... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...

Manifestação: Manif / Protesto - Porto e Lisboa DEMOCRACIA(a Sério) JÁ!



Sábado, 14 de Maio · 15:00 - 18:00

Porto, Praça da Liberdade
Lisboa, Avenida da Liberdade

Convidamos todos os Cidadãos Portugueses, Movimentos e Associações Cívicas, laicas e apartidárias a participarem na Manifestação/Protesto “DEMOCRACIA (a sério) JÁ!”, no dia 14 de Maio de 2011.

Manifesto “DEMOCRACIA (a sério) JÁ”
Aproximam-se eleições e não vemos que tragam mudanças nos grandes problemas do Estado e do país. Sem as alterações estruturais que enumeramos, mais um acto eleitoral apenas fará mudar a equipa do Governo, ...sem os efeitos tão desejados pela população.

Não podemos continuar a permitir mais injustiça, falta de sentido de Estado, luta egoísta pelo poder, empresas sem mérito apoiadas politicamente, desequilíbrio social, parasitismo económico e imobilização da capacidade criativa dos portugueses.

Exigimos:

1º Reavaliação de toda a despesa supérflua do Estado
2º Justiça independente do poder político, actuante e célere.
3º Todos os recursos usurpados ao Estado devem voltar ao Estado.
4º Consumos intermédios do Estado reduzidos e sujeitos aos níveis das melhores práticas Europeias.
5º Gestores profissionais e qualificados na gestão das empresas públicas.
6º Elevação da proposta política, respeito mútuo e trabalho construtivo.
7º Oportunidade de participação política para todos os Portugueses.


Facebook Event: Manifestação: Manif / Protesto - Porto e Lisboa DEMOCRACIA(a Sério) JÁ!


Criado por



Fórum - Democracia (a Sério) JÁ

Sitio Oficial: Fórum 14 de Maio Manif/Protesto 14 de Maio

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Portugal Justiça: Governo Sócrates Aprova Aumento Escandaloso e Inconstitucional das Custas Judiciais



O actual Governo de gestão de Sócrates, ainda antes de cessar funções, aumentou inconstitucionalmente quinta-feira passada as custas judiciais em 20%. Foi publicado no Diário da República na quinta-feira, dia 13 de Abril, o Decreto-Lei n.º 52/2011, que procede ao aumento escandaloso de 20% nas taxas de justiça, e aumenta em 80% a taxas de justiça d...as Injunções, que passam de € 25,50 para € 45,90. Para fazer esta alteração o Governo de José Sócrates lançou mão da caduca Lei de Autorização legislativa da Assembleia da República n.º 26/2007 de 23 de Julho, que permitia unicamente e pelo tempo de 180 dias, contados a partir daquela data, a alteração do então Código das Custas, do Decreto-Lei n.º 224-A/96, de 20/11 e que foi revogado pelo actual Regulamento de Custas em vigor do D.L. n.º 34/2008, de 26/2. Mais uma machadada na Justiça, bem a propósito de um Governo que tudo tem feito para a destruir! O acesso à Justiça fica agora definitivamente fora de acesso pelas empresas e pelos cidadãos, com custas judiciais proibitivas.

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IMAGENS SECRETAS DA MAÇONARIA III Video



A MAÇONARIA para não expor seus mistérios aos olhares profanos dissimula seu sistema de ensino através de uma simbologia que só pode ser compreendida pelos iniciados na ordem, que se comprometem a guardar sob um juramento solene.
Neste vídeo são reveladas algumas imagens desta simbologia.


Video que mostra a relaçäo da Igreja Universal do reino de Deus com a Maçonaria, alertando aos cristäos sobre essa perigosa ligaçäo. Assista ao video e chegue você mesmo a uma conclusäo.

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Agricultura: UE Prepara Ditadura Comercial com Legislação sobre Patentes de Sementes, Assine a Petição



Nova legislação comunitária sobre patentes de sementes é “um roubo”

Se aprovarem esta lei estamos no legitimo direito de resistencia e não nos resta outra alternativa a não ser, julgar e condenar na praça publica os traidores politicos que compactuarem com esta barbaridade!

Há uma petição contra esta situação: http://www.no-patents-on-seeds.org/en/recent-activities/sign-now

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) classificou esta segunda-feira (11) de “um roubo” para os agricultores a criação de legislação comunitária de patentes de sementes.
“A consumar-se este autêntico crime de lesa-humanidade, os agricultores não vão poder apurar, utilizar e comercializar aquelas sementes que são seu património histórico e de profissão”, sustenta a organização, em comunicado.

Na sua perspetiva, perdem também os consumidores, que “vão deixar de encontrar hortícolas, certos frutos e cereais produzidos livremente pelos seus legítimos cultores a partir das sementes mais genuínas e mais naturais”.
Afirma que a Comissão Europeia e os Estados-Membro preparam-se “para legalizar o ‘roubo’ das sementes mais tradicionais ou convencionais da agricultura familiar por parte de grandes interesses económicos e multinacionais”.

