê-se no boletim da DGO. A despesa também registou um aumento significativo: 3,5%.
Mais carga fiscal e menos receita, é o resultado da política do governo.
O Estado arrecadou menos 5,8% de impostos em Março, que em igual mês de 2011. Já em Fevereiro, a receita de impostos tinha caído 5,3% e, em Janeiro 2,3%.

Recorde-se que o Orçamento para 2012 previa um aumento da receita este ano de 3,8%. Depois, no Orçamento Rectificativo, foi revisto para um crescimento de 2,8%. Crescimento, crescimento!

A execução orçamental vai no “bom caminho”? Uma coisa são os discursos (a campanha) outra os números.

Como vão tirar mais ovos matando as galinhas ninguém sabe, mas não será de espantar que o ministro Vítor Gaspar venha dizer que estes números “não afectam as previsões do governo para a totalidade do ano”, foi assim em relação a Janeiro e depois com a queda de Fevereiro.

Dar ouvidos a quem afirmava que o aumento da carga fiscal ia diminuir a receita prevejo eu que não esteja nas previsões do governo Vítor Gaspar/Passos Coelho/Paulo Portas.

É o que dá termos umas sumidades em finanças públicas, no governo e na presidência


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Crise Dívida Portuguesa Programa Ajustamento Financeiro "Ajuda" a Portugal; Relatorio UE FMI Prevêm Complicações e Peter Spiegel Financial Times Aponta Resgate de 78 Biliões



Política Económica e financeira: programa ajustamento economico, "Ajuda" a Portugal Relatorio Uniao Europeia e Relatórios FMI apontam para probabilidade de Segundo resgate

Peter Spiegel, responsável do Financial Times pelos assuntos de Bruxelas escreve que Portugal tem de decidir nos próximos meses sobre se precisa de novo resgate e fala em grandes probabilidades de novo resgate de  € 76 bilhões de euros.



Aproveitando o recente artigo de opinião assinado por Pedro Passos Coelho no Financial Times (FT), Peter Spiegel, chefe da redacção do jornal britânico em Bruxelas, escreve que primeiro-ministro português já "está a preparar terreno" para um novo resgate e considera que essa decisão terá de surgir "provavelmente nos próximos dois ou três meses".


"Apesar de o actual resgate a Portugal de 78 mil milhões se prolongar até 2014, uma decisão sobre um segundo resgate terá de ser necessariamente tomada muito mais rapidamente do que isso - provavelmente em algum momento dos próximos dois ou três meses", escreve Peter Spiegel no blogue Brussels.

Um dos argumentos do jornalista é o de que, se Portugal tenciona regressar aos mercados em Setembro do próximo ano, tal como sinaliza o acordo com a ‘troika', tem de apresentar um ano antes, isto é, nos próximos cinco meses, um plano "realista" junto dos credores de que o vai conseguir.

"E se for para se avançar para um segundo resgate, então as negociações sobre esse pacote terão provavelmente de começar dois ou três meses antes disso. O que significa que Portugal tem até cerca de Junho - apenas dois meses a partir de agora - para convencer os mercados financeiros", acrescenta Peter Spiegel.

E questiona: qual terá de ser valor o valor do segundo resgate a Portugal? "Ainda sobram 25 mil milhões do actual resgate e o programa prevê que Portugal levante 24,2 mil milhões até 2014. Se tivermos de adicionar 2015 ao segundo programa, uma vez que a maioria dos resgates tem uma duração de três anos, os números do FMI mostram que outros 26,9 mil milhões terão se surgir através de empréstimos, em vez dos credores privados. Tudo somado, será de cerca de 76 mil milhões de euros ".

When will Portugal need a 2nd bailout?

Quando é que Portugal precisa de um resgate 2?

Abril 19, 2012 3:25 pm por Peter Spiegel


Largamente ignorado no meio de toda a ansiedade em torno Espanha, esta semana foi escrita uma peça pelo Primeiro Ministro Português Pedro Passos Coelho no FT em que admite publicamente o que muitos funcionários têm dito em privado durante algum tempo: Portugal provavelmente, vai precisar de um socorro segundo resgate financiro.

Com toda a franqueza, Passos Coelho não o afirmou, mas da forma como o fez, com certeza que parece parece que ele está preparando o terreno para um segundo resgate financeiro a Portugal:

Estamos totalmente empenhados em cumprir as nossas obrigações. Mas, enquanto estamos optimistas, devemos também ser realista e pragmáticos. É por isso que aceitamos que podemos precisar contar com o empenho dos nossos parceiros internacionais para ampliar o apoio adicional se as circunstâncias fugirem ao nosso controle e dificultarem o nosso regresso ao financiamento junto dos mercados. .

"Apesar de o actual resgate a Portugal de 78 mil milhões se prolongar até 2014, uma decisão sobre um segundo resgate terá de ser necessariamente tomada muito mais rapidamente do que isso - provavelmente em algum momento dos próximos dois ou três meses", escreve Peter Spiegel no blogue Brussels.

Um dos argumentos do jornalista é o de que, se Portugal tenciona regressar aos mercados em Setembro do próximo ano, tal como sinaliza o acordo com a ‘troika', tem de apresentar um ano antes, isto é, nos próximos cinco meses, um plano "realista" junto dos credores de que o vai conseguir.

"Às vezes é fácil esquecer, depois de meses de oscilações do mercado e confrontos políticos, da luta prolongada do ano passado,... um segundo resgate grego foi desencadeado pelo Fundo Monetário Internacional, que decidiu que já não acreditava que Atenas tinha capacidade para 12 meses de financiamento."

A Grécia deveria estar de volta aos mercados de crédito privados em março deste ano para iniciar o desmame dos empréstimos do resgate financeiro, mas era claro para todos no início do ano passado, que isso era impossível. Sem a capacidade de começar a levantar dinheiro novo por conta própria, o programa grego suficiente, e as regras do FMI - que o impedem de conceder qualquer novo auxílio quando surge um buraco de financiamento ao longo dos próximos 12 meses - forçou novo pacote de resgate financeiro á Grécia.

Portugal, tem um obstáculo semelhante em setembro de 2013, altura em que o país vai precisar de arranjar € 9.7biliões de euros para pagar uma tranche de dívida que vence nessa altura. O actual programa de três anos exige que o dinheiro levantado por Portugal para financiamento em leilões de títulos de médio e longo prazo, como este gráfico do relatório recém-rleased da Comissão Europeia sobre os programas de resgate de Portugal.

De momento não há tempo para traduzir, a tradução do artigo de peter spiegel segue mais abaixo

programa ajustamento economico Portugal; Relatorio Uniao Europeia; programa; ajustamento; economico; Portugal; Relatorio; Uniao Europeia

programa ajustamento economico Portugal Relatorio Uniao Europeia


European Commission


The Economic Adjustment Programme for Portugal. Third review – Winter 2011/2012 [2 MB]


(European Economy. Occasional Papers. 95. April 2012. Brussels. Paper and internet. 62pp. Tab. Ann. )
KC-AH-12-095-EN-N ISBN: 978-92-79-22872-8


 

This report by European Commission services assesses compliance with the terms and conditions of the Third Review under the Economic Adjustment Programme.


