... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional. será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...

Crime Genocidio: Associação Médicos Saúde Pública Teme Pelos Idosos! Medidas Da Troika PSD CDS PS UE FMI Aumento Taxas Moderadoras Gera Excesso de Mortalidade 6000 Mortos numa Semana! Estão-Te a Matar, Levanta-te Portugal!



Excesso de mortalidade em Portugal pode ter relação com aumento de taxas moderadoras

Mortes em excesso "por todas as causas" ultrapassaram as seis mil em duas semanas

Portugal regista um aumento da taxa de mortalidade anormal em fevereiro, segundo dados do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA). Entre 20 e 26 de fevereiro, cerca de 3000 pessoas morreram. Em duas semanas, houve mais de 6000 óbitos. Associação de Médicos de Saúde Pública teme pelos idosos e receia que a subida das taxas moderadoras e o agravamento económico das famílias sejam as razões deste excesso de mortalidade.

O frio provocou gripes e outras doenças graves para grupos vulneráveis, como os idosos, mas essa pode não ser a única explicação para uma realidade que o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge assinala: houve 3000 óbitos em Portugal, entre 20 e 26 de fevereiro, número muito acima da média, para esta altura do ano.

Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), revela que nesta semana de fevereiro “diversas causas” estiveram na base da mortalidade, sobretudo em idosos, mais vulneráveis às condições meteorológicas, mas também com maiores despesas com medicamentos e cuidados de saúde.

E em duas semanas apenas, houve mais de 6100 mortes. Segundo a Associação de Médicos de Saúde Pública, que está preocupada com o cenário, as medidas do Ministério da Saúde – como o aumento das taxas de moderadoras –, associadas ao agravamento da situação económica das famílias, podem justificar uma fuga aos cuidados de saúde.

O presidente daquela associação, Mário Jorge, fala em “aumento brutal” das taxas moderadoras, ainda que manifeste algumas reservas, ao associar esta medida do Governo ao excesso de mortalidade.
DGS preocupada.

O recente pico de mortalidade assinalado no mês passado, sobretudo com as 3000 mortes registadas em apenas uma semana, fez soar o alarme nas autoridades. A Direção Geral da Saúde já admitiu a preocupação com a subida da mortalidade prematura.
Os registos da mortalidade em Portugal têm estado em foco ao longo do último mês. Primeiro, devido a uma semana inusitada, a terceira de fevereiro, durante a qual foram registadas 3000 mortes em Portugal, número muito superior ao habitual. Agora, é a subida da taxa de mortalidade prematura que concentra as atenções.

Segundo os últimos dados disponíveis, um em cada quatro portugueses falece antes de chegar aos 70 anos. As doenças crónicas não transmissíveis são as principais responsáveis, nomeadamente os problemas respiratórios, os acidentes cardiovasculares, as diabetes e o cancro.

A Direção Geral da Saúde está a estudar o problema, embora sejam públicas algumas indicações que deviam ser mais respeitadas, nomeadamente os que se reportam ao controlo dos fatores de risco: tabagismo, hipertensão arterial e o colesterol elevado. “Mesmo apesar da crise financeira e económica que se vive, é possível melhorar o padrão de alimentação saudável nos portugueses”, reforçou Francisco George.

O INSA vai realizar uma investigação profunda a estes dados da mortalidade, numa parceria com a Direção-Geral da Saúde.

Mais Info Abaixo O Comunicado do INSA disponível no Portal da Saúde

Comunicado do INSA sobre gripe e mortalidade em Portugal

INSA emite comunicado relativo ao aumento da atividade gripal e da mortalidade registada nas últimas semanas.

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) emitiu um comunicado no seguimento das diversas notícias veiculadas recentemente na comunicação social sobre o aumento da atividade gripal e da mortalidade (por todas as causas) registada nas últimas semanas.

Neste sentido o INSA informa:

