Estudos de Economia: Estudo do economista Eugénio Rosa comprova que o elevado nível de vida dos alemães também foi conseguido à custa do endividamento dos portugueses. Este último estudo de Eugénio Rosa, é mais um estudo que confirma, a "Ascensão do IV Reich" - O Reich Económico da politica financeira de austeridade imposta por Merkel: O Resgate da dívida dos PIIGS (Portugal, Irlanda, Grécia) tem sido «bom negócio para a Alemanha», algo que já aqui dissemos em Julho de 2011que a Alemanha lucra com a crise financeira e com os Resgates a Portugal. Também, o primeiro-ministro luxemburguês e presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, responsabilizou a Alemanha pelo agravamento da crise e defendeu que alguns dos seus políticos tratam a zona euro como se fosse sua "uma filial", artigo publicado em 30 Jul 2012 pela Agência Lusa. Como a Alemanha ganha com a crise, Merkel pede mais cinco anos de esforços veja o video com as declarações.
Também Ewald Nowotny, governador do Banco da Áustria e membro do conselho de governadores do BCE, diz que "Austeridade a mais pode "repetir" o que se passou na Alemanha pré-nazi" e traça um paralelo com as políticas de austeridade na Alemanha no começo dos anos 30, ambiente que facilitou a chegada ao poder de Adolfo Hitler.
Berlusconi: "Se Merkel não muda o rumo, Berlim deve sair do euro"; Comentário do ex-primeiro ministro italiano na sua página no Facebook convida a Alemanha a dar poderes ao BCE para garantir os bancos e emitir moeda. Se não o fizer, poderá colocar-se a hipótese de Berlim sair do euro. Ou de sair a Itália.
O que tal como denunciado pelo Dr. Rath no discurso se Auschwitz, "a União Europeia, constitui o velho sonho da alta finança alemã de criar e dominar um império económico de Lisboa a Sófia". consta do relatório de 1945, o documento secreto US ARMY SECRET REPORT EW-PA 128, documentos secretos EW PA-128 US ARMY do plano Nazi de criação da União Europeia, conhecido por "Red House Report" e por "Protocolo de Budapeste",
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"Crise Económica Europeia Pode Acabar Já Se Existir Vontade Política"; Paul Krugman, Prémio Nobel da Economia
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Origens da Crise Económica Portuguesa Euro-milhões Máfia: Os Destruidores de Portugal e Arquitectos das Privatizações...
"Está na hora de revolução na zona euro". Terminou o tempo para uma discussão "educada". O que está em causa no "Sul" da Europa é a diferença entre a Prosperidade e um Futuro de Miséria determinado pelas políticas seguidas pela UE; Christopher T. Mahoney, ex-vice presidente da agência Moody's
Segue o Estudo do Economista Eugénio Rosa
O ELEVADO NIVEL DE VIDA DOS ALEMÃES TAMBÉM FOI CONSEGUIDO À CUSTA DO DÉFICE
COMERCIAL DE PORTUGAL E DO ENDIVIDAMENTO DOS PORTUGUESES
Numa altura em que a chanceler alemã Merkel vem a Portugal para apoiar um governo cuja politica a seu mando está a destruir a economia e a sociedade portuguesa, é importante lembrar-lhe que o nível de vida dos alemães foi também conseguido à custa do défice da balança comercial de Portugal e dos portugueses que se endividaram para comprar produtos alemães.
A ALEMANHA FOI A PRINCIPAL BENEFICIADA COM A INTRODUÇÃO DO EURO
O quadro 1, construído com dados do Eurostat, mostra que um dos países mais beneficiados com a introdução do euro foi a Alemanha, e um dos mais prejudicados foi precisamente Portugal.
Quadro 1- O saldo das balanças comerciais alemã e portuguesa após a criação do euro
Quadro 1 - O saldo das balanças comerciais alemã e portuguesa após a criação do euro | ||
---|---|---|
ANOS | SALDO DA BALANÇA COMERCIAL - Milhões € |
|
Alemanha | Portugal | |
2002 | +132.771 | -15.068 |
2003 | +129.905 | -13.652 |
2004 | +156.078 | -15.404 |
2005 | +155.809 | -20.242 |
2006 | +160.420 | -20.654 |
2007 | +194.259 | -21.632 |
2008 | +177.525 | -25.347 |
2009 | +138.868 | -19.682 |
2010 | +153.964 | -20.291 |
2011 | +156.853 | -15.345 |
SOMA | +1.556.452 | -187.317 |
FONTE: Eurostat |
No período 2002-2011, a Alemanha acumulou um saldo positivo na sua balança comercial de 1.556.452 milhões €, enquanto Portugal acumulou um saldo negativo na sua balança comercial de 187.317 milhões €, ou seja, mais do valor do PIB português de um ano.
