A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, reformada aos 42 anos, recebe 7.255 euros de pensão por dez anos de trabalho como juíza do Tribunal Constitucional.
Por não poder acumular esse valor com o ordenado de presidente do Parlamento, Assunção Esteves abdicou de receber pelo exercício do actual cargo, cujo salário é de 5.219,15 euros. Mantém, no entanto, o direito a ajudas de custo no valor de 2.133 euros.
Assunção Esteves pôde reformar-se muito cedo, aos 42 anos, porque a lei de então contemplava um regime muito favorável para todos os juízes do Tribunal Constitucional. Contemplava e obviamente que não foi alterada porque os políticos que se têm Governado, têm servido apenas para se governarem a eles e ao grandes Bancos e corporações internacionais
Podiam aposentar-se com 12 anos de serviço, independentemente da idade, ou com 40 anos de idade e dez anos de serviço.
No Parlamento, mais 11 deputados e ex-deputados pediram uma subvenção vitalícia por terem exercido funções durante mais de 12 anos. É Também o caso de Cavaco Silva que todos meses leva na mala, mais de 12-000,00 Euros mais Extras.
O Cavaco Sem Extras, Gasta mais que um Porsche.
As subvenções vitalícias dos deputados acabaram em 2005, mas o regime transitório faz com que ainda haja deputados mais antigos com esse direito. O mesmo regime que tanto dinheiro rouba ao contribuinte, para dar a: bancos, políticos, traidores e a corruptos, rouba a pensão de invalidez, a um deficiente motor, que nasceu com apenas uma mão, sendo que a bestial junta médica, conclui que a mão ainda não cresceu.
O Bestial vem de Besta, e refere-se a BESTAS. GRANDES BESTAS
Veja abaixo a notícia do I
Segurança Social retira subsídio de invalidez a paralímpico sem mão
Por Ricardo Paz Barroso, publicado em 12 Jun 2012 - 03:10 | Actualizado há 5 dias 14 horas
O nadador David Grachat nasceu sem a mão esquerda e recebia um subsídio vitalício por isso, mas o Estado agora diz que já não é inválido
A frase “o Estado dá com uma mão e depois tira com a outra” seria um resumo cruel da situação actual do nadador paralímpico português David Grachat: já representou o país nos Jogos Paralímpicos de Pequim, em 2008, vai voltar a fazê-lo este ano em Londres e até recebe uma bolsa paralímpica de 320 euros mensais para treinar, financiada pelo Estado. O problema é que, ao mesmo tempo, deixou de ser considerado inválido pela Segurança Social, tendo perdido o subsídio de invalidez vitalício que recebia desde os 14 anos. David nasceu sem uma das mãos.
“Não faço isto por causa do dinheiro, mas por ser um direito meu, que deixou de ser respeitado sem qualquer justificação ou lógica por parte do Estado”, diz ao i o atleta, que actual- mente treina seis horas diárias para tentar bater os seus recordes de natação e levar a bandeira portuguesa a fazer boa figura, a partir de Agosto, no pódio londrino dos atletas com deficiência. David Grachat quer reaver o seu direito ao subsídio e “um pedido de desculpa pelo sucedido”.
A indignação do atleta faz sentido: em Janeiro de 2011 deixou de receber os 115 euros mensais de subsídio, atribuídos desde 2002 em regime vitalício, por um grau de invalidez de 60% causado por uma deformação congénita, que o levou a nascer sem a mão esquerda.
E assim começou o calvário. David Grachat enviou várias cartas a contestar o corte inexplicado de subsídio, até que em Junho foi a uma junta médica, onde se constatou que “ainda não me tinha crescido a mão esquerda, como é óbvio”, explica o atleta. Mas este “óbvio” afinal não o era assim tanto, pois em Novembro recebeu uma carta da Segurança Social a dizer que o pedido do subsídio tinha sido “indeferido por não ser portador de deficiência”. O i tentou obter uma reacção da Segurança Social, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição.
“Esta luta não é só minha”, diz David Grachat, referindo-se à página pessoal do Facebook, onde na sexta-feira passada fez a denúncia do seu caso. Ali o caso espoletou vários comentários de apoio, muitos deles também a referir casos de deficientes com situações similares na Segurança Social.
Para David Grachat, “todo este caso é muito triste, pois era preferível que um cidadão não tivesse de ir para a comunicação social denunciar estas situações”.
“Graças a Deus nasci assim” A natação entrou na vida de David por causa da deficiência congénita. Aos dois anos, a mãe apostou neste desporto “para reforçar os músculos e ganhar mais à vontade”, conta David, que tem um discurso muito positivo sobre a sua deficiência: “Costumo dizer que graças a Deus nasci assim, pois nunca soube o que é ter a mão esquerda e por isso nunca me fez falta.”
Participa em competições desde 1999 e destaca vários recordes que já bateu na sua categoria ao longo dos anos. “Em 2006 bati dois recordes europeus e fui vice-campeão da Europa em 2009. A par da natação, David está no curso de Ciências do Desporto na Faculdade de Motricidade Humana.
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