Lisboa Portugal: O setor empresarial do Estado (SEE), excepto empresas financeiras, registou um prejuízo de 316 milhões de euros no primeiro trimestre de 2012, mais do que duplicando (105 por cento) os 154 milhões homólogos de 2011.
Desempenho ao nível dos resultados financeiros da política Passos Gaspar Portas UE BCE FMI PSD CDS com cumplicidade do PS = TROIKA Estrangeira
Dados Constantes da Direcção Geral de Finanças Sector Empresarial do Estado Relatório 1º Trimestre, Boletim_SEE_1T2012
O endividamento, pela via de financiamentos obtidos, englobando todo o universo analisado, ascendia a 30.306,1 M€ no final do 1º trimestre de 2012
No 1º trimestre de 2012, face ao trimestre homólogo, desataca-se:
No sector dos transportes a CP, o ML, MP e STCP, a registarem agravamentos de 19,7 M€ (+52,5%), 16,9M€ (+46,7%), 20,5M€ (+58,4%), e 22,6M€ (+183,7%), respetivamente;
A Parpública com um aumento de 7,6M€ (+15,1%); e
A EP com um agravamento de 42,4M€ (+104,1%).
A informação consta do Boletim Informativo sobre o SEE, datado de 15 de maio, divulgado no sítio da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) na internet.
Aquela evolução é atribuída em particular ao agravamento em 69 por cento dos resultados financeiros negativos, que passaram de 199 milhões de euros para 336 milhões, resultantes, por sua vez, do aumento dos juros e de perdas com operações financeiras.
A Estradas de Portugal, SA, é também objeto de tratamento isolado na medida em que poderá produzir variações... inflacionr grandemente os resultados.
Chama-se a isto técnicas de camuflagem de contas públicas.
Vejam abaixo os resultados da politica de mercado e para os mercados efectuada pelo governo: PSD, CDS, UE, BCE, FMI, com a cumplicidade do PS = TROIKA
SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO BOLETIM INFORMATIVO 1.º TRIMESTRE 2012
Incorporando o efeito do justo valor, o resultado operacional do SEE sem sector da Saúde, EP e Parpública, no 1º trimestre de 2012, agrava-se de 1,0 M€ negativos para 32,8 M€, também negativos, aumentando por esta via, o diferencial face ao período homólogo de 2011, em que o impacto do justo valor havia sido positivo.
Os resultados financeiros, considerando todo o universo do SEE analisado, agravaram-se significativamente, de -198,6 M€ para -335,8 M€ (-69,1%), face ao acréscimo dos juros suportados pelas empresas e a perdas registadas com operações de SWAP de taxa de juro.
Como corolário do que se referiu nos itens anteriores, o resultado líquido negativo contabilizado pelo conjunto das empresas analisadas, agravou-se de -154,0 M€ no 1º trimestre de 2011 para -316,4 M€ no 1º trimestre de 2012.
O endividamento, pela via de financiamentos obtidos, englobando todo o universo analisado, ascendia a 30.306,1 M€ no final do 1º trimestre de 2012, o que representava um acréscimo de 4,7% face ao período homólogo de 2011.
Abaixo, evedencia-se o chamado Efeito das privatizações nas contas públicas
No tocante à CP, destaca-se o aumento da taxa de utilização da infraestrutura (paga à REFER), explicativa de 4,2M€. O valor restante, resulta do acréscimo nos encargos de manutenção de material circulante, do aumento das tarifas de energia elétrica e do facto de a CP ter deixado de beneficiar do desconto de interruptibilidade, e também pelo aumento do aluguer de material circulante à RENFE;
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