... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...

Crise Euro e Previsões Para A Economia Mundial, ONU Alerta: Risco de Recessão Global Sincronizada, Previsões UN DESA World Economic Situation and Prospects 2013



   Economia global corre risco de nova recessão, alerta relatório da ONU

“Um agravamento da crise na área do euro, o ‘penhasco fiscal’ nos Estados Unidos e a desaceleração econômica na China podem causar uma nova recessão global. Cada um desses riscos poderiam causar perdas na produção global de entre 1% a 3%”.

English:


Euro Crisis Austerity Policies Present High Risks To World Economic Situation and Prospects 2013, UN Alert on Global outlook


Esse foi o alerta do Diretor da Divisão de Política de Desenvolvimento e Análise do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (DESA), Robert Vos.

Vos é o líder da equipe do DESA que produziu o relatório “Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2013”, que teve seu primeiro capítulo publicado ontem (18). O capítulo “Perspectiva Econômica Mundial” afirma que o crescimento econômico global diminuiu consideravelmente durante 2012 e as previsões são que permaneça baixo nos próximos dois anos.

Segundo o documento, a economia global deve crescer 2,4% em 2013 e 3,2% em 2014, uma queda significativa em relação às previsões da ONU há meio ano.

Na raiz da desaceleração econômica global estão as fraquezas das economias desenvolvidas, e essas economias, particularmente aquelas na Europa, estão presas em um ciclo “vicioso de alto desemprego, fragilidade do setor financeiro, e austeridade fiscal”, entre outros problemas, afirma o relatório.

O DESA diz que o desemprego na zona do euro aumentou para um nível recorde de 12% este ano. A economia dos EUA desacelerou significativamente em 2012 e o seu crescimento deve manter-se pequeno, 1,7% em 2013 e as condições deflacionárias continuam a prevalecer no Japão.

Sobre o Brasil, o relatório ressalta que o país registrou declínio nas exportações no segundo semestre de 2012. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina e Caribe desacelerou notavelmente este ano, principalmente pela diminuição das exportações na região. Com a possibilidade de uma nova crise, a expectativa é de retorno às taxas de crescimento econômico moderado, liderado, segundo o documento, pelo desempenho mais forte da economia brasileira.

PIB EUROPA Crescimento do PIB Europeu 2009-2014
2009 2010 2011 2012a 2013b 2014b
Western Europe -4.2 2.1 1.5 -0.2 0.6 1.7
European Union -4.3 2.1 1.5 -0.3 0.6 1.7
Austria -3.8 2.1 2.7 0.8 1.3 2.0
Belgium -2.8 2.4 1.8 -0.3 0.5 1.5
Bulgaria -5.5 0.4 1.7 1.0 2.3 3.5
Cyprus -1.9 1.1 0.5 -1.2 0.5 1.3
Czech Republic -4.5 2.5 1.7 -0.9 1.1 2.0
Denmark -5.8 1.3 0.8 1.1 1.2 1.3
Estonia -14.1 3.3 8.3 3.0 3.0 3.5
Finland -8.5 3.3 2.7 1.5 1.2 1.6
France -3.1 1.7 1.7 0.1 0.3 1.1
Germany -5.1 4.2 3.0 0.8 1.0 1.8
Greece -3.3 -3.5 -6.9 -6.1 -1.8 0.6
Hungary -6.8 1.3 1.6 -1.0 0.6 2.2
Ireland -5.5 -0.8 1.4 0.5 1.7 2.4
Italy -5.5 1.8 0.4 -2.4 -0.3 1.4
Latvia -17.7 -0.9 5.5 4.0 4.0 4.0
Lithuania -14.8 1.5 5.9 3.0 3.0 3.0
Luxembourg -4.1 2.9 1.7 -0.1 0.9 2.0
Malta -2.7 2.3 2.1 -0.7 1.1 1.8
Netherlands -3.7 1.6 1.0 -0.5 0.7 1.4
Poland 1.6 3.9 4.3 2.6 2.6 3.5
Portugal -2.9 1.4 -1.7 -3.2 -2.2 0.2
Romania -6.6 -1.6 2.5 1.0 2.3 3.0
Slovakia -4.9 4.4 3.2 2.4 2.0 2.6
Slovenia -7.8 1.2 0.6 -2.0 0.5 2.2
Spain -3.7 -0.3 0.4 -1.6 -1.4 0.8
Sweden -5.0 6.6 3.9 1.7 1.8 2.8
United Kingdom -4.0 1.8 0.9 -0.3 1.2 2.3
EU-15 -4.4 2.1 1.4 -0.4 0.5 1.6
New EU member States -3.6 2.3 3.1 1.2 2.0 2.9
Euro area -4.4 2.1 1.5 -0.5 0.3 1.4
Other Western Europe -1.9 1.9 1.7 1.7 1.5 1.9
Iceland -6.6 -4.0 2.6 2.6 2.7 2.6
Norway -1.7 0.7 1.4 3.5 2.2 2.4
Switzerland -1.9 3.0 1.9 0.3 0.8 1.4
South-Eastern Europe -4.3 0.4 1.1 -0.6 1.2 2.6
Albania 3.3 3.9 2.0 1.5 2.5 3.0
Bosnia and Herzegovina -2.9 0.7 1.7 0.2 1.0 2.1
Croatia -6.9 -1.4 0.0 -1.3 0.8 2.5
Montenegro -3.5 1.0 1.6 -1.0 1.3 2.8
Serbia -5.7 2.5 3.2 0.4 1.5 3.0
The former Yoguslav Republic of Macedonia -0.9 2.9 3.0 1.0 2.3 2.5
Source:
 UN/DESA, based on data of the United Nations Statistics Division and individual national sources.
Note: a Partly estimated.
b Baseline scenario forecasts, based in part on Project LINK and the UN/DESA World Economic Forecasting Model.

http://www.un.org/en/development/desa/policy/wesp/wesp_current/2013wesp_pr_europe_en.pdf

FULL REPORT
http://www.un.org/en/development/desa/policy/wesp/wesp_current/wesp2013.pdf
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World Economic Situation and Prospects 2013
World Economic Situation
and Prospects 2013
PRÉ-LANÇAMENTO
EMBARGO
18 de dezembro de 2012
11:00 EST
Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2013 Global Outlook
Nações Unidas
Nova York, 2013
2013Chap1_embargo

Capítulo 1

Panorama econômico mundial


As perspectivas para a economia mundial em 2013-2014

Risco de uma recessão global sincronizada

A economia mundial continua a lutar com os ajustes pós-crise

Quatro anos após a eclosão da crise financeira global, a economia mundial ainda está lutando para se recuperar. Durante o ano de 2012, o crescimento económico global enfraqueceu-se ainda mais. Um número crescente de economias desenvolvidas têm vindo a cair num duplo mergulho recessivo (dupla recessão profunda). Aqueles em aflição de dívida soberana, embrenharam-se ainda mais na recessão, apanhados pela dinâmica descendente da crescente espiral de aumento do desemprego elevado, agregada á fraca procura de bens agravada pela austeridade fiscal, pela elevada carga de dívida pública, e pela fragilidade do setor financeiro. O crescimento nos principais países em desenvolvimento e economias em transição também desacelerou notavelmente, refletindo tanto as vulnerabilidades externas, como os desafios domésticos. A maioria dos países de baixa renda mantiveram-se relativamente bem até agora, mas agora enfrentam os efeitos colaterais adversos intensificados pelaa desaceleração em ambos os grupos de países (os efeitos colaterais da recessão dos países desenvolvidos e os efeitos colaterais da recessão dos principais países de renda média). As perspectivas para os próximos dois anos continuam a ser um desafio, repleto de grandes incertezas e riscos inclinados para o lado negativo.

A desaceleração global vai colocar uma pressão adicional sobre os países em desenvolvimento

Condicionando a um conjunto de pressupostos base, na previsão das Nações Unidas (caixa I.1), o crescimento do produto mundial bruto  (WGP) deve chegar a 2,2 por cento em 2012 e deverá permanecer bem abaixo do potencial de 2,4 por cento em 2013 e 3,2 por cento em 2014 (tabela I.1 e fi gura I.1). Neste ritmo moderado, muitas economias continuarão a operar abaixo do potencial e não vão recuperar os empregos perdidos durante a Grande Recessão.

A desaceleração está sincronizado através dos países de diferentes níveis de desenvolvimento (figura I.2). Para muitos países em desenvolvimento, a desaceleração global implicará um ritmo muito mais lento de redução da pobreza e redução do espaço fiscal para investimentos em educação, saúde, saneamento básico e outras áreas críticas necessárias para acelerar o progresso para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Isso vale em especial para os países menos desenvolvidos (PMD), eles continuam altamente vulneráveis ​​a choques de preços de commodities e financiamento estão recebendo menos externo como oficial ajuda ao desenvolvimento (AOD) declina em face da maior austeridade fiscal nos países doadores (ver abaixo).

No entanto as condições variam muito entre os países menos desenvolvidos. Numa extremidade do espectro, encontram-se  países como o Sudão e Iêmen, que passaram por turbulência política e de transição, e experimentaram grande adversidade económica em 2010 e 2011, enquanto no Bangladesh e num bom número de países africanos menos desenvolvidos, houve crescimento forte e contínuo desempenho (I.2 caixa) .

A Fraqueza das economias desenvolvidas, sustenta a desaceleração global

Deficiências nas principais economias desenvolvidas estão na raiz da continuidade dos problemas econámicos globais. A maioria deles, mas especialmente os da Europa, são arrastados para uma espiral descendente como o desemprego elevado, a continua desalavancagem por parte das empresas e famílias, a continua fragilidade do sistema bancário, elevados riscos da dívida soberanos, aperto fiscal, e um crescimento mais lento viciosa e violentamente alimentado pelo ciclo vicioso resultante da relação entre eles, e que se alimentam uns aos outros em espital recessiva (figura I.3a).

Várias economias europeias já estão em recessão. Na Alemanha, a produção também diminuiu significativamente, enquanto a economia da França está estagnada. Em 2012, uma série de novas iniciativas políticas foram tomadas pelas autoridades da área do euro, incluindo, programas e medidas no sentido de uma maior integração fiscal e supervisão financeira coordenada, e regulação sobre as transacções monetárias (OMT). Estas medidas abordaram algumas das deficiências no projeto original da União Económica e Monetária (UEM).

Essas medidas poderiam ser significativas, no entanto, ainda estão sendo neutralizadas, principalmentepela orientação da política de austeridade fiscal, e não são suficientes para quebrara a viciosa cadeia económica recessiva, retirar as economias do círculo vicioso e restaurar a produção e crescimento do emprego no curto prazo (figura I.3b). Na perspectiva de referência para a zona euro, o PIB deverá crescer apenas 0,3 por cento em 2013 e 1,4 por cento em 2014, uma recuperação fraca de um declínio de 0,5 por cento em 2012. Por causa das dinâmicas do círculo viciosopermanece elevado o risco para um cenário muito pior. O crescimento económico nos novos membros da União Europeia (UEtambém desacelerou em 2012, com alguns, incluindo a República Checa, Hungria e Eslovénia, caindo de volta em recessão.



O agravamento das condições externas são agravados pelas medidas de austeridade fiscal, agravando as perspectivas de crescimento a curto prazo. No Outlook, o crescimento do PIB dessas economias deve permanecer moderado em 2,0 por cento em 2013 e 2,9 por cento em 2014, mas existem  riscos elevados para ocorrer um desempenho muito pior se a situação na zona do euro se deteriorar ainda mais.

Tabela I.1

Crescimento da produção mundial, 2006-2014

Variação percentual anual


Table I.1 Variação percentual anual
Annual percentage change
Crescimento da produção mundial
Growth of world output, 2006-2014
Mudanças previstas de junho 2012
Change from June 2012 forecastd
2006-2009a 2010 2011b 2012c 2013c 2014c 2012 2013
Mundo 1.1 4.0 2.7 2.2 2.4 3.2 -0.3 -0.7
Economias Desenvolvidas -0.4 2.6 1.4 1.1 1.1 2.0 -0.1 -0.7
EUA -0.5 2.4 1.8 2.1 1.7 2.7 0.0 -0.6
Japão -1.5 4.5 -0.7 1.5 0.6 0.8 -0.2 -1.5
União Europeia -0.3 2.1 1.5 -0.3 0.6 1.7 -0.3 -0.6
EU-15 -0.5 2.1 1.4 -0.4 0.5 1.6 -0.3 -0.6
Novos membros da UE 2.1 2.3 3.1 1.2 2.0 2.9 -0.5 -0.8
Zona Euro -0.4 2.1 1.5 -0.5 0.3 1.4 -0.2 -0.6
Outros países europeus 0.9 1.9 1.7 1.7 1.5 1.9 0.6 0.2
Outros países desenvolvidos 1.2 2.8 2.4 2.3 2.0 3.0 0.0 -0.6
Economies em transição 2.2 4.4 4.5 3.5 3.6 4.2 -0.5 -0.6
Sudeste Europeu 1.6 0.4 1.1 -0.6 1.2 2.6 -1.2 -0.6
Comunidade de Estados Independentes e da Geórgia 2.2 4.8 4.8 3.8 3.8 4.4 -0.5 -0.6
Federação Russa 1.7 4.3 4.3 3.7 3.6 4.2 -0.7 -0.8
Economias em Desenvolvimento 5.2 7.7 5.7 4.7 5.1 5.6 -0.6 -0.7
Africa 4.7 4.7 1.1 5.0 4.8 5.1 0.8 0.0
Norte de África 4.2 4.1 -6.0 7.5 4.4 4.9 3.1 0.0
África sub-saariana 5.0 5.0 4.5 3.9 5.0 5.2 -0.2 0.0
Nigeria 6.6 7.8 7.4 6.4 6.8 7.2 0.1 0.0
África do Sul 2.5 2.9 3.1 2.5 3.1 3.8 -0.3 -0.4
Outros Países 6.3 5.5 4.4 3.9 5.5 5.3 -0.3 0.1
Leste e Sul da Ásia 7.1 9.0 6.8 5.5 6.0 6.3 -0.8 -0.8
leste da Ásia 7.2 9.2 7.1 5.8 6.2 6.5 -0.7 -0.7
China 11.0 10.3 9.2 7.7 7.9 8.0 -0.6 -0.6
Sul da Asia 6.4 8.3 5.8 4.4 5.0 5.7 -1.2 -1.1
India 7.3 9.6 6.9 5.5 6.1 6.5 -1.2 -1.1
Ásia Ocidental 2.3 6.7 6.7 3.3 3.3 4.1 -0.7 -1.1
América Latina e Caribe 2.5 6.0 4.3 3.1 3.9 4.4 -0.5 -0.3
America do Sul 3.9 6.5 4.5 2.7 4.0 4.4 -0.9 -0.4
Brasil 3.6 7.5 2.7 1.3 4.0 4.4 -2.0 -0.5
México e América Central -0.1 5.4 4.0 4.0 3.9 4.6 0.6 0.0
Mexico -0.6 5.5 3.9 3.9 3.8 4.6 0.5 -0.1
Caribbe 3.6 3.5 2.7 2.9 3.7 3.8 -0.4 -0.3
Por nível de desenvolvimento
Países de alta rentabilidade -0.2 2.9 1.6 1.2 1.3 2.2
Países de Renda Média Alta 5.3 7.4 5.8 5.1 5.4 5.8
países de renda média baixa 5.8 7.4 5.6 4.4 5.5 6.0
Países de baixa renda 5.9 6.6 6.0 5.7 5.9 5.9
Países menos desenvolvidos 7.2 5.8 3.7 3.7 5.7 5.5 -0.4 0.0
Memorandum items
Comércio Mundial -0.3 13.3 7.0 3.3 4.3 4.9 -0.8 -1.2
Prespectivas do Crescimento mundial baseado em pesos PPP 2.3 5.0 3.7 3.0 3.3 4.0 -0.4 -0.7
a Variação percentual média.
b Estimativas reais ou mais recente.
c Previsão, baseada em parte no link Projeto e projeções de base da ONU /  DESA modelo de previsão económica Mundial.
Forecast, based in part on Project LINK and baseline projections of the UN/DESA World Economic Forecasting Model.
d Ver Nações Unidas, Situação Económica Mundial e Perspectivas a partir de meados -2012 (E/2012/72).
See United Nations, World Economic Situation and Prospects as of mid-2012 (E/2012/72).
e Inclui bens e serviços.
Includes goods and services.
Source: UN/DESA

Figura I.1
Crescimento do produto interno bruto do mundo, 2006-2014A

Fonte: ONU / DESA.
uma taxa de crescimento para 2012 é parcialmente estimados.
As estimativas para 2013 e 2014 são previsões.
Consulte "incertezas e riscos" para uma discussão sobre o cenário de desvantagem e a caixa I.3 para uma discussão sobre o cenário político.