“Será uma verdadeira ‘ditadura’ comercial e cultural a tirar-nos a boa comida da boca e a provocar acrescidas dificuldades à agricultura familiar. E a expandir ainda mais pelo mundo a trágica “sementeira” da fome”, sustenta.
A Confederação Nacional da Agricultura, no comunicado, apela aos órgãos de soberania nacionais e comunitários para não concretizarem esta intenção, e exorta à mobilização da opinião pública.

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Quem É o Dono do Maior Resort Turístico da Ilha do Sal em Cabo Verde? Era do BPN SLN



Adivinha do dia:

0 - Tem um processo em curso de investigação

1 - Negou coisas que o seu chefe disse

2 - Esteve muito ligado ao PSD, mas podia estar ligado ao PS, que era a mesma merda

3 - Sabe fazer umas cantarolas

4 - Também sabe jogar golfe

5 - Desde há uns meses nunca mais se ouviu falar dele

· De quem falamos ????

(...ver resposta abaixo ...)

Resposta: È

·

· - Dias Loureiro!...

A viver actualmente à grande e à fartazana em Cabo Verde.
.

É o dono do maior Resort Turístico da Ilha do Sal...

( ... é aquela ilha, daquele país africano onde o BPN
criou umas "sucursais" e um banco mais ou menos virtual, com que se faziam umas operações de lavagem
e fugas ao fisco, etc. etc... )

· PS: Alguém dá por ele na nossa imprensa
O que nos leva a pensar tal esquecimento..?

Como vêem é fácil fazer esquecer um roubo
superior a mais de 4 mil milhões de euros,
quando se tem amigos... por todo o lado...
_______________________________

até em Belém!
·
Vá passando para os esquecidos
se irem lembrando!...

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BPN SLN: Dias Loureiro Antigo Conselheiro de Estado de Cavaco Silva Escapou à Penhora



DIAS LOUREIRO NÃO TEM BENS PARA PENHORAR
(Diário Económico)
O ex-conselheiro de Estado Dias Loureiro não tem bens em seu nome que possam ser penhorados no âmbito da investigação no caso BPN e o saldo médio das suas contas bancárias não ultrapassa os cinco mil euros.

De acordo com a edição de hoje do "Correio da Manhã", o ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios, dona do BPN antes do banco ser nacionalizado, escapou à penhora, depois de os investigadores terem analisado detalhadamente o seu património.

As conclusões desta análise mostraram que os imóveis estão registados em nome de familiares ou pertencem a empresas sediadas em paraísos fiscais.

Além disso, as contas bancárias que o antigo conselheiro de Estado de Cavaco Silva e ex-braço direito de Oliveira Costa no BPN tem em seu nome possuam saldos médios que não ultrapassam os cinco mil euros.

O jornal nota ainda que este trabalho de investigação foi desenvolvido nos últimos meses, desde que surgiram novos dados no inquérito, avançados por Oliveira Costa e outras fontes.

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Porque Silenciam a ISLÂNDIA? A Forma de Portugal Recuperar a Economia e Sair da Crise da Escravatura dos Bancos e Exploração do FMI



Com o anúncio destas novas medidas de austeridade, o novo Roubo anunciado por Vítor Gaspar, o assassino económico ao serviço do banco Central Europeu, e que é uma pequena amostra do que será o Orçamento de Estado para 2013 e da catástrofe da Grécia que a Comissão Trilateral, o Clube Bilderberg, o European Financial Services Round Table e Inter Alpha Group of Banks, a máfia das privatizações Goldman Sachs, liderada por António Borges, a Trilateral Portuguesa (vela a lista dos sócios que lucram com a crise, inclui o Banco de Eduardo Catroga) têm programado para Portugal, resolvemos reescrever este artigo que trata da Islândia uma economia em crescimento, um verdadeiro Case Study,  O Documentário Uma Revolução Silenciada mostra-nos o caso da Islândia a Ilha Farol da Democracia Moderna, o povo islandês que não cedeu aos remédios dos bandidos dos bancos, mostra-nos a solução encontrada para a crise pelo povo que prendeu políticos e banqueiros.


As implicações para o povo e economia islandesa foram sair da crise sem austeridade assassina, e foi escrita a nova constituição islandesa com participação popular através do Twitter e Facebook. Observação: página do link anterior, inclui vários links a Reikyavic e Parlamento de Altigi que o comprovam, e que também é confirmado na imagem abaixo.


O texto fala-nos da "Kitcnware Revolution", a revolução islandesa, silenciada pela comunicação social ao serviço dos banqueiros e de como Islândia saiu da brutal crise que a afectou em 2008.

"Kitcnware Revolution", a revolução islandesa, silenciada pela comunicação social ao serviço dos banqueiros e de como Islândia saiu da brutal crise que a afectou em 2008.


Por favor, leiam e encaminhem. O texto seguinte relata o caso Islandês e foi escrito por Francisco Gouveia. Não o conheço, mas o que diz sobre o caso islandês deveria estar presente no espírito dos portugueses, agora que as negociações com o FMI começam e os bancos portugueses já estão fartos de esfregar as mãos para nos explorarem pelo juro e privatizações.


"Porque silenciam a ISLÂNDIA?"