A joint Commission/ECB/IMF mission met with the Portuguese authorities in Lisbon from 15 to 27 February 2012. The mission found that the programme is on track. The fiscal adjustment in 2011-2012 is remarkable by any standards. The necessary deleveraging of the financial sector is progressing in an orderly manner. Reforms in labour and product markets aimed at raising competitiveness, growth and job creation are advancing and framework conditions for doing business are being improved. This report provides an assessment of compliance and summarises the findings of the mission.
http://ec.europa.eu/economy_finance/publications/occasional_paper/2012/op95_en.htm

Portugal programa de ajustamento financeiro Ilha da Madeira pdf Download


Assim, se Portugal precisa de voltar aos mercados financeiros, em setembro de 2013, isso significa que Portugal deve ser capaz de mostrar ao FMI que tal plano é realista, deve fazê-lo com 12 meses de antecedência - ou seja, em setembro de 2012. E se fôr necessário um segundo um resgate, as negociações sobre o pacote que será semelhante terão que provavelmente começar dois ou três meses antes disso. O que significa que Portugal tem até cerca de Junho - apenas dois meses a partir de agora - para convencer os mercados financeiros se é digno de voltar aos mercados.


Lisboa teve algumas incursões inesperadamente boas de venda de dívia pública de maturação nos mercadoa de curto prazo, incluindo a venda da dívida de prazos cada vez mais longos. Mas o tipo de grande escala, da dívida de longo prazo que seria necessário para atender a necessidade de financiamento em setembro de 2013 não é prometedor. A partir de hoje, os títulos de referência de dívida pública portugueses a 10 anos estão negociando a juros com rendimentos superiores a 12,3 por cento, o que é um preço muito caro para um país que foi forçado a um resgate quando os rendimentos dos títulos eram apenas metade disso.

No seu relatório recém-lançado sobre Portugal, o FMI diz que há um "risco não-trivial" de que Lisboa não será capaz de obter de volta o retorno ao mercado no tempo: download abaixo



Aproveitando o sucesso recente no alongamento T-conta vencimentos - inclusive com quantidades moderadas colocados junto de investidores internacionais - ainda há tempo suficiente para construir um histórico convincente de ajuste econômico e desempenho. Melhorias recentes no âmbito euro-wide resolução política e crise são também susceptíveis de ajudar consideravelmente. Ainda assim ... pode ser difícil para projetar o tempo de retorno de Portugal aos mercados dentro do prazo, quando os recursos do Fundo estão em circulação. Caso a recuperação do acesso ao mercado de fato ser adiado, pode ser necessário recorrer às promessas de líderes europeus para continuar a fornecer apoio adequado para Portugal, enquanto o programa.

http://www.imf.org/external/pubs/cat/longres.aspx?sk=25826.0

http://www.imf.org/external/pubs/ft/scr/2012/cr1277.pdf

Quão grande será um segundo programa de resgate a Portugal? Significativamente menor do que dos € 174bn agora acordadas para a Grécia, isso é certo. Depois do mês passado, € 15 bilhões pagamento do auxílio da UE-FMI a Lisboa, há cerca de € 25 bilhões deixado no resgate atual, e o programa prevê que Portugal levantar € 24.2bn em títulos de longo prazo até 2014.

Se fôssemos apontar 2015 como meta para o segundo programa de resgate a Portugal, já que a maioria dos planos de resgate são para três anos, dados do FMI mostram mais € 26.9bn teria que vir de empréstimos de resgate para pagar aos credores privados. Todos juntos, isso é cerca de € 76 bilhões de euros, incluindo $ 51biliões em novos fundos. Não seria tão grande como o enorme resgate dos padrões gregos, mas € 76 bilhões de euros seria uma fatia significativa do Mecanis de Estabilizailização do Euro. O fundo do sistema da zona do euro (€ 500 bilhões de euros destinados a resgates).


http://blogs.ft.com/brusselsblog/2012/04/when-will-portugal-need-a-2nd-bailout/#axzz1scO5Y6zg

Convém aida referir que no relatório global do FMI, é apontado que em 2017, Portugal terá uma dívida 7% superior ao PIB


FMI Relatório de Monitorização Fiscal; FMI; Relatório; Monitorização; Fiscal, IMF Fiscal Monitor Report; Política

FMI Relatório de Monitorização de Política Fiscal - IMF Fiscal Monitor Report


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estatisticas fmi imf statistics debt

divida paises, islandia continua arecuperar a economia, a par de Austria e Alemanha..

Portugal apresenta uma dívida de 107% em 2017


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Crise Económica Portuguesa, Carvalho da Silva: "Entrevista de Passos e Declarações FMI Colocam Na Calha Segundo Resgate a Portugal, Mais Austeridade e Recessão" in Conferência Internacional de Turismo, Braga




Carvalho da Silva Portugal prepara um segundo resgate;Carvalho da Silva; Portugal prepara um segundo resgate; Passos Coelho; FMI
Carvalho da Silva Portugal prepara um segundo resgate

Carvalho da Silva Portugal prepara um segundo resgate

O antigo secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, alertou hoje que está a ser preparado um segundo resgate a Portugal, na sequência de declarações recentes do primeiro-ministro, que levará a mais austeridade.


"Se olharmos para o conteúdo de uma entrevista do primeiro-ministro e várias coisas que vieram a público do Fundo Monetário Internacional, nós podemos dizer que perigosamente está na calha um segundo resgate, isto é, mais austeridade e recessão sobre uma sociedade fortemente empobrecida, mais insegura, com uma economia aceleradamente fragilizada", afirmou Carvalho da Silva durante a sua intervenção na Conferência Internacional de Turismo, organizada pela Universidade Católica Portuguesa, que hoje decorre em Braga.

Na terça-feira, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho assinou um artigo de opinião no diário britânico Financial Times intitulado "Portugal optimista mantém-se num caminho de reformas pragmático", no qual explicou que é preciso contar com "o compromisso dos parceiros internacionais para dar um apoio adicional caso surjam circunstâncias fora do controlo que obstruam o retorno ao mercado de financiamento".

O primeiro-ministro já tinha admitido a hipótese de ser precisa mais ajuda internacional no início do mês, quando, em entrevista ao jornal alemão Die Welt, afirmou que Portugal poderia não conseguir regressar aos mercados no próximo ano. Também Catroga, disse hoje que não devemos voltar aos mercados em 2013.

Carvalho da Silva lembrou, ainda, que o Fundo Monetário Internacional, esta semana, foi além de declarações recentes e "reconheceu que austeridade em recessão, quando implementada de forma coordenada em muitos países, tem como efeito inevitável o aprofundamento da recessão".

SOLUÇÃO? REVOLUÇÃO

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Crise Económica Portuguesa, Previsões Relatório Máfia Financeira Internacional Banco de investimento Norte Americano Morgan Stanley: Portugal Pede Segundo Resgate em Setembro; Portugueses a Caminho da Escravatura da Dívida; Receita da Grécia



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Relatório do banco de investimento norte-americano Morgan Stanley vê Portugal a pedir segundo resgate em Setembro


Portugal deve precisar de pedir um segundo resgate em Setembro, segundo o banco de investimento norte-americano Morgan Stanley, que prevê uma recessão mais acentuada do que tem sido admitido pelos cenários oficiais.

“Esperamos uma recessão mais profunda do que as estimativas das projecções oficiais e dos analistas”, disseram vários analistas num relatório citado pela agência norte-americana Bloomberg.