Figura I.2
Crescimento do PIB per capita por nível de desenvolvimento, 2000-2014

Fonte: ONU / DESA.
um estimativas.
b Nações Unidas
previsões

Caixa I.1

Principais pressupostos para a previsão de linha de base

A previsão apresentada no texto é baseado em estimativas calculadas usando o modelo de previsão Económica Mundial das Nações Unidas (WEFM) e é informado por específicas visões económicas por país  fornecidas pelos participantes no LINK Project, uma rede de instituições e pesquisadores apoiados pelo Departamento  Económico e Social das Nações Unidas (UN Social Economic Department). As previsões provisórias apresentadas por especialistas nacionais de cada país, são ajustadas com base em premissas globais harmonizadas pela imposição de regras de consistência global (especialmente para fluxos comerciais, medidos em volume e em valor) estabelecidos pela WEFM. Os principais pressupostos globais são discutidos abaixo e formam o núcleo da linha de previsão do cenário base (baseline forecast.), estando-lhes atribuída a mais alta probabilidade de ocorrência.

Cenários alternativos são apresentados nas seções "Desafios políticos" e "incertezas e riscos". Nesses cenários alternativos, são normalmente atribuídas menores probabilidades do que na previsão inicial.

Política monetária

Na Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) é assumida a manutenção das taxas de juros dos fundos federais no actual baixo nível entre 0,00 e 0,25 por cento até meados de 2015. É assumido que o Fed vai comprar títulos lastreados em hipotecas a um ritmo de US $ 40 bilhões por mês até o final de 2014, e também continuar o seu programa para estender a maturidade média dos seus haveres em títulos até o final de 2012, bem como reinvestir os pagamentos principais das suas participações na agência de dívida lastreados em hipotecas de agências de títulos. No Banco Central Europeu (BCE) é assumido para cortar o lance mínimo e a taxas das facilidades marginais de empréstimo por mais 25 pontos-base, deixando a taxa de depósito em 0 por cento. Supõe-se também que o BCE vai começar a implementar a nova iniciativa política anunciada, Outright Monetary Transactions (OMT), para comprar títulos do governo Espanhol e de alguns Estados membros selecionados da área do euro. O Banco do Japão (BoJ) irá manter a taxa de juro de política no nível atual (0,0-0,1 por cento) e implementar o Programa de Compra de Ativos, com um teto de ¥ 91000000000000, como anunciado. No que diz respeito às principais economias emergentes, o Banco do Povo da China (BPC) deverá reduzir as taxas de compulsório duas vezes, em 2013 e reduzir as taxas de juros mais uma vez no mesmo período.

Política fiscal

Nos Estados Unidos, assume-se que o corte de 2 por cento nos impostos da folha de pagamentos e os apoios de emergência aos beneficiários do subsídio de desemprego são  são estendidos para 2013, vindo a  ser eliminados gradualmente ao longo de vários anos. É também assumido que os cortes automáticos na despesa, programados para começar em janeiro de 2013 serão adiados, dando mais tempo para que o novo Congresso e presidente para produzir um pacote de cortes na despesa e efectivo aumento de impostos em 2014. É assumido que seja prorrogada a continuação da política fiscal de Bush (Bush tax cuts)  por 2013-2014. Como resultado, os gastos reais do governo federal em bens e serviços vão cair cerca de 3,0 por cento em 2013 e 2014, depois de uma queda de cerca de 2,5 por cento nos dois anos anteriores.

Na área do euro, é assumido que a política fiscal sejaa focada na redução dos desequilíbrios fiscais.
A maioria dos países continuam sujeitos a Procedimento Para Redução dos Défices Excessivos (PDE), em que eles devem apresentar planos fiscais para reduzir os seus déficits  para balanços próximos do equilíbrio dentro de um prazo especificado. Normalmente, uma correção mínima de 0,5 por cento ao ano é esperado, e os prazos variam de 2012 a 2014. Os prazos para a consecução dessas metas será estendida nos casos mais difíceis. Supõe-se também que, no caso de haver aumento das tensões nos mercados de dívida soberana, afectando os países da zona euro, estes vão procurar ajuda do fundo de resgate, ativando assim o novo programa OMT do BCE. Supõe-se que isso vá permitir que sejam contidos os aumentos nos rendimentos de títulos e que a condicionante política ligada ao uso da OMT não implicará austeridade fiscal adicional, mas sim, que os Governos ao solicitar estes fundos, serão pressionados a implementar plenamente as já anunciadas medidas de consolidação orçamental .

No Japão, o recém-ratificado projeto de lei para aumentar a taxa de imposto sobre o consumo de seu nível atual de 5 por cento para 8 por cento em abril de 2014 e para 10 por cento até outubro de 2015, será implementada.

É assumido que os gastos reais do govern, incluindo o investimento venham a declinar numa pequena proporção em 2013-2014, principalmente devido à eliminação gradual dos gastos de reconstrução.

Na China, o Governo assume a manter uma postura de política fiscal proativa, com um aumento nos gastos de investimento público em infra-estrutura em 2013.

As taxas de câmbio entre as principais moedas

Supõe-se que durante o período de previsão de 2013-2014, o euro fluctuate se situe em cerca de US $ 1,28 por euro. Para o iene japonês é assumida uma média de cerca de ¥ 80 por dólar dos Estados Unidos, e do yuan será, em média CNY6.23 por dólar dos Estados Unidos.

Os preços do petróleo

Os preços do petróleo (Brent) são assumidos em média cerca de US $ 105 por barril (pb) em 2013-2014, em comparação com pb $ 110 em 2012.

Fonte:

World Economic Situation and Prospects 2013 Global outlook


O crescimento nos Estados Unidos vai desacelerar, com significativos riscos de deterioração


A economia dos Estados Unidos enfraqueceu notavelmente durante 2012, e as perspectivas de crescimento para 2013 e 2014 permanecem lentas. Do lado de cima, o setor de habitação sitiada está mostrando alguns sinais incipientes de recuperação. Apoio adicional é esperado a partir da nova rodada de afrouxamento quantitativo (QE), lançado recentemente pelo Banco da Reserva Federal dos Estados Unidos Federal Reserve (Fed), em que as autoridades monetárias continuarão a comprar títulos lastreados em hipotecas até que a situação do emprego melhora substancialmente. No lado de baixo, as incertezas remanescentes sobre a postura fiscal continuam a conter o crescimento do investimento empresarial. Também é esperado que a procura externa permaneça fraca. Na perspectiva de base, está previsto que o produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos venha a desacelerar para 1,7 por cento em 2013 a partir de um ritmo já anêmico de 2,1 por cento em 2012. Permanecem elevados riscos para um cenário muito mais sombrio, que emana do "precipício fiscal", o que implicaria numa queda na demanda agregada de até 4 por cento do PIB no período de 2013 e 2014 (ver a seção de "incertezas e riscos").
Somando-se o cenário já sombrio são antecipados os efeitos colaterais de possível intensificação da crise da área do euro, uma "aterragem forçada" da economia chinesa e maior enfraquecimento de outras grandes economias em desenvolvimento.

A necessidade de consolidação orçamental vai reduzir o crescimento no Japão

O crescimento econômico no Japão em 2012 foi maior que há ano atrás, impulsionado principalmente pelas obras de reconstrução e recuperação dos desastres relacionados a terremotos de 2011. O governo também tomou medidas para estimular o consumo privado. As exportações enfrentaram os fortes ventos contrários da desaceleração da demanda global e da valorização do iene. No Outlook, a economia japonesa deverá diminuir devido á eliminação gradual dos incentivos ao consumo privado, combinadas com novas medidas de aumento dos impostos sobre o consumo, redução de beneficios nas pensões antecipadas, e cortes nos gastos do governo. Medidas estas, tomadas em resposta ás preocupações sobre o extremamente elevado nível de endividamento público. O impacto da maior austeridade fiscal será mitigado por investimentos de reconstrução, que irão continuar, mas a um ritmo mais lento.

I.2 caixa

Perspectivas para os países menos desenvolvidos

As economias dos países menos desenvolvidos (PMD) devem recuperar em 2013. O crescimento do PIB a uma média de 5,7 por cento em 2013, ante 3,7 por cento em 2012. No entanto, a maior parte da recuperação é esperada vir de melhorias nas condições económicas no Iêmen e no Sudão, após contrações notáveis ​​de ambas as economias em face da instabilidade política em 2010 e 2011.

Em termos per capita, o crescimento do PIB nos países menos desenvolvidos deverá acelerar de 1,3 por cento em 2012 para 3,3 por cento em 2013. Enquanto uma melhoria, no progresso da taxa do bem-estar permanecerá bem abaixo do ritmo de 5,0 por cento ao ano experimentado durante grande parte da década de 2000, antes da crise económica e financeira mundial.

No entanto, o desempenho económico varia muito entre os países menos desenvolvidos. Numerosos Exportadores de petróleo, tais como Angola e Guiné vão beneficiar de sólida manutenção dos preços do petróleo, impulsionando o crescimento do PIB para mais de 7 por cento e 4 por cento, respectivamente, em 2013. Países Menos Desemvolvidos com um setor agrícola predominante viram condições económicas voláteis. Na Gâmbia, por exemplo, onde a agricultura fornece cerca de um terço da produção total, pobres condições de colheita causadram uma contaçao de 1,0 por cento do PIB em 2012.

Muito melhores safras são esperados para impulsionar o crescimento do PIB para 6,2 por cento. Essas oscilações bruscas no desempenho económico global criam vários problemas aos decisores políticos. A incerteza inerente, não só complica o planejmento, como o desenho de políticas económicas, especialmente aquelas de natureza de longo prazo, mas também ameaça a implementação de planos de política existentes, devido a súbitas mudanças dramáticas nos parâmetros económicos. Além disso, as crises imprevistas criam necessidades, sob a forma de assistência de curto prazo aos agricultores, por exemplo, que desviam escassos recursos financeiros e institucionais para longe das áreas de política mais estruturalmente. Por outro lado, o crescimento robusto da Etiópia, nos últimos anos deverá descer ligeiramente, mas permanecendo forte, em parte devido ao seu programa de desenvolvimento do sector agrícola.

Um número de países menos desenvolvidos também têm visto sólido investimento e consumo, suportado por sustentados fluxos de remessas dos trabalhadores. Isso se aplica, por exemplo, para o Bangladesh, cuja taxa de crescimento vai continuar a exceder 6,0 por cento em 2013 e 2014, apesar de uma forte desaceleração da procura externa. Crescimento de remessas de fluxos para o Bangladesh atingiu cerca de 20 por cento ao ano no segundo semestre de 2012, após um forte aumento no emprego no exterior no início do ano.

A perspectiva para os países menos desenvolvidos implicam vários riscos negativos. Uma deterioração mais pronunciada no ambiente económico global afectará negativamente os exportadores de commodities primárias através de termos de queda do comércio, enquanto outros podem ser recolhidos mediante remessas dos trabalhadores em queda.  de ajudas abrangidos No outlook, são esperadas quedas nos fluxos de ajuda e limitação nas opções externas de financiamento  para os PMD.
Fonte:

O PIB deverá crescer em 0,6 por cento em 2013 e 0,8 por cento em 2014, abaixo dos 1,5 por cento de 2012.

Efeitos colaterais dos países desenvolvidos e questões domésticas travam o crescimento nos países em desenvolvimento

Os problemas económicos dos países desenvolvidos estão transbordando para os países em desenvolvimento e economias em transição através de uma procura mais fraca para suas exportações e devido ao aumento da volatilidade dos fluxos de capitais e aos preços de commodities. Seus problemas são também, problemas de crescimento interno, no entanto, o crescimento dos gastos de investimento diminuiu significativamente, pressagiando uma desaceleração continuada do crescimento da produção futura, se não forem combatidos por medidas políticas adicionais. Várias das maiores economias em desenvolvimento que têm visto um rápido crescimento nos últimos anos décadas estão começando a enfrentar problemas estruturais, incluindo constrangimentos de financiamento enfrentados pelos governos locais a nível de projectos de investimento nalguns setores da economia, e superinvestimento noutros, que levam a excesso de capacidade produtiva, como no caso da China (ver a seção de "incertezas e riscos" ).

Figura I.3a

O ciclo vicioso de economias desenvolvidas


Crise, Euro, Previsões, Economia, Mundial, ONU, Alerta, Risco, Recessão, Global, Previsões,
Legeda da Esquerda para a direta:
Austeridade Fiscal Continuada e riscos da dívida
Elevado Desemprego em cima
Armadilha de Baixo Crescimento económico ao Centro
Fragilidade do sector financeiro em baixo
desalavancagem de empresas e familias
Figura I.3b

Débeis esforços políticos para quebrar o ciclo vicioso

Crise, Euro, Previsões, Economia, Mundial, ONU, Alerta, Risco, Recessão, Global, Previsões,
Armadilha de Baixo Crescimento e  a Fraca Resposta do BCE e FED

Flexibilização quantitativa do Fed

A austeridade fiscal aumentando os riscos da dívida
Financial sector fragility
BCE transações monetárias definitivas
austeridade contínuada UE
Desalavancagem por parte de empresas e famílias

Fonte: ONU / DESA

Em média, nas economias de África está previsto haver uma ligeira moderação no crescimento da produção em 2013, caindo para 4,8 por cento, abaixo dos 5,0 por cento de 2012. Os principais factores que sustentam essa trajetória de crescimento contínuo incluem o forte desempenho de países exportadores de petróleo, continuo gasto fiscal em projetos de infraestrutura, e a expansão dos laços económicos com as economias asiáticas. No entanto, a África continua a ser vítima de inúmeros desafios, incluindo de conflitos armados em várias partes da região. O crescimento da renda per capita vai continuar, mas a um ritmo considerado insuficiente para alcançar a redução substancial da pobreza.

Deficiências de infra-estruturas estão entre os principais obstáculos para o desenvolvimento económico mais dinâmico na maioria das economias da região africana.

As economias em desenvolvimento da Ásia enfraqueceram consideravelmente durante 2012, China e Índia, como motores de crescimento da região, deslocaram-se a uma velocidade mais baixa. Enquanto uma desaceleração significativa nas exportações tem sido um factor chave para a desaceleração, os efeitos da política de aperto fiscal dos últimos dois anos também são. O investimento nacional abrandou significativamente.

Tanto a China e Índia enfrentam uma série de desafios estruturais que limitam o crescimento (ver abaixo). O espaço político da Índia para mais estímulo parece limitado. China e outros países da região possuem maior espaço para estímulo adicional, mas, até agora, abstiveram-se de usá-lo. No Outlook, o crescimento para a Ásia Oriental está previsto atingir levemente os 6,2 por cento em 2013, de 5,8 por cento estimados para 2012. O crescimento do PIB no Sul da Ásia é esperado para 5,0 por cento em 2013 média, acima dos 4,4 por cento de 2012, mas ainda bem abaixo do potencial.