"Estamos neste estado lamentável por causa da corrupção interna – pública e privada com incidência no sector bancário – e pelos juros usurários que a Banca Europeia nos cobra.
Sócrates foi dizer à Sra. Merkle – a chanceler do Euro – que já tínhamos tapado os buracos das fraudes e que, se fosse preciso, nos punha a pão e água para pagar os juros ao valor que ela quisesse.
Por isso, acho que era altura de falar na Islândia, na forma como este país deu a volta à bancarrota, e porque não interessa a certa gente que se fale dele."

"Não é impunemente que não se fala da Islândia (o primeiro país a ir à bancarrota com a crise financeira) e na forma como este pequeno país perdido no meio do mar, deu a volta à crise. Ao poder económico mundial, e especialmente o Europeu, tão proteccionista do sector bancário, não interessa dar notícias de quem lhes bateu o pé e não alinhou nas imposições usurárias que o FMI lhe impôs para a ajudar.

Em 2007 a Islândia entrou na bancarrota por causa do seu endividamento excessivo e pela falência do seu maior Banco que, como todos os outros, se afogou num oceano de crédito mal parado. Exactamente os mesmo motivos que tombaram com a Grécia, a Irlanda e Portugal.

A Islândia é uma ilha isolada com cerca de 320 mil habitantes, e que durante muitos anos viveu acima das suas possibilidades graças a estas “macaquices” bancárias, e que a guindaram falaciosamente ao 13º no ranking dos países com melhor nível de vida (numa altura em que Portugal detinha o 40º lugar).

País novo, ainda não integrado na UE, independente desde 1944, foi desde então governado pelo Partido Progressista (PP), que se perpetuou no Poder até levar o país à miséria.


Aflito pelas consequências da corrupção com que durante muitos anos conviveu, o PP tratou de correr ao FMI em busca de ajuda. Claro que a usura deste organismo não teve comiseração, e a tal “ajuda” ir-se-ia traduzir em empréstimos a juros elevadíssimos (começariam nos 5,5% e daí para cima), que, feitas as contas por alto, se traduziam num empenhamento das famílias islandesas por 30 anos, durante os quais teriam de pagar uma média de 350 Euros / mês ao FMI. Parte desta ajuda seria para “tapar” o buraco do principal Banco islandês.

Perante tal situação, o país mexeu-se, apareceram movimentos cívicos despojados dos velhos políticos corruptos, com uma ideia base muito simples: os custos das falências bancárias não poderiam ser pagos pelos cidadãos, mas sim pelos accionistas dos Bancos e seus credores. E todos aqueles que assumiram investimentos financeiros de risco, deviam agora aguentar com os seus próprios prejuízos.

O descontentamento foi tal que o Governo foi obrigado a efectuar um referendo, tendo os islandeses, com uma maioria de 93%, recusado a assumir os custos da má gestão bancária e a pactuar com as imposições avaras do FMI.

Num instante, os movimentos cívicos forçaram a queda do Governo e a realização de novas eleições.
Foi assim que em 25 de Abril (esta data tem mística) de 2009, a Islândia foi a eleições e recusou votar em partidos que albergassem a velha, caduca e corrupta classe política que os tinha levado àquele estado de penúria. Um partido renovado (Aliança Social Democrata) ganhou as eleições, e conjuntamente com o Movimento Verde de Esquerda, formaram uma coligação que lhes garantiu 34 dos 63 deputados da Assembleia). O partido do poder (PP) perdeu em toda a linha.

Daqui saiu um Governo totalmente renovado, com um programa muito objectivo: aprovar uma nova Constituição, acabar com a economia especulativa em favor de outra produtiva e exportadora, e tratar de ingressar na UE e no Euro logo que o país estivesse em condições de o fazer, pois numa fase daquelas, ter moeda própria (coroa finlandesa) e ter o poder de a desvalorizar para implementar as exportações, era fundamental.

Foi assim que se iniciaram as reformas de fundo no país, com o inevitável aumento de impostos, amparado por uma reforma fiscal severa. Os cortes na despesa foram inevitáveis, mas houve o cuidado de não “estragar” os serviços públicos tendo-se o cuidado de separar o que o era de facto, de outro tipo de serviços que haviam sido criados ao longo dos anos apenas para serem amamentados pelo Estado.
As negociações com o FMI foram duras, mas os islandeses não cederam, e conseguiram os tais empréstimos que necessitavam a um juro máximo de 3,3% a pagar nos tais 30 anos. O FMI não tugiu nem mugiu. Sabia que teria de ser assim, ou então a Islândia seguiria sozinha e, atendendo às suas características, poderia transformar-se num exemplo mundial de como sair da crise sem estender a mão à Banca internacional. Um exemplo perigoso demais.

Graças a esta política de não pactuar com os interesses descabidos do neo-liberalismo instalado na Banca, e de não pactuar com o formato do actual capitalismo (estado de selvajaria pura) a Islândia conseguiu, aliada a uma política interna onde os islandeses faziam sacrifícios, mas sabiam porque os faziam e onde ia parar o dinheiro dos seus sacrifícios, sair da recessão já no 3º Trimestre de 2010.

