As medidas propostas pelo FMI vieram trazer uma nova golfada de ar fresco aos governantes e uma réstia de esperança à população.
Olhando, no entanto, para as medidas propostas pelo FMI, não tenho dúvidas de que elas vão melhorar a nossa situação económica mas não vão resolver qualquer problema.
O FMI vai aplicar um remédio que faz desaparecer a tosse persistente com que este país incomoda todos os seus vizinhos, mas vai ignorar a pneumonia que deu origem a esse sintoma.
Isto faz sentido?
Olhemos apenas para um exemplo:
Que estão a fazer quando dizem que o Estado tem de diminuir até 20 mil funcionários em 2013?
Estarão a fazer mais do que atacar um sintoma?”
Há gente a mais a viver às custas do Estado. Mas não será o problema a existência de uma classe política que usa a sua influência e poder para arranjar emprego, na função pública, para os seus familiares e amigos?
Quem é que vai ter de deixar a função pública?
Os inúteis e incompetentes, com aliados influentes, ou alguns dos muitos funcionários públicos capazes e empenhados que ainda nos restam e que, por mérito, ocupam os seus lugares actuais?
Vamos ficar melhor depois destes despedimentos?
O Estado vai passar a ser mais eficiente e a prestar um melhor serviço em troca dos nossos impostos?
Esta é a terceira vez que o FMI intervém em Portugal.
Olhando para as medidas impostas pelo FMI, temo que não seja a última e que tal como na Grécia, passem até a ser habituais as suas vindas a Portugal.
Querer resolver os nossos problemas equilibrando a balança, aumentando as receitas e cortando de forma cega a despesa, sem penalizar quem se senta nas cadeiras do poder para enriquecer com os familiares e amigos às custas dos nossos impostos, enquanto leva Portugal à falência, é empurrar o lixo para debaixo do tapete.
Dever-se-ia, antes, ir à raiz do problema, despedindo os gestores que, anualmente, dão milhões de euros de prejuízo em todas as empresas públicas por onde passam e substituindo-os por gente capaz.
A "Constituição da República Portuguesa
VII REVISÃO CONSTITUCIONAL [2005]
diz que:
Artigo 22.º
Responsabilidade das entidades públicas
O Estado e as demais entidades públicas são civilmente responsáveis, em forma solidária com os titulares dos seus órgãos, funcionários ou agentes, por acções ou omissões praticadas no exercício das suas funções e por causa desse exercício, de que resulte violação dos direitos, liberdades e garantias ou prejuízo para outrem."
A Realidade é que nada disto se Cumpre, e pelo contrário:
Estamos a sacrificar cada vez mais os Portugueses. Isso um dia terá consequências. Mesmo um povo de brandos costumes não aguentará pagar, eternamente, os erros dos seus governantes.
Exerça o seu Direito Universal de resistência:
Artigo 21.º
Direito de resistência
Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.
Corruptos:
Um dia nem o FMI vos salva.
Nesse dia, nem o FMI poderá salvar os oportunistas incapazes que ocuparam o poder.
VEM Á MANIFESTAÇÃO PELA DEMISSÃO DE TODA A CLASSE POLÍTICA:
Local: Porto, Praça da Liberdade
Lisboa, Avenida da Liberdade
Lisboa, Avenida da Liberdade
Hora: Sábado, 14 de Maio de 2011 15:00
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