Contrastantes tendências, são encontrados na Ásia Ocidental. A maioria dos países exportadores de petróleo experimentou um crescimento robusto suportado por receitas recordes do petróleo e gastos do governo.

Por outro lado, a atividade económica enfraqueceu nos países importadores de petróleo, onerada por contas mais altas de importação, declínio da procura externa e encolhento do espaço político. Como resultado, as economias exportadoras de petróleo e importadoras de petróleo estão enfrentando uma perspectiva de crescimento dual track. Enquanto isso, a agitação social e instabilidade política, nomeadamente na República Árabe Síria, continuam a elevar a avaliação de risco para toda a região. Em média, o crescimento do PIB da região deverá desacelerar para 3,3 por cento em 2012 e 2013, de 6,7 por cento em 2011.
O crescimento do PIB na América Latina e no Caribe desacelerou notavelmente durante 2012, liderada pela  efraquecimento da procura e diminuição das exportações. No Outlook, sujeitos aos riscos de uma nova recessão, a projeção inicial é para um retorno a taxas moderadas de crescimento económico, liderado pelo forte desempenho económico do Brasil. Para a região como um todo, o crescimento do PIB está previsto para 3,9 por cento em média da linha de base para 2013, em comparação com 3,1 por cento em 2012.

Entre as economias em transição, o crescimento das economias da Comunidade de Estados Independentes (CEI) continuou em 2012, apesar de moderado na segunda metade do ano. Preços firmes de commodities, especialmente os de petróleo e gás natural, realizaram o crescimento entre as economias exportadores de energia, incluindo o Cazaquistão e a Federação Russa. Em contraste, o crescimento na República da Moldávia e da Ucrânia foi negativamente afectado pela crise económica na área do euro. As economias dos pequenos países importadores de energia na CEI foram apoiados por remessas privadas. No Outlook, o PIB para a CEI deverá crescer 3,8 por cento em 2013, o mesmo que em 2012. As perspectivas para a maioria das economias em transição do Sudeste da Europa no curto prazo permanece desafiador, devido aos seus laços estreitos com a zona do euro através do comércio e manutenção financeira. Nestas economias, o crescimento do PIB será em média de 1,2 por cento em 2013, uma recuperação moderada da recessão de 2012, quando as economias da sub-região encolheu 0,6 por cento.

Menores emissões de gases com efeito de estufa, mas longe de chorar pelo "baixo crescimento de carbono"

Ajudado por um crescimento mais fraco da economia global, os gases com efeito de estufa (GEE) emitidos por países no Anexo I do Protocolo de Quioto são estimados ter caído em cerca de 2 por cento ao ano durante 2011-2012 (ver quadro anexo A.22). Isso reverte o aumento de 3 por cento nas emissões de GEE por esses países em 2010. Emissões caíram 6 por cento em 2009, juntamente com as conseqüências do crescimento do PIB associado com a Grande Recessão. Com o declínio mais recente, as reduções de emissões de GEE entre os países do Anexo I estão de volta as tendências de longo prazo para baixo. Dada a nova moderação no crescimento económico global, as emissões feitas por esses países devem cair ainda mais durante 2013-2014. [1] Como um grupo, os países do Anexo I já atingiram a meta do Protocolo de Kyoto para redução das emissões em pelo menos 5 por cento dos níveis de 1990 no período de compromisso 2008-2012. No entanto, várias países importantes, como os Estados Unidos e Canadá, ainda estão para satisfazer as suas próprias metas nacionais. Ao mesmo tempo, as emissões de gases de efeito estufa em muitos países em desenvolvimento estão a aumentar a um ritmo rápido, tal que, globalmente, as emissões continuarem a subir.

O mundo ainda está longe de atingir a sua meta para equivalentes concentrações CO2

Ao todo, o mundo está longe de estar no caminho certo para reduzir as emissões na medida considerada necessária para manter o dióxido de carbono (CO2) equivalente a menos de 450 partes por milhão (consistente com a meta de estabilizar o aquecimento global num aumento igual ou inferior a 2 ° C de temperatura, a partir de níveis pré-industriais). [2] Para evitar exceder esse limite, as emissões de GEE teriam de cair em 80 por cento até meados do século. Dadas as tendências atuais e até mesmo com a extensão do Protocolo de Quioto, esta é uma meta inatingível.
Agora precisam ser criadas vias de crescimento "Mais verde", e apesar de os custos de investimento de grande porte, eles também oferecem oportunidades para uma recuperação global de reequilíbrio robusto no mais curto prazo (ver "Desafios políticos" e Capítulo II sobre os custos ambientais da expansão do comércio mundial através valor cadeias).

1 As projeções são baseadas em tendências passadas no crescimento do PIB e as emissões de gases de efeito estufa, respondendo implicitamente os efeitos ao longo do tempo de políticas destinadas a dissociação (ver notas do Anexo tabela A.22 para uma descrição da metodologia). Quanto às tendências de longo prazo estão em causa, o impacto das mais recentes mudanças políticas de energia não pode ser adequadamente refl ected.
2 Um estudo recente da PricewaterhouseCoopers observa que "desde 2000, a taxa de descarbonização foi em média de 0,8% a nível mundial, uma fração da redução necessária. De 2010 a 2011, a intensidade de carbono global continuou esta tendência, com queda de apenas 0,7%. Devido a este início lento, intensidade de carbono global agora precisa ser cortado por uma média de 5,1% ao ano a partir de agora para 2050 .... Esta taxa de redução não foi atingido em qualquer um dos últimos 50 anos. " (Veja PricewaterhouseCoopers LLP, "Tarde demais para dois graus? Economia de baixo carbono índice de 2012", Novembro de 2012, pp 2-3, disponível a partir de http://preview.thenewsmarket.com/Previews/PWC/DocumentAssets/261179_v2.pdf) .
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Crise do emprego continua

O desemprego continua alto nas economias desenvolvidas

O desemprego permanece elevado em muitas economias desenvolvidas, sendo a situação na Europa a mais desafiadora. Uma recessão de duplo mergulho em várias economias europeias teve um custo pesado sobre os mercados de trabalho. A taxa de desemprego continuou a subir para um recorde na zona do euro durante 2012, com um aumento de mais de um ponto percentual relativamente ao ano anterior.

As condições estão piores na Espanha e na Grécia, onde mais de um quarto da população activa está sem trabalho e mais de metade dos jovens está desempregado. Apenas algumas economias da região, como a Áustria, Alemanha, Luxemburgo e Países Baixos, registaram baixas taxas de desemprego de cerca de 5 por cento. As taxas de desemprego na Europa Central e Europa Oriental também subiram ligeiramente em 2012, em parte resultante da austeridade fiscal. A Taxa de desemprego do Japão recuou para valores abaixo de 5 por cento. Nos Estados Unidos, a taxa de desemprego manteve-se acima de 8 por cento para a maior parte de 2012, mas caiu para pouco abaixo desse nível a partir de Setembro. No entanto, a taxa de participação de trabalho é em uma baixa recorde, enquanto as acções de desemprego de longa duração atingiram máximos históricos de 40,6 por cento (desempregado por 6 meses ou mais) e 31,4 por cento (um ano ou mais). O desemprego de longa duração também é grave na UE e no Japão, onde quatro de cada 10 dos desempregados estão sem emprego há mais de um ano. Para o grupo de países desenvolvidos como um todo, a incidência de desemprego de longa duração (mais de um ano) era de mais de 35 por cento em Julho de 2012, afectando cerca de 17 milhões de trabalhadores. Tal duração prolongada de desemprego de longa duração tende a ter significativos impactos negativos para ambos os grupos, impactos negativos para os indivíduos que perderam seus empregos e impactos negativos na economia como um todo. As competências dos trabalhadores desempregados deterioram-se compatívelmente com a duração do seu desemprego, provavelmente levando a ordenados mais baixos para aqueles indivíduos que são eventualmente capazes de encontrar novos empregos. Ao nível agregado, quanto maior a proporção de trabalhadores presos no desemprego prolongado, maior será o impacto negativo sobre a produtividade da economia a médio e longo prazo.

Criação de emprego adequada deve ser uma prioridade política fundamental nas economias desenvolvidas.

Se o crescimento económico permanecer anémico nos países desenvolvidos como projectadas na previsão inicial, as taxas de emprego não voltarão para níveis pré-crise até muito além de 2016 (figura I.4).

A situação do emprego varia entre os países em desenvolvimento

Figura I.4
Recuperação do emprego nos Estados Unidos Pós-recessão, zona do euro e nas economias desenvolvidas, 2007 (Q1) -2011 (Q2) e as projeções para 2012 (Q3) -2016 (Q4)

Fonte: ONU / DESA, com base em dados da OIT e do FMI.
Nota: O gráfico mostra as variações percentuais do emprego total (como uma média móvel) em relação aos picos prerecession. Projeções (linhas tracejadas) são baseados em estimativas da elasticidade de saída do emprego (lei de Okun), seguindo uma metodologia semelhante à da OIT, World of Relatório de Trabalho 2011 (Genebra).

A situação do emprego varia significativamente entre os países em desenvolvimento, mas os desafios comuns são a melhoria da qualidade do emprego e a redução do emprego vulnerável, assim como enfrentar os problemas de desemprego estrutural, como o desemprego juvenil e as disparidades de gênero no emprego, os quais são preocupações fundamentais de ambito social e económico em muitos países em desenvolvimento.

Entre os países em desenvolvimento, as taxas de desemprego na maioria das economias do Leste da Ásia e da América Latina já se retiraram, ou cairam abaixo, dos níveis vistos antes da crise financeira global. A moderação do crescimento no final de 2011 e 2012, até agora não levou a um aumento perceptível na taxa de desemprego nestas duas regiões, um sinal positivo, com a ressalva de que um aumento da taxa de desemprego normalmente ficam em uma desaceleração econômica. Se a desaceleração do crescimento continua, a taxa de desemprego poderia ser esperado para aumentar significativamente. Na África, apesar relativamente forte crescimento do PIB, a situação do emprego continua a ser um grande problema em toda a região, tanto em termos do nível de emprego e da qualidade dos empregos que são gerados. TIC do Trabalho confl também constituem um risco grande desvantagem para o desempenho económico da região. A disparidade de gênero no mercado de trabalho permanece aguda em África, bem como no Sul da Ásia. As mulheres estão enfrentando taxas de desemprego, pelo menos, o dobro da enfrentada pelos homens em alguns países africanos, e a taxa de actividade feminina na Índia e no Paquistão é muito mais baixa do que a dos homens. A agitação social no Norte da África e na Ásia Ocidental foi causada em parte pelo desemprego elevado, especialmente entre os jovens. Por sua vez, as perturbações relacionadas com a actividade económica, mpurraram ainda mais para cima, as taxas de desemprego em alguns países. Entre as economias em transição, a taxa de desemprego na Rússia caiu para uma baixa recorde de 5,2 por cento em agosto de 2012, em parte como resultado do aumento da despesa pública, mas também por causa da diminuição da população activa. Também foi registado notável criação de emprego no Cazaquistão, mas a taxa de desemprego aumentou na Ucrânia como resultado de política fiscal mais apertada e do enfraquecimento do setor externo.

A inflação mundial recuou, mas ainda é uma preocupação em alguns países em desenvolvimento

A inflação continua moderada nas economias mais desenvolvidas ...


As taxas de inflação permaneceram moderadas na maioria das economias desenvolvidas. Continuando a elevada pressão sobre os salários de muitos países, as expectativas inflacionárias estão se mantendo em baixo. A inflação nos Estados Unidos diminuiu moderadamente, de 3,1 por cento em 2011, para cerca de 2 por cento em 2012, A nova moderação da inflação é esperado nas perspectivas para 2013. Na área do euro, a inflação, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), continua a ser acima da meta do banco central de 2 por cento. O núcleo da inflação, que não inclui alterações de preços nos itens voláteis como energia, alimentos, álcool e tabaco, tem sido muito menor, em torno de 1,5 por cento, sem evidência de pressões altistas. Na perspectiva, a inflação deverá derivar lentamente. Inflação nos novos membros da UE também deve diminuir. A deflação continua a prevalecer no Japão, embora o banco central tenha elevado a meta de inflação para aumentar as expectativas de inflação.

... e está retrocedendo na maioria dos países em desenvolvimento, embora ainda se mantenha elevada em algums países

A inflação recuou na maioria dos países em desenvolvimento durante 2012, mas ainda continua alta em alguns. Na perspectiva da ONU, os preços mais elevados do petróleo em alguns países fornecedores específicos, podem continuar a colocar pressão ascendente sobre a inflação nos países em desenvolvimento em 2013 e em 2014. Na África, enquanto a inflação continua moderada em muitas economias, a mesma taxa de inflação ainda está acima de 10 por cento em Angola, Nigéria e em outros lugares. A inflação deverá manter-se moderada na maioria do Leste da Ásia, mas ainda é uma preocupação para a maioria dos países do Sul da Ásia, onde as taxas de inflação foram, em média, mais de 11 por cento em 2012 e a previsão é de manterem-se acima ou perto de 10 por cento em 2013 e 2014 . A inflação permanece baixa na maioria das economias na Ásia Ocidental, embora ainda seja alta (acima de 10 por cento) no Iêmen e muito alta (30 por cento), na República Árabe Síria. A taxa de inflação na América Latina e no Caribe deverá ficar em cerca de 6 por cento.

Perspectivas para commodity global e para os mercados financeiros

O comércio mundial desacelerou notavelmente durante 2012, juntamente com uma menor produção global. A crise da dívida soberanaa recessão económica na área do euro e a continua desalavancagem financeira nas economias mais desenvolvidas afectou os fluxos de capital para os mercados emergentes e outros países em desenvolvimento, aumentando as incertezas sobre as perspectivas de melhoria económica e sobre a volatilidade do mercado. Esses factores, combinados com os efeitos colaterais de políticas monetárias expansionistas nas economias desenvolvidas, também alimentaram a volatilidade nos preços dos produtos primários e nas taxas de câmbio. Os desequilíbrios globais, caracterizados por grandes excedentes de poupança em algumas economias e deficits noutras, diminuíram acentuadamente na sequência da crise financeira global. No entanto, o reequilíbrio dificilmente tem sido um processo benigno, tendo resultado principalmente da ração demanda em fluxos de comércio mais fracos.

Forte desaceleração do comércio mundial

Demanda de importação em declínio na Europa umedecido crescimento do comércio mundial em 2012

Depois de mergulhar mais de 10 por cento no Grande Recessão de 2009, o comércio mundial recuperou fortemente em 2010. Desde 2011, a recuperação do volume de exportações mundiais perdeu força (figura I.5). O crescimento do comércio mundial desacelerou acentuadamente em 2012, principalmente devido à demanda de importação em declínio na Europa, com a região a entrar em segunda recessão em três anos, e a demanda agregada anêmico nos Estados Unidos e no Japão. Os países em desenvolvimento e economias em transição têm visto a demanda por suas exportações enfraquecer como resultado.

Figura I.5
Mundial mercadoria volume de exportações, janeiro de 2006-agosto 2012

Fonte: CPB Netherlands Bureau de Análise de Política Económica, rebased pela UN / DESA

Os dados mensais do comércio de diferentes regiões e países mostram uma seqüência clara do enfraquecimento da procura que se originou na área do euro espalhando-se daí para o resto do mundo. A demanda de importações na Grécia, Itália, Portugal e Espanha começaram a cair no final de 2011 e cairam ainda mais durante 2012, mas a fraqueza na atividade comercial espalhou-se ainda mais para o resto da Europa, bem como, incluindo a França ea Alemanha. Em paralelo, as importações dos Estados Unidos e do Japão também abrandaram significativamente no segundo semestre de 2012.