O Governo islandês (comandado por uma senhora de 66 anos) prossegue a sua caminhada, tendo conseguido sair da bancarrota e preparando-se para dias melhores. Os cidadãos estão com o Governo porque este não lhes mentiu, cumpriu com o que o referendo dos 93% lhe tinha ordenado, e os islandeses hoje sabem que não estão a sustentar os corruptos banqueiros do seu país nem a cobrir as fraudes com que durante anos acumularam fortunas monstruosas. Sabem também que deram uma lição à máfia bancária europeia e mundial, pagando-lhes o juro justo pelo que pediram, e não alinhando em especulações. Sabem ainda que o Governo está a trabalhar para eles, cidadãos, e aquilo que é sector público necessário à manutenção de uma assistência e segurança social básica, não foi tocado.

Os islandeses sabem para onde vai cada cêntimo dos seus impostos.
Não tardarão meia dúzia de anos, que a Islândia retome o seu lugar nos países mais desenvolvidos do mundo.

O actual Governo Islandês, não faz jogadas nas costas dos seus cidadãos. Está a cumprir, de A a Z, com as promessas que fez.

Se isto servir para esclarecer uma única pessoa que seja deste pobre país aqui plantado no fundo da Europa, que por cá anda sem eira nem beira ao sabor dos acordos milionários que os seus governantes acertam com o capital internacional, e onde os seus cidadãos passam fome para que as contas dos corruptos se encham até abarrotar, já posso dar por bem empregue o tempo que levei a escrever este artigo."

Por Francisco Gouveia, Eng.º

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EuroMilhões Portugal: Orçamento da Assembleia da República 2011



Os gastos da (nossa) Assembleia da República

Este é o quadro negro do prejuízo que os "nossos" deputados dão ao erário público português

Sem não houvesse Assembleia da Répública passava-se bem mas sem os serviços públicos do país é que não se passa.

Quem fazia as leis? Ninguém por que pura e simplemente as leis impostas não funcionam por que o desejo de liberdade é sempre maior e numa lei há sempre margem para lhe dar a volta, por que a lei é interpretada de forma diferente pela pessoas e por isso não funciona e é um mecanismo artificial autoritário dos detentores do poder instalado.

As regras tem de ser feitas pelo comum das pessoas em assembleias locais e nunca por grupo de iluminados representantes de todos nós que chegados ao poder esquceram o que prometeram.

Até pode não haver regras se as pessoas chegarem à conclusão que não são precisas, mas todos tem de ter voto na matéria e as coisas funcionam normamente desde que o motor esteja de boa saúde.

De um comentário do (DE)

DESPESAS COM PESSOAL: Orçamento Assembleia da República 2011
01.01 Remunerações certas e permanentes:
01.01.01 Titulares de órgãos de soberania: Deputados - 10.072.980,00
01.01.01b Vencimentos Extraordinários de Deputados - 1.678.840,00
01.01.05a Pessoal além dos Quadros — GP´s: Vencim - 6.648.260,00
01.01.05b Pessoal além dos Quadros - GP´s: Sub.Férias e Natal -1.108.040,00
01.01.06 Pessoal contratado a termo -185.753,00
01.01.07 Pessoal em regime de tarefa ou avença -351.561,00
01.01.09 Pessoal em qualquer outra situação -1.064.317,00
01.01.11 Representação (certa e permanente) -1.338.060,00
01.01.13 Subsídio de refeição – 619.720,00
01.01.13a Subsídio de refeição (Pessoal dos SAR) -399.720,00
01.01.13b Subsídio de refeição (Pessoal dos GP´s) -220.000,00
01.01.14 Subsídios de férias e de Natal (SAR) -2.435.867,00
01.02.04 Ajudas de custo-3.470.460,00
01.02.12a Subsídio de reintegração (Deputados) -457.820,00
01.03.01 Encargos com Saúde 1.460.839,00
01.03.04 Outras prestações familiares e complementares 266.800,00
01.03.05 Contribuições para a Segurança Social 2.323.560,00
01.03.10 Outras despesas de segurança social - CGA 3.247.270,00 ...
02.02.09 Comunicações 1.132.220,00
02.02.10a Transportes: Deputados 3.963.650,00
02.02.10b Transportes: Outras situações 381.120,00
02.02.11 Representação dos serviços 212.258,00
02.02.13 Deslocações e Estadas 1.537.216,00
02.02.14 Estudos, pareceres, projectos e consultadoria 564.800,00
02.02.19 Assistência técnica 2.888.416,00
02.02.20 Outros Trabalhos Especializados 3.434.655,45
02.02.20b Serviços de restaurante, refeitório e cafetaria 952.654,00
02.02.20c Outros trabalhos especializados 2.410.531,45
05.07.01a Subvenção para encargos de assessoria aos deputados 810.000,
05.07.01b Subvenção para os encargos com comunicações 211.522,00

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Portugal dos EuroMilhões: Orçamento da Assembleia da República 2010



Orçamento da ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PARA 2010
É público e está publicado mas a gente nem dá por isso, se ninguém denunciar.
Recebi um email com os dados que refiro a seguir... e fui consultar a fonte para confirmar...