“O nosso cenário de base é de um segundo pacote de resgate em Setembro de 2012; no entanto, vemos riscos de um possível descarrilamento a médio prazo”, lê-se no mesmo documento.

Portugal acordou há pouco mais de um ano um empréstimo externo de 78 mil milhões de euros com três instituições internacionais – a troika Comissão Europeia-BCE-FMI – e as taxas de juro a dez anos nos mercados secundários continuam em níveis insustentáveis, que sugerem ser improvável o país regressar aos mercados de crédito no próximo ano, conforme está previsto no Memorando de Entendimento com a troika.

Depois de uma recessão de 1,6% no ano passado, a mais recente previsão do Banco de Portugal aponta para uma queda de 3,4% do PIB este ano e para uma estagnação em 2013, mas dizendo que o risco de o cenário ser pior do que este é superior a 50%.

“A actual determinação na Europa para evitar outra reestruturação de dívida pode ser posta em causa mais adiante, se os [indicadores] fundamentais se deteriorarem”, escreve também o Morgan Stanley.

O Gaspar espera queda das taxas nos mercados. QUER ENGANAR QUEM?

O banco de investimento recomenda ainda aos investidores que troquem as Obrigações do Tesouro de curto prazo, com vencimento em 2017, pelos títulos de longo prazo, com maturidade em 2037.

VAMOS A CAMINHO DA GRÉCIA E DA ESCRAVIDÃO DA DÍVIDA... A SOLUÇÃO É REVOLUÇÃO


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Direito, Político Negócios Portugal: Constitucionalista Jorge Miranda Fundador da Constituição Horrorizado Com Processo Nomeação de Juízes Tribunal Constitucional; Precedente Gravíssimo, Partidarização Mais Completa do TC"



Constitucionalista – Jorge Miranda horrorizado com nomeações TC



Pai’ Fundador da Constituição da Repúlica Portuguesa critica designações para o TC. Candidato do PS não reúne condições legais.


Jorge Miranda, um dos ‘pais’ da Constituição da República, considera «horroroso» o processo de nomeação de três juizes para o Tribunal Constitucional (TC), feito esta semana pelo PS, PSD e CDS. «É a partidarização mais completa do TC.

É um sistema horroroso e um precedente gravíssimo» – disse em entrevista o constitucionalista e professor da Faculdade de Direito de Lisboa, sobre o facto de Conde Rodrigues, Saragoça da Matta e Fátima Mata-Mouros terem sido anunciados à vez, pelo PS, PSD e CDS, respectivamente. «É inadmissível que estas propostas de eleição pela AR apareçam como propostas de partidos. Antes, o que havia era uma proposta conjunta, em lista, um acordo tácito dos dois maiores partidos, embora se pudesse saber mais tarde quem tinha indicado quem», recorda Jorge Miranda.

A indicação de Conde Rodrigues – a mais polémica, pela falta de currículo como juiz – levanta também problemas de legalidade. O ex-secretário de Estado da Justiça de José Sócrates foi apontado pelo PS para preencher a quota de magistrados de carreira. Mas além de ter cumprido apenas um ano e meio como juiz de primeira instância no Tribunal Administrativo (onde entrou em 2003 através de um curso especial para agentes da Administração Pública), o candidato encontra-se também em licença prolongada.

“Aquilo que se tem verificado agora – é a primeira vez que acontece – é o senhor candidato do partido tal, o senhor candidato do partido X, o senhor candidato do partido Y, etc, o que significa uma espécie de partidarização do Tribunal Constitucional, transformando-o numa espécie de câmara representativa dos partidos. Não é assim.”, afirmou.

Miranda defendeu ainda que o candidato apresentado pelo PS, José Conde Rodrigues, deveria cumprir “um período de nojo” por ter desempenhado recentemente funções executivas.

“Relativamente ao dr. Conde Rodrigues, acho que é mau que alguém que tenha estado até há muito pouco tempo no Governo, portanto, uma actividade política, agora vá ou possa vir a ser juiz no Tribunal Constitucional. Acho que deve haver um período, digamos, de nojo, de separação, de disfunção, de distanciamento entre ser titular de um órgão político e ser titular de um órgão como o Tribunal Constitucional.", justificou.

Conde Rodrigues foi secretário de Estado nos dois governos de José Sócrates, primeiro da Justiça e depois da Administração Interna, tendo cessado funções com a queda do governo socialista em 2011. Alguns dos negócios que despachou na Justiça suscitaram polémica, como noticia o PÚBLICO nesta sexta-feira.

Ontem, o PSD anunciou a substituição de Paulo Saragoça da Matta por Maria José Rangel Mesquita. A juíza Fátima Mata Mouros é a candidata escolhida pelo CDS. A votação dos juízes para o Constitucional decorre a 4 de Maio na Assembleia da República.

Jorge Miranda sublinha que o TC não deve ser uma "espécie de câmara representativa dos partidos".

 

Conde Rodrigues não é Juiz, diz o Conselho Superior


O SOL questionou o presidente do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais se Conde Rodrigues pode intitular-se juiz. A resposta é negativa: «Os juizes da jurisdição administrativa e fiscal regem-se pelo estatuto dos magistrados judiciais, sendo-lhes aplicável o artigo 14.° do Estatuto dos Magistrados Judiciais», responde António Calhau. Ora, este artigo estipula que os magistrados em licença de longa duração não podem intitular-se juizes.

O PS não esclarece se Conde Rodrigues pediu o levantamento da licença. A questão deverá ser analisada nas audiências aos candidatos, na primeira comissão do Parlamento. A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, adiou 15 dias a votação (prevista para hoje), numa altura em que o mal-estar já era evidente no Parlamento sobre as escolhas para o TC. Os socialistas insistem num ponto: o nome de Conde Rodrigues – uma escolha pessoal de António José Seguro – não será retirado. O deputado do PS Vitalino Canas diz ao SOL que a questão da licença prolongada não é problema e que o facto de Conde Rodrigues ter sido magistrado apenas durante um ano e meio (entre 2003 e 2005) não tem importância. «Ou se é magistrado ou não. A Constituição não impõe um tempo de exercício mínimo, e ainda bem, porque já é difícil arranjar juizes de carreira para o Tribunal Constitucional», afirma Vitalino, que também é constitucionalista. «O tempo como juiz é curto? Sim, mas conta», subscreve Ricardo Rodrigues, vice-presidente da bancada socialista.

Antigos juizes criticam ‘tio pouco tempo de serviço’


Guilherme da Fonseca, ex-juiz do TC, ouvido pelo SOL, tem uma opinião diferente. «Deploro que se faça a indicação de um magistrado com tão pouco tempo de serviço. A norma era irem buscar-se juizes aos tribunais superiores. Mas mesmo quando era um juiz de primeira instância, e isso aconteceu algumas vezes, a carreira do magistrado tinha 15 ou 20 anos. E não um ano e meio» – salienta o juiz-conselheiro jubilado.

«A AR está a contribuir para baixar o nível do TC», conclui Guilherme da Fonseca. Quanto ao método, o magistrado também repudia a indicação por partido: «Antes, havia uma lista, percebia-se a proveniência de cada um – eu próprio fui envolvido nesse esquema. Mas agora é afrontoso. Foge à normalidade. Estão a exceder o limite».