As economias do leste asiático que têm significativas relações comérciais com os principais países desenvolvidos experimentaram quedas proporcionais nas exportações. Por exemplo, a República da Coreia, e a Província da Chinesa Taiwan registaram quedas consideráveis ​​nas exportações durante 2012. As exportações da China também desaceleraram notavelmente. Mais abaixo na cadeia de valor global, os países exportadores energia e outras economias primárias, também viram a demanda por suas exportações enfraquecer. O Brasil e a Federação  Russa, por exemplo, todos sentiram acentuado declinio e quedas das exportações registradas em diferentes graus, no segundo semestre de 2012. Menores ganhos nas exportações, agravados pelas restrições da procura interna também empurraram para baixo o crescimento do PIB em muitos países em desenvolvimento e em economias em transição durante 2012. Isto levou a fraca procura de importações destas economias, retardando ainda mais o comércio dos países desenvolvidos.

Ao mesmo tempo, um aumento do protecionismo internacional, embora modesto, e o impasse prolongado no mundo das negociações comerciais multilaterais, têm também adversamente afectado os fluxos de comércio internacional. [3] As perspectivas para 2013 e 2014, devido ao contínuo enfraquecimento do crescimento global (weak global growth outlook), mantêm-se elevadas as incertezas e perspectivas de que o comércio mundial vai continuar a se expandir a um ritmo bastante morno de 4,3 por cento em termos de volume em 2013 e 4,9 por cento em 2014, contra 3,3 por cento em 2012 e 6,8 por cento durante 2005-2008.
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[3]
3 Ver ODM Gap Task Force Report 2012: A Parceria Global para o Desenvolvimento de Tomada de Retórica uma realidade (publicação das Nações Unidas, Vendas Não. E.12.I.5).
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Os preços do petróleo suavizaram, mas o prêmio de risco continua elevado

Os preços do petróleo fluctuaram em 2012, com uma demanda mais fraca fora definindo os riscos geopolíticos
Os preços do petróleo flutuaram durante 2012 (figura I.6); a fraca demanda global tende a empurrar os preços para baixo, enquanto os riscos geopolíticos elevados em vários países produtores de petróleo colocaram uma pressão ascendente sobre os preços. Demanda global de petróleo desacelerou ligeiramente para 0,9 por cento em 2012. A oferta global foi afectada por sanções impostas pela UE e pelos Estados Unidos sobre as exportações de petróleo sírio e iraniano. No entanto, esta foi compensada, em grande medida, pelo aumento preventivo na produção de petróleo na Arábia Saudita, na retoma da produção na Líbia e maior do que a esperada saída na América do Norte, América Latina e da Federação Russa. No entanto, a capacidade caiu para 2,8 milhões de barris por dia (mbd), face a uma média de cerca de 4 mbd durante 2006-2011.

Na perspectiva, a demanda mundial por petróleo deverá permanecer subjugada durante 2013 e 2014. A oferta deverá expandir-se em várias áreas produtoras de petróleo, incluindo a América do Norte, a Federação da Rússia e o Brasil, parcialmente compensada por quedas no Mar do Norte e na Ásia Central. Na Arábia Saudita é esperado que seja reduzida a produção, aumentando assim a capacidade de reposição.

No entanto, a provavel continuação das tensões geopolíticas no Médio Oriente irá continuar a colocar um elevado prêmio de risco sobre os preços. Como resultado, os preços do petróleo Brent estão previstos para cair um pouco e fluctuarem em cerca de US $ 105 por barril (pb) em 2013-2014, contra uma média de $ 110 pb em 2012.

Figura I.6
Preço do petróleo Brent, janeiro de 2000-outubro 2012
Fonte: ONU / DESA.
O aumento dos preços dos alimentos
Os preços dos alimentos aumentaram para um recorde de alta, mas será moderado em 2013

Figura I.7
Diários dos preços dos grãos, Janeiro de 2007-outubro 2012
Fonte: Conselho Internacional de Grãos

Apesar de desaceleração da demanda global, os preços dos alimentos saltaram para um recorde em julho de 2012 (figura I.7). A produção mundial de cereais em 2012 deve cair 2,7 por cento da safra recorde do ano anterior. A diminuição global reflecte uma redução de 5,5 por cento no trigo, e uma queda de 2,5 por cento em grãos grosseiros, enquanto a safra global de arroz é vista a crescer 0,7 por cento acima do recorde da temporada passada. Secas severas e tempo ruim este ano nos Estados Unidos, Federação Russa, Ucrânia e Cazaquistão têm sido a principal causa da redução de milho e trigo. De acordo com a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), o declínio também reduzir o estoque mundial de cereais de usar proporção de 22,6 por cento em 2012 para 20,6 por cento em 2013, o que compara com a baixa de 19,2 por cento registrado em 2007-2008. [4]

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[4] Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas, "A produção mundial de cereais em 2012 queda de 2,7 por cento desde o recorde de 2011", abastecimento de cereais da FAO e Breve Demand, 08 de novembro de 2012, disponível a partir
Food and Agricultural Organization of the United Nations, “World cereal production in 2012 down 2.7 percent from the 2011 record”, FAO Cereal Supply and Demand Brief, 8 November 2012, available from http://www.fao.org/worldfoodsituation/wfs-home/csdb/en/.
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A situação ainda não é considerado uma ameaça para a segurança alimentar mundial, no entanto. Na perspectiva, os preços dos alimentos provavelmente irão moderar um pouco com a desaceleração da demanda global. No entanto, num contexto de fragilidade financeira, dado os mercados são muito apertados e com o fluxo de capitais para os mercados de futuros, até mesmo choques de oferta relativamente menores podem facilmente causar novos picos de preços.

Suavizando os preços das commodities não-alimentares

Os preços dos metais e minério permanecerão fracos como resultado de uma procura moderada

Os preços dos não-petrolíferos, não alimentares começaram a diminuir no segundo trimestre de 2012 como resultado da desaceleração da demanda global (figura I.8). A valorização do dólar dos Estados Unidos também contribuiu para a fraqueza dos preços dos não alimentares, como estes preços são denominados em dólar. Os preços dos metais básicos e minérios continuaram a sua tendência descendente até meados de 2012, antes de se recuperar um pouco no fim do ano, principalmente influenciados por fatores financeiros (ver capítulo II). A demanda global permaneceu fraca, enquanto novos projetos de mineração implementados ao longo da última década aumentaram o volume da da oferta global.

Figura I.8
Não-petrolíferos preços das commodities, 2000-2014

Os preços dos metais e minérios deverão permanecer fracos, já que a demanda global não deverá recuperar rapidamente durante 2013. No entanto, as condições de mercado devem permanecer voláteis.
Novas rodadas de afrouxamento monetário nas grandes economias desenvolvidas num contexto de fragilidade financeira continuada, por exemplo, irão provavelmente induzir em maiores fluxos financeiros especulativos no mercados de commodities, e assim, manter os preços, trazendo mais volatilidade para o mercado.

Volatilidade contínua de fluxos de capital para os mercados emergentes

Os mercados emergentes vão continuar a ter voláteis fluxos de capital


Vulnerabilidades financeiras Globais permanecem imbativelmente altas. Os empréstimos do Banco permanecem moles nas economias desenvolvidas. As condições financeiras deverão permanecer muito frágeis no curto prazo por causa do tempo que vai demorar para implementar uma solução para a crise da área do euro e da sombra a ser lançada sobre a recuperação da economia dos Estados Unidos perante o penhasco fiscal. A maioria dos mercados emergentes tendem a continuar experimentando voláteis fluxos de capitais, tal como têm experimentado ao longo dos últimos anos, fortemente influenciados pela fragilidade dos mercados financeiros e pelas políticas de QE nos países desenvolvidos (figura I.9).

Para o ano de 2012, líquido de capitais privados influxos para mercados emergentes, ou seja, alguns países em desenvolvimento e economias em transição são estimadas para chegar a cerca de US $ 1 trilhão, para baixo por cerca de 10 por cento do ano anterior. [5] ao lado de desalavancagem em curso nos países desenvolvidos, fatores domésticos especificamente c para as economias de mercado emergentes aumentaram a pressão descendente sobre ows influxos de capital líquido na primeira metade de 2012. Crescimento mais lento na China e algumas outras economias asiáticas reduziu taxa de câmbio ajustado taxa de retorno expectativas dos investidores internacionais. No Norte de África e no Oriente Médio, as incertezas permanecem na esteira de transformações políticas e, em alguns casos, dos conflitos em curso, criando um ambiente adverso para influxos de capital mais forte. Vários países latino-americanos, como o Brasil, introduziram regulação mais rigorosa conta de capital para limitar fluxos de capital de curto prazo e reduzir fluxo de capital e da taxa de câmbio a volatilidade.

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5 Instituto de Finanças Internacionais, "Capital fluxos para economias de mercado emergentes", IIF nota de pesquisa de 13 de outubro de 2012. Os dados referentes ao capital privado fluxos nesta seção abrangem cerca de 30 economias de mercado emergentes e discutir ows de capital líquido infl separados de líquidos ows outfl. Neste sentido, os dados difer dos apresentados no capítulo III, que abrangem todas as economias em desenvolvimento e em transição e aplicar o "líquida de fl uxo" conceito, que é infl net uxos menos líquidas ows outfl.
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Figura I.9
Capital líquido flui para os mercados emergentes
Bilhões de dólares
Crise grega
Crise irlandesa
Primeiro BCE
LRTO
Fonte: FMI, WEO banco de dados, Outubro de 2012.

Os custos de financiamento endividamento externo aumentou para países em desenvolvimento e economias em transição, quando a crise na zona do euro aumentaram em meados de 2012, mas já diminuiu e permanecem baixos em geral (figura I.10).

Figura I.10
Diferenciais de rendimento diários em títulos de mercados emergentes, Janeiro de 2007-outubro 2012
pontos percentuais
África
Ásia
América Latina
Europa
Fonte: JPMorgan Chase

Não se espera que em média, venha a ocorrer grande aumento de influxos ows de capital privado para os mercados emergentes, em 2013, embora persista a volatilidade nos mercados. Novas rodadas de afrouxamento monetário anunciado pelos bancos centrais dos países desenvolvidos devem fornecer algum impacto estabilizador nos mercados financeiros, o que pode ajudar a reduzir a aversão ao risco entre os investidores. Tendo em vista a taxa de juros e os diferenciais de crescimento, os investidores devem manter os interesses nos países em desenvolvimento. Contudo, ao mesmo tempo, a necessidade continuada de desalavancagem do sistema bancário em países desenvolvidos mantém elevado o risco de reversão de capital para os mercados emergentes. Além disso, as incertezas cercam as perspectivas de crescimento futuro para algumas grandes economias em desenvolvimento (ver "incertezas e riscos" seção), o que poderá moderar o apetite por investimentos estrangeiros em mercados emergentes.

Fluxos de capital continuam a ser acompanhada por saídas de capital em larga escala a partir de mercados emergentes

Os Voláteis influxos de capitais continuam a ser acompanhadas por grandes saídas de capitais dos mercados emergentes. As Economias dos mercados emergentes investiram 1,3 trillion dólares no exterior em 2012, na sua maioria associados com novos aumentos em aqisição de reservas cambiais.
Mesmo pensando que o grau de acumulação de reservas foi um pouco menor do que em 2011, sinalizando preocupações contínuas nas economias dos países emergentes e em desenvolvimento sobre a volatilidade do mercado mundial  de capitais e commodity. Embora fornecendo lastro contra choques e espaço político para reduzir a volatilidade da taxa de câmbio, o acúmulo de reservas em massa também enfraquece ainda mais a demanda global. [6]
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[6] Ver, por exemplo, a discussão em Pesquisa Mundial Económico e Social de 2010: Desenvolvimento Retooling Global (publicação das Nações Unidas, Vendas Não. E.10.II.C.1), cap V.
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A Ajuda Líquida aos Países em Desenvolvimento (APD), vinda dos países membros do Comité de Ajuda ao Desenvolvimento (CAD) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) chegou a 133,5 bilhões dólares em 2011, acima dos 128,5 bilhões dólares em 2010. No entanto, em termos reais, isso representou uma queda de 3 por cento, aumentando o afastamento no cumprimento das metas de ajuda acordadas internacionalmente para US $ 167 bilhões. [7] Os resultados preliminares do estudo da OCDE dos planos dos doadores para gastos futuros indicam a ajuda programável por país (CPA), um subconjunto do núcleo de ajuda que inclui programas e projetos, que previram as tendências no total-aid esperando um aumento de cerca de 6 por cento em 2012, principalmente por conta dos aumentos previstos em outfl ows de empréstimos bonificados de agências multilaterais que tinham beneficiado de anteriores reconstituições  do fundo.
No entanto, a CPA deverá estagnar 2013-2015, refletindo os impactos fiscais retardados da crise econômica global sobre os orçamentos dos países doadores.
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[7] Gap ODM Relatório da Força Tarefa de 2012, op. cit.
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Volatilidade da taxa de câmbio constante

As Taxas de câmbio entre as principais moedas permaneceram relativamente calmas em resposta às medidas QE


Uma grande depreciação do euro face a outras importantes moedas (vis-à-vis  other major currencies) foi a tendência defenidora dos mercados cambiais globais durante a primeira metade de 2012 (figura I.11), impulsionado pela escalada da crise da dívida na zona euro área. O euro recuperou um pouco na segunda metade do ano, depois das autoridades europeias anunciarem algumas novas iniciativas, incluindo o programa OMT. As taxas de câmbio entre as principais moedas permaneceram relativamente calmas em resposta a anúncios da QE OMT e ainda pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelos Bancos Centrais. Na perspectiva, dado anunciadas políticas monetárias das principais economias desenvolvidas e as suas perspectivas de cresciment são em geral fracos, tornando dificil verificar uma clara tendência nas taxas de câmbio entre as principais moedas.

Figura I.11
Taxas de câmbio das principais moedas vis-à-vis o dólar dos Estados Unidos, janeiro de 2002-outubro 2012
Inde: x 2, janeiro de 2002 = 100
Euro
Iene japonês
Franco suíço
Fonte: ONU / DESA, com base em dados do JPMorgan Chase

Depois de uma queda vertiginosa no final de 2011, a primeira metade de 2012 viu as moedas da maioria dos países em desenvolvimento e das economias em transição depreciando ainda mais face ao dólar dos Estados Unidos (figura I.12). Esta tendência foi impulsionada por dois fatores principais: a redução dos fluxos de capitais para estes países e as perspectivas mais fracas de crescimento para estas economias. Desde meados de 2012, as taxas de câmbio da maioria dessas moedas têm se estabilizado, e alguns deles começaram a se recuperar após os lançamentos do novo QE nos principais países desenvolvidos. No Outlook, a continua implementação do QE em aberto nos principais países desenvolvidos, provavelmente irá aumentar a volatilidade das taxas de câmbio das moedas dos países em desenvolvimento e das economias em transição.

Figura I.12
Taxas de câmbio das moedas de países em desenvolvimento selecionados vis-à-vis o dólar dos Estados Unidos, janeiro de 2002-outubro 2012
Moeda brasileira
Won coreano
Rand Sul-Africano

Fonte: ONU / DESA, com base em dados do JPMorgan Chase.

Não benigno reequilíbrio mundial

Os desequilíbrios externos têm caído como resultado de fraqueza geral na demanda global


Desequilíbrios globais, que se refere aos desequilíbrios em conta corrente entre as economias maiores, diminuíram significativamente no rescaldo da crise global. Mesmo se alargando ligeiramente durante 2012, eles permanecem muito menores do que nos anos que antecederam a crise (figura I.13). Infelizmente, esta tendência não pode ser vista como um sinal de maior estabilidade financeira global e um crescimento mais equilibrado. Os desequilíbrios externos têm caído como resultado de fraqueza global da procura global e da recessão sincronizada no comércio internacional, em vez de através de mais mudanças estruturais nas taxas de poupança e nos padrões de procura global.