O TOTAL DA DESPESA ORÇAMENTAL que consta no Orçamento da Assembleia da República (A.R.) para 2010 é.... € 191 405 356,61 (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos); 191,4 milhões de euros

Almeida Santos, no seu supremo cinismo dizia: "A Democracia é um luxo que se paga caro". Neste tipo de afirmações podemos reconhecer o vil caracter dessa gente.
Ao contrário do que "este" dizia, A DEMOCRACIA não é um luxo; é uma necessidade básica. E como é necessidade básica, é o sistema mais barato e mais eficiente.

Isto para concluir que, nem que "aquilo" fosse realmente uma instituição democrática (A Democracia) se justificaria um custo astronómico desta natureza. Mas se fosse uma instituição democrática também não custaria tanto dinheiro e teria utilidade que justificasse o custo.

Ao contrário do que diz o email que recebi, este custo, 191,4 milhões se euros, não diz respeito apenas "àquela casa": a Assembleia da República; inclui também o Provedor de Justiça, a CNE, etc.
Mas as despesas com estas entidades não ultrapassarão os 15 a 16 milhões de euros... sendo as despesas com o Parlamento que "engolem" o grosso do bolo: mais de 175 milhões de euros
Além disso, como JUSTIÇA é coisa que, de todo, não existe, neste País, nem o Provedor faz alguma coisa para que exista e nem lhe compete fazer, não se percebe porque motivos se pagam mais de 6 milhões de euros para manter esse mono inútil que é a Provedoria de Justiça.

Para que é que o País suporta toda esta despesa? Qual é a utilidade do Parlamento?

A seguir transcrevo, do email que recebi, algumas das verbas do referido orçamento que pode ser consultado AQUI

1 - Vencimento de Deputados .........................12 milhões e 349 mil Euros

2- Ajudas de Custo de Deputados..................... 2 milhões e 724 mil Euros

3 - Transportes de Deputados .......................... 3 milhões 869 mil Euros

4 - Deslocações e Estadas ................................ 2 milhões e 363 mil Euros

5 - Assistência Técnica (?????) ......................... 2 milhões e 948 mil Euros

6 - Outros Trabalhos Especializados (???) ........ 3 milhões e 593 mil Euros

7 - RESTAURANTE, REFEITÓRIO, CAFETARIA....... 961 mil Euros

8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares......... 970 mil Euros

9 - Equipamento de Informática ....................... 2 milhões e 110 mil Euros

10 - Outros Investimentos (??????) .................. 2 milhões e 420 mil Euros

11 - Edificios .................................................. 2 milhões e 686 mil Euros

12 - Transfer's (???????) Diversos (????)......... 13 milhões e 506 mil Euros

13 - SUBVENÇÃO aos PARTIDOS representados na A.R...... 16 milhões e 977 mil Euros

14 - SUBVENÇÕES ESTATAIS P/CAMPANHAS ELEITORAIS ........... 73 milhões e 798 mil Euros

Não há dúvida de que é urgente ALTERAR O SISTEMA ELEITORAL, REDUZIR O NÚMERO DE DEPUTADOS E VALORAR A ABSTENÇÃO

- Para que haja (passe a haver), realmente, DEMOCRACIA;
- Para acabar com esta chulice e estes gastos astronómicos;
- Para que este dinheiro reverta a favor da população, do País e do desenvolvimento económico e social.

Um País de tanga e da Tanga, não se pode dar ao luxo de sustentar assim aquela cambada de inúteis...

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BCE: Banco Central Europeu Vítor Constâncio Gamâncio Descarta Reestruturação da Dívida Grega



Vítor Constâncio Gamâncio

Vítor Constâncio Gamâncio descarta reestruturação da dívida grega


(Não foi este Dr. Vítor Constâncio Gamâncio que tinha por missão regular e fiscalizar o sistema financeiro português? Não foi este Dr. Vítor Constâncio Gamâncio que disse desconhecer o que se passava no BPN e no BPP? Não foi este Dr. Vítor Constâncio Gamâncio que recebeu remunerações e prémios para permitir que os bancos nos colocassem na situação em que estamos? E agora no BCE continua a não saber o que se passa nas economias que este banco deveria controlar? De facto as instituições que deveriam proteger os interesses dos cidadãos estão nas mãos de tipos sem escrúpulos que não se importam de destruir o que deveriam proteger só para sustentar as vaidades e os caprichos dos que se dizem poderosos. São estes Drs. que nos arruínam e nós nada podemos fazer para nos protegermos deste tipo de gentinha.)

O vice-presidente do Banco Central Europeu, Vítor Constâncio Gamâncio, disse hoje que não tinha quaisquer informações sobre uma reestruturação da dívida grega, preferindo não se adiantar sobre o assunto em entrevista à Market News International, citado pela agência Bloomberg.

Não há "nada que eu saiba", disse Constâncio Gamâncio, sobre uma eventual reestruturação da dívida pública da Grécia em entrevista a agência de notícias financeira Market News International.

Os juros da dívida grega continuam a bater máximos no mercado secundário, o que faz crescer o receio de que o país possa a vir a reestruturar a dívida. Nos prazos a cinco e dez anos, a dívida grega está hoje a negociar nos valores recordes de 15,383 e 13,285 por cento, respetivamente.