O novo presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Rui Cardoso, ajuda ao coro de críticas, admitindo ser «natural» que a escolha dos nomes em causa «levante suspeitas aos portugueses». Em artigo no Correio da Manhã, escreveu que a partidarização da escolha dos juizes pode levar à «extinção por inutilidade» do TC.


Conde não é ‘doutorando’, Saragoça já ajudou PSD


 

Conde Rodrigues é actualmente consultor jurídico nasociedade de advogados ABBC.


No site desta, o candidato do PS ao TC anuncia que está a fazer um doutoramento na Universidade Católica, o que não acontece. «Entregou um requerimento, mas não foi ainda admitido a doutoramento. Neste momento não há sequer doutoramentos em curso», esclarece o departamento de Direito da Católica. Fonte do PS diz que Conde Rodrigues, no processo entregue na AR, não usou essa Informação.

O perfil de Paulo Saragoça da Matta, o candidato do PSD, também tem sido contestado. O penalista ajudou na elaboração do projecto de lei de enriquecimento Ilícito que o TC chumbou este mês. Na próxima sessão legislativa, poderá ser um dos juizes a Julgar a nova versão da lei, que o PSD insiste em apresentar. A candidata do CDS, Fátima Mata-Mouros, é Juiza-desembargadora na Relação de Évora e a única cujo percurso tem escapado á polémica. O seu currículo é mesmo elogiado por Jorge Miranda.


Currículo de Jorge Miranda: Data de Nascimento: 15 de Abril de 1941


Grau Académico: Doutoramento

Categoria: Professor Catedrático
1. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, em 1963.

2. Aí obteve sucessivamente, por provas públicas:
- o curso complementar de Ciências Político-Económicas, em 1964;
- o doutoramento em Ciências Jurídico-Políticas, em 1979;
- a agregação em Ciências Jurídico-Políticas, em 1984;
- E, por concurso, a categoria de professor catedrático, em 1985.

3. Na Faculdade de Direito desta Universidade tem regido Direito Constitucional (desde o ano lectivo de 1971-1972, salvo entre 1975 e 1977, período em que esteve impedido, dada a situação da Faculdade, de dar aulas); e também Ciência Política, Direito Internacional Público, Direitos Fundamentais e (no curso de mestrado) Direito Administrativo.

4. Foi presidente do Conselho Científico de 1988 a 1990 e é, desde 1991, presidente de Conselho Directivo.

5. Está ligado à Universidade Católica Portuguesa desde 1971, onde :
- fez parte da comissão preparatória do lançamento da Faculdade de Ciências Humanas;
- exerce funções docentes desde o ano lectivo de 1971-1972 (salvo no ano lectivo de 1972-1973).

6. Tem regido disciplinas não só no curso de Direito (desde a sua criação em 1976) mas também nos cursos de Teologia, Filosofia, Comunicação Social, Economia e Gestão.
- Têm sido tais disciplinas: Noções Gerais de Direito, Direito Constitucional, Introdução ao Direito Público, Ciência Política, Direitos Fundamentais, Direito Constitucional da Comunicação Social, Direito da Economia.

7. É actualmente professor catedrático da Faculdade de Direito.

8. De 1983 a 1989 integrou a direcção da Faculdade de Ciências Humanas como coordenador do curso de Direito.

9. Sob sua proposta, foi criado o Instituto de Direitos do Homem, do qual foi nomeado director.

10.É também, a partir de 1983, professor do Instituto de Altos Estudos Militares.

11. Tem colaborado em enciclopédias e revistas científicas portuguesas, brasileiras, espanholas, italianas e francesas, entre as quais as enciclopédias Verbo e Polis e Dicionário Jurídico da Administração Pública; e as revistas Sciencia Jurídica, Revista de Direito e Estudos Sociais, O Direito, Revista Española de Derecho Constitucional, Revista de Informação Legislativa, Legislação, Anuário de Derecho Constitucional y Parlamentario, Estudos Eleitorais, Annuaire Intemational de Justice Constitutionnelle, e Direito e Cidadania.

12. É um dos directores actuais de O Direito.

13. Pertence às comissões de redacção ou científicas, entre outras publicações, do Annuaire International de Justice Constitutionnelle e da Revue Européenne de Droit Public e aos conselhos científicos da Revue Française de Droit Constitutionnel, de Estado, e de Direito e Legislação.

14. Pertence a diversas instituições e associações científicas e culturais. Designadamente:
- É um dos fundadores da Associação Portuguesa de Direito Constitucional;
- É membro do Comité de Honra da Associação Internacional para a Defesa da Liberdade Religiosa;
- É membro do EURO-RÉGIONS (Grupo de Estudos Europeu sobre o Federalismo e Regionalismo);
- É membro da ACADEMIA EUROPAE (com sede em Londres);
- É um dos presidentes de honra estrangeiros do Instituto Pimenta Bueno (Associação Brasileira de Constitucionalistas).

15. Tem participado em reuniões científicas e proferido cursos e conferências em Macau, no Brasil, na Espanha, na França, na Itália, na Suiça, na Austria, na Bélgica, na Polónia, em Cabo Verde, em São Tomé e Príncipe, em Moçambique, em Marrocos, na Guiné-Bissau e na Rússia.

16. Tem tido ainda as seguintes actividades jurídico-políticas:
-Em 1974, foi membro da Comissão de Elaboração da Lei Eleitoral para a Assembleia Constituinte;
- Em 1975 e 1976, foi Deputado à Assernbleia Constituinte e teve papel primacial na feitura da Constituição de 1978;
-Em 1976 e entre 1980 e 1982, foi Deputado à Assembleia da República e interveio activamente na revisão constitucional de 1982;
-De 1976 a 1980, foi membro da Comissão Constitucional (antecedente do Tribunal Constitucional);
-Em 1986 e 1987, presidiu à Comissão da Elaboração do Código Eleitoral;
-Em 1998, presidiu à comissão de igualdade de acesso a cargos políticos por homens e mulheres.

17. Foi autor do ante-projecto de Constituição de São Tomé e Príncipe (de 1990) e teve intervenção consultiva nas revisões constitucionais de Moçambique (de 1990) e da Guiné-Bissau (de 1991).

18. Elaborou o primeiro anteprojecto de Constituição para Timor Leste.

19. É doutor Honoris Causa em Direito pela Universidade de Pau (na França), desde 1996; e pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (no Brasil), desde 2000.

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Nomeações Políticas Tribunal Constitucional; Magistrados Judiciais Indignados; Mouraz Lopes, Presidente Associação Sindical dos Juízes Contra Nomeação de Conde Rodrigues, PS: "É Necessário Estrito e Rigoroso Cumprimento da Legalidade Como nos Outros Países"



Mouraz Lopes preocupado com partidarização do Tribunal Constitucional «É preciso que seja tudo rigorosamente cumprido como é noutros países»,


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Depois do presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público ter dito que "os escolhidos pelo Parlamento não passam no teste de integridade", agora também o presidente da Associação Sindical dos Juízes tece duras criticas ao Parlamento dos Tachos...

O presidente da Associação Sindical dos Juízes recorda que Conde Rodrigues estava de «licença sem vencimento» quando foi escolhido pelo PS para o Tribunal Constitucional.


O presidente da Associação Sindical de Juízes considera que Conde Rodrigues, escolhido pelo PS para o Tribunal Constitucional, não tem as condições necessárias para ser eleito para este cargo.

