Cortes nos serviços de saúde
Conferência de Imprensa, 20 de Março, às 16 horas, na sede do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, situada na Av. 24 de Julho, nº 132, Lisboa
ESTARÁ O GOVERNO A COLOCAR OS CUSTOS À FRENTE DA ACESSIBILIDADE E DA QUALIDADE?
Sindicato dos Enfermeiros portugueses denuncia reutilização de materiais não reutilizáveis, colocada em Risco a saúde dos doentes com video da conferência de imprensa
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) denuncia tentativas de reutilização de materiais que não são reutilizáveis em serviços como a diálise, os transplantes ou a cardiologia (pacemakers) que colocam em risco a segurança e a vida dos doentes.
Numa conferência de imprensa sobre o impacto das políticas de saúde, o dirigente do SEP José Carlos Martins enumerou vários exemplos da perda de qualidade dos serviços e do material disponibilizado nos serviços de saúde que estarão relacionados com os cortes financeiros. “Este corte de milhões de euros nas instituições está a provocar uma degradação da qualidade e quantidade de materiais de uso clínico”, disse José Carlos Martins.
O enfermeiro deu exemplos de situações graves, como a tentativa de reutilização de materiais que não são reutilizáveis, como pacemakers, que o sindicato está a apurar de forma a apresentar os casos às “autoridades competentes”.
As áreas da diálise ou dos transplantes foram igualmente apresentadas como as que registam estas tentativas de reutilização indevida de materiais.
Compressas que se deterioram, balões de soro que vertem este material, obrigando à sua substituição, pensos e adesivos de qualidade duvidosa foram outros exemplos apontados por José Carlos Martins.
Além do material, este dirigente sindical disse que “estes cortes, aplicados de forma séria nas instituições, está a provocar a saída de enfermeiros sem que estes sejam substituídos”.
“Temos um número de enfermeiros muito inferior às necessidades dos internados e das dotações seguras que o Ministério da Saúde fixou para as instituições”, disse.
José Carlos Martins sublinhou que, nos serviços cirúrgicos, com uma enorme rotação de doentes, “os enfermeiros já não têm condições de fazer o conjunto de actividades que sabem e que os doentes têm direito”.
Segundo este responsável sindical, a situação é de tal forma grave que já há hospitais com doentes internados nos refeitórios (como no Hospital de Évora), macas nos corredores, enfermarias com mais camas do que aquelas que estavam preparadas, ou menos enfermeiros por turno.
Todos estes casos proporcionam maiores riscos para os doentes, nomeadamente ao nível das infecções hospitalares, mas também afectam os cuidados saúde primários, como o tratamento de escaras, para o qual já “não existem enfermeiros em número suficiente”.
José Carlos Martins alertou para o aumento do internamento de doentes institucionalizados que chegam aos hospitais com escaras não tratadas.
Perante este cenário, o SEP considera que “os enfermeiros têm razões acrescidas para participar na greve geral de quinta-feira, resultante de “uma enorme onda de insatisfação, frustração e desmotivação no seio da classe”.
E a nota à comunicação Social datada de 19 de Março de 2012
SINDICATO DOS ENFERMEIROS PORTUGUESES
SEDE: Av. 24 de Julho, 132 - 1350-346 Lisboa - Telef.: 213920350 - Fax: 213968202
Geral: E-mail: sede@sep.pt - site: www.sep.org.pt - CDI: E-mail: cdi@sep.pt
Nota à comunicação social
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
20 MARÇO, 16 horas
AV. 24 de Julho, 132, Lisboa
Posição pública do SEP sobre:
1. Acessibilidade aos cuidados de saúde
2. Diminuição das condições de trabalho dos enfermeiros
3. Carência e precariedade de enfermeiros
4. Diminuição da qualidade dos materiais
5. Desregulamentação de horários de trabalho.
Desde já o SEP agradece a presença dos senhores jornalistas.
Lisboa, 19 de Março de 2012
A Direcção
Contacto: Enf.ª Guadalupe Simões – Telemovel 91 945 89 83
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... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional.
será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...
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