O economista Nouriel Roubini disse hoje que a reestruturação da dívida soberana grega é só uma questão de tempo.

"A questão na Grécia não é se vai haver uma reestruturação da dívida, mas quando é que vai acontecer", disse hoje, citado pela agência de informação financeira Bloomberg, o economista que ficou conhecido da opinião pública por ter previsto a crise financeira global.

Ainda segundo o ex-governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio Gamâncio, o que os países que foram resgatados devem fazer é "seguir à risca o programa projetado pelo Fundo Monetário Internacional e pela Comissão Europeia em ligação com o Banco Central Europeu", preferindo não se adiantar sobre eventuais reestruturação de dívida.

Também na quinta-feira, o Comissário Europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, descartou uma eventual reestruturação na Grécia, já que tal poderia causar uma "reação em cadeia" no setor bancário.

Vítor Constâncio disse ainda, na mesma entrevista, que os preços crescentes do petróleo poderão ter um efeito de "estagflação" na zona euro e na economia global, ou seja, a junção de recessão e inflação.

Ainda assim, a recuperação da zona euro continua no bom caminho, afirmou Constâncio.

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Portugal: Revolução dos cravos Imagens Video televisão francesa no 25 de Abril de 1974



25 de Abril 1974 PORTUGAL (FILME A CORES), Revolução dos cravos. Révolution des oeillets, a cores

Imagens filmadas pela televisão francesa no 25 de Abril de 1974.


 Força!! Façamos uso da liberdade que estes homens conquistaram e mostremos aos nossos lideres e a todos os que ja nao acreditam... que a nossa geracao tambem luta por um Portugal melhor!! 25 de Abril Sempre!!

O Povo Unido Jamais Será Vencido!

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UE: Portugal Tem de Devoolver 720 Mil Euros à União de Exploração e Expropriação da Economia da Europa



Comissão Europeia reclama 720 mil euros a Portugal

A Comissão Europeia anunciou ontem que vai exigir a Portugal a devolução de 720 mil euros de fundos da politica agrícola comum indevidamente gastos, bem como a outros nove Estados membros, num total de 530 milhões de euros.

O comunicado da Comissão Europeia explica que "este montante reintegra o orçamento da União Europeia em consequência do incumprimento de regras da EU ou da aplicação de procedimentos de controlo inadequados em matéria de despesas agrícolas".

Grécia, Roménia, Espanha, Reino Unido, Bulgária e Países Baixos são os Estados-membros que terão de devolver mais dinheiro no âmbito das correcções financeiras. O montante relativo a Portugal deve-se a uma correcção proposta relativamente aos anos de 2007 e 2008 devido a um erro identificado no 'software' que gere o regime do prémio à vaca em aleitamento.

A Comissão Europeia realiza mais de cem auditorias por ano, para verificar se os controlos dos Estados-membros são suficientes, e tem poder para reclamar os fundos em atraso, se ficar demonstrado que estes não foram usados de maneira adequada.

Se fizernos um retrato da industria, da agricultura e da pesca que Portugal tinha em 86 e da que tem agora, verificamos facilmente que a nossa economia perdeu imenso. Recebemos subsídios mas perdemos competitividade. Estávamos convencidos que a Europa iria abrir as fronteiras aos nossos produtos, e foi Portugal que abriu as suas fronteiras à Europa. Em consequência entraram, compraram e fecharam colocando-nos na situação em que estamos.
Fonte: http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1831552



Não é a primeira vêz que a União Europeia pede a devolução dos dinheiros que foram enviados para projectos da agricultura portuguesa. O problema são os vigaristas dos diversos departamentos portugueses que vão adiando as explicações da apliocação dos dinheiros, porque os projectos transformaram-se na compra de carros topo gamam dos chamados agricultores de tijelas.

Como é possível que a UE mesmo com auditorias não consiga apanhar estes "deslizes" dos subsídios? Mas que raio de formação têm estes europeus que deixam passar este tipo de erros? Podemos ter um Governo mentiroso, corrupto, cheio de maus vícios mas pelos vistos o resto da UE não é muito melhor. É que à pala de alguns chicos-espertos, estes euros saiem do bolso da maioria dos contribuintes.

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UE: União de Exploração e Expropriação da Economia da Europa quer Novo Imposto sobre Gasóleo



Estes burocratas da UE só pensam em sacar impostos! Qualquer pretexto serve! Antes ameaçavam-nos com o "aquecimento global" que iria derreter o planeta, mas que seria evitado se pagassemos mais impostos sobre a energia! Como essa teta não estava a dar o leite pretendido, mudaram a cantiga para o "ambiente" e começaram a chamar o CO2 um poluente!


Temos de pagar as viagens semanais em executiva que os nossos eurodeputados fazem...eles gastam..nos pagamos.

Está a chegar a hora de Portugal retomar o seu caminho independente, ter a sua própria moeda, negociar com os países que melhor condições podem oferecer (China, Brasil, Angola, etc.) e reactivar aquilo que a Europa nos retirou: a agricultura e as pescas.

