Palestra em Coimbra
O Coronel Otelo Saraiva de Carvalho volta a defender atuação das Forças Armadas
“Quando há perda de soberania, as Forças Armadas têm que actuar. Esta perda de soberania é tão marcante que estão a ser atingidos limites. Quando esses limites forem ultrapassados, aí, as Forças Armadas terão que actuar, em minha opinião, com uma operação militar que derrube o Governo que está, mesmo apesar de eu saber que o Governo foi eleito”, disse Otelo, ontem, em Coimbra, à margem de uma palestra no Instituto de Contabilidade e Administração.
O “capitão de Abril” aproveitou a ocasião para elogiar a solução encontrada pelos islandeses, que saíram de uma crise gravíssima.
“A Islândia é um caso notável porque tinha uma dívida enormíssima e o povo islandês prendeu os políticos, prendeu os banqueiros, disse que não pagava dívida nenhuma e com um poder popular emergente as assembleias foram sendo feitas e elegeram uma comissão para elaborar uma nova Constituição”, acrescentou.
O coronel Otelo Saraiva de Carvalho afirmou esta quarta-feira à noite, em Coimbra, que só as Forças Armadas, em nome do povo, poderão resolver o problema da perda de soberania de Portugal
Para o "Capitão de Abril", tal como o que se passava com o governo socialista liderado por José Sócrates, com atual executivo "há esta submissão grande em relação à grande potência atual da Europa que é a Alemanha", com "uma perda de alta soberania" de Portugal.
Ao proferir uma palestra no Instituto de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) sobre "As Forças Armadas na Defesa da República e da Democracia Portuguesa", Otelo disse que àqueles que reclamam um novo 25 de Abril responde "sem dúvida que era necessário".
"Esta perda de soberania é tão marcante que, foi por isso que eu disse, estão a ser atingidos limites. Quando esses limites forem ultrapassados... E aqui, nesta ligação constitucional das Forças Armadas ao povo, com as Forças Armadas ao lado do povo, em defesa do povo português, aí de facto as Forças Armadas terão que atuar", sustentou.
Para Otelo Saraiva de Carvalho essa atuação das Forças Armadas passaria por "uma operação militar que derrube o Governo que está" em funções.
"Mesmo apesar de eu saber que o Governo foi eleito. Mas foi eleito em que condições? E atualmente há satisfação dos portugueses em relação ao poder que foi eleito? E se houver outras eleições haverá satisfação? Não!", responde aquele que foi um dos protagonistas da revolução democrática do 25 de Abril, em 1974,
No seu entendimento, "quando há perda de soberania, perda de independência nacional, as Forças Armadas têm de atuar".
No início de janeiro, o Ministério Público abriu um inquérito relacionado com declarações deáOtelo Saraiva de Carvalho, que, numa entrevista à agência Lusa publicada em novembro, falou na possibilidade de haver um golpe militar, caso fossem "ultrapassados os limites".
Na intervenção em Coimbra, Otelo Saraiva de Carvalho considerou também que a "esperança que o 25 de Abril abriu está a morrer e está a ser passada de [certa] forma uma certidão de óbito total" àquilo que representou a revolução.
"Há uma infração permanente às disposições constitucionais por parte dos sucessivos governos e, sobretudo, que vão atingir os direitos sociais dos trabalhadores", acrescenta.
Para Otelo Saraiva de Carvalho, o que se está a passar é mais uma consequência da falta de audácia do Movimento das Forças Armadas (MFA) no período revolucionário.
"Nós, MFA, tínhamos o poder na mão, de nos afirmarmos como um país soberano, como um exemplo dado ao mundo, notável, que foi a descolonização, sem ponta de neocolonialismo nosso, no estabelecimento de relações fraternas", acentuou.
Este coronel na reserva considerou a Islândia "um caso notável" de reação popular recente.
"O povo prendeu os políticos, prendeu os banqueiros, disse que não pagava dívida nenhuma, que a culpa não era do povo, e com o poder popular emergente elegeram uma comissão para elaborar uma nova Constituição", concluiu.
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... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional.
será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...
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