Ouvido pela TSF, Mouraz Lopes é necessário o «estrito e rigoroso cumprimento da legalidade» na eleições destes juízes que passa por terem de ser seis juízes de reconhecido mérito e os restantes personalidades jurídicas de reconhecido mérito».

«É preciso que seja tudo rigorosamente cumprido como é noutros países», acrescentou o presidente desta associação, que recorda que Conde Rodrigues foi juiz ano e pouco e estava de «licença sem vencimento» quando foi escolhido pelo PS.

Mouraz Lopes considera ainda que o «problema não é tanto a politização do Tribunal Constitucional», mas sim a eventualização de se verificar uma «partidarização» deste órgão.

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Crise, Corrupção, Manipulação e Violação Do Estado de Direito e Política de Austeridade: Nomeações Tribunal Constitucional; Juízes Escolhidos de Acordo Com Resultado Pretendido; Isto é de Extrema Gravidade! Acorda Portugal



A manipulação de um Estado de Direito

PEDRO SANTOS GUERREIRO

 

Os fortes ganharão sempre aos fracos, os ricos terão sempre mais poder que os pobres, os porcos de Orwell que escrevem nas ombreiras das portas mandarão sempre nos animais que pasmam e não sabem ler. Sim, as coisas são o que são. Mas escusam de ser pior. A nomeação dos novos juízes para o Tribunal Constitucional é um assunto muito sério. E grave. E nosso.


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Crise, Corrupção, Manipulação e Violação Do Estado de Direito e Política de Austeridade: Nomeações Tribunal Constitucional; Juízes Escolhidos de Acordo Com Resultado Pretendido; Acorda Portugal


A nomeação de juízes para o Constitucional é partidária, sempre foi e nunca devia ter sido. Os nomes agora propostos pelo PSD, pelo PP e pelo PS (Paulo Saragoça da Matta, Fátima Mata Mouros e José Conde Rodrigues) podiam, portanto, parecer apenas partidarizados como sempre, o que nos levaria a debater ou não a forma de constituição do tribunal. Mas o que está em causa hoje é outra coisa. É a suspeita de uma escolha à medida das políticas de austeridade do Governo.

Não está em causa a competência técnica de qualquer dos nomes. Nem a sua seriedade. Mas está o seu fraco currículo para um tribunal que noutros países democráticos é o Olimpo dos juristas – em respeitabilidade, independência e poder. Como é o caso dos Estados Unidos. Como é o caso da Alemanha, onde Angela Merkel respeita a possibilidade de chumbo do seu tribunal a resgates a países.

É de resgate que estamos a falar. Eis a vaca fria: o Constitucional estaria prestes a chumbar a mãe de todas as medidas da austeridade, o corte dos subsídios da Função Pública. E estas escolhas podem ter sido feitas à medida, para inverter essa calamidade política. Não porque os escolhidos sejam manipuláveis. Mas por saber-se o que pensam. E terem sido escolhidos em função disso. E isso sim será manipulação.

A suspeita é grave e recai em quem escolheu, não em quem foi escolhido. Desde o ano passado que se duvida da constitucionalidade da medida. Cavaco Silva duvidou, sempre preferiu um imposto extraordinário, sobre todos, do que esta suspensão dos subsídios. O Constitucional, que aprovou o corte de 5% em nome dos tempos extraordinários, logo avisou que também essa aprovação era excepcional. Mas depois do corte de 5% veio o dos subsídios. E havia o risco real da medida ser chumbada. E depois era uma calamidade política.

Uma calamidade é melhor que o caos. Se o corte de subsídios fosse considerado inconstitucional, o Governo teria uma enorme derrota e precisaria de reiniciar um processo de austeridade alternativa, que provavelmente passaria pela reedição do imposto extraordinário de IRS. Mais uma “metade” do subsídio de Natal. Como Cavaco sempre preferiu. O desgaste político seria enorme. A consolidação voltaria a ser feita pelo aumento de receita, não pelo corte de despesa. Mas seria a lei. “Dura lex sed lex”, não é assim?

Como aqui escreveu Elisabete Miranda em Janeiro (em Janeiro!), “ter medo da Constituição é menorizar as instituições e infantilizar os cidadãos”. A crise está a esboroar a credibilidade das instituições. Uma frase mal dita arruinou a imagem de um Presidente, uma caçada maldita expôs o ridículo de um monarca. E como escreveu Pedro Lomba no “Público”, “estão a ‘abandalhar’ o Tribunal Constitucional”.

A lei é o que nos separa do caos, o que nos protege da iniquidade, é o melhor esforço humano para perseguir a justiça. Sem o Estado de Direito não há Estado, há “Far West”. A lei é o que defende do forte o fraco, nivela o poder do rico e do pobre, e mesmo que falhe na decisão entre o mal e o bem, é o que separa o certo do errado. E está escrito. Na lei. Na Constituição. Mesmo que seja inconveniente. Ou inoportuno.

As indicações para o Constitucional permitem a especulação de que os partidos do acordo da troika querem influenciar a aprovação da medida que, de outra forma, seria chumbada. Pobre Constituição. Pobre tribunal. Será verdade que, como escrevia ontem o “Público”, um outro juiz, Jorge Reis Novais, terá declinado o convite por falta de qualidade dos seus pares? Não sabemos. Talvez outros juízes devessem ter o absurdo de consciência de Groucho Marx, que não quis entrar num clube que aceitasse pessoas como ele. Mas ninguém se incomoda. Nem no Parlamento. Nem na Presidência. Nem mesmo os demais juízes – ou apresentariam a sua demissão.

* negócios online

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Máfia Internacional Justiça Contra Crimes Lesa Pátria Buenos Aires Acusa REPSOL de Querer Vender YPF á China e Atentados Ambientais Pelo Que a Empresa Espanholha Terá Que Indeminizar a Argentina



Repsol pretendia vender petrolífera argentina aos chineses
Segundo o Financial Times, a Repsol estava em negociações para a venda da petrolífera argentina à companhia chinesa Sinopec, e todas as conversações foram feitas nas costas do governo argentino, que teria uma palavra final sobre a operação. A nacionalização anunciada por Cristina Kirchner abortou o negócio que podia render 7,7 mil milhões de euros

reportagem é do sítio esquerda.net, 18-04-2012.


O presidente da Repsol deu uma coletiva de imprensa em Madrid onde estimou o valor da empresa YPF em torno dos 14 bilhões de euros e confirmou contatos com potenciais compradores. A Repsol agora diz que vai exigir a Buenos Aires cerca de 8 bilhões de euros, depois de ver expropriada a quase totalidade das suas ações na empresa YPF, correspondentes a 51% do capital. A imprensa espanhola, como a edição online do Publico.es, diz que o interesse chinês na YPF não é novo e que empresas como a Petrochina e a CNOOC já tinham tentado adquiri-la em 2009.

Povo Apoia a Recuperação da YPF; REPSOL;


Quanto ao pedido de indemnização, a resposta surgiu pronta por parte do Governo de Buenos Aires, com o vice-ministro da Economia, Alex Kicillof, ao dizer que "iremos determinar ao certo quanto vale a YPF, mas não vamos pagar o que nos estão a pedir". Kicillof sublinhou ainda que a Repsol arrecadou "lucros extraordinariamente grandes" e que "ninguém pode dizer que estamos tirando algo que lhes pertence". Já o ministro que vai ficar responsável pela intervenção na empresa nacionalizada faz outras contas e diz que os governadores das províncias onde a YPF actua "também têm muitas reclamações a fazer".