Fonte Dn:

Proposta de directiva agrava combustíveis a partir de 2013. ACP e transportadoras falam em "danos irreparáveis"
http://www.dn.pt/bolsa/interior.aspx?content_id=1830874

O gasóleo vai ser tributado com uma taxa adicional se a proposta de directiva da Comissão Europeia apresentada anteontem for aprovada. A proposta, que visa incentivar a eficiência energética e o consumo de produtos mais amigos do ambiente, deverá entrar em vigor em 2013, embora preveja um prazo alargado de 10 anos para o sector industrial.
Mas já está a gerar violentas reacções de países como a Alemanha e também em Portugal. O presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, disse ontem que a directiva "não só não resolve qualquer problema de mobilidade e ambiente como ameaça causar danos irreparáveis à economia a partir de 2013".

Em causa está a intenção de Bruxelas introduzir uma taxa de 20 euros por tonelada de CO2 e outra vinculada ao valor energético: 9,6 euros por gigajoule (GJ) para combustíveis de motor e de 15 cêntimos por GJ para combustíveis de aquecimento.
Tais alterações, que incidem sobre a taxa mínima do imposto, aumentaria o patamar mínimo de tributação exigido pela UE para o diesel, de 330 euros por cada mil litros para 412 euros em 2018. Já a gasolina permaneceria nos 359 euros actuais.

Esta penalização do gasóleo não faz qualquer sentido para Carlos Barbosa: "Há mais de uma década que os consumidores são aconselhados a optar pelo diesel, dada a sua eficiência energética, pelo que não faz sentido vir agora penalizar quem seguiu esta recomendação." Por outro lado, o ACP lembra que, embora os consumidores sejam particularmente afectados, "são sobretudo as empresas o alvo de uma directiva sem sentido".

Até porque "o argumento ambiental não colhe, pois as emissões libertadas pelos veículos a gasóleo são 20% inferiores às dos veículos a gasolina".
Também o dirigente da Associação Nacional dos Transportadores Portugueses (ANTP) reagiu com "muita preocupação" aos propósitos de Bruxelas. "Nós no sector já estamos dormentes com o custo dos combustíveis, se esta taxa avançar é a machadada final", disse Artur Mota em declarações ao DN. Aquele responsável acrescentou que os camiões vão ter de pagar uma taxa especial para circularem nas estradas trans-europeias, prevendo-se já a generalização das "ecovinhetas" em França para certas estradas, quer para os camiões quer para os ligeiros.

Na perspectiva da Comissão, trata-se de rever "normas obsoletas" que regem a tributação da energia, "transferindo para o consumo a carga fiscal que hoje incide sobre o trabalho".

Portugal paga os preços mais caros
Portugal está entre os países da UE onde o gasóleo é mais caro, a par da Irlanda, República Checa, Dinamarca, Itália, Holanda e Suécia. Segundo a Associação Nacional dos Transportadores Portugueses (ANTP), o custo com os combustíveis representa cerca de 50% do volume de negócios destas empresas. Em Janeiro, o preço do gasóleo subiu 4 cêntimos e já sofreu novas actualizações.

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FMI Ditadura dos Mercados: Crimes Económicos Contra a Humanidade! Artigo de Opinião de Professora de História Económica na Universidade Autónoma de Barcelona in ElPaís



Crimes económicos contra a humanidade


por Lourdes Beneria [*] e
Carmen Sarasua [**]
De acordo com o Tribunal Penal Internacional, crime contra a humanidade é "qualquer acto que cause grave sofrimento ou atente contra a saúde mental ou física de quem o sofre, cometido como parte de um ataque generalizado ou sistemático contra uma população civil". Desde a Segunda Guerra Mundial que nos familiarizamos com este conceito e com a ideia de que, não importa qual foi a sua dimensão, é possível e obrigatório investigar esses crimes e fazer pagar os culpados.

Situações como as que geraram a crise económica levaram a que se comece a falar de crimes económicos contra a humanidade. O conceito não é novo. Já em 1950 o economista neoclássico e prémio Nobel Gary Becker apresentou a "teoria do crime" ao nível microeconómico. A probabilidade de que um indivíduo cometa um crime depende, para Becker, do risco assumido, do espólio potencial e da possível punição. A nível macroeconómico, o conceito foi usado em discussões sobre as políticas de ajuste estrutural promovidas pelo Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, durante os anos oitenta e noventa, que tiveram gravíssimos custos sociais para as populações na África, América Latina, Ásia (durante a crise asiática de 1997-98) e Europa de Leste. Muitos analistas apontaram estes organismos, as políticas que patrocinaram e os economistas que as conceberam como responsáveis, especialmente o FMI, que foi muito criticado após a crise asiática.

Hoje são os países ocidentais, os que sofrem os custos sociais da crise financeira e de emprego, e dos planos de austeridade que supostamente estão contra ela. A perda dos direitos fundamentais, tais como habitação, emprego e o sofrimento de milhões de famílias que vêem em perigo a sua sobrevivência, são exemplos dos custos assustadores desta crise. Famílias que vivem na pobreza estão crescendo sem parar. Mas quem são os responsáveis? Os mercados, lemos e ouvimos todos os dias.