Os Estados Unidos continuaram a ser a economia com maior déficit, com um défice externo estimado em cerca de 467 biliões de dólares (3,1 por cento do PIB) em 2012, os desequilíbrios externos diminuíram substancialmente e têm caído como resultado da fraqueza global da procura global a partir do pico de US $ 800 bilhões (6 por cento do PIB) registrado em 2006. Em imagem de espelho, os superávits externos da China, Alemanha, Japão e de um grupo de países exportadores de combustível diminuíram, embora em graus variados. A China registrou um excedente estimado em pouco mais de 2 por cento do PIB em 2012, um declínio acentuado de uma alta de 10 por cento do PIB em 2007.

O Japão deverá registar um excedente de 4 por cento do PIB em 2012, registando também uma redução significativa do seu nível máximo de 5,0 por cento do PIB atingido em 2007. Enquanto o superávit da Alemanha diminuiu apenas ligeiramente, mantendo-se acima de 5 por cento do PIB, a conta corrente da área do euro como um todo passou de um deficit para um excedente de 1 por cento do PIB. Grandes excedentes em relação ao PIB ainda estão presentes em países exportadores de petróleo, atingindo 20 por cento do PIB ou mais em alguns desses na Ásia Ocidental.

Figura I.13
Desequilíbrios globais, 1997-2014
Saldos Curreent, conta como percentual do produto interno bruto do mundo
Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2013

A maior parte dos ajuste reflectemm deflação e diminuição da procura na economia global

Nos Estados Unidos, após vários anos de recuperação nas exportações, a procura enfraqueceu acentuadamente em 2012, tanto de exportações, como de importações. O estreitamento da diferença correspondente poupança investmento reflecte uma pequena queda da taxa de poupança e significativa moderação da procura de investimentos. A taxa de poupança das famílias, passou de um aumento de cerca de 2,0 por cento do rendimento disponível das famílias antes da crise financeira, tendo atingido uma poupança média de cerca de 5,0 por cento nos últimos anos, começou de novo a cair, descendo para cerca de 3,8 por cento. A taxa de investimento caiu de 19,2 por cento em 2007 para 16,4 por cento do PIB em 2012. O deficit orçamental do governo dos EUA, caiu de 10,1 por cento do PIB em 2011 para 8,7 por cento em 2012, principalmente como resultado de mais cortes nos gastos do governo, não aumentou a receita do governo. No Outlook, uma maior redução do deficit da conta corrente é esperado nos Estados Unidos em 2013 como resultado da fraqueza causada por ajustes semelhantes.

A queda no superávit externo da China foi impulsionado por uma queda no crescimento das exportações

Nos países com superávit, a diminuição do excedente externo da China tem sido impulsionado principalmente por uma queda significativa no crescimento das exportações causadas pelo abrandamento da economia mundial, em vez de por um reforço das importações empurradas por um reequilíbrio interno.

Tanto as exportações e importações na China, desaceleraram substancialmente em 2012, apesar de a política Chinesa de taxa câmbial se ter tornado mais flexível. O Governo intensificou-se medidas destinadas a impulsionar o consumo das famílias e reequilibrar a estrutura da economia interna para uma maior dependência da demanda doméstica, mas até ao momento isso não resultou em qualquer aumento visível no consumo e em participação no crescimento do PIB. Na China, o estreitamento correspondente da relação poupança-investimento veio principalmente de uma notável desaceleração no crescimento do investimento, em vez de uma redução na poupança causada por aumento do consumo.

No Japão, o estreitamento do seu excedente externo tem, em certa medida, reflectido o fortalecimento da sua procura interna, incluindo o aumento das importações de petróleo relacionados com a reconstrução na sequência do devastador terremoto, mas também de uma significativa desaceleração das exportações.

Os excedentes de países exportadores de petróleo são de natureza bastante diferente, como esses países precisam compartilhar a riqueza gerada pela dotação de petróleo com as gerações futuras através de uma previsível acumulação contínua de excedentes no mercado de futuros. No entanto, alguns estudos alertam para um abrandamento das exportações de petróleo para a Federação Russa no médio prazo. [8]
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[8] Ver 8 Ernst & Young, "O futuro da exploração de petróleo da Rússia: para além de 2025", disponível a partir de
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Na área do euro, os déficits de conta corrente dos Estados-membros da periferia, cairam drasticamente como resultado da austeridade fiscal e da severa contração do investimento privado e da diminuição de consumo. As reduçõess dos deficts de conta corrente foram acompanhados por grandes fluxos financeiros para fora desses países, desencadeados pelo pânico no setor bancário dos países endividados da zona do euro. Este reflecte uma gritante inversão do processo de integração económica europeia ocorrido durante as décadas passadas, quando os fluxos de capital se davam dos estados membros do núcleo para os estados membros periféricos, agora em dívida. Na Alemanha, a sala permanece políticas para estimular a demanda doméstica mais, de modo a reduzir ainda mais seu superávit externo.

Persistentes desequilíbrios globais têm induzido os desequilíbrios de largura no activo líquido e posições de responsabilidade

Persistem os desequilíbrios globais, induzindo em largos desequilíbrios nos activos líquidos e nas posições de responsabilidade. Os dados mais recentes mostram que em 2011, a posição de passivo externo líquido dos Estados Unidos aumentou para um recorde de 4 trilliões de dólares (mais de 25 por cento do PIB) um aumento significativo de US $ 2,5 trilhões relativamente ao ano anterior (figura I.14). Os ativos externos detidos pelos Estados Unidos totalizaram cerca de 21 trilhões até o final de 2011, enquanto os ativos nos Estados Unidos de propriedade do resto do mundo somaram US $ 25 trilhões. [9] Dadas as tendências nos mercados financeiros globais em 2012 e a tendências déficit de conta corrente discutidos acima, a posição de passivo externo líquido dos Estados Unidos estima-se que aumentou ainda mais durante 2012.
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[9] As aquisições dos Estados Unidos de ativos estrangeiros aumentou em cerca de 484 bilião dólares durante o ano, mas ajustes de avaliação reduziu o valor de ativos estrangeiros propriedade dos Estados Unidos por 702 bilião dólares, principalmente da redução dos preços de ações de empresas estrangeiras. Por outro lado, as aquisições de estrangeiros dos ativos nos Estados Unidos aumentou em cerca de US $ 1 trilhão, e ajustes de avaliação elevou o valor de empresas estrangeiras de ativos nos Estados Unidos por 353 bilião dólares, na maior parte dos aumentos dos preços dos títulos do Tesouro dos EUA. Em suma, o grande aumento na posição de passivo externo líquido dos Estados Unidos durante 2011, principalmente refl ected uma mudança substancial na avaliação dos ativos e passivos, com ows líquidos fl responsáveis ​​por uma parte menor.
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Dadas as tendências atuais, os desequilíbrios globais não devem aumentar numa escala significativa, deixando margem suficiente nos próximos dois anos para não se tornarem uma ameaça iminente para a estabilidade da economia global. No entanto, a posição da devida líquida dos Estados Unidos representa grande um risco contínuo para a estabilidade a médio prazo das taxas de câmbio entre as principais moedas, com os investidores e as autoridades monetárias segurando grandes reserva-holdings de dólar podem temer uma forte depreciação do dólar ao longo do tempo e que acelerar esse processo de possível forma desordenada. Caso a queda da economia mundial numa nova recessão, os desequilíbrios poderia estreitar ainda mais através posições de demanda deflacionária. Assim, parece que a coordenação política internacional não deve ter o reequilíbrio das contas  como seu principal foco no curto prazo, mas deve dar prioridade à sobras concertadas para revigorar a recuperação global, criação de emprego e uma maior coerência política para quebrar fora dos círculos viciosos.

Figura I.14
Posição de investimento internacional líquida nos Estados Unidos
Bilhões de dólares
Fonte: ONU / DESA, com base em Estados Unidos Bureau of Economic Analysis dados.
Nota: Os dados de 2009 e 2010 foi revisto; dados para 2011 são preliminares.
Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2013
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Incertezas e riscos

A perspectiva inicial apresentada acima está sujeito a grandes incertezas e riscos, principalmente para o lado negativo. A crise económica na área do euro pode continuar a agravar-se e tornar-se ainda mais perturbadora. Os Estados Unidos não conseguirão deixar de evitar um penhasco fiscal. A desaceleração em vários grandes países em desenvolvimento, incluindo a China, poderão deteriorar-se ainda mais, podendo terminar numa "aterragem forçada". As tensões geopolíticas na Ásia Ocidental e no resto do mundo podem ficar fora de controle. Deixando perigosamente baixos os índices básicos de stock de  grãos, os preços dos alimentos podem facilmente espigar com qualquer choque climático e tomar-se um problema significativo para os países mais pobres e vulneráveis ​​do mundo. A discussão nesta seção concentra-se na probabilidade de ocorrência do primeiro desses três riscos e qual o impacto que  deveria ter sobre a economia global no caso de se materializar.

Risco de uma crise mais profunda na zona do euro

A crise zona do euro continua a ser a maior ameaça ao crescimento global


A crise na zona do euro continua a aparecer como a maior ameaça ao crescimento global. As economias da zona do euro têm vindo a sofrer de emaranhamento num número de círculos viciosos. As perigosas dinâmicas entre sofrimento da dívida soberana e a fragilidade do setor bancário estão deteriorando os balanços de ambos, dos Governos e dos bancos comerciais. As respostas de austeridade fiscal estão a agravar a crise econmica, inspirando esforços auto-destruidores na consolidação fiscal e empurrando para cima os rácios da dívida, desencadeando cortes orçamentários adicionais.

Como resultado, a região do Euro caiu em segunda recessão três anos após a Grande Recessão Global de 2009, atingindo taxas crescentes de desemprego a níveis recordes desde o nascimento do euro. A situação na Grécia continua a ser particularmente terrível, apesar do facto de terem terminado os temores de haver uma saída iminente da Grécia da união monetária e os valores de juro dos títulos do governo grego posteriormente recuarem de seus picos após a reestruturação da dívida no início de 2012. No entantoo PIB continua a mergulhar, depois de já ter caído em quase 20 por cento desde 2007. A menos que a troika composta pela UE, BCE e FMI relaxem os termos de condicionalidade sobre o destino e o tempo de duração do ajuste fiscal grego, e que também dêm mais apoio, a economia grega não será capaz de se livrar da atual crise, em breve .

O foco de atenção voltou-se para a Espanha em meados de 2012. A Espanha é a quarta maior economia da zona do euro, com um PIB duas vezes o tamanho da Grécia, Irlanda e Portugal, juntos. Os custos de financiamento do paíscresceram quando o governo pediu financiamento internacional para recapitalizar os bancos no início de junho de 2012. Os juros dos títulos de divída soberana a 10 anos atingiram um pico de 7,6 por cento no final de julho, superando o nível de juros que a Grécia, Irlanda e Portugal enfrentaram quando foram forçados a pedir ajuda internacional para enfrentar o sobreendividamento. O contágio do mercado financeiro espalhou-se para a Itália, que também tem visto um aumento significativo da custos de empréstimos de divida soberana.

Estes desenvolvimentos colocaram elevados riscos sistêmicos para a união monetária.

Em resposta, o BCE anunciou em Setembro , um novo programa OMT através do qual pode fazer compras potencialmente ilimitadas de títulos soberanos com maturidade de três anos ou mais curtos emitidos pelos países endividados. O programa OMT visa reduzir os custos dos empréstimos para estes países. No entanto, o BCE só pode comprar obrigações no âmbito do programa OMT se os países formalizarem o pedido de ajuda internacional através tanto do Fundo de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF) e do Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM), que vem com condicionalidade política anexada.

Após o anúncio, os rendimentos soberanos da Espanha e alguns outros países recuaram significativamente (figura I.15). No final de Setembro, as autoridades espanholas apresentaram um orçamento que pretende reduzir em 2013, o projectado deficit em € 40 bilhões (51,4 bilhões dólares). Os gastos do governo devem ser cortados em 8,9 por cento, enquanto que nos gastos com infra-estruturas públicas terão uma queda de 1,3 por cento para 0,89 por cento do PIB, entre outras medidas de austeridade. Um recente teste de estresse  bancário, mostrou um déficit de capital de € 59.300.000.000 para os bancos espanhóis. Será possível reparar isso com a € 100 bilhões em ajuda europeia, o Governo espanhol já pediu a recapitalização de seus bancos.

O programa OMT do BCE poderia reduzir significativamente os custos refinanciamento da dívida, mas subsistem dúvidas

O programa OMT iniciado pelo BCE, se implementado como planeado, potencialmente, poderia reduzir significativamente os custos de refinanciamento da dívida da Espanha e dos países endividados da zona euro. No entanto, permanecem as incertezas, e uma série de questões que se desenrolam no futuro. Por exemplo, o acordo feito anteriormente pelos líderes da zona euro de recapitalizar diretamente os bancos espanhóis, sem aumentar a dívida soberana do país, foi considerado uma iniciativa fundamental para efectivamente fazer um curto-circuito de realimentação no ciclo vicioso entre a dívida soberana e a fragilidade dos bancos. No entanto, posteriormente, alguns países membros da área do euro têm manifestado uma interpretação um pouco diferente em que a recapitalização bancária directa só funcionaria para os bancos que se metessem em problemas no futuro, não para aqueles que estão sendo resgatados no âmbito do actual programa para a Espanha. Se esta interpretação fosse tomada, na prática, o deficit do governo da Espanha seria muito maior do que o inicialmente projetado e poderia provocar grave ajuste fiscal adicional.

Figura I.15
Os rendimentos dos bônus de dois anos de governo dos países da área do euro, seleccionadas janeiro 2010-outubro 2012
Pontos percentuais
Alemanha
Grécia (escala da direita)
Irlanda
Portugal
Espanha
Fonte: JPMorgan Chase.
Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2013
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Questão permanece sobre se Espanha realmente precisa desses cortes orçamentais profundos.

Em contraste com a Grécia, alguns analistas argumentam que os problemas da Espanha começaram no sector privado com o estouro da bolha imobiliária, reduzindo drasticamente as receitas fiscais do governo e solicitando um resgate dos bancos. Antes disso, o governo tinha os níveis de dívida relativamente baixos e um modesto deficit. A partir desta perspectiva, a austeridade fiscal não resolve a raiz do problema em Espanha, mas apenas agrava a crise económica e causa mais desemprego.

As iniciativas políticas anunciadas parecem ser insuficientes para quebrar a espiral descendente

Em qualquer caso, mesmo que as iniciativas políticas anunciadas até ao momento sejam implementadas como planeado, elas parecem ser insuficientes para quebrar a espiral descendente que muitos membros da zona euro enfrentam no curto prazo e inadequadas para impulsionar um crescimento sólido no médio prazo.

Dadas todas as incertezas e riscos, um número de pesquisadores já estudaram os cenários e ramificações económicas da possível saída de alguns membros da área do euro. [10] O cenário pessimista, discutido mais adiante, não assume qualquer break-up da área do euro ou a saída de qualquer de seus membros, no entanto. As implicações reais de um evento como esse são extremamente dificeis de medir por causa da grande quantidade de incerteza que iria surgir no mercado financeiro, e o complexo mas ainda desconhecido, conjunto de rearranjos institucionais que resultariam.

[10] Global Insight estima que uma saída da Grécia viria com importantes efeitos colaterais internacionais. Ele estima que a perda de saída simulada para os Estados Unidos poderiam ser tanto quanto 2,5 por cento, empurrando a economia para a recessão em 2013. (Veja IHS Global Insight, "Sumário Executivo dos EUA", Novembro de 2012). Oxford Economics ("Os bancos centrais fazer um seguro adicional", Serviço de Cenário Global, setembro de 2012) estima que uma saída da Grécia no terceiro trimestre de 2013 diminuiria o PIB da área do euro em 3,5 por cento e WGP iria cair 1,3 por cento abaixo da linha de base para 2014 .