Segundo o diáro espanhol El País, Julio de Vido mostrou aos jornalistas algumas fotografias enviadas pelo governador de Mendoza de atentados ambientais cometidos pela empresa. "Terá de pagar por isto, porque o meio ambiente e o território dos argentinos não se rifa, tem um preço, tal como o preço que Brufau [presidente da Repsol] calcula que tem a sua empresa", ameaçou o ministro. "Vamos ser absolutamente inflexíveis. Vamos liquidar província a província cada um dos danos ambientais causados pelas fugas nos oleodutos e tanques", para além de calcular a dívida total da YPF à volta de 6,8 bilhões de euros.

Para o Governo argentino, houve uma "quebra permanente da eficácia na produção" e Julio de Vido diz mesmo que "estão-nos a tirar a produção que hoje importamos. São dólares que saem do país e que não se podem investir em hospitais, casas ou redes elétricas".

Tal como as condenações vindas de Madrid, Bruxelas e Londres, também chegou a Buenos Aires a solidariedade com a decisão da presidente Kirchner. Jose Mujica, presidente do Uruguai, disse que a expropriação da Repsol é um ato soberano e que não lhe agrada "a prepotência da Europa rica".

Os vizinhos brasileiros estão preocupados com os investimentos da Petrobras na Argentina, mas o ministro da Energia Edison Lobão já disse aos senadores que a nacionalização foi "um ato de soberania". Segundo o diário argentino Clarin, o ministro Julio de Vido irá esta quinta-feira ao Rio de Janeiro para tranquilizar a presidente da Petrobras e acertar novos investimentos. Em cima da mesa estará também o cancelamento da concessão de gás natural pelo governador de Neuquén, que argumentou que a Petrobras não fez o investimento planeado para aumentar a produção.

Para um analista consultado pelo Financial Times, a Repsol não deverá ter grande sorte no processo que dará entrada nos tribunais. "Neste momento, a Argentina já tem mais litígios pendentes no Centro Internacional do Banco Mundial para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos do que qualquer outro país", afirmou Peter Hutton, da RBC Capital Markets, recordando os casos ainda à espera de decisão final desde 2001, quando o país cancelou boa parte da sua dívida.

Desde que foi anunciada a expropriação, as ações da Repsol registaram perdas na bolsa de Madrid: na segunda-feira quase alcançaram os 18 euros por ação e ao meio-dia desta quinta-feira eram transacionadas por 16 euros.

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Anonymous Acorda Portugal: Solidariedade Nacional Com Activistas Projecto Es.Col.A. Escola da Fontinha Vítimas de Violência Policial e Terrorismo de Estado de Polícia Fascista Da Ditadura do 24 de Abril




SOLIDARIEDADE COM A ESCOLA DA FONTINHA - EM TODO O PAÍS!


 

Hoje foi mais um dia negro na história da nossa já demasiado moribunda democracia.


Durante cinco anos a Escola da Fontinha esteve abandonada, a degradar-se por uma Câmara Municipal do Porto esquecida. Há pouco mais de um ano, um grupo de activistas ocupou o espaço e começou a recuperá-lo. Entretanto, depois de um despejo e muita pressão popular, o projecto Es.Col.A. voltou à Escola do Alto da Fontinha.

Gerida colectivamente pelos activistas e pela população, o Es.Col.A. foi um espaço onde o sentido de comunidade renasceu, onde se disponibilizava livre e gratuitamente apoio educativo, aulas de yoga e xadrez, capoeira, música, cozinha comunitária, teatro, oficinas de estudos artísticos e muito mais.

A polícia mascarada da gestapo, a mando do Bilderberg da Câmara Municipal do Porto, despejou violentamente os activistas que se encontravam na Escola da Fontinha, destruindo todo o material que estava até agora ao acesso da população – livros, computadores, móveis, cozinha, brinquedos, bicicletas – TUDO.

Projeto Es.Col.A acusa polícias de destruição de todo o material da escola da Fontinha no Porto


Esta atitude fascista condenada por anonymous, vem confirmar aquilo que há muito já sabíamos: a Câmara Municipal do Porto prefere um espaço abandonado e devoluto a um espaço onde tudo era gerido colectivamente pela população e onde se provava que um mundo de solidariedade e entre-ajuda é possível ser construído.


Hoje, dia 20 de Abril (sexta-feira), em vários pontos do país saímos à rua para deixar bem claro que um ataque a um é um ataque a todxs!

Não toleramos esta decisão da Câmara Municipal do Porto!
Condenamos a violência policial desproporcionada contra os activistas do Es.Col.A. e os habitantes da Fontinha!

Estamos totalmente solidários com os detidos!

Exigimos a entregue da Escola da Fontinha a quem de facto ela pertence: aos habitantes do bairro da Fontinha! Se é sua vontade a continuação do projecto Es.Col.A., então essa é a única coisa que podemos aceitar!

Pela ocupação e gestão colectiva dos espaços abandonados e devolutos!


19 de Abril de 2012

***

Lisboa:
Concentração às 18h, no Largo Camões

Coimbra:
Concentração às 18h, à frente da Câmara Municipal de Coimbra

Porto:
Há Assembleia Geral às 18h30, no Largo da Fontinha | Aberta a todxs!

Evento Facebook: SOLIDARIEDADE COM A ESCOLA DA FONTINHA - EM TODO O PAÍS!
***

Imagens do despejo: http://www.tvi24.iol.pt/​videos/video/13613552/1 e https://www.facebook.com/​media/set/​?set=a.10150694868582635.39​5818.601997634&type=1, http://www.rtp.pt/​noticias/​index.php?article=546419&tm​=8&layout=122&visual=61, http://www.dn.pt/galerias/​fotos/?content_id=2430298 e http://static.publico.pt/​docs/sociedade/​escolafontinha/
Declarações de Ana Afonso, do movimento Es.Col.A., sobre os acontecimentos de hoje: http://www.tvi24.iol.pt/​aa---videos---sociedade/​fontinha-escola-porto-tvi24​/1342103-5795.html
Bombeiros no despejo da Es.Col.A. da Fontinha «sem farda e de cara tapada», «alegadamente sem conhecimento real do serviço que iriam prestar» : http://www.tvi24.iol.pt/​sociedade/​porto-fontinha-bombeiros-sa​padores-tvi24/​1342150-4071.html
Sobre os detidos e as suas acusações: http://www.tvi24.iol.pt/​sociedade/​fontinha-tvi24-porto-escola​-da-fontinha/​1342241-4071.html
Manifestação no Porto na sequência do despejo: https://www.facebook.com/​media/set/​?set=a.435705029778563.1200​81.225334420815626&type=1
No final do dia, a Fontinha mantém-se na rua!: http://www.tvi24.iol.pt/​videos/video/13613552/1

Solidariedade dos Anonymous - Site da Câmara Municipal do Porto em baixo em resposta ao despejo: http://www.publico.pt/​Local/​camara-do-porto-admite-tent​ativas-de-ataque-ao-site-d​a-autarquia_1542729