Fica assim claro, que a Alemanha foi altamente beneficiada com a criação do euro, enquanto Portugal foi claramente prejudicado porque o saldo negativo da sua balança comercial disparou. E isto porque o euro para Portugal era uma moeda altamente valorizada afetando a sua capacidade competitiva, enquanto em relação à Alemanha, tendo em conta o seu grau de desenvolvimento, sucedia o contrário.
Entre 2002-2007, ou seja até à crise, o saldo positivo anual da Alemanha aumentou 46,3%, e o saldo negativo de Portugal cresceu 43,6%. É por isso que muitas vezes se diz que os excedentes dos países do norte da U.E., que contribuem para a sua riqueza e o nível de vida dos seus cidadãos, são conseguidos à custa dos défices dos países do sul e do seu atraso.
PORTUGUESES COMPRAM MUITO MAIS À ALEMANHA DO QUE OS ALEMÃES A PORTUGAL
Os dados do INE não mentem, e eles mostram que a Alemanha tem contribuído fortemente para o défice comercial de Portugal, e para o endividamento do país e dos portugueses. O quadro 2 mostra claramente isso.
Quadro 2 – Balança Comercial de Portugal com a Alemanha
Quadro 2 – Balança Comercial de Portugal com a Alemanha | |||
---|---|---|---|
ANOS | Importações Milhões € |
Exportações Milhões € |
SALDO Milhões € |
1996 | 4.415 | 4.030 | -385 |
1997 | 4.893 | 4.196 | -697 |
1998 | 5.630 | 4.581 | -1.049 |
1999 | 5.980 | 4.617 | -1.363 |
2000 | 6.558 | 4.847 | -1.711 |
2001 | 6.720 | 5.199 | -1.521 |
SOMA (1996-2001) |
34.197 | 27.471 | -6.726 |
2007 | 8.367,5 | 4.957,5 | -3.410,0 |
2008 | 8.594,9 | 4.954,3 | -3.640,6 |
2009 | 6.789,9 | 4.106,4 | -2.683,5 |
2010 | 7.913,4 | 4.785,5 | -3.128,0 |
2011 | 7.118,0 | 5.703,0 | -1.415,0 |
2012 (Jan/Set) |
4.750,0 | 4.276,0 | -474,0 |
SOMA (2007-2012) |
43.533,7 | 28.782,6 | -14.751,1 |
FONTE: Comercio Internacional – INE |
O elevado nível de vida dos alemães também foi conseguido à custa do endividamento dos portugueses
Portugal sempre teve uma balança comercial deficitária com a Alemanha como revelam os dados do INE do quadro 2, o que contribuiu para o endividamento do país e dos portugueses.
No entanto, após a criação do euro o saldo negativo das relações comerciais de Portugal com a Alemanha disparou, mais que duplicando, o que determinou também que o endividamento do país e dos portugueses tenha disparado como consequência da compra de produtos alemães por portugueses. Este grave desequilíbrio das relações de Portugal contribuiu também, e fortemente, para o endividamento de Portugal, pois se as relações comerciais com os outros países e, em particular com a Alemanha fossem equilibradas, certamente a situação de Portugal agora seria mais equilibrada e o endividamento seria menor. Seria bom que a sra. Merkel não se esquecesse disso quando chegar a Portugal, e que os alemães não ignorassem isso. Não será certamente por acaso que com a crise dos países do sul, e com a quebra das suas importações a Alemanha e outros países do norte estejam a caminhar para a recessão económica,
As próprias empresas alemãs que se instalaram em Portugal também contribuem para isso. Como consta das últimas Estatísticas do Comercio Internacional divulgadas pelo INE em 2012, “ Em 2009, “as 5 maiores empresas importadoras concentravam 45,6% do valor total da importação de bens originários dos Países Terceiros” e, entre estas cinco estava a Autoeuropa que era o 3º maior importador a operar em Portugal (pág. 65. ECI-2010-INE).
