Bruxelas ignora qual vai ser o custo final do BPN
Comissário queixa-se de falta de informação. Não sabe qual o custo com o banco, nem se o Estado violou regras europeias.
As autoridades nacionais e estrangeiras ignoram o custo final aproximado que os contribuintes portugueses terão de suportar com o Banco Português de Negócios (BPN).
As Finanças só falam de valores depois de o processo de venda estar concluído, Bruxelas lamenta a falta de informação nesta fase do campeonato.
Recorde-se que o BPN é o tal Banco da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), de que eram sócios Oliveira e Costa que fez parte de um Governo de Cavaco Silva, Dias Loureiro, dono do maior resort turistico da Ilha do Sal em Cabo Verde, Ex-Conselheiro de Estado e Ex-Ministro de Cavaco, e Jorge Coelho da Mota Engil. Recorde-se que o BPN, foi o Banco onde Cavaco Silva teve um lucro de 147.500 euros com a venda de acções da SLN, que é dona deste banco. O negócio remonta a 2003. A filha do candidato presidencial também ganhou 209.400 euros.
Ontem, num comunicado bastante duro para com o Governo de Lisboa, o gabinete do vice-presidente da Comissão Europeia, Joaquín Almunia, disse que "apesar de sucessivos pedidos, a Comissão não dispõe na presente fase de todas as informações de que necessita para adoptar uma decisão relativa ao eventual auxílio [do Estado ao BPN]".
Até ao momento, o Governo, através das Finanças, admite que o custo global com o BPN ronda os 2,4 mil milhões de euros, estando estabilizado neste valor. Mas o primeiro-ministro já avisou que há "juros novos" que "vão ser enfrentados pela área pública no próximo ano". Há dias, no Parlamento, Pedro Passos Coelho falou em mais "350 milhões [de euros] devidos pelos dois veículos que foram criados no passado para as carteiras de crédito do BPN".
Este novo custo com o BPN (2750 milhões de euros) já é superior à poupança gerada pela eliminação dos subsídios de Natal e de férias dos funcionários públicos e pensionistas que ganham mais de 1000 euros.
O Dinheiro Vivo perguntou às Finanças se o valor dos juros referido por Passos terá impacto no défice público de 2012. Fonte oficial respondeu que "as questões sobre o BPN só ficarão esclarecidas após o fecho das negociações (mesmo os impactos)".
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... Julgo que depois destes malabarismos, os currículos das pessoas com funções políticas activas com o propósito de praticar o bem comum de uma nação, devem ser exigidos e publicados em Diário da Republica para qualquer cidadão poder consultar e certificar-se das habilitações de cada politico. Não deve ser uma opção, mas uma condição contemplada numa lei própria para o efeito, pois como sabemos, nenhum trabalhador é admitido numa função numa empresa, sem referências e/ou curriculo académico/profissional.
será verdade que o PS está "calado" neste caso da licenciatura de M. Relvas porque o Irmão Maçon António Seguro dos Bancos (da Universidade Lusófona) foi um dos professores envolvido no processo?...
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