Manifestação de solidariedade em Lisboa: http://www.tvi24.iol.pt/​sociedade/​fontinha-lisboa-manifestaca​o-rossio-escola-tvi24/​1342296-4071.html

Carta Aberta do Es.Col.A. (14 de Fevereiro): http://​escoladafontinha.blogspot.p​t/​search?updated-max=2012-02-​27T12%3A41%3A00Z&max-resul​ts=8&start=40&by-date=fals​e
Carta Aberta do Es.Col.A. (30 de Março): http://​escoladafontinha.blogspot.p​t/2012/03/​carta-aberta.html

Sobre questões legais e o procedimento da Câmara Municipal nos últimos meses: http://​escoladafontinha.blogspot.p​t/2012/04/papel.html

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Venezuela Apoia Argentina Contra Máfia Petrolífera; Presidente Hugo Chávez Conversa Com Presidenta Cristina Kirchner e Reitera Apoio Incondicional à Recuperação da YPF a que os Ladrões da REPSOL Impunemente Chamam Expropriação




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Venezuela Apoia Argentina CONTRA A Máfia Petrolifera;
Chávez conversa com Kirchner
reitera apoio à recuperação da YPF
a que os criminosos da REPSOL
impunemente chamam expropriação

Venezuela Apoia CONTRA A Máfia Petrolífera Argentina

Chávez conversa com Kirchner e reitera apoio à expropriaçãoda YPF REPSOL 


Caracas - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, ratificou em um diálogo por telefone com sua colega argentina, Cristina Kirchner, o apoio de seu país à decisão da Argentina de expropriar o controle acionário da Repsol na petroleira YPF, informou a chancelaria nesta quarta-feira.


Na tarde desta terça-feira, Chávez conversou com Kirchner "para ratificar pessoalmente seu apoio à decisão de nacionalizar a principal empresa petroleira argentina, em conformidade com a doutrina de controle soberano dos recursos naturais", disse a chancelaria venezuelana em comunicado.

O governante, que está em Havana em tratamento contra o câncer, informou a sua colega que acompanhou "a transmissão pela TV do acto de anúncio da nacionalização, que em seu discurso a presidente argentina demonstrava o pensamento" de seu marido Néstor Kirchner, morto em 2010, completou a nota.
Em outro comunicado oficial, Chávez expressou nesta segunda-feira seu apoio à Argentina após a expropriação e colocou à sua disposição toda a experiência "técnica, operacional, jurídica e política" da estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA).

Kirchner anunciou na segunda-feira um projecto de lei para expropriar as acções da Repsol na YPF, alegando que a falta de investimentos desta empresa obrigava seu país a importar combustíveis.

O anúncio surpreendente de Kirchner desatou uma onda de críticas no nível internacional contra seu governo, principalmente de Espanha, União Europeia e Estados Unidos.

Chávez, grande aliado de Kirchner, reforçou em 2007 a nacionalização do setor petroleiro na Venezuela.

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Acordo NAZI: Europa America Pacto Traição Contra o Cidadão! UE Bruxelas Parlamento União Fascista Europeia Entrega Dados Passageiros Europeus A Espionagem dos EUA



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Acordo NAZI: Pacto Europa America
É Traição Ao Cidadão! Bruxelas Parlamento

União Fascista Europeia Entrega
Dados
Passageiros Europeus A Espionagem dos EUA

Dados dos passageiros europeus em poder da espionagem dos EUA

 

Acordo PNR (Passengers Names Record) atenta contra a privacidade dos cidadãos da UE, denuncia a Esquerda Unitária, que votou contra ele no Parlamento Europeu.


O Parlamento Europeu decidiu obrigar as companhias aéreas que voarem de e para os Estados Unidos a facultarem os dados pessoais dos seus passageiros aos serviços de informações norte-americanos a pretexto do "combate ao terrorismo".

Eurodeputados da Esquerda Unitária; Eurodeputados; Esquerda Unitária; Eurodeputados da Esquerda; Bruxelas; UE
Eurodeputados da Esquerda Unitária manifestam-se contra o acordo PNR (foto GUE/NGL)


A Esquerda Unitária, GUE/NGL, que se opôs a mais esta concessão que atenta contra a privacidade dos cidadãos da UE, considera que o documento aprovado "fornece meios adicionais para investigar os cidadãos e avaliar o comportamento dos passageiros sem quaisquer razões e para armazenar dados durante períodos de tempo desproporcionados".

"Concordando com esta desnecessária retenção de dados como parte do acordo PNR (Passengers Names Record), os eurodeputados perderam uma oportunidade de proteger os dados dos cidadãos europeus", afirmou Cormelia Ernst, deputada do GUE/NGL, em declaração de voto.

Perante a situação de devassa dos dados de cidadãos europeus, em abuso de confiança através da concessão a terceiros de dados facultados devido às necessidades de viajar, o GUE/NGL decidiu requerer que o projeto de acordo seja enviado ao Tribunal Europeu de Justiça para verificação de compatibilidade com a legislação de proteção de dados aprovada pelo Parlamento Europeu.

Antes da votação os eurodeputados da Esquerda Unitária manifestaram-se no exterior do Parlamento Europeu para divulgar de modo mais amplo a oposição ao acordo e as implicações deste.

A Esquerda Unitária considera que "teoricamente este acordo apenas superficialmente pode limitar o terrorismo e o crime transnacional", além de enfermar de uma "significativa falta de acompanhamento e de controlo democrático e judicial sobre a utilização dos dados transferidos". O acordo força as companhias aéreas a fornecer os dados dos passageiros aos serviços norte-americanos mas também permite que estes "recolham" ou "puxem" as informações, isto é, a espionagem de Washington fica autorizada a entrar nos sistemas informáticos das companhias aéreas de modo a aceder aos dados que lhe interessam, o que alarga a busca de dados para lá das ligações específicas com os Estados Unidos. Os dados também não serão apagados: ficarão armazenados por 10 a 15 anos, entrando depois na categoria de "anónimos".

A aprovação da transferência foi aprovada no Parlamento Europeu por 409 votos a favor, 226 contra e 33 abstenções.

Publicado no site do Grupo Parlamentar europeu do Bloco de Esquerda e em Esquerda Net

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Anon RevoluSec, Anonymous Condena Acção de Despejo Movimento Es.Col.A Escola da Fontinha: Mensagem ao Bilderberg Rui Rio, Câmara do Porto, e Fascistas! Comunicado da Personalidade do Ano Time A Portugal e Povo Português: 25 de Abril Sempre. Fascismo Nunca Mais!



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O movimento Anonymous internacional,

personalidade do ano da prestigiada revista Time

condena a acção da Câmara do Porto

de despejar o movimento Es.Col.A

que ocupa, há um ano, a escola do Alto da Fontinha;

Mensagem Anonymous ao Bilderberg Rui Rio,

Mensagem Anonymous aos Fascistas

Mensagem Anonymous a Portugal

Mensagem Anonymous ao Povo Português

Fascimo Nunca Mais,

25 de Abril Sempre!

Despejo do movimento Es.Col.A Anonymous avisa Rui Rio e Câmara do Porto

Um vídeo colocado na web, de autoria do movimento Anonymous internacional, condena a intenção da Câmara do Porto de despejar o movimento Es.Col.A que ocupa, há um ano, a escola do Alto da Fontinha. “O tempo de impunidade” de Rui Rio está a acabar, avisa o vídeo.