Numa mais completa ruptura da área do euro, com a Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália, Chipre saindo no primeiro trimestre de 2014, o Oxford Economics estima que as perdas de produção poderiam ser tão altas quanto 10 por cento e que os prejuízos para o mundo como um todo também seriam proporcionalmente mais elevados.
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Em vez disso, o cenário de desvantagem apresentado a seguir olha para possibilidade de uma recessão muito mais profunda na área do euro do que delineado na linha de base. A contracção adicional poderia ser causada por uma aplicação tardia do programa de OMT e outros apoios medidas para os membros em necessidade. Atrasos podem ocorrer por meio de dificuldades políticas na obtenção de um acordo entre os países que necessitam de ajuda e da Troika da UE, BCE e FMI, e / ou muito maiores efeitos nocivos dos programas de austeridade fiscal e mais dificuldades em ajustes estruturais do que o previsto no previsão inicial. [11]

[11] Mais especificamente, o cenário de uma mais profunda crise do euro apresentados na tabela I.2 abaixo assume o ainda maior  aperto fiscal nos países endividados e sem o uso do programa OMT. Como resultado, os rendimentos de títulos e os custos de empréstimos aumentam, enquanto aumenta a queda de confiança de consumidores e empresas, afectando o consumo privado e afastando o investimento.
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Incertezas sobre o "penhasco fiscal" nos Estados Unidos

Os Estados Unidos podem ver grandes mudanças nos gastos do governo e da política fiscal no final de 2012


A menos que o Congresso consiga chegar a um acordo para evitá-lo, os Estados Unidos terão de enfrentar uma mudança brusca nos seus gastos do governo e da política fiscal no final de 2012. Devido às implicações potencialmente graves, foi cunhado o "penhasco fiscal". Os cortes de impostos aprovados durante a administração de George W. Bush, no valor de 280 biliões dólares por ano (muitas vezes referido como "Bush Tax Cuts", que traduzido dá "cortes de impostos de Bush"), a 2 pontos percentuais redução de impostos da folha de pagamento de US $ 125 bilhões, e do seguro-desemprego de emergência US $ 40 bilhões introduzido durante o primeiro mandato do governo de Obama, foram todos concebidos para expirar no final de 2012. Mais especificamente, a expiração dos cortes de impostos de Bush implicaria um aumento nas taxas de imposto de renda em todos os níveis de renda de cerca de 5 pontos percentuais em 2013. Entre as outras alterações associadas com a expiração dos cortes de impostos de Bush são a. Eliminação gradual da redução do crédito Federal Child Tax e um aumento da taxa máxima do imposto sobre ganhos de capital de longo prazo de cerca de 5 pontos percentuais O término da redução de 2 pontos percentuais em impostos sobre os salários dos empregados implicaria uma queda do rendimento disponível total por cerca de US $ 125 bilhões. Além disso, a validade de compensação de emergência de desemprego, que foi fi rst aprovada em lei em 2008 e foi estendido nos últimos quatro anos, implicaria uma redução nos gastos de consumo por cerca de US $ 40 bilhões. [12] No lado das despesas do orçamento, automático cortes será ativado, cortando despesas em US $ 98 bilhões. [13] Juntos montante estas ações a um ajuste para baixo na demanda agregada não inferior a 4 por cento do PIB.

[12] Para mais detalhes, consulte o JPMorgan Chase Bank NA, "penhasco Os EUA fiscal: uma atualização e um downgrade", Nota de Pesquisa Econômica, 18 de Outubro de 2012, disponível a partir de https://mm.jpmorgan.com/EmailPubServlet?h = c7s2j110 & doc = GPS-965096-0.pdf e Joseph Brusuelas, "penhasco Fiscal", Bloomberg Brief, 25 de setembro de 2012, disponível a partir de http://www.bloombergbriefs.com/files/2012-9-25-Fiscal-Cliff- Especial-Issue.pdf.
[13] Estes cortes automáticos são especificamente ed na Lei de Controle de Orçamento que foi aprovado como resultado do fracasso da Comissão Mista Especial sobre Redução Deficit (o chamado "Supercommittee") para chegar a um acordo em 2011 sobre a forma como para trazer o deficit orçamental para níveis sustentáveis ​​ao longo dos próximos dez anos.
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O risco era ainda claro e presente no rescaldo dos 06 de novembro as eleições presidenciais e do Congresso dos Estados Unidos. No pior caso, em que o impasse político impeça o Congresso de chegar a qualquer acordo, levando a uma queda em larga escala nos gastos do governo em cerca de 98 bilião dólares e caminhadas substanciais de impostos no valor de US $ 450 bilhões em 2013. É razoável supor que, depois de perceber os custos para a economia, os políticos se sentirão compelidos a chegar a um acordo sobre o restabelecimento das medidas de redução de impostos e parem com os cortes de gastos automáticos no segundo semestre de 2013.

Um pouso forçado de algumas grandes economias em desenvolvimento

O crescimento desacelerou sensivelmente durante 2012, numa série de grandes economias em desenvolvimento, como Brasil, China e Índia, após todos terem apreciado um longo período de rápido crescimento antes da crise financeira global e terem conseguido recuperar rapidamente a um ritmo robusto em 2010. Por exemplo, o crescimento no Brasil caiu de um pico de 7,5 por cento em 2010 para 1,3 por cento estimado em 2012;

  • na China, de 10,4 por cento para 7,7 por cento, e na Índia, de 8,9 por cento para 5,5 por cento.


Dadas as incertezas sobre a demanda externa e vários desafios de crescimento doméstico, os riscos de mais e maior do que o esperado declínio no crescimento dessas economias não são triviais. Nesta seção, a China é usada como um exemplo para ilustrar tais riscos e suas implicações para essas economias e para o resto do mundo.

China tem visto uma desaceleração das exportações e do investimento

As exportações da China continuaram a diminuir em 2012, devido à fraca procura nas principais economias desenvolvidas. Para 2012 como um todo, as exportações reais para a China podem registar um crescimento de cerca de 5-6 por cento, em comparação com uma média de crescimento de cerca de 20 por cento nos últimos 10 anos. Entretanto, o crescimento do investimento, que contribuiu para mais de 50 por cento do crescimento do PIB nas últimas décadas, tem sentido uma desaceleração. O crescimento do investimento fixo nominal caiu de 25 por cento há um ano para 20 por cento atualmente. Como fixado contas de investimento de quase 50 por cento do PIB, esta desaceleração só vai reduzir o crescimento do PIB em 2,5 pontos percentuais. Em comparação com 2009, quando as exportações da China caíram mais de 10 por cento, parece que a desaceleração no crescimento do PIB atual vem principalmente por conta da demanda interna.

O abrandamento do crescimento do investimento na China tem sido impulsionado principalmente por dois fatores. Primeiro, o Governo tem adotado políticas para controlar o risco de bolhas de preços de ativos no setor de habitação, incluindo requisitos para maiores pagamentos e limites para o número de unidades habitacionais que as pessoas podem comprar. Investimento imobiliário, que responde por cerca de 25 por cento do investimento total de fixa, acrescido de 15 por cento na primeira meia fi de 2012, mas o ritmo de crescimento caiu de 33 por cento registrados há um ano. Aquisição de terreno para construção de casas tem vindo a diminuir a um ritmo anualizado de cerca de 20 por cento desde o início de 2012. Porque esta é uma importante fonte de receita para governos locais na China, seu espaço fiscal tem sido fortemente reduzido. O mais lento crescimento do investimento imobiliário também tem consideráveis ​​efeitos nocivos sobre indústrias fornecedoras.

Segundo, o governo central tornou-se mais cauteloso sobre o estímulo fiscal.

Na maioria das 2009-2010 pacote de estímulo fiscal em grande escala, custando cerca de 4 trilhões de yuans, foi usado para investimento em infraestrutura e formado um importante motor do crescimento económico nesses anos. No entanto, depois que ele foi extinto em 2011, crescentes preocupações foram expressas na China sobre os efeitos colaterais não intencionais criados pelo estímulo o grande excesso de capacidade de produção emergente em alguns setores industriais. O Governo parece definido para colocar ort mais eff para reestruturar a economia, em vez de tentar criar estímulo de demanda mais agregado. Isto é baseado na suposição de que um reequilíbrio da economia através de um aumento da participação do consumo das famílias no PIB poderia compensar um declínio na taxa de investimento e um abrandamento das exportações. Assume-se que com tal reequilibrar a economia ainda pode crescer a um ritmo robusto de 7,5 por cento (que é a meta de crescimento ofi cial para 2012). No entanto, até agora tem sido difícil para estimular o consumo no curto prazo e, além disso, a reestruturação industrial e futuro crescimento do PIB seria necessário fazer novos investimentos substanciais hoje.

Além disso, os governos locais têm enfrentado restrições de financiamento na implementação de novos projetos. Projectos de investimento fixos geridos por governos locais são responsáveis ​​por mais de 90 por cento do investimento fixo total em termos de valor. As restrições de financiamento surgiram por causa de menos receita de venda de terras e falta de crédito bancário, como os bancos esperam por sinais positivos do Governo central.

No cenário negativo, presume-se que o crescimento da China diminuiria para cerca de 5 por cento

Devido a esses fatores, há riscos substanciais para o crescimento do PIB muito menor na China. O cenário negativo apresentado abaixo assume um abrandamento do crescimento para cerca de 5 por cento ao ano, especialmente se o crescimento do investimento fi xa desacelera ainda mais, subtraindo mais pontos percentuais 5-10 por ano em 2013-2014. Outros pressupostos para este cenário alternativo para a economia chinesa incluem o Governo central, a manutenção das medidas de aperto no setor de habitação e nenhum estímulo fiscal.

Risco de uma recessão de duplo mergulho mundial

I.2 tabela resume as conseqüências econômicas globais dos três cenários discutidos acima, com base em simulações com o  modelo de previsão económica Mundial, das Nações Unidas.

Um aprofundamento da crise do euro poderia causar uma perda de produção global de mais de 9 por cento

O cenário de crise do euro centra-se no relativamente alto risco de mais profundos cortes fiscais nos países endividados. Por razões mencionadas acima, o caso muito pior, mas, por enquanto, o menos provável cenário de um rompimento da união monetária não é considerado aqui.

Mais especificamente, neste primeiro cenário, espera-se que Grécia, Itália, Portugal e Espanha tomem mais medidas de austeridade em 2013, com cortes mais profundos do que assumidos na linha de base. Como resultado, as perdas de produção estimadas nessas economias seriam entre 1 e 2 pontos percentuais em 2013. É assumido que a recessão mais profunda se espalhe para as outras economias através dos canais comerciais e, mais importante, através de uma maior incerteza financeira como confiança no euro e as perspectivas para a recuperação corróiem ainda mais. Como resultado, a economia da zona do euro encolheria 0,9 por cento em comparação com a previsão inicial para 2013, portanto, o aprofundamento da recessão área do euro que se iniciou ao longo de 2012. Durante 2013-2015, a perda de produção acumulada para a zona do euro como um todo seria de 3,3 por cento. O enfraquecimento na zona do euro iria espalhar-se para o resto do mundo e a perda acumulada da produção mundial seria de 1,1 pontos percentuais. As outras economias desenvolvidas, como os Estados Unidos e Japão, iriam todos sofrer perdas  notáveis. O aprofundamento da crise do euro custaria aos países em desenvolvimento cerca de 0,5 por cento do PIB, em média.

O penhasco fiscal teria um impacto ainda maior

No cenário penhasco fiscal, o crescimento da economia mundial seria lento para 1,2 por cento em 2013, contra 2,4 por cento na linha de base. A perda de produção acumulada entre 2013 e 2015 seria de 2,5 pontos percentuais. A economia dos Estados Unidos entraria em recessão e o Japão e a UE também seriam severamente afectados, com perdas de produção de cerca de 2 pontos percentuais durante 2013-2015. México e América Central seriam os países  mais atingidos entre os países em desenvolvimento, perdendo cerca de 3,0 pontos percentuais devido a estreitos laços econômicos com os Estados Unidos. As Economias do Leste Asiático veriam perdas de produção acumuladas de cerca de 1,6 pontos percentuais.

Um pouso forçado da economia chinesa também teria um impacto visível na economia mundial

Um pouso forçado da economia chinesa, com o crescimento do PIB a desacelerar para 5 por cento em 2013, também teria um impacto visível na economia mundial. A China é responsável por cerca de 8 por cento do WGP e 10 por cento do comércio mundial. Em comparação com a previsão inicial, uma desaceleração de 3 pontos percentuais no ritmo de crescimento da economia chinesa provocaria uma perda global de produção acumulada de 1,5 pontos percentuais durante 2013-2015.
Dado os seus estreitos laços económicos com a China, o Japão seria mais afectado, sufrendo uma perda do PIB abrangendo 1,6 pontos percentuais. O PIB dos Estados Unidos e da UE diminuiria em mais de 0,7 e 0,6 pontos percentuais, respectivamente,  para além de 2013-2015 em comparação com a linha de base.

Grande parte das suas perdas de saída seriam causadas pela redução das exportações de bens de capital para a China.