A ALEMANHA TEM UMA BALANÇA DE PAGAMENTO ALTAMENTE SUPERAVITÁRIA ENQUANTO PORTUGAL TEM UMA BALANÇA DE PAGAMENTOS ALTAMENTE DEFICITÁRIA
Mas a Alemanha não é só beneficiada com os as exportações que faz para outros países. Obtendo elevados excedentes com o comercio externo, a Alemanha acumula gigantescos meios financeiros e depois as suas empresas e bancos investem em outros países obtendo elevados lucros, juros e mais-valias o que contribui, juntamente com os saldos positivos da sua balança comercial, para os elevados saldos positivos na sua balança de pagamentos. Portugal, pelo contrário, tem acumulados elevados défices. O quadro 3, com dados do Eurostat, mostra tudo isso.
Quadro 3 – Saldos da Balança de Pagamentos da Alemanha e de Portugal
Quadro 3 – Saldos da Balança de Pagamentos da Alemanha e de Portugal | ||
---|---|---|
ANOS | ALEMANHA Milhões € |
PORTUGAL - Milhões € |
2010 | +150.669 | -17.226 |
2011 | +146.564 | -11.099 |
2012 (1º e 2º Trimestres) |
+78.688 | -2.892 |
SOMA | +375.921 | -31.217 |
FONTE: Eurostat |
Em dois anos e meio a Alemanha acumulou um saldo positivo de 375.921 milhões € na sua balança de pagamentos, sendo uma parcela importante resultante das suas relações com os países da União Europeia. É evidente que para a Alemanha poder acumular excedentes tão elevados, foi necessário que outros países acumulassem elevados saldos negativos, pois as relações externas são um jogo de resultado nulo. Portugal foi precisamente um dos países que, para a Alemanha ter um resultado altamente positivo, o nosso país teve de ter um resultado altamente negativo.
Efetivamente Portugal acumulou nos últimos 2,5 anos um saldo negativo de 31.217 milhões € na sua balança de pagamentos, o que foi pago ou com o aumento do endividamento externo ou através da transferência de uma parcela da riqueza criada no país (do PIB) para o exterior ficando menos para investir e para garantir o bem-estar dos portugueses. Esta é uma consequência inevitável dos grandes desequilíbrios que existem quer no seio da União Europeia quer a nível mundial, resultante de um comercio e de movimentos de capitais totalmente desregulados, o que tem permitido a alguns países desenvolveram-se e enriquecerem baseados fundamentalmente nas exportações, ou seja, à custa dos défices que geram em outros países e da desindustrialização que provocam.
Entre 2000 e 2011, o total de rendimentos transferidos para o estrangeiro atingiu, em Portugal, 165.190 milhões €, sendo 3.696 milhões € de rendimentos de trabalho, 59.667 milhões € de investimentos directos ou seja, dividendos; o restante, isto é, 116.706 milhões € foram rendimentos fundamentalmente resultantes de aplicações especulativas, ou seja, em bolsa ou de empréstimos.
Uma parcela importante destes rendimentos transferidos para o exterior vão alimentar os elevados saldos positivos da balança de pagamentos alemã. Isso acontece, por ex., quando a Alemanha obtém empréstimos nos “mercados” a 1% ou menos, e depois, no âmbito do Programa de Assistência Financeira, empresta a Portugal cobrando juros entre 3% e 4%, e indexando o capital simultaneamente a euros/dólares/iens para não correr riscos, comportando-se como um agiota.
Era importante que chanceler Merkel se lembrasse de tudo isto, e compreendesse a razão porque os portugueses têm razão para estarem revoltados, já que este comportamento da Alemanha não tem nada da solidariedade prometida no âmbito da U.E..
Eugénio Rosa – Economista – edr2@netcabo.pt - 11.11.2012
Último Estudo de Eugenio Rosa 11-11-2012 - O ELEVADO NIVEL DE VIDA DOS ALEMÃES CONSEGUIDO TAMBÉM À CUSTA DO DÉFICE DE PORTUGAL E DO ENDIVIDAMENTO DOS PORTUGUESES Download PDF
Educação, Saúde, Segurança Social Funções Sociais do Estado: "Dimensão da Destruição Já Realizada e Da Que Está Em Curso; Consequências do Círculo de Destruição Em Que o País Está Mergulhado, Estratégia das Forças do Capital e da Troika Nacional"; Estudos Economia do Economista Eugénio Rosa
Eugénio Rosa – Economista – Este e outros estudos disponíveis em www.eugeniorosa.com
A Comissão Trilateral Controla a União Europeia
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