... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...

Comemorações Revolução 25 de Abril; "O Poder é dos Eleitores; O Povo Não Pode Ser Responsabilizado Pela Crise; Eleitos Não Representam A Sociedade"; Vasco Lourenço Apela Á Mobilização Popular Pra Salvaguardar da Democracia em Portugal



25 de Abril Vasco Lourenço acusa eleitos de já não representarem a sociedade

O presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, perante milhares de pessoas em Lisboa que o povo não pode ser responsabilizado pela crise e que os eleitos não estão ao lado dos portugueses.

 

"O poder não é do eleito mas sim do eleitor e, por isso, o eleitor não pode vender-se ao poder económico e financeiro" disse Vasco Lourenço considerando que "os eleitos já não representam a sociedade portuguesa"


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Vasco Lourenço, num discurso de quase meia-hora na Praça do Rossio, justificou a tomada de posição da Associação 25 de Abril que não compareceu às comemorações oficiais no Parlamento mas sublinhou que os militares assinalam a data "no local próprio", em "festa" mas também "em luta" tendo em conta "a atual situação" do país.


O poder não é do eleito mas sim do eleitor e, por isso, o eleitor não pode vender-se ao poder económico e financeiro" disse Vasco Lourenço considerando que "os eleitos já não representam a sociedade portuguesa"


"Não abdicamos da nossa condição militares de Abril e de cidadãos livres e é a mesma ética e moral, não apenas como militares mas também como cidadãos que afirmamos que é 'preciso por termo ao estado a que isto chegou' como diria o Salgueiro Maia", disse Vasco Lourenço.

Para Vasco Lourenço, que falava no Rossio, no final do tradicional desfile pela Avenida da Liberdade, estas “elites” transformaram o cumprimento dos desígnios constitucionais “numa mera formalidade, num pormenor”. E são as mesmas que resolvem os assuntos europeus “à porta fechada, escamoteando a realidade aos portugueses”.

Este distanciamento entre quem governa e quem é governado de que Vasco Lourenço fala fora já uma das principais críticas do seu discurso do ano passado, no mesmo local. Por isso mesmo, o antigo capitão de Abril releu parte desse discurso.

Aquele responsável acusou os responsáveis políticos e a Assembleia da República de “já não representarem a sociedade portuguesa” e de não estarem “à altura das funções para que foram escolhidos” por “desbaratarem” a confiança que os portugueses depositaram neles. “A perda de confiança dos cidadãos nos seus dirigentes é bem mais perniciosa do que a dívida pública!”, exclamou Vasco Lourenço. “O poder não é do eleito, mas sim do eleitor, que apenas lho outorga temporariamente.”

Críticas feitas há um ano e esta tarde relidas para mostrar que “as recentes atitudes” tomadas pelos militares de Abril – de afastamento das comemorações oficiais – “não são conjunturais, não são partidárias, não são assumidas apenas porque temos o Governo que temos”, afirmou. “A situação a que nos levaram é que nos empurrou para esta tomada de posição mais radical”, justificou Vasco Lourenço.

Assim, “em festa” e “em luta pela realização dos ideais e valores” que motivam o 25 de Abril de 74, a comemoração foi hoje feita “no local próprio” – a rua.

Vasco Lourenço disse que Portugal é hoje um país onde “o contrato social estabelecido na Constituição foi rompido pelo poder”, dando como exemplos a suspensão dos 13º e 14º meses e das reformas antecipadas, e a existência de “medidas e sacrifícios impostos aos cidadãos” que ultrapassam “os limites do suportável”. O país é “tratado com arrogância por poderes externos” e está reduzido à natureza de “protectorado, com dirigentes sem capacidade autónoma de decisão”.

Defendendo que “a responsabilidade pela crise, pelo endividamento, pelos défices não cabe aos cidadãos em geral”, Vasco Lourenço apontou o dedo aos governantes “que assumiram as decisões” que levaram o país para a crise. E insistiu nas críticas às decisões do actual Governo: “As medidas em curso nas áreas do trabalho, do emprego, da Segurança Social e da saúde provocam na nossa sociedade pobreza, insegurança e fome, o que leva ao desespero de muitos cidadãos portugueses.”

“Teremos de defender uma economia que reduza a pobreza e promova os cuidados de saúde, a educação, a boa habitação e alimentação condigna para a maioria dos cidadãos”, apontou o presidente da Associação 25 de Abril, para quem “os problemas da democracia se resolvem com mais democracia”. Por isso, o capitão de Abril rematou o seu discurso apelando aos portugueses “que se mobilizem e ajam na salvaguarda da liberdade e da democracia”.


O presidente da Associação 25 de Abril destacou ainda que os portugueses não são os «culpados» pela crise mas sim os políticos e apelou à indignação e ao inconformismo da população.


«Quero apelar ao povo português para que se mobilizem e ajam na salvaguarda da democracia em Portugal», disse Vasco Lourenço que várias vezes afirmou que o «povo» está a ser ameaçado.


Lusa/SIC/TSF/Público

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