O movimento Anonymous internacional, personalidade do ano da prestigiada revista Time condena a acção da Câmara do Porto de despejar o movimento Es.Col.A que ocupa, há um ano, a escola do Alto da Fontinha. “O tempo de impunidade” de Rui Rio está a acabar, avisa o vídeo.

O grupo Anonymous lançou um aviso ao Bilderberg Rui Rio presidente bilderberg da Câmara do Porto através de um vídeo que colocou na Internet.

Uma voz de sotaque brasileiro acusa Rui Rio devido ao despejo do movimento Escola do Alto da Fontinha de promover o que consideram ser uma «antidemocracia pura».
Na gravação de cerca de quatro minutos o grupo lança um aviso em tom de ameaça a Rui Rio: «O despejo que vocês efetuaram na escola da Fontinha veio revelar o desrespeito e falta de civismo para com a população.»

O grupo pede ainda que o executivo municipal volte atrás na decisão de despejo do movimento, em tom de ameaça: «O vosso tempo de impunidade está a esgotar-se. A tolerância tem limites.»

Anonymous Mensagem a Rui Rio e à Camara Porto Video



No vídeo de quatro minutos, com uma narração em português com sotaque do Brasil, a ação da câmara do Porto é criticada, enquanto o trabalho voluntário do movimento Es.Col.A, que dinamiza o espaço há um ano, é elogiado.

“O despejo que vocês efetuaram na escola da Fontinha veio revelar o desrespeito e falta de civismo para com a população”, é dito no vídeo.

É ainda pedido que a Câmara do Porto ajude iniciativas que só “valorizam a cidade” e que volte atrás na decisão de despejo do movimento. “O vosso tempo de impunidade está a esgotar-se. A tolerância tem limites”, diz a voz anónima .

"Rui Rio, esperamos que tenha entendido a nossa mensagem e que não nos obrigue a ser mais específicos e práticos" é a afirmação final, em tom de ameaça, deste vídeo.

Sobre a escola do Alto da Fontinha

A escola do Alto da Fontinha foi ocupada há um ano por um grupo de cidadãos do movimento Es.Col.A que reabilitou o local e começou a dinamizá-lo com atividades educativas e lúdicas para a comunidade local.

Um mês depois, a Câmara do Porto ordenou o despejo dos ocupantes do espaço. Depois de negociações com a autarquia, o movimento voltou para a escola mas, no início da semana, foi anunciado mais um possível despejo.

Corrupção Revoltante na Assembleia! Lider Parlamentar do CDS Não Tem Dúvidas: Entre Vítimas e Criminosos, está sempre ao Lado dos Criminosos



RECADO ANONYMOUS PORTUGAL - MANIFESTAÇÃO



Olá povo Português. Saudações a todos, somos Anonymous. Vamos explicar um pouco o que queremos. Estamos a travar uma batalha que vem ao encontro do interesse de todo cidadão, independente de classe social ou emprego, independente de credo, de escolhas sexuais. Nossa batalha é pela mudança, pelo conhecimento, por um país e um mundo melhor e mais justo. Lutamos contra um sistema político corrupto que se instalou e que arranca do povo todo o seu poder e potência, deixando-nos abandonados a nossa própria sorte.

É Hora de Dizer Basta!

 

25 de Abril o povo sái á Rua!


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Crise Social, Económica Financeira Máfia Internacional Europa: "Se Tivesse de Investir Apostaria Contra o Euro"; Declarações de George Soros; Multimilionário Norte Americano, The Puppet Master, Famoso Mestre de Marionetas e Palhaços in Entrevista Le Monde, Paris, França



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Crise Social, Económica Financeira Máfia Internacional Europa:

"Se Tivesse de Investir Apostaria Contra o Euro"

Declarações de George Soros The Puppet Master

Famoso Mestre de Marionetas e Palhaços

Multimilionário Norte Americano

in Entrevista Le Monde, Paris, França

Paris, França, Máfia Internacional; Europa

Euro, Crise Social, Económica e Financeira: "Se tivesse de investir seria contra o euro" - George Soros The Puppet Master,n Multimilionário Norte Americano, e Famoso Mestre de Marionetas e Palhaços


Paris - O investidor e filantropo multimilionário norte-americano George Soros afirmou quarta-feira que "se tivesse de investir, apostaria contra o euro", considerando que, mesmo que a moeda única europeia sobreviva à crise, a Europa enfrenta um período de grandes dificuldades".

Em entrevista ao diário francês 'Le Monde', Soros garante que hoje "a crise do euro ameaça destruir a União Europeia" e defende que "os dirigentes do Velho Continente estão a levar a Europa à ruína", uma ideia que está em linha com o exposto no seu último livro, "O caos financeiro mundial".

Soros, que fez parte da sua fortuna depois da queda da libra esterlina em 1992 ao apostar contra a divisa britânica cerca de 10.000 milhões de dólares, disse que "se tivesse de investir" agora, a aposta seria contra o euro.

Para o financeiro, "a introdução do euro, em vez de criar convergência, trouxe divergências". Soros pensa que os países mais débeis da zona euro estão na mesma situação "dos países de terceiro mundo" que contraíram empréstimos em divisas estrangeiras.

Crise Portugal; MST; Movimento Sem Terra; George Soros; Eric Cantona; Bancos; Brasil; Crise; Euro; Investir; Solução; Revolução

George Soros diz que Se tivesse de investir seria contra o euro;

Eric Cantona Diz que os Bancos São os Culpados da Crise;

Movimento Sem Terra MST Sabem Que a Solução é Revolução

MST Ocupm Bancos do Banco do Brasil



O mestre de marionetas norte-americano de origem húngara considera que, ainda que o euro resista a esta crise, a Europa tem diante de si um período difícil, "semelhante ao que ocorreu na América Latina depois da crise de 1982 e ao Japão, estagnado há 25 anos".

No entanto, a diferença do caso europeu face a estes, sublinha, é que "a União Europeia não é um país", e por isso Soros receia que não sobreviva à actual crise, acrescentando que os dirigentes europeus se deram conta dos tumultos económicos e financeiros "demasiado tarde".

Para o multimilionário, apesar de o Banco Central Europeu (BCE) "ter inventado medidas fora do normal, como os empréstimos a três anos aos bancos", o contra-ataque do Bundesbank, a entidade emissora alemã, "rompeu esse efeito".

"Toda a Europa está guiada pela ortodoxia do Bundesbank", diz Soros ao jornal francês, adiantando que o banco central alemão "está a empurrar a Europa para a deflação" porque, explica, "é impossível reduzir a dívida, afundando o crescimento".

A poucos dias do arranque da primeira volta para as eleições presidenciais francesas, cuja primeira e segunda rondas decorrem este domingo e a 6 de Maio, respetivamente, George Soros entende que, caso seja eleito, o socialista François Hollande "terá muitas dificuldades em afastar-se da linha alemã".
"Questionar a ortodoxia financeira poderia expor o país a um ataque dos mercados", conclui o norte-americano, acrescentando que Paris se encontra numa "situação precária".

A Solução é Revolução!

 

25v de Abril, Revolução Geral Movimento de Cidadãos Contra o Sistema... Junta-te a Nós

 

Em Lisboa e Porto,.. Quem Não Puder ir Protesta Onde Estiver!


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