A liberdade não tem data marcada e aparece quando menos se espera.
Este evento estava agendado para dia 30. Dia 30 chegou mais cedo. Nas últimas horas convocaram-se concentrações para hoje, dia 19, em Lisboa, e para amanhã em Lisboa, Porto e Coimbra. Algo se agita. Coliguemos esforços e seremos mais fortes.
Este evento manter-se-á activo como ponto de encontro e de informação, mas foi, felizmente, ultr...apassado pela realidade. Ruma a Lisboa!
A rua é tua! http://www.facebook.com/event.A%20PRAÇA%20É%20NOSSAA
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Somos tunis wisconsin tahrir março londres damasco atenas sol
Declaramos guerra à austeridade, à precariedade e ao medo.
Combateremos nas ruas das nossas cidades.
Combateremos de amor ao peito.
Somos o mundo livre. Somos a Resistência.
Vivemos dias em que as decisões sobre o destino do País já não cabem aos seus cidadãos, vivemos dias em que uma intervenção externa decorre e define o futuro de várias gerações de Portugueses, vivemos dias em que a imposição de um plano de resgaste por parte da troika composta pelo FMI, UE e BCE nos remetará ao abismo. Não nos enganemos, os termos em que foi negociado o acordo terá como consequência o estilhaçar da sociedade portuguesa. Dependerá de nós, de todos nós, resistir a um ataque real contra a nossa soberania enquanto estado, a um ataque real contra a nossa soberania enquanto seres humanos.
Dependerá de nós e apenas de nós uma sociedade + solidária, + justa, + feliz, e essa sociedade só pode ser erigida se soubermos dizer não, se soubermos lutar pela nossa independência, pelo nosso futuro, pela nossa dignidade.
Que deixemos bem claro que nós, cidadãos livres, não estamos dispostos a regredir nas conquistas alcançadas, que lutaremos contra aqueles que querem fazer de nós novos servos da gleba.
Esta é uma luta que transcende fronteiras, Os nossos companheiros ibéricos permanecem na rua desde dia 15 de Maio e ali irão resistir até ao próximo dia 22 de Maio, dia em que decorrem eleições autárquicas em Espanha.
As eleições de 5 de Junho aproximam-se e tudo indica que delas emergirá um Governo que legitimará o capitular de Portugal face aos interesses estrangeiros, façamos nossas as palavras de Vasco Lourenço, Capitão de Abril, nas comemorações do 37.º Aniversário da Revolução dos Cravos:
“Estamos certos que alguns irão procurar, a partir da Assembleia da República eleita, legitimar a rendição nacional à ditadura dos “mercados”. Por considerar que, nas actuais condições, a Assembleia da República não representará efectivamente os portugueses, queremos aqui proclamar que o povo português, verdadeira e única fonte de soberania, não concede a essa Assembleia da República, independentemente da composição que venha a ter, o poder de entregar a Soberania Nacional, tendo, ao contrário, o dever e a responsabilidade de se opor firmemente a tais desígnios.”
Não temos estado parados, temos saído à rua, temos debatido, temos trabalhado, mas sabemos bem que a nossa luta não surtirá efeitos se não se intensificar, se não for num sentido realmente interventivo. O Artigo 21.º vem por este meio apelar a todos, mães, pais, filhos e avós de Portugal, empregados, desempregados, precários, agricultores, pescadores, operários, músicos, escritores, jornalistas, profissionais de saúde, sindicatos, associações, movimentos, a toda a sociedade portuguesa, para que, cidadão a cidadão, durante a semana que antecede as próximas eleições legislativas, saíamos de casa para, cidade a cidade, praça a praça, noite após noite de 30 de Maio a 5 de Junho, anunciarmos que não nos rendemos. Deixarmos bem claro que não aceitaremos que nos conduzam a uma ditadura económica. Uma outra solução é possível, um outro país é possível, um outro mundo é possível, uma outra vida é possível. E será rumo a ela que marcharemos.
Livres nascemos, livres resistiremos. Pacíficos mas firmes, apartidários mas conscientes, laicos mas peregrinos de um país renascido.
Que nos unamos para conseguirmos, entre todos, organizando, promovendo, mobilizando, mostrarmos que estamos VIVOS, que não nos rendemos e que reivindicamos o futuro como nosso.
Não podemos esperar mais. Este é o nosso tempo. O tempo de sermos felizes.
A praça é nossa!
Artigo 21.º
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