Quadro I.2

Cenários desfavoráveis ​​para a economia mundial


Desvio percentual da linha de base nível do PIB

Output loss (-)
Quadro I.2 Crise mais Profunda na Zona euro
Deeper euro area crisis
Preci+icio fiscal Unidos Estados
United States fiscal cliff
Aterragem forçada na China
Hardlanding in China
Três cenários combinados
Three scenarios combined
2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015
Mundo -0.3 -0.7 -1.1 -1.2 -2.1 -2.5 -0.4 -1.0 -1.5 -2.2 -4.3 -5.9
Economias Desenvolvidas -0.4 -0.9 -1.5 -1.7 -2.7 -3.2 -0.1 -0.4 -0.8 -2.5 -4.7 -6.4
EUA -0.1 -0.4 -0.8 -3.8 -5.2 -5.3 -0.1 -0.3 -0.7 -4.1 -6.3 -7.3
Japão -0.2 -0.4 -0.6 -0.6 -1.2 -2.1 -0.4 -0.9 -1.6 -1.7 -3.5 -5.8
União Europeia -0.7 -1.8 -2.7 -0.5 -1.2 -1.9 -0.1 -0.3 -0.6 -1.6 -4.1 -6.5
UE-15 -0.7 -1.8 -2.8 -0.5 -1.2 -2.0 -0.1 -0.3 -0.6 -1.6 -4.2 -6.7
Novos membros da UE -0.6 -1.1 -1.3 -0.2 -0.6 -1.1 -0.1 -0.3 -0.6 -1.4 -2.8 -3.7
Zona Euro area -0.9 -2.1 -3.3 -0.5 -1.2 -1.8 -0.1 -0.3 -0.6 -1.7 -4.6 -7.3
Outros países europeus -0.4 -0.9 -1.2 -0.2 -0.8 -1.4 -0.1 -0.3 -0.7 -1.1 -2.8 -4.2
Outras economias desenvolvidas -0.1 -0.2 -0.3 -0.6 -1.3 -1.7 -0.1 -0.3 -0.7 -0.8 -2.0 -3.0
Economias em transição -0.3 -0.5 -0.6 -0.2 -0.5 -0.7 -0.1 -0.3 -0.6 -0.9 -1.8 -2.4
Sudeste da Europa -0.5 -0.8 -0.9 -0.1 -0.4 -0.7 0.0 -0.2 -0.3 -1.1 -1.9 -2.4
Comunidade de Estados Independentes e da Geórgia -0.3 -0.5 -0.6 -0.2 -0.5 -0.8 -0.1 -0.4 -0.7 -0.9 -1.8 -2.4
Federação Russa -0.3 -0.5 -0.6 -0.2 -0.5 -0.8 -0.1 -0.4 -0.7 -0.8 -1.8 -2.4
Economias em Desenvolvimento -0.2 -0.3 -0.5 -0.3 -0.9 -1.3 -1.1 -2.3 -3.0 -1.7 -3.7 -5.1
África -0.5 -0.5 -0.6 -0.6 -1.0 -1.0 -0.4 -0.8 -1.1 -1.8 -2.5 -2.9
Norte de África -0.9 -0.8 -0.9 -0.9 -1.2 -1.1 -0.2 -0.4 -0.7 -2.7 -2.9 -3.1
África sub-saariana -0.3 -0.3 -0.4 -0.5 -0.9 -0.9 -0.5 -0.9 -1.3 -1.5 -2.3 -2.8
Nigeria -0.4 -0.5 -0.7 -1.1 -1.8 -1.7 -0.1 -0.4 -0.7 -1.8 -3.0 -3.5
África do Sul -0.3 -0.2 -0.3 -0.3 -0.5 -0.5 -1.1 -1.8 -2.3 -1.9 -2.6 -3.2
Outros -0.3 -0.3 -0.4 -0.4 -0.7 -0.8 -0.2 -0.6 -0.9 -1.1 -1.8 -2.3
Leste e Sul da Ásia -0.1 -0.3 -0.5 -0.3 -0.9 -1.4 -1.6 -3.3 -4.2 -2.2 -4.8 -6.4
Leste da Ásia -0.2 -0.4 -0.6 -0.3 -1.0 -1.6 -2.0 -3.9 -4.9 -2.6 -5.6 -7.4
China -0.2 -0.4 -0.7 -0.4 -1.1 -1.8 -3.0 -5.7 -6.8 -3.7 -7.6 -9.6
Sul Asiático -0.1 -0.2 -0.3 -0.1 -0.4 -0.5 -0.3 -0.8 -1.5 -0.6 -1.5 -2.5
India -0.1 -0.2 -0.2 -0.1 -0.4 -0.5 -0.1 -0.3 -0.5 -0.4 -0.9 -1.4
Oeste Asiático -0.1 -0.2 -0.3 -0.2 -0.5 -0.7 -0.1 -0.3 -0.6 -0.6 -1.2 -1.9
América Latina e Caribe -0.2 -0.3 -0.4 -0.5 -1.2 -1.7 -0.4 -0.9 -1.5 -1.0 -2.5 -3.7
América do Sul -0.1 -0.2 -0.3 -0.2 -0.6 -0.9 -0.4 -1.0 -1.6 -0.8 -2.0 -3.1
Brazil -0.1 -0.2 -0.3 -0.1 -0.4 -0.7 -0.4 -1.1 -1.7 -0.8 -1.9 -2.9
Mexico e América Central -0.3 -0.4 -0.6 -1.0 -2.6 -3.2 -0.5 -0.9 -1.4 -1.4 -3.7 -5.2
Mexico -0.3 -0.4 -0.6 -1.0 -2.7 -3.4 -0.5 -1.0 -1.5 -1.4 -3.9 -5.5
Caribbe -0.1 -0.2 -0.4 -0.5 -1.2 -1.6 0.0 -0.1 -0.3 -0.7 -1.7 -2.5
Países menos desenvolvidos -0.2 -0.3 -0.4 -0.3 -0.6 -0.8 -0.2 -0.5 -0.7 -0.8 -1.6 -2.1
a See section on "Uncertainties and risks" for assumptions for these scenarios.
Source: UN/DESA. World Economic Situation and Prospects 2013

A Ásia em desenvolvimento também iriam sentir as conseqüências por meio dos canais comerciais, especialmente no que se experimenta pela diminuição da procura de produtos intermediários no contexto das cadeias globais de valor (ver capítulo II para uma discussão mais aprofundada). As Economias da América Latina, África e Ásia ocidental, seriam mais impactados pela menor procura por commodities primárias, perdendo cerca de 1 por cento de sua renda agregada.

É dificil determinar a probabilidade de estes três riscos se materializarem simultaneamente.

No entanto, tendo em conta a dimensão das consequências globais de cada um desses eventos, separadamente, se estes eventos ocorressem, ao mesmo tempo, iriam reforçar-se mutuamente alimentando-se uns aos outros, potênciando-se mutuamente e como consequência dessa relação, a economia global cairia noutra grande depressão.

Desafios políticos

Atual orientação da política Macroeconómica

A maioria dos países desenvolvidos adoptaram uma combinação de austeridade fiscal e políticas monetárias expansionistas

O enfraquecimento do crescimento económico e as incertezas políticas lançam uma sombra negra sobre as perspectivas da economia global. Conforme indicado, os países mais desenvolvidos têm adotado uma combinação de austeridade fiscal e políticas monetárias expansionistas, com o objetivo de reduzir a dívida pública e diminuir os custos de refinanciamento da dívida soberana, a fim de romper com a dinâmica viciosa entre a dívida soberana e a fragilidade do setor bancário. Estas medidas de política eram esperados para acalmar os mercados financeiros e restaurar a confiança dos investidores e do consumidor. Suportado por reformas estruturais de programas de benefícios, mercados de trabalho e regulamentação de negócios, o melhor ambiente é esperado para ajudar a restaurar o crescimento económico e reduzir o desemprego. No entanto, reduzir estoques da dívida está provando ser muito mais difícil do que os formuladores de políticas esperavam.

Os requisitos do rollover da dívida pública continuam a ser muito altos e continuar a expor os saldos fiscais aos caprichos dos mercados financeiros. Ajudado pelas políticas QE dos bancos centrais, os custos dos empréstimos foram contidos e são elevados apenas para um subconjunto de países endividados da zona euro. Enquanto os programas QE ter ajudado mais baixas taxas de juro de longo prazo, o seu impacto sobre o crescimento econômico será bastante limitado nesta fase da recuperação.

Um problema adicional é que os esforços de consolidação orçamental da maioria dos países desenvolvidos confiam mais na retração de custos do que em melhorar a arrecadação. O anterior, tende a ser mais prejudicial ao crescimento económico no curto prazo, especialmente quando a economia está em um ciclo descendente. [14] Em muitos países desenvolvidos, o investimento público está sendo cortado mais severamente do que qualquer outro item, o que também pode custar caro ao nível de crescimento a médio prazo. Na maioria dos casos, os cortes na despesa também envolvem reformas direito, que imediatamente enfraquecem os estabilizadores automáticos no curto prazo, cortando benefícios de pensão, encurtando o comprimento de regimes de subsídio de desemprego e / ou mudança de mais o peso dos custos de cuidados de saúde às famílias. Além disso, as medidas de austeridade fiscal foram encontradas para induzir a uma maior desigualdade no curto prazo. [15] O impacto tende a ser mais forte quando os efeitos do desemprego são mais elevados, quando não há compensação para o custo da reforma do direito a baixar e média grupos de renda, e, quando o aumento das receitas são prosseguidos através de aumentos nas vendas ou taxas de imposto sobre valor agregado. O aumento da desigualdade por si só tende a enfraquecer a recuperação, como menor renda grupos tendem a ter maiores gastos pró-pensities. O impacto distributivo dos gastos e as medidas de receita, portanto, deve ser uma preocupação para os formuladores de políticas macroeconômicas. Em suma, os riscos negativos para os países desenvolvidos continuam a ser extremamente elevados, porque as actuais posições políticas, são, em geral, em não apoiar o crescimento e a criação de emprego, e, portanto, falham definitivamente como forma de romper o círculo vicioso.
[14] Ver Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2012 (Publicação das Nações Unidas, Vendas Não. E.12. II.C.2), caixa I.3.
[15] Fundo Monetário Internacional, o Monitor Fiscal: Balanço-Um relatório de progresso no ajuste fiscal (Washington, DC, outubro de 2012).
------T[14]  In most cases, spending cuts also involve entitlement reforms, which immediately weaken automatic stabilizers in the short run by curtailing pension benefits, shortening the length of unemployment benefit schemes and/or shifting more of the burden of healthcare costs to households. Moreover, the fiscal austerity measures have been found to induce greater inequality in the short run.[15] The impact tends to be stronger when unemployment effects are higher, when there is no compensation for the cost of entitlement reform to lower- and middle-income groups, and when revenue increases are pursued through increases in sales or value-added tax rates. Rising inequality by itself tends to weaken the recovery, as lower-income groups tend to have higher spending pro-pensities. The distributional impact of spending and revenue measures thus should be a concern to macroeconomic policymakers. In short, downside risks for developed countries remain extremely high, because the present policy stances are, on balance, not supportive of growth and job creation, and thus fail to defi nitively break out of the vicious circle.-

A maioria dos países em desenvolvimento e economias em transição têm posições fiscais relativamente mais fortes. Alguns optaram por colocar em espera a consolidação fiscal em face do enfraquecimento da economia global. Os déficits fiscais poderão aumentar na maioria dos países de baixa renda que têm sofrido desaceleração da receita do governo com as exportações de commodities e do peso crescente dos subsídios de alimentos e energia. Começam também, a surgir preocupações nos países em desenvolvimento sobre os possíveis efeitos adversos da QE sobre a estabilidade financeira e macroeconômica de suas economias maior volatilidade dos preços internacionais de commodities, fluxos de capital e taxas de câmbio. Tais preocupações estão na base da acumulação adicional de reservas e justificar a manutenção de controles de capital. Diante de uma desaceleração do crescimento e inflação, os bancos centrais de muitos países em desenvolvimento e economias em transição têm facilitado a política monetária durante 2012. No Outlook, ocorreerá provavelmente uma maior flexibilização monetária em muitos desses países, excepto naqueles com inflação persistentemente alta, como o Sul da Ásia e África.

A necessidade de acções mais enérgicas e concertadas

Dadas as incertezas que pesam e os riscos de deterioração discutidos na seção anterior, as actuais posições políticas parecem muito aquém do que é necessário para evitar que a economia global de escorregar noutra recessão. Ações mais contundentes e concertada devem ser consideradas.

Incertezas políticas devem ser tratadas imediatamente e uma abordagem diferente deve ser tomada

Primeiro, as incertezas políticas associadas com os três principais riscos discutidos no cenário de queda precisam ser tratadas imediatamente através de mudanças de abordagem e de uma maior consideração de efeitos de transbordamento internacionais de políticas nacionais. Na área do euro, a abordagem fragmentada de lidar com a crise da dívida de países individuais dos últimos dois anos, deve ser substituída por uma abordagem mais abrangente e integrada, de modo a enfrentar a crise sistémica da união monetária e mitigar os riscos-chave para a estabilidade da economia global. Enquanto os países individuais podem ainda precisar enfrentar questões de suas estruturas económicas nacionais e instituições, cruciais sobras são necessários esforços coletivos para fechar as brechas institucionais e consertar as deficiências generalizadas da UEM, nomeadamente através de bases sólidas fundações para os uniões fiscais e bancárias. Embora passos importantes nesse sentido estejam sendo tomados ou previstos, o atual estado de coisas requer uma acção muito mais rápida e mais forte. Somente quando forem tomadas acções concretas que seja restaurada a confiança na união podem  ser postas em prática outras medidas de política mais técnicas para lidar com questões como a forma de resolver excesso de dívida e como quebrar a ligação entre risco soberano e fragilidade bancária. Os formuladores de políticas nos Estados Unidos devem evitar uma contracção súbita e grave de política fiscal do chamado penhasco fiscal e superar o impasse político que ainda estava presente no final do ano de  2012. O mesmo vale para a União Europeia, as ramificações globais de não fazê-lo devem ser consideradas. Só é possível resolver os problemas atuais de dívida a longo prazo, e um plano de consolidação orçamental só será credível quando enraizado numa estratégia explícita de crescimento económico e na criação de empregos. Os principais países em desenvolvimento que enfrentam o risco de aterragens forçadas de suas economias devem envolver-se em mais fortes posturas políticas anticíclicas alinhadas com medidas para resolver os problemas estruturais a médio prazo. A China, por exemplo, possui espaço político amplo para um impulso muito forte para reequilibrar sua economia para a demanda doméstica, incluindo através do aumento da despesa pública em serviços públicos como saúde, educação e segurança social, tudo de que irá ajudar a reduzir precaução de poupança das famílias e aumentar o consumo, reduzindo assim a dependência da procura externa.

A política fiscal deve se tornar mais anticíclica, conter mais apoio à criação de emprego e mais equitativa

Segundo, mais especificamente, a política fiscal deve se tornar mais anticíclica, conter mais apoio à criação de empregos e ser mais justa. O atual foco na consolidação fiscal no curto prazo, especialmente entre os países desenvolvidos, tem provado ser contraproducente e causar ajuste da dívida mais prolongado. O foco precisa mudar num número de diferentes direções:
  • Como ponto de partida, uma primeira prioridade do ajuste fiscal deve ser o de prestar um apoio mais direto para o crescimento do emprego, através do aumento da procuraa agregada e, ao mesmo tempo, traçar-se os planos para alcançar a sustentabilidade fiscal a médio e longo prazo. Apresentando ciclicamente ajustamentos ou objectivos orçamentais estruturais permitirá manter uma postura anticíclica enquanto se aponta para a sustentabilidade fiscal a médio prazo.
  • Os Multiplicadores fiscais tendem a ser mais fortes durante uma recessão, mas pode ser ainda mais reforçados, deslocando prioridades orçamentárias propícias ao crescimento da despesa, desfazendo cortes no investimento público e expandindo os subsídios à contratação (que podem ser orientadas para novos participantes do trabalho e para os desempregados de longa  duração) bem como promover programas de trabalho públicos e sistemas de emprego. No lado fiscal, reduzindo os impostos sobre o trabalho e mudança de códigos fiscais para reduzir a carga fiscal sobe a renda do trabalho para os jovens, mulheres e trabalhadores mais velhos são opções que fornecem aumento de emprego a curto prazo, bem como a oferta de trabalho.
  • As conseqüências distributivas das políticas fiscais devem ser devidamente analisadas, não só por razões de equidade, mas também por causa de suas implicações para o crescimento e geração de emprego. Como indicado, a crescente desigualdade tende a ter um efeito de amortecimento sobre a demanda agregada e, consequentemente, no crescimento económico. Mudando as prioridades de gastos para aumentar os efeitos de emprego vai ajudar a evitar esse resultado, tanto quanto seria a manutenção de um adequado grau de progressividade da tributação e acesso a benefícios sociais. Muitos países de média e baixa renda podem querer reconsiderar toda a bordo do-subsídios à alimentação e combustível, estes tendem a vir com um alto custo fiscal, enquanto os benefícios podem mais acumular a maior renda grupos. Melhor orientação daria mais efectiva proteção da renda aos pobres a um custo fiscal potencialmente muito menor.
  • A recuperação económica pode ser reforçada no curto prazo e mais pela promoção do crescimento verde por meio de incentivos fiscais e investimentos em infra-estruturas e novas tecnologias. As lições podem ser aprendidas a partir de vários países em desenvolvimento, como a Coreia do Sul, que forneceu com sucesso, estímulo económico, por meio de investimentos em infra-estrutura verde e incentivos de poupança de energia. Esta solução foi encontrado para gerar fortes efeitos no emprego, sugerindo que o investimento no crescimento verde pode ser uma solução ganha-ganha. Além disso, essas medidas são fundamentais para acelerar substancialmente as reduções de emissões de gases de efeito estufa-um passo essencial no combate à mudança climática. Os países em desenvolvimento também têm a ganhar, desde que obtenham apoio tecnológico e financeiro para adotar as ainda muito caras tecnologias de energia limpa, sem comprometer as perspectivas de desenvolvimento económico.