Num artigo publicado na Business Week em 20 de Março de 2009 sob o título "Crimes económicos da Wall Street contra a humanidade ", Shoshana Zuboff, ex-professor da Harvard Business School, argumenta que o facto de os responsáveis pela crise negarem as consequências das suas acções demonstra "a banalidade do mal" e o "narcisismo institucionalizado" nas nossas sociedades. É uma demonstração da falta de responsabilidade e de "distanciamento emocional" dos que acumularam somas milionárias e agora negam qualquer ligação com o dano provocado. Culpar apenas o sistema não é aceitável, argumentava Zuboff, tal como não teria sido acusar dos crimes nazis apenas as ideias, e não quem os cometeu.

QUEM SÃO "OS MERCADOS"?

Culpar o mercado é realmente permanecer na superfície do problema. Há responsáveis e são pessoas e instituições concretas: são aqueles que defenderam a liberalização selvagem dos mercados financeiros; são os executivos e empresas que beneficiaram com os excessos do mercado durante o "boom" financeiro; os que permitiram as suas práticas e os que lhes permitem agora poderem ficar livres e fortalecidos, com mais dinheiro público, a troco de nada. Empresas como a Lehman Brothers e Goldman Sachs, que permitiram a proliferação de créditos lixo, auditoras que supostamente garantiam as contas das empresas, e gente como Alan Greenspan, presidente da Reserva Federal norte-americana durante os governos Clinton e Bush, opositor radical da regulação dos mercados financeiros.

A Comissão do Congresso dos EUA sobre as origens da crise tem sido esclarecedora a tal respeito. Criada pelo presidente Obama em 2009 para investigar as acções ilegais ou criminosas da indústria financeira, entrevistou mais de 700 especialistas. O seu relatório, divulgado em Janeiro passado, concluiu que a crise poderia ter sido evitada. Assinala falhas no sistema de regulação e supervisão financeira do governo e das empresas, nas práticas contabilísticas e de auditoria e na transparência nos negócios. A Comissão investigou o papel directo de alguns gigantes da Wall Street no desastre financeiro, por exemplo, no mercado de subprimes, e o das agências responsáveis pela classificação de títulos. É importante compreender os diferentes graus de responsabilidade de cada actor deste drama, mas não é admissível o sentimento de impunidade sem "responsáveis".

Quanto às vítimas de crimes económicos, em Espanha 20% do desemprego desde há mais de dois anos significa um enorme custo humano e económico. Milhares de famílias sofrem as consequências de terem acreditado que os salários pagariam hipotecas milionárias: 90 mil execuções hipotecárias em 2009 e 180 mil em 2010. Nos EUA, a taxa de desemprego é metade da espanhola, mas corresponde a cerca de 26 milhões de desempregados, o que significa um tremendo aumento da pobreza num dos países mais ricos do mundo. De acordo com a Comissão sobre Crise Financeira, mais de quatro milhões de famílias perderam as suas casas, e 4,5 milhões estão em processo de despejo. Onze mil milhões de dólares de "riqueza familiar" "desapareceram" quando os seus bens, como casas, pensões e poupanças perderam valor. Outra consequência da crise é o seu efeito sobre os preços de alimentos e outros produtos básicos, sectores para onde os especuladores estão desviando o seu capital. O resultado é a inflação dos seus preços e a pobreza a aumentar ainda mais.

Em alguns casos notórios de fraude, como a de Madoff, o autor está preso e a acusação contra ele mantém-se porque as suas vítimas têm poder económico. Mas, em geral, os que provocaram a crise não só tiveram um lucro fabuloso, como não temem a punição. Ninguém investiga as suas responsabilidades nem as suas decisões. Os governos protegem-nos e o aparelho judiciário não os persegue.

O EXEMPLO DA ISLÂNDIA

Se tivéssemos noções claras do que é um crime económico e se houvesse mecanismos para os investigar e processar poderiam ter sido evitados muitos dos problemas actuais. Não é utopia. A Islândia oferece um exemplo interessante. Em vez de socorrer os banqueiros que arruinaram o país em 2008, os promotores abriram um inquérito criminal contra os responsáveis. Em 2009, todo o governo teve que se demitir e o pagamento da dívida da banca foi bloqueado. A Islândia não socializou os prejuízos como estão fazendo muitos países, incluindo Espanha, mas aceitou que os responsáveis fossem punidos e os seus bancos falissem.

Da mesma forma como foram criadas instituições e procedimentos para julgar os crimes políticos contra a humanidade, é hora de fazer o mesmo com os económicos. Este é um bom momento, dada a sua existência difícil de refutar. É urgente que a noção de "crime económico" seja incorporada ao discurso da cidadania e se compreenda a sua importância para a construção da democracia política e económica. Pelo menos vamos ver a necessidade de regular os mercados, para que, como diz Polanyi, estejam ao serviço da sociedade, e não vice-versa.
29/Março/2011

[*] Professora de Economia na Universidade Cornell.
[**] Professora de História Económica na Universidade Autónoma de Barcelona.

O original encontra-se em http://www.elpais.com/articulo/opinion/Crimenes/economicos/humanidad/elpepuopi/20110329elpepiopi_4/Tes . Tradução de Guilherme Coelho


Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

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