ANA: banco que assessora Governo tem ligações a um interessado
Crédit Suisse foi um dos fundadores do GIP, fundo britânico que estará na corrida à privatização da gestora de aeroportos portugueses
O fundo de investimento britânico que é dono do aeroporto de Gatwick em Londres e um dos alegados interessados na privatização da ANA, foi criado pelo banco Crédit Suisse. O problema, avança a TVI, é que este banco suíço é um dos consultores financeiros escolhido pelo Estado português para assessorar a privatização da gestora dos aeroportos nacionais. Além disso, os principais gestores deste fundo de investimento vieram do mesmo Crédit Suisse.
Confuso? Vamos a esclarecimentos: a 24 de maio deste ano, a Parpública anunciava em comunicado os bancos de investimento escolhidos pelo Estado para assessorar a privatização da TAP e da ANA.
No comunicado, lia-se que a assessoria financeira à gestora dos aeroportos nacionais será prestada pelo Barclays Capital, Banco Espírito Santo Investimento, Citi Bank e Crédit Suisse. A função destes assessores é aconselhar o Estado sobre a melhor proposta para ficar com a gestão dos aeroportos portugueses.
Entre os candidatos avançados pela imprensa está o GIP, um fundo britânico de investimento em infraestruturas que é dono, entre outros, do aeroporto de Gatwick em Londres. Ora, acontece que este fundo foi criado pelo próprio Crédit Suisse, que é seu investidor.
No site do Crédit Suisse, verificamos que o Global Infrastructure Partners é um dos fundos de investimento promovido pelo banco: «O GIP é um fundo de investimento em infraestruturas fundado pelo Crédit Suisse, a General Electric e uma experiente equipa de gestores seniores e independentes».
Mas de independentes estes gestores parecem ter pouco: se olharmos para a lista de nomes que gere o fundo britânico verificamos que muitos destes gestores vieram do banco suíço. Por exemplo, o presidente do GIP era, até 2006, responsável máximo pelo banco de investimento do Crédit Suisse.
Contactada pela TVI, fonte oficial do GIP afirma que o mesmo «é um fundo de investimento independente. O Crédit Suisse foi um investidor no primeiro fundo, mas não é investidor do segundo».
A TVI sabe que o banco suíço chegou a investir 500 milhões de euros no fundo de investimento britânico que agora é um dos alegados interessados na privatização da ANA.
O Crédit Suisse e o Ministério das Finanças também foram contactados mas não houve qualquer comentário a esta situação.
Veja:
opinião de Paulo Morais sobre Político Negócios Familiares e As Ligações de Assunção Cristas a sociedade de advogados que assessora governo nas privatizações
Máfia Portuguesa, Bancos, Políticos, Artistas, Poder E Associados, Interesses Financeiros, Negócios Político Familiares do Polvo Vampiro, Sanguessugas Conhecidos Como Donos de Portugal Que Se Governam da Exploração e Sangue do Povo Pátria Lusa
O banco Financia de Eduardo Catroga, foi o terceiro banco a ser apoiado pelo Estado Contribuinte
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/ana-aeroportos-privatizacao-credit-suisse-gip/1388870-1728.html
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