É preciso fazer qualquer coisa de extraordinário. É preciso tomar as ruas e as praças das cidades e os nossos campos.
É preciso juntar as vozes, as mãos. Lutar contras plano de escravidão, programado a longo prazo e com estratégias muito bem definidas. Temos de combater este sistema altamente corrupto controlado por banqueiros, uma situação que está bem saliente na forma criminosa como está a ser feito o "Resgate a Portugal.". Um roubo programado pelos banqueiros Inter-Alpha, um Pacto de Traição á Pátria, levado a cabo pelo governo dos diabos negros. Tal acto criminoso, está bem latente, logo no acto das negociações com o Fundo Monetário Internacional efectuadas pelo banqueiro Eduardo Catroga do banco Financia. Tudo isto tem como objectivo, salvar bancos falidos criminosamente, através de operações financeiras internacionais de lavagem de capital em paraísos fiscais, aumentar a dívida portuguesa á banca e relaxar o valor do país, através da ditadura dos mercados da máquina de guerra do FMI. Importa também referir o criminoso papel dos membros do Fórum Portugal Global, sócios da organização que controla a União Europeia, os Euro Boys & Euro Girls da Comissão Trilateral de Rockefeller, e ainda o porquê de António Borges Nas privatizações. Confira o currículo de António Mendo Castel-Branco do Amaral Osório Borges, natural de Ramalde, Distrito do Porto, filho de Rui Lourenço do Amaral Osório Drummond Borges e de Maria Inês Gagliardini Graça Caldeira de Castel-Branco. António Borges, O Santander Goldman Sachs Boy Nas Privatizações.
É também importante salientar os o papel das Entidades Reguladoras e como são constituídas,veja-se a integridade da Entidade Reguladora da Comunicação Social. Vendo bem, é como diz o Rui Veloso, "Democracia é coisa controlada pelo demónio"
É preciso fazer qualquer coisa de extraordinário. É preciso tomar as ruas e as praças das cidades e os nossos campos. Juntar as vozes, as mãos e lutar pela defesa das nossas vidas.
Este silêncio mata-nos. O ruído do sistema mediático dominante ecoa no silêncio, reproduz o silêncio, tece redes de mentiras que nos adormecem e aniquilam o desejo. É preciso fazer qualquer coisa contra a submissão e a resignação, contra o afunilamento das ideias, contra a morte da vontade colectiva. É preciso convocar de novo as vozes, os braços e as pernas de todas e todos os que sabem que nas ruas se decide o presente e o futuro. É preciso vencer o medo que habilmente foi disseminado e, de uma vez por todas, perceber que já quase nada temos a perder e que o dia chegará de já tudo termos perdido porque nos calámos e, sós, desistimos.
O saque (empréstimo, ajuda, resgate, nomes que lhe vão dando consoante a mentira que nos querem contar) chegou e com ele a aplicação de medidas políticas devastadoras que implicam o aumento exponencial do desemprego, da precariedade, da pobreza e das desigualdades sociais, a venda da maioria dos activos do Estado, os cortes compulsivos na segurança social, na educação, na saúde (que se pretende privatizar acabando com o SNS), na cultura e em todos os serviços públicos que servem as populações, para que todo o dinheiro seja canalizado para pagar e enriquecer quem especula sobre as dívidas soberanas. Depois de mais um ano de austeridade sob intervenção externa, as nossas perspectivas, as perspectivas da maioria das pessoas que vivem em Portugal, são cada vez piores.
A austeridade que nos impõem e que nos destrói a dignidade e a vida não funciona, destrói a democracia e leva-nos para o abismo. Quem se resigna a governar sob o memorando da troika entrega os instrumentos fundamentais para a gestão do país nas mãos dos especuladores e dos tecnocratas, aplicando um modelo económico que se baseia na lei da selva, do mais forte, desprezando os nossos interesses enquanto sociedade, as nossas condições de vida, a nossa dignidade.
Grécia, Espanha, Itália, Irlanda, Portugal, países reféns da Troika e da especulação financeira, perdem a soberania e empobrecem, assim como todos os países a quem se impõe este regime de austeridade.
Contra a inevitabilidade desta morte imposta e anunciada é preciso fazer qualquer coisa de extraordinário.
É necessário construir alternativas, passo a passo, que partam da mobilização das populações destes países e que cidadãs e cidadãos gregos, espanhóis, italianos, irlandeses, portugueses e todas as pessoas se juntem, concertando acções, lutando pelas suas vidas e unindo as suas vozes.
Se nos querem vergar e forçar a aceitar o desemprego, a precariedade e a desigualdade como modo de vida, responderemos com a força da democracia, da liberdade, da mobilização e da luta. Queremos tomar nas nossas mãos as decisões do presente para construir um futuro.
Este é um apelo de um grupo de cidadãos e cidadãs de várias áreas de intervenção e quadrantes políticos. Dirigimo-nos a todas as pessoas, colectivos, movimentos, associações, organizações não-governamentais, sindicatos, organizações políticas e partidárias que concordem com as bases deste apelo para que se juntem na rua no dia 15 de Setembro.
Dividiram-nos para nos oprimir. Juntemo-nos para nos libertarmos!
Praça Jose Fontana, Lisboa
15 de Setembro Mobilização nacional Contra A Troika e em defesa das Nossas Vidas
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