É Preciso Atacar A Raíz das Causas da  Instabilidade do Mercado Financeiro Global

Terceiro, a instabilidade do mercado financeiro global precisa ser atacada nas suas raízes. Este desafio é duplo. Primeiro, uma maior sinergia deve ser encontrado entre o estímulo monetário e fiscal. Será necessário, a continuação de políticas monetárias expansionistas entre os países desenvolvidos, mas os efeitos colaterais negativos de fluxo-de-capital e volatilidade cambial devem ser contidos. Isso vai exigir chegar a um acordo a nível internacional sobre a magnitude, velocidade e tempo de políticas QE dentro de um quadro mais amplo de metas para a correcção dos desequilíbrios globais. A segunda parte do desafio é acelerar as reformas regulatórias do setor financeiro. Isso será essencial, a fim de evitar os riscos sistêmicos e a excessiva tomada de risco que levaram à armadilha de baixo crescimento e á fragilidade financeira nos países desenvolvidos e a alta volatilidade de fluxo de capitais para os países em desenvolvimento.  Têm sido feitas propostas e passos nalgumas jurisdições nacionais, mas a implementação está atrasada.

Além disso, a insuficiência de coordenação eficiente entre os organismos nacionais parece resultar numa manta de retalhos regulamentar. Na ausência de um quadro abrangente e vinculativo, coordenado internacionalmente, é improvável de ser alcançada a estabilidade financeira global. Isso é necessário para limitar a arbitragem regulatória, que inclui a mudança de atividades de alto risco de mais para ambientes menos estritamente regulamentados. Entre outras medidas, esse quadro deve incluir limites estritos sobre as posições que os investidores financeiros podem ter nos mercados de futuros de commodities e derivativos -- medidas que também podem ajudar a conter a volatilidade nos fluxos de capital tronco e nos preços das commodities.

Recursos suficientes precisam ser disponibilizados aos países em desenvolvimento

Quarta, recursos suficientes devem de estar disponíveis para os países em desenvolvimento, especialmente para aqueles que possuem espaço fiscal limitado e enfrentando grandes necessidades de desenvolvimento. Esses recursos serão necessários para acelerar o progresso em direção à realização dos ODM e para investimentos em crescimento sustentável e resiliente, especialmente para os países menos desenvolvidos. Austeridade fiscal entre os países doadores também afecta os orçamentos de ajuda, como visto no declínio da APD em termos reais em 2011. Novas quedas podem ser esperada no Outlook. Além do cumprimento dos compromissos de ajuda existentes, os países doadores devem considerar mecanismos para desvincular os fluos de ajuda dos seus ciclos de negócios, de modo a evitar falhas de entrega em tempos de crise, quando a necessidade de ajuda ao desenvolvimento é mais urgente. A este respeito, os impostos acordadas internacionalmente (como companhia aérea taxas, impostos, transações cambiais ou taxas de carbono), juntamente com a possibilidade de alavancar ociosas direitos especiais de saque (DSE) para financiamento do desenvolvimento podem ser considerados, como sugerido em um recente relatório das Nações Unidas. [16]
[16] Pesquisa Mundial Econômico e Social 2012: Em Busca de Nova Development Finance (publicação das Nações Unidas, Vendas Não. E.12.II.C.1).
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A criação de postos de trabalho e uma agenda orientada para o crescimento verde, como descrito acima é compatível com o médio prazo de redução dos rácios da dívida pública e reequilíbrio global benigno, como mostrado num cenário de políticas concertadas internacionalmente simuladas usando o modelo das Nações Unidas para a Política Global (GPM). [ 17] com a continuação de políticas existentes, mas assumindo que não há grande aprofundamento da crise do euro, o crescimento do WGP seria média, no máximo, cerca de 3 por cento ao ano, uma média, longe de suficiente para lidar com a crise do emprego ou derrubar os rácios da dívida pública . O cenário alternativo, com base na agenda descrita acima, inclui uma mudança na política fiscal longe de austeridade e a criação de mais emprego através, nomeadamente, de mais gastos em infra-estrutura, eficiência energética, programas sociais e fiscais e de subsídios medidas para estimular o investimento privado projetos nessas áreas; continuuação de políticas monetárias expansionistas alinhadas com forte regulação da conta de capital para conter a volatilidade do fluxo de capitais, e Assistência ao Desenvolvimento para as nações mais pobres. As simulações GPM mostram que, em tal cenário político, o WGP iria crescer a uma taxa média de 4,5 por cento entre 2013 e 2017, as  proporções da dívida pública em relação ao PIB iriam estabilizar e começar a cair a partir de 2016 ou antes. O nível de emprego nos grandes países desenvolvidos iria aumentar gradualmente e voltar para os níveis pré-crise, em termos absolutos em 2014 e em 2017 após a contabilização de crescimento da força de trabalho. A recuperação do emprego, assim, viria muito mais cedo do que na linha de base, embora permanecendo prolongado, mesmo com o sugerido estratégia concertada a nível internacional para o crescimento e o emprego. Um adicional de 33 milhões de empregos por ano, em média, seria criado em desenvolvimento e economias em transição, entre 2013 e 2017 (ver caixa I.3).

[17] O cenário é uma atualização do que os apresentados em Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2012, op. cit, pp 33-36;. das Nações Unidas e Conselho Econômico e Social, "a situação económica mundial e perspectivas a partir de meados de 2012 (E/2012/72).

caixa I.3

Uma estratégia coordenada internacionalmente para o emprego e para o crescimento

Um cenário de políticas alternativas com base nas recomendações deste capítulo foi criado usando o modelo das Nações Unidas para a Política Global (GPM). O finding-chave é que tal cenário iria evitar uma recessão generalizada de duplo mergulho, em vez disso, iria permitir um reequilíbrio benigno da economia global. As perda de empregos causadas ​​pela crise financeira global iriam ver uma recuperação e uma mudança para mais sustentáveis ​​saldos orçamentais e os níveis de dívida iriam começar, a definição da economia mundial num caminho mais sustentado (e sustentável) para o crescimento.

As principais diferenças com os pressupostos da política de linha de base são:

  • Políticas, especialmente aqueles em economias desenvolvidas, se afastar de austeridade fiscal prematura e para uma postura mais anticíclica, apoiando assim a demanda agregada no curto prazo. No entanto isto é feito com cuidado. É permitido crescer a despesa pública, mas mais lentamente do que o PIB. Como as receitas fiscais crescem em resposta ao crescimento da renda total, o orçamento deficits estreita e da dívida em relação ao PIB declínio relações ao longo do tempo.
  • Em todos os países, os governos aumentar os gastos públicos em infra-estrutura física e social e de investimentos públicos, bem como ampliar os incentivos fiscais para investidores privados que promovam o crescimento "verde" (incluindo através de uma maior eficiência de energia e geração de energia limpa). Isto também se aplica aos países em desenvolvimento, onde os gastos públicos mais adicional é direcionado para investimentos de infra-estrutura, incluindo a capacidade de agricultura sustentável e energia renovável. Investimentos em crescimento verde são geralmente percebida a ter maiores efeitos de criação de emprego do que as actuais "marrons" tecnologias. Este é também considerado como o caso no GPM.
  • Política de incentivos industriais implementadas pelos países em desenvolvimento estão a ser assumida apoio de cação diversificação econômica e reduziu a dependência das exportações de commodities.
  • Os bancos centrais e outros reguladores financeiros dos países desenvolvidos ainda intensificar medidas para evitar que as taxas de juros crescentes sobre títulos soberanos e acelerar a acção regulatória que reduz a fragilidade do banco e ajuda de empréstimos comerciais a crescer novamente.
  • O cenário de novas políticas assume que essas políticas nacionais são parte de uma estratégia concertada a nível internacional. Coordenação política iria garantir que não é sufi ciente agregado estímulo fiscal no curto prazo, diferenciando estímulo entre os países de acordo com o espaço disponível política fiscal e outros macroeconômica (com base nos níveis iniciais de endividamento, custos de empréstimos soberanos e tamanho do superávit externo).
Além disso, presume-se que a acção política monetária está melhor coordenados internacionalmente para evitar que a estratégia subjacente ao cenário alternativo de ser interrompido por excessiva da taxa de câmbio e volatilidade de capitais ow fl. Através de sobras eff concertadas, os países em desenvolvimento (países de baixa renda, em especial), são fornecidos com acesso adequado a ofi cial ajuda ao desenvolvimento e fi nanciamento outro externo para complementar os recursos internos para fi nanciamento de novos investimentos em infra-estrutura e energia sustentável e agricultura.

Sob estas premissas, o crescimento do produto interno bruto mundial aceleraria em cerca de 4,5 por cento ao ano, com as economias desenvolvidas e em desenvolvimento a acelerar o crescimento da produção por entre 1 e 2 pontos percentuais em relação à linha de base (ver figuras A e B). Logo após as novas políticas estão no local, os trabalhos deficit causada pela crise financeira global de 2008-2009, iria começar a fechar, especialmente nos países desenvolvidos. O nível de emprego nos grandes países desenvolvidos seria aumentar gradualmente e voltar para níveis pré-crise, em termos absolutos em 2014, e em 2017 após a contabilização de crescimento da força de trabalho. A recuperação do emprego, assim, chegar mais cedo do que no início do estudo, embora ele permaneceria prolongada, mesmo com a estratégia sugerida internacionalmente concertada para o crescimento eo emprego. Um adicional de 33 milhões de empregos por ano, em média, seria criado em desenvolvimento e economias em transição, entre 2013 e 2017.

A simulação mostra também que a recuperação mais rápida do crescimento e do emprego ajuda a estabilizar débitos públicos. Após um aumento inicial, citações governo defi iria diminuir rapidamente, estabilizando rácios da dívida pública a médio prazo e reduzi-los posteriormente (ver tabela Anexo). Como países com um superávit externo aplicar mais estímulo fiscal, investimento privado e consumo aumentaria, levando ao aumento das importações e redução de desequilíbrios em conta corrente.
Com investimentos visando maior efi ciência energética e produção de energia renovável, os preços mundiais de energia iria estabilizar em níveis mais baixos no médio prazo. Enquanto isso, o investimento em produção agrícola sustentável permitiria atender a uma demanda crescente por alimentos e estabilizar os preços mundiais de alimentos.

Fonte: ONU / DESA Modelo de Política Global (http://www.un.org/esa/policy/publications/ungpm.html).

Figura A: os níveis de emprego dos países selecionados ou grupos de países
Índice: 2008 = 100
(A) a Europa, o Japão e outras economias desenvolvidas
(B) Estados Unidos
(C) Transição e economias em desenvolvimento
China e Índia
CIS, e outros países em desenvolvimento
Linha de base
Estratégia coordenada para o emprego eo crescimento
Panorama econômico mundial

Figura B: as taxas de crescimento do PIB dos países ou grupos de países selecionados
Percentagem
(A) a Europa, o Japão e outras economias desenvolvidas
(B) Estados Unidos
(C) Transição e economias em desenvolvimento
Linha de base
Estratégia coordenada para o emprego eo crescimento
Panorama econômico mundial

Apêndice
Uma estratégia coordenada internacionalmente para o emprego e para o crescimento, 2012-2017

2012 2013 2014 2015 2016 2017
GDP Growth (percentage)
United States 2.1 3.1 3.8 4.0 4.0 3.9
Europe -0.2 2.9 3.8 3.7 3.6 3.7
Japan and other developed countries 2.0 2.4 2.5 2.5 2.6 2.7
China and India 7.3 9.0 9.3 9.0 8.3 8.5
CIS and Western Asia (major oil exporters) 3.7 3.3 3.6 3.5 3.7 3.8
Other developing countries 3.3 4.7 5.6 5.5 5.5 5.6
Employment created above the baseline (millions)
United States 0.0 2.1 3.8 5.0 6.3 5.7
Europe 0.0 3.0 4.9 5.1 5.2 4.8
Japan and other developed countries 0.0 1.1 1.7 2.0 2.4 2.6
China and India 0.0 11.3 15.0 18.3 21.7 10.8
CIS and Western Asia (major oil exporters) 0.0 2.3 3.9 5.4 6.8 6.5
Other developing countries 0.0 7.9 13.2 17.7 21.7 2.5
Growth of government spending (constant prices, percentage per annum)
United States -2.4 -0.7 2.1 4.2 4.2 3.5
Europe -1.6 1.6 1.6 0.7 0.9 1.6
Japan and other developed countries 0.9 1.7 2.2 -0.6 2.6 2.9
China and India 8.5 9.0 8.9 8.9 8.9 8.9
CIS and Western Asia (major oil exporters) 4.0 4.9 4.8 4.7 4.7 4.6
Other developing countries 4.8 6.8 6.8 6.8 6.7 6.7
Growth of private investment (constant prices, percentage per annum)
United States 5.2 11.2 11.6 10.5 10.0 6.3
Europe -0.7 4.0 7.2 6.4 5.8 6.8
Japan and other developed countries 2.6 4.6 3.3 3.1 3.4 2.8
China and India 5.3 8.6 8.1 7.6 5.6 5.4
CIS and Western Asia (major oil exporters) 8.5 3.5 3.2 1.8 3.9 3.8
Other developing countries 4.7 5.0 6.4 6.9 7.6 7.8
Net government financial surplus (percentage of GDP)
United States -11.0 -8.5 -6.9 -6.0 -5.4 -4.9
Europe -7.2 -6.0 -4.9 -3.8 -2.9 -2.3
Japan and other developed countries -7.9 -7.1 -6.6 -5.5 -5.3 -5.1
China and India -3.3 -2.5 -1.8 -1.3 -1.2 -1.2
CIS and Western Asia (major oil exporters) 0.1 -0.1 -0.2 -0.1 -0.1 -0.1
Other developing countries -3.1 -2.4 -1.7 -1.3 -1.0 -0.8
Net private sector financial surplus (percentage of GDP)
United States 8.5 5.7 3.8 2.5 1.6 0.8
Europe 8.3 7.5 6.6 5.5 4.6 3.9
Japan and other developed countries 7.1 6.5 6.3 5.7 5.7 6.0
China and India 4.0 2.8 2.2 1.9 2.3 2.5
CIS and Western Asia (major oil exporters) 5.4 4.8 3.9 3.5 2.9 2.6
Other developing countries 2.4 2.0 1.5 1.3 1.1 1.0
Current account deficit (percentage of GDP)
United States -2.6 -2.9 -3.1 -3.5 -3.9 -4.1
Europe 1.1 1.5 1.7 1.7 1.7 1.7
Japan and other developed countries -0.8 -0.6 -0.2 0.1 0.5 0.8
China and India 0.6 0.3 0.4 0.6 1.1 1.4
CIS and Western Asia (major oil exporters) 5.4 4.8 3.7 3.4 2.8 2.4
Other developing countries -0.7 -0.4 -0.2 0.0 0.1 0.2
Government debt (percentage of GDP)
United States 76.4 75.9 73.6 70.6 67.0 63.1
Europe 74.5 73.6 72.1 70.5 67.4 64.9
Japan and other developed countries 138.3 136.0 133.0 129.7 127.0 125.1
China and India 23.8 22.5 20.1 18.0 17.3 16.9
CIS and Western Asia (major oil exporters) 40.5 42.8 45.5 47.4 49.1 50.2
Other developing countries  36.6 36.6 36.3 36.0 35.9 35.9
Memo:
Growth of Gross World Product at market rate (percentage) 2.3 3.8 4.5 4.5 4.5 4.6
Growth of Gross World Product at ppp rate (percentage) 3.1 4.6 5.2 5.2 5.1 5.2
Global creation of employment above baseline (millions) 0.0 27.8 42.6 53.6 64.1 32.9
Average employment creation in developing countries above baseline (millions) 0.0 21.5 32.2 41.4 50.3 19.8
Growth of exports of good and services (percentage) 3.2 5.9 5.6 6.0 5.0 5.0
Real world price of energy (index) 1.4 1.5 1.4 1.5 1.5 1.5
Real world price of food & primary commodities (index) 1.2 1.2 1.3 1.3 1.4 1.4
Real world price of manufactures (index) 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0
Source

Source: UN/DESA Global Policy Model, available from

Austeridade Fiscal e Elevado Desemprego do Euro Empurra Economia Global Risco de Nova Recessão, Alerta Relatório da ONU e Downloads


World Economic Situation and Prospects 2013

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4 comentários:

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