•O Boletim da Gripe do INSA é elaborado com base num conjunto de dados e informações gerados por 6 componentes: Rede de médicos-sentinela, serviços de urgência hospitalar e cuidados de saúde primários, rede nacional de laboratórios para o diagnóstico da gripe, vigilância da resistência aos antivirais, internamento em unidades de cuidados intensivos (fonte Direção-Geral da Saúde) e vigilância diária da mortalidade (fonte Instituto das Tecnologias de Informação na Justiça).
•Os sistemas de vigilância em funcionamento no INSA confirmam o aumento da incidência de gripe e de mortalidade, por todas as causas, na semana 7 de 2012, entre os dias 13 e 19 de fevereiro.
•Embora a mortalidade por todas as causas seja habitualmente mais elevada na época de inverno, a evidência científica, nacional e internacional, confirma que os períodos de frio extremo, assim como as epidemias de gripe, estão associadas a excessos de mortalidade. Na Europa estima-se que o excesso médio de óbitos associados à gripe seja de 40.000 por época; em Portugal a média ao longo de várias épocas foi de cerca de 2.400 óbitos variando entre a ausência de excesso e um acréscimo de 8.500 (1998-1999).
•O aumento da mortalidade verificado nas últimas semanas, no nosso país, está muito possivelmente associado ao período de frio e à circulação de agentes infeciosos respiratórios que ocorreu em simultâneo.
•As análises preliminares dos dados efetuadas, apenas com números absolutos e não com taxas, mostram que o excesso de mortalidade se concentra no grupo etário dos 75 e mais anos.
•Quanto à distribuição regional, os dados imediatamente disponíveis mostram excesso de mortalidade nas regiões norte, centro e lisboa e vale do tejo, em contraste com as regiões do algarve e autónomas em que tal não se verificou.
•Apenas com a análise da mortalidade desagregada por causas de morte, por região e por grupos etários, será possível esclarecer o impacto que a infeção por gripe e o período de frio extremo tiveram na mortalidade; contudo, não se identificaram outros fatores que melhor possam explicar o excesso de mortalidade observado.
•O apuramento epidemiológico e estatístico mais exaustivo poderá levar no mínimo seis meses, uma vez que está condicionado à disponibilidade da mortalidade por causa específica. Recorde-se que ainda não está operacional o sistema de desmaterialização do certificado de óbito. Só este permitirá encurtar muito este tempo.

•O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge continuará a assegurar a monitorização da gripe produzindo, semanalmente, o Boletim da Gripe, disponibilizado todas as quintas-feiras na sua página de internet: http://www.insa.pt/. Sempre que se justifique será produzida informação complementar.

•O INSA irá investigar em profundidade os motivos associados a este excesso de mortalidade, em articulação com a Direção-Geral da Saúde.
Download do pdf Comunicado do INSA

Sobre:

INSA Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge

Delegação do Porto: Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge Delegação no Porto


Baltazar Nunes Linkdin

Acerca do Dr Baltasar Nunes Informação CEAUL Centro de Estatística Aplicada Universidade de Lisboa
Baltazar Emanuel Guerreiro Nunes Bravo Nunes
Mestre em Probabilidades e Estatística (Universidade de Lisboa)

Técnico Superior
Departamento de Epidemiologia. Instituto Nacional de Saúde Dr Ricardo Jorge.

Phone (direct): +351217526453
FAX: +351217526499
e-mail: baltazar.nunes@insa.min-saude.pt

Education:

Mestrado em Probabilidades e Estatística, Faculdade de Cinências da Universidade de Lisboa, 2003.
Licenciatura em Estatística e Investigação Operacional. Faculdade de Cinências da Universidade de Lisboa. 1997

Research::

Métodos epidemiológicos. Análise de séries temporais. Modelos de cadeias de Markov escondidas.

Other Professional Activities:

Bioestatística, desde 1999, no Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Súde Doutor Ricardo Jorge.


Courses Lectured:

Membro da equipa pedagógica da disciplina de Investigação do Curso de Internato em Medicina Geral e Familiar da Zona Sul
Módulo Análise de Séries Temporais em Epidemiologia – Mestrado em Epidemiologia, Faculdade de Medicina da Universidade Lisboa.

Most recent publications:

Nunes B, Paixão E, Dias C, Nogueira P, Marinho Falcão J.Air conditioning and intrahospital mortality during the 2003 heatwave in Portugal: evidence of a protective effect. Occup Environ Med (2010). doi:10.1136/oem.2010.058396 (em publicação)

Oleastro M, Santos A, Cordeiro R, Nunes B, Mégraud F, Ménard A. Clinical relevance and diversity of two homologous genes encoding glycosyltransferases in Helicobacter pylori. J Clin Microbiol. 2010 Aug;48(8):2885-91. Epub 2010 Jun 16.

Dias MG, Oliveira L, Camões MF, Nunes B, Versloot P, Hulshof PJ.Critical assessment of three high performance liquid chromatography analytical methods for food carotenoid quantification. J Chromatogr A. 2010 May 21;1217(21):3494-502. Epub 2010 Mar 19.

Nogueira PJ, Machado A, Rodrigues E, Nunes B, Sousa L, Jacinto M, Ferreira A, Falcao JM, Ferrinho P. The new automated daily mortality surveillance system in Portugal. Euro Surveill. 2010 Apr 1;15(13).

Nunes B, Natário I, Carvalho ML. Time series methods for obtaining excess mortality attributable to influenza epidemics. Stat Methods Med Res. 2010 Mar 8. [Epub